Urgência Flashcards

1
Q

Sintomas mais frequentes

A
  • odinofagia
  • sensação de corpo estranho
  • disfagia e sialorreia
  • alterações da voz
  • dispneia
  • estridor
  • trismus
  • tumefação cervical
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Q

Urgências em faringolaringologia

A
  • amigdalites
  • corpos estranhos
  • angioedema
  • infeções cervicais profundas
  • dispneia alta
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Q

Manifestações dos corpos estranhos

A
  • odinofagia
  • disfagia
  • sialorreia
  • sensação de corpo estranho
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4
Q

Localização possível dos corpos estranhos

A
  • hipofaringe
  • esófago cervical
  • base da língua/valéculas
  • seios piriformes
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5
Q

Principais corpos estranhos

A

Espinhas, ossos, alho, moedas, pilhas, impactação alimentar

Muito corrosivos: alho e pilhas

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6
Q

Como pode ser identificado um corpo estranho?

A

Observação direta, radiografia ou TC

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7
Q

Tratamento de corpos estranhos

A

Remoção do corpo estranho por observação direta

Recurso a laringoscopia ou EDA

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8
Q

Etiologia mais comum de angioedema

A

Choque anafilático

Mas pode associar-se também a IECAs

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9
Q

Manifestações de angioedema

A
  • edema da face, lábios, língua, laringe, úvula
  • pode associar-se ou não a urticária
  • complicação: obstrução da via aérea
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10
Q

Sintomas mais frequentes em otologia

A
  • otalgia
  • hipoacúsia
  • acufenos
  • sensação de plenitude auricular
  • otorreia
  • prurido auricular
  • parésia facial periférica
  • vertigem
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11
Q

Urgências em otologia

A
  • cerúmen
  • corpos estranhos
  • traumatismos otológicos
  • otite externa
  • pericondrite
  • OMA e OMC agudizada
  • otalgia reflexa
  • surdez súbita
  • parésia facial periférica aguda
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12
Q

Corpos estranhos no ouvido

A
  • mais comum em crianças pequenas
  • tipos de corpo estranho: orgânicos ou inorgânicos
  • tx é remoção
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13
Q

Urgências em rinologia

A
  • coriza
  • exacerbações de rinite alérgica
  • rinossinusite viral vs. bacteriana
  • complicações de rinossinusite
  • traumatismos da pirâmide nasal
  • corpos estranhos
  • epistáxis
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14
Q

Corpos estranhos no nariz

A
  • quase exclusivo da criança
  • principais corpos estranhos: missangas, lego, borracha, feijões, pilhas, borracha…
  • rinorreia unilateral fétida
  • tx é remoção
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15
Q

Etiologia infeções cervicais profundas

A
Odontogénica
Corpos estranhos
Faríngeas - abcesso periamigdalino
Glândulas salivares - parotidite
Nasosinusal
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16
Q

Angina de Ludwig

A

Infeção inicia-se no espaço submaxilar e prolonga-se até ao espaço sublingual, ocorrendo celulite e edema cervical bilateral

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17
Q

Manifestações clínicas das infeções cervicais profundas

A
Odinofagia
Disfagia
Sialorreia
Alt da voz
Dispneia
Febre
Otalgia reflexa
Trismus
Tumefação cervical
Torcicolo
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18
Q

Grupos de risco

A

Idosos
Doentes psiquiátricos
Utilizadores de drogas endovenosas
Imunodeprimidos

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19
Q

Complicações das infeções cervicais profundas

A

Instabilidade da via aérea
Complicações torácicas (empiema, pericardite, mediastinite)
Trombose da jugular interna
Síndrome de Lemièrre (trombose da jugular interna com embolização séptica)

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20
Q

O que é importante assegurar na angina de Ludwig?

A

Fundamental assegurar a via aérea atempadamente ja que entubação orotraqueal é dificultada pela elevação da língua e cricotirotomia é dificultada pelo edema cervical

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21
Q

Causas de dispneia alta

A
Angioedema
Supraglotite
corpo estranho
Ingestão caustico
parésia CVs
status pós laringectomia parcial
insuf CR prévia
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22
Q

Como assegurar a permeabilidade da via aérea?

