Otoscopia e Patologia do Ouvido Externo e Médio Flashcards

1
Q

Que grupos de patologia podem ser diagnosticados pela otoscopia?

A
  • otite media aguda
  • otite media crónica
  • doenças do canal auditivo externo
  • patologia rara
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2
Q

Qual o material utilizado na otoscopia?

A
  • espelho frontal
  • especulo
  • otoscopio (ampliação 3x)
  • microscópio cirurgico (ampliação 6 a 16x)
  • endoscopio rígido
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3
Q

Porque ouvido se deve iniciar a otoscopia?

A

Pelo saudável

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4
Q

O que deve ser inspecionado no início da otoscopia?

A

Pavilhão auricular, mastoide e orifício do CAE

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5
Q

De que tamanho deve ser o especulo?

A

O mais próximo do tamanho do CAE?

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6
Q

Como alinhar o CAE?

A

No adulto - Puxar o pavilhão para trás e cima

Na criança - puxar o pavilhão para trás e baixo

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7
Q

Uma introdução dolorosa do otoscopio indica:

A

Alterações no CAE

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8
Q

Como remover o cerumen e material estranho?

A
  • lavagem auricular
  • gancho ou curta para cerumen endurecido
  • aspirador para exsudados ou cerumen liquido
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9
Q

Em que situações está contra indicada a lavagem auricular?

A
  • perfurações da membrana do timpano
  • lesoes recentes da membrana ou do cae
  • fraturas do rochedo ou trauma do cae
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10
Q

Onde é formado o cerumen?

A

No terço externo do CAE

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11
Q

Alterações possíveis do CAE?

A
  • cerumen
  • sinais inflamatórios
  • exsudados
  • eczemas
  • osteomas
  • corpos estranhos
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12
Q

Como é a membrana timpanica normal?

A

Fina, semi transparente e acinzentada

Pode ser visível a apofise longa da bigorna ou a abertura da trompa de eustaquio

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13
Q

O que descrever na observação da membrana timpanica?

A
  • integridade
  • coloração
  • zona de inserção
  • alterações (sinais inflamatórios, perfurações, lesões cicatriciais, retracoes, massas e procidencias e derrame)
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14
Q

Como se divide a membrana timpanica?

A

Em

  • pars flacida (acima dos ligamentos tjmpanomaleolares)
  • pars tensa (abaixo dos ligamentos linoanomaleolares)
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15
Q

O que está presente na pars flacida?

A

O nódulo timpanico ou de Rivini, onde o anel fibroso é descontínuo

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16
Q

O que se encontra na pars tensa?

A

O anel fibroso e a superfície vibratória

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17
Q

Porque outros nomes pode ser conhecido o anel fibroso?

A

Annulus fibrosus ou Debrum Anelar de Gerlach

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18
Q

Porque outros nomes se designa o anel fibroso da membrana timpanica?

A

Annulus fibrosus ou Debrum Anelar de Gerlach

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19
Q

Onde se insere o anel fibroso da membrana timpanica?

A

No sulco timpanico da porção timpanica do temporal

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20
Q

Como se divide a pars tensa?

A

4 quadrantes (linha vertical pelo cabo do martelo e linha horizontal que cruza o umbus)

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21
Q

O que é o umbus?

A

É a ligação central da membrana timpanica ao martelo. Daí parte o cone de luz.

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22
Q

É normal a presença de vasos sanguíneos na porção superior da membrana?

A

Sim! A irrigação da membrana provêm do CAE pela parte superior

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23
Q

Porque se realiza o exame funcional da membrana de eustaquio no fim da otoscopia?

A

Porque pode ser incomodativo

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24
Q

O que é realizado no exame funcional da trompa de eustaquio?

A
  • Manobra de valsalva: causa abaulamento/providência da membrana timpanica
  • Manobra de toynbee - depressão da membrana timpanica
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25
Q

Em que consiste a manobra de toynbee?

A

Engolir com a boca e nariz fechados

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26
Q

Causas de otalgia primária no pavilhão auricular

A
Dermatite
Pericondrite
Traumatismo
Abcesso
Carcinoma
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27
Q

Causas de otalgia primária no canal auditivo externo

A

Dermatite
Otite externa
Corpo estranho
Neoplasia infetada

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28
Q

Causas de otalgia primária no ouvido médio

A
Otite media aguda
Otite media cronica
Otite médio serosa
Barotrauma
Miringite bolhosa hemorrágica
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29
Q

