Distúrbios eletrolíticos e acidobásicos Flashcards

1
Q

Qual o principal determinante da osmolaridade?

A

Sódio

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2
Q

Qual o valor normal da osmolaridade?

A

275-290

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3
Q

Qual o valor de referência para o sódio sérico?

A

135-145 mEq/L

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4
Q

Quais os mecanismos regulatórios da osmolaridade plasmática?

A

ADH e centro da sede

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5
Q

Qual o distúrbio eletrolítico mais encontrado em pacientes hospitalizados?

A

Hiponatremia

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6
Q

O que a hiponatremia reflete?

A

Um excesso de água no organismo

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7
Q

Causas de hiponatremia hipovolêmica com sódio urinário baixo:

A

Perdas extrarrenais de volemia: vômitos, diarreia, hemorragias

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8
Q

Causas de hiponatremia hipovolêmica com sódio urinário alto:

A

Tiazídicos
CSWS
Hipoaldosteronismo

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9
Q

Causas de hiponatremia hipervolêmica:

A

ICC
Cirrose hepática
Insuficiência renal

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10
Q

Causas de hiponatremia normovolêmica com diurese hipertônica:

A

Ligada à hipersecreção de ADH:
Insuficiência suprarrenal secundária
Hipotireoidismo
SIAD

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11
Q

Síndrome de antidiurese inapropriada (SIAD):

A

Causas: TCE, carcinoma broncogênico de pequenas células, HSA, meningite, legionelose, cxs de grande porte.

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12
Q

Hiponatremia normovolêmica com diurese hipotônica:

A

Influxo de soluções hipotônicas ou baixa ingestão de solutos

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13
Q

Hiponatremia não hipotônica:

A

Cetoacidose

Estado hiperosmolar não cetótico

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14
Q

Manifestações clínicas da hiponatremia:

A

Provoca um edema neuronal (citotóxico)
Cefaleia, náuseas, vômitos, cãibras, letargia, sonolência
Em casos mais graves: crise convulsiva tônico-clônica generalizada

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15
Q

Qual o cuidado que devemos ter na correção da hiponatremia?

A

Cuidado para não corrigir rapidamente e provocar síndrome da desmielinização osmótica com mielinólise pontina

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16
Q

TTO da hiponatremia aguda sintomática:

A

Aumentar a natremia em 1-2 mEq/l nas primeiras 3h (máximo de 12mEq em 24h)
Uso de salina 3%
Obs.: 1g Na = 17 mEq

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17
Q

Como se calcula o déficit de sódio?

A

Homem = 0,6 x peso x variação desejada do sódio

Na mulher = 0,5

18
Q

Causas de hipernatremia:

A

Perda de água livre
Perda de fluidos hipotônicos
Redução patológica da ingestão de água
Ganho de sal ou soluções hipertônicas

19
Q

Causas de diabetes insipidus:

A
Pós TCE
Hipofisectomia transesfenoidal
Síndrome de Sheehan
Hipocalemia grave
Hipercalcemia
20
Q

Clínica da hipernatremia:

A
Rebaixamento de nc
rabdomiólise
# cuidar com correções rápidas que podem resultar em edema cerebral agudo
21
Q

TTO da hipernatremia:

A

Reposição de água livre VO
SG 5% ou salina hipotônica EV
# Baixar a natremia a uma taxa máxima de 10 mEq em 24h

22
Q

Relação da calemia com o pH:

A

A hipercalemia está fortemente ligada à acidose, enquanto a hipocalemia está ligada à alcalose

23
Q

Causas de hipocalemia:

A

baixa ingestão
perdas externas
aumento do influxo celular de K (insulina, adrenalina, beta2 agonistas)

24
Q

Clínica de hipocalemia:

A
Fraqueza muscular
Fadiga, intolerância ao exercício
Palpitações
Dispneia
Parestesias, cãibras musculares, hiporreflexia
Constipação
25
Q

Alterações eletrocardiográficas na hipocalemia:

A

Onda T aplainada e aumento do intervalo QT
Aumento da onda U
Onda U proeminente, maior que a onda T
Onda P apiculada e alta

26
Q

TTO da hipocalemia:

A

Reposição de KCl, preferencialmente por VO
Se K 3-3,5: 40 a 80 mEq/dia
Se K < 3: 10-20 mEq/h EV até K = 3
Se após 72h não houver melhora com a reposição, suspeitar de hipomagnesemia

27
Q

Clínica de hipercalemia:

A

Frequentemente assintomática

Repercussões principalmente cardíacas e músculo-esqueléticas

28
Q

Alterações eletrocardiográficas na hipercalemia:

A

Diminuição do intervalo QT e onda T alta e apiculada
Aplainamento da onda P e alargamento do QRS
Desaparecimento da onda P - ritmo sinoventricular

29
Q

Causas de hipercalemia:

A
Insuf. renal
Acidose metabólica
Hipoaldosteronismo
Diuréticos poupados de potássio
Rabdomiólise
Hemólise maciça
30
Q

TTO da hipercalemia:

A

Na grave sintomática, a primeira conduta deve ser a reposição de cálcio (para proteção das fibras) - gluconato de cálcio EV 2-3 min
Insulina EV 10U
NaHCO3 e beta 2 agonista inalatório
Para manutenção: diuréticos de alça e resinas de troca (poliestirenossulfonato de cálcio)

31
Q

Valores de referência na gasometria arterial:

A
pH 7,35-7,45
pCO2 35-45
HCO3 22-26
BB 45-51
BE -3 a +3
32
Q

Regra da resposta compensatória:

A

É sempre no mesmo sentido que o distúrbio primário

Nunca é completa, ou seja, não corrige o pH para a fixax normal

33
Q

Critério para acidose/alcalose metabólicas graves:

A

BE < -10 ou > +10

34
Q

Classificação das acidoses metabólicas:

A

Acidoses com AG alto (normoclorêmicas): acidose latica, cetoacidose, uremia, intoxicação por salicilato, metanol e etilenoglicol
Acidoses com AG normal (hiperclorêmicas): diarreia, fístulas biliares e entéricas, insuf renal, ATR

35
Q

Cálculo e valor de referência do AG

A
AG = Na - (Cl+HCO3)
VR= 8-12
36
Q

Acidúria paradoxal:

A

Ocorre quando há alcalose metabólica na presença de hipovolemia, hipocloremia e hipocalemia

37
Q

Causas de alcalose metabólica:

A

1) extrarrenal, responsiva a Cl: vômitos, adenoma viloso de cólon, Zollinger-Ellison
2) renal, responsiva a Cl: diuréticos de alça e tiazídicos, Bartter, Gittelman
3) extrarrenal, não responsiva a Cl: hemotransfusões
4) renal, não responsiva a Cl: hiperaldosteronismo, Liddle, Cushing

38
Q

Relação da alcalose com cálcio:

A

A alcalose pode precipitar sintomas de hipocalcemia

39
Q

Causas de acidose respiratória:

A

HIPOVENTILAÇÃO PULMONAR

Destaque para DPOC, ELA, pneumopatias graves

40
Q

TTO da acidose respiratória aguda:

A

IOT e VM

41
Q

Alcalose respiratória:

A

HIPERVENTILAÇÃO