A
1 Entubação orotraqueal
2 Cricotirotomia (preferível à craqueotromia)
23
Q

Passos de uma cricotirotomia

A
1-identificação da membrana
2-incisão cutânea
3-cânula com perfurador
4-insuflação do cuff
5-ventilar
24
Q

Sintomatologia de rolhão de cerúmen

A

sensação de plenitude auricular
hipoacusia
otalgia
prurido

25
Q

Fatores de agravamento rolhão de cerúmen

A

maior contacto com água
maior transpiração e humidade
utilização ceruminolíticos

26
Q

Tratamento rolhão de cerúmen

A

lavagem auricular
instrumentos (aspiração, ganchos, curetas e micropinças)
ceruminolítios

27
Q

Traumatismos otológicos

A
perfuração da membrana do tímpano
lacerações do CAE
fraturas do rochedo
hemotímpano
barotrauma
otohematoma
28
Q

Perfuração da membrana do tímpano

A
  • tendência para resolução espontânea mas pode complicar em OMC
  • tratar com AB tópico profilático e reavaliar
29
Q

Lacerações do CAE

A
  • cursam com otorragia

- frequentemente após TCE e politraumatizados

30
Q

Fraturas do rochedo

A
  • hematoma retroauricular é um sinal indireto de fratura da base do crânico
31
Q

Hemotímpano

A
  • rotura de vasos do interior da caixa do tímpano

- pode envolver vestíbulo, canais semicirculares e/ou cóclea

32
Q

Otohematoma

A

frequentemente desportos de contacto

obriga a drenagem cirúrgica pq pode complicar-se em necrose cartilagínea ou pericondrite

33
Q

Etiologia Pericondrite

A

Traumatica: otohematoma infetado, piercings, escoriação, otite externa
Agentes mais comuns: zoster oticus, S. aureus, S epidermidis, P. aeruginosa

34
Q

Tratamento pericondrite

A

Drenagem cirúrgica do abcesso antibiótico (ciprofloxacina)

35
Q

Complicações pericondrite

A

Deformação irreversível do pavilhão auricular

36
Q

Complicações intemporais de OMC

A
  • otomastoidite aguda/abcesso subperiosteal retroauricular (mais comum em crianças pequenas, osso poroso, subsequente a OMA)
  • parésia facial periférica (erosão óssea mais OMC)
  • fístula labiríntica (apenas na OMC)
37
Q

Complicações extratemporais de OMC

A
  • trombose dos seios venosos (subsequente a ostomastoidite aguda ou OMC)
  • empiema subdural, abcesso cerebral, meningite (complicações da OMA ou OMC)
38
Q

Causas parésia facial periférica aguda

A
  • parésia de Bell (+ freq.)
  • síndrome de Ramsey-Hunt
  • complicações de otite média
39
Q

Tratamento da parésia de Bell

A

Tx com corticotx sistémica durante 1 semana

40
Q

Síndrome de Ramsey-Hunt

A

Neuropatia facial periférica associada a rash eritematoso vesicular da pele do CAE, pavilhão auricular e ou mucosa da oro-faringe por Zoster
Tx: colocar penso ocular - evitar úlcera da córnea

41
Q

Traumatismo da pirâmide sinusal

A
  • urgência devido a formação de hematoma do septo nasal
  • complicações da fratura fechada:
    . abcesso septal > necrose da cartilagem com perda do septo nasal> deformidade
    . complicações intracranianas > meningite e trombose do seio cavernoso
  • nas crianças a fratura é menos freq. e por isso hematoma surge mais tarde, criança pode ser só trazida quando abcesso ou necrose da cartilagem
42
Q

Classificações da epistáxis

A
  • primária vs secundária
  • espontânea vs induzida
  • anterior vs. posterior
  • venoso vs. arterial
43
Q

Epistáxis anterior vs. posterior

A
  • anteriores mais freq e menos graves

- posteriores o contrário

44
Q

Epistáxis venoso vs. arterial

A

venoso: hemorragia pouco grave, contínua e de recuperação mais fácil
arterial: hemorragia muito abundante, vasocontrição espontânea, retoma horas depois por vasodilatação

45
Q

Causas locais de epistáxis

A
  • idiopática
  • traumática
  • pós-operatória
  • perfuração septal
  • tumores
  • pólipo angiomatoso
  • corpos estranhos
  • alergia, rinite aguda
46
Q

Causas sistémicas de epistáxis

A
  • crise hipertensiva (fator agravante)
  • antiagregação, anticoagulação
  • anti-histamínicos
  • coagulopatias
  • doenla de Rendu-Osler
47
Q

Abordagem epistáxis

A
  • ABC > enviar ORL > tx
48
Q

Avaliação ABC epistáxis

A
  • avaliação de parâmetros vitais
  • optimização de fatores sistémicos
  • estabilização hemodinâmica
49
Q

ORL na epistáxis

A
  • identificação do foco hemorrágico
  • tipo de débito
  • aspiração de coágulos
50
Q

Tratamento na epistáxis

A

Medidas gerais
Cauterização química ou elétrica
Tamponamento nasal
Cirurgia

51
Q

Medidas gerais epistáxis

A
Aspiração de coágulos
Compressão digital, 10-15minutos, cabeça inclinada para a frente
Gelo na boca
Dieta mole e frio
Repouso
52
Q

Cauterização epistáxis

A

Química com nitrato de prata

Elétrica bipolar

53
Q

Tamponamento nasal

A

Implica realização de anestesia local
No período tamponamento, doente deve receber ABs
Vários materiais e/ou procedimentos de acordo com foco hemorrágico