Causas de otalgia reflexa pelo V par

A

Disfunção da atm

Disfunção dentária, lingual, parotida, nariz e seios perinasais

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30
Q

Otalgia reflexa pelo X e IX par

A

Disfunção da laringe ou faringe

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31
Q

Tipos de otorreia do CAE

A

Hematica
Serosa
Mucopurulenta

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32
Q

Tipos de otorreia do ouvido médio

A

Hematica
Seromucopurulenta
Mucosa e fetida
Aquosa

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33
Q

Causas de otorreia hematica no CAE

A

Trauma

Neoplasia

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34
Q

Causas de otite serosa no CAE

A

Eczema

LCR

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35
Q

Causas de otite mucopurulenta no CAE

A

Otite externa

Otite furunculosa

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36
Q

Causas de otorreia hematica no ouvido medio

A

Laceracao timpanica
Neoplasias
Fraturas
Miringite bolhosa

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37
Q

Causas de otorreia Seromucopurulenta do ouvido medio

A

Otite media aguda

Otite media cronica

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38
Q

Causas de otorreia Mucosa e fetida do ouvido médio

A

Otite media colesteatomatosa

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39
Q

Causas de otorreia aquosa do ouvido medio

A

Perda de liquido cefalo radiano

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40
Q

Tipos de hipoacusia

A

Sudez de condução
Surdez neurossensorial
Sudez mista

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41
Q

Qual o tipo de hipoacúsia mais frequente?

A

Surdez neurossensorial

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42
Q

Causas de surdez de condução

A
Causas congénitas (atrésia, anomalias de ossículos...)
Cerúmen obliterativo, corpos estranhos
Exostose e osteoma
Otite externa
Perfuração timpânica
Otite média serosa
Colesteatoma
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43
Q

Causas de surdez neurossensorial

A
Causas congénitas (rubéola, malformações...)
Prebiacúsia
Trauma (acústico, fratura do rochedo...)
Toxicidade medicamentosa
Infeções (sarampo, papeira meningites, encefalites...)
Neoplasias
Doença de meniére
Lesões centrais
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44
Q

Tipos de vertigem quando à origem

A

Centrais

Periféricas

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45
Q

Causas de vertigem central

A

Lesões bulbares, do tronco cerebral e cerebelo

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46
Q

Causas de vertigem periféricas

A
Obstrutiva
Otite, labirintite, meningite
Vasculares 
Trauma
Intoxicações
Doença de Meniére, VPPB
Neoformações (meningioma é scwannoma)
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47
Q

Porções que constituem o CAE

A

1/3 externo - segmento cartilagíneo
- pele espessa, pêlos, glândulas sebáceas, glândulas ceuminosas

2/3 internos - segmento ósseo
- pele fina, pêlos e glândulas sebáceas

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48
Q

Dimensões do canal auditivo externo

A

2,5 cm
Calibre vai diminuído até união dos 3/4 externos com 1/4 interno e a partir daí vai aumebtabfo
Porção mais estreita = istmo do CAE

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49
Q

Funções do pavilhão auricular

A

Receptor de sons

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50
Q

Características do pavilhão auricular que lhe permitem realizar a sua função

A

Inclinação ligeira para a frente
Pregas circulares
Forma de segmento de concha

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51
Q

O que protege o CAE?

A

Revestimento epitelial
Ph ligeiramente acido
Produção de cerumen

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52
Q

Desequilíbrios comuns que geral patologia do CAE

A

Limpeza/remoção excessiva de cerúmen

Entrada de água para o CAE

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53
Q

Agentes etiológico mais comuns da otite externa aguda

A

Staphylococcus aureu

Pseudomonas aeruginosa

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54
Q

Manifestações de Otite externa aguda

A

Otalgia
Prurido no CAE
Sensação de plenitude auricular
Dor à traição do pavilhão ou à pressão no trágus
Hiperémia do CAE
Edema do CAE se obstrução total
Otorreia (Mucosa inicialmente e purulenra mais tarde)
Linfadnopatias regionais (ocasionalmente)
!!! Sem febre ou sinais sistémicos

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55
Q

Tratamento de otite externa aguda

A

Ab tópico (flucloxacilina ou flucloxacilina ou quinolonas, as últimas evitar nas crianças)
Anti-inflamatório
Analgésico
Aspiracao do exsudado (se necessário)
Medidas gerais - não coçar o CAE nem deixar entrar água

56
Q

O que é um furúnculo do CAE?

A

Infeção de uma glândula pulo-sebácea obstruída

apenas no 1/3 externo do CAE

57
Q

Onde podem ocorrer os furúnculo do CAE?

A

Apenas no 1/3 externo do CAE

58
Q

Qual o agente etiológico mais frequente no furúnculo do CAE?

