Comprometimento Renal Doenças Sistêmicas Flashcards
Qual é o tipo principal de lesão renal no DM?
Glomeruloesclerose diabética
Qual a característica histopatológica da lesão no DM?
Esclerose glomerular
Material amorfo PAS + entre as alças capilares
Tipos histológicos da lesão renal no DM:
Glomeruloesclerose nodular (lesão de Kimmelstiel-Wilson), mais específica Glomeruloesclerose difusa (mais comum)
Evento fisiopatológico que deflagra a nefropatia diabética:
Hiperfiltração glomerular
Rastreamento para nefropatia diabética:
Microalbuminúria
DM tipo 1: 5 anos após o dx
DM tipo 2: a partir do dx
ANUAL
Qual é o achado que marca definitivamente a evolução para nefropatia diabética declarada?
Proteinúria detectável no EAS normal
Prevenção de nefropatia diabética declarada em pacientes com microalbuminúria:
iECA/BRA
Controle rígido da PA
Controle glicêmico
Controle das dislipidemias
Quais são as alterações mais precoces da nefropatia diabética?
Espessamento da MBG
Hipertrofia glomerular
Expansão mesangial acelular com material PAS + (marcador)
Outras lesões renais nos diabéticos:
Isquemia tubulointersticial
Necrose de papila renal
Lesão de Armanni-Ebstein
História natural da nefropatia diabética:
Fase I) hiperfiltração Fase II) Microalbuminúria Fase III) Proteinúria manifesta Fase IV) Fase azotêmica (IRC e uremia) Fase V) Fase urêmica
Os nódulos de Kimmelstiel-Wilson são patognomônicos da nefropatia diabética desde que excluídos:
Amiloidose
GN membranoproliferativa
GN por doença de cadeia leve
Indicações de bx na nefropatia diabética:
Proteinúria encontrada antes de 5 anos do dx de DM tipo 1
Hematúria dismórfica e/ou cilindros celulares no EAS
Ausência de retinopatia diabética
Rins de tamanho reduzido
Insuficiência renal de rápida evolução
FR para nefropatia diabética:
HF de nefropatia diabética HAS Níveis de hemoglobina glicada Duração do DM Retinopatia Hipercolesterolemia Raça (negros, hispânicos) Tabagismo
Manifestações clínicas da síndrome urêmica:
Anorexia, náuseas, vômitos, pericardite, polineuropatia periférica de predomínio sensitivo, encefalopatia, dispneia, edema, derrames cavitários, HAS de difícil controle, hipercalemia com redução generalizada da força muscular, astenia e cansaço determinados pela anemia
TTO nefropatia diabética:
Controle glicêmico (HbAc1 < ou = 7%)
iECA/BRA (impede ou atrasa a evolução da nefropatia)
PA < 140/90 mmHg
Restrição proteica
Controle da dislipidemia (TAG < 150 e LDL < 70 se alto risco)
Outras manifestações renais do DM:
Acidose tubular renal tipo IV (acidose metabólica hipercalêmica)
Infecção urinária
Bexiga neurogênica
Qual o principal fator de risco para nefroesclerose hipertensiva?
Raça negra
Qual o marco histopatológico da nefropatia hipertensiva?
Acometimento das pequenas artérias interlobulares e das arteríolas aferentes
Respostas vasculares na nefroesclerose benigna:
Hipertrofia da camada média
Arteriolosclerose hialina
Níveis tensionais na hipertensão maligna:
PAD > 120-130 mmHg
PAS > 200-220 mmHg
Macroscopia renal na nefroesclerose maligna:
Rins de tamanho aumentado e múltiplas petéquias corticais (picadas de pulga)
Lesões típicas da nefroesclerose maligna:
Necrose fibrinoide
Arteriolosclerose hiperplásica (lesão em bulbo de cebola)
Diagnósticos diferencias de nefroesclerose benigna:
Doenças renais primárias
Nefropatia isquêmica por estenose bilateral de a. renal
Diagnósticos diferencias de nefroesclerose maligna:
Crise renal de esclerodermia
SHU
GNDA
Quais são as drogas de primeira escolha no tto da nefropatia hipertensiva?
iECA/BRA
Como deve ser feito o controle da PA na nefroesclerose maligna?
A PAD deve ser reduzida em no máximo 25% nas primeiras 2-6h. Alvo inicial é de uma PAD 100-105 mmHg
Manifestações da nefropatia lúpica:
Alterações no exame de urina: proteinúria > 500 mg/24h, cilindros celulares, hematúria dismórfica
Síndrome nefrótica
IRA
Ac mais ligado ao comprometimento renal no LES
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