A

S aureus

59
Q

Manifestações do furúnculo do CAE

A
Dor localizada (mobilização do pavilhão ou pressão no trágus)
Linfadenopatias regionais
60
Q

Tratamento do furúnculo do CAE

A

Antibiótico
Anti inflamatório
Analgésico

61
Q

Se existir flutuação qual o procedimento de tratamento do furúnculo do CAE?

A

Drenagem cirúrgica do abcesso

62
Q

Furúnculos recorrentes do CAE devem levantar a suspeita de?

A

Diabetes Mellitus

63
Q

O que é o eczema do CAE?

A

Reação de hipersensibilidade, de curso crónico e com exacerbações agudas intermitentes

64
Q

Qual é uma das causas mais comuns de eczema do CAE?

A

Entrada de fluidos para o CAE

65
Q

Manifestações da fase aguda de eczema do CAE

A
Sinais inflamatório
Prurido
Vesículas/pústulas que evoluem para crosta
Rágadas em torno do CAE
Coleções de exsudado fétido
66
Q

Manifestações da fase crónica do eczema de CAE

A

Pele atrófica, seca e escamosa

Possivelmente estenose do CAE

67
Q

Como é que o eczema pode levar a Miringite crónica?

A

O prurido do eczema pode levar a lesões de coceira e otites externas de repetição que por sua vez podem levar a Miringite crónica

68
Q

Tratamento do eczema

A

Eliminação do alergénio

TX dermatológica

69
Q

O que é otomicose?

A

Infeção fúngica limitada ao ouvido externo

70
Q

Qual o agente etiológico mais frequente de otomicose?

A

Cândida spp.

71
Q

Em que condicoes se formam otomicoses?

A

Condições semelhantes à OEA, mas mais raras
++ Ambientes com clima quente e húmido
+ frequente em pessoas que fizeram AB

72
Q

Manifestações de otomicose

A
Prurido intenso
Otalgia
Exsudado (amarelo, cinzento ou preto)
Hipoacúsia se obstrução do CAE
Podem ser visíveis esporos ou hifas
73
Q

Tratamento de otomicose

A

Limpezas sucessivas do CAE (sem irrigação)

Antimicóticos tópicos se NÃO EXISTIR PERFURAÇÃO DA Membrana como fluconazol

74
Q

O que é uma Exostose?

A

Excrescência óssea circunscrita formada na superfície de osso

75
Q

Qual a etiologia da exostose?

A

Desconhecida

++ nadadores mergulhadores e surfistas (cronicamente expostos à água fria)

76
Q

Manifestações da exostose

A

Geralmente assintomática
Predisposição a Infeções se exostose grande que interfira com drenagem
Obliteracao do CAE em casos extremos

77
Q

Tratamento da exostose

A

Cirúrgico, preferencialmente antes da oclusão total que complica a cirurgia

78
Q

Componentes do ouvido médio

A

Caixa do tímpano
Trompa de Eustáquio
Células mastoideias

79
Q

Anatomia da caixa do tímpano

A

Aloja cadeia ossicular
Revestida por epitélio respiratório
Comunica com a rinofarunge pela trompa de Eustáquio

80
Q

Função da trompa de Eustáquio

A

Equaliza a pressão em cada lado da membrana do timpano através da entrada de ar na deglutição

81
Q

Função das células mastoideias do ouvido médio

A

Tornam o crânio mais leve

82
Q

Epidemiologia da otite media aguda

A

++ em crianças e no Inverno em relação com Infeções respiratórias

83
Q

Agentes mais frequentes da OMA

A

S. pyogenes no adulto
S. pneumoniae na criança
H. Influenzae Moraxella cararrhalis e S aureus

84
Q

Quais as vias de patógenese da OMA?

A

Tubária (mais frequente)
Hematogénia
Exogénia se perfuração do tímpano

85
Q

Fases da otite média aguda

A

Inflamação exsudativa
Resistência e demarcação
Cura

86
Q

Duração da fase de inflamação exsudativa da OMA

A

1-2 dias

87
Q

Duração da fase de resistência e demarcação da OMA?

A

3-8 dias

88
Q

Duração da fase de cura da OMA

A

2-4 semanas

89
Q

Manifestações da fase de inflamação exsudativa da OMA

A

Febre alta
Otalgia (agravamento noturno)
Aumento da sensibilidade da mastoide à população
Hipoacúsia
Podem ocorrer acufenos síncronos com a pulsação

90
Q

Manifestações da fase de resistência e demarcação da OMA

A

Pus e exsudado que dream espontamente quando a febre e a dor diminuem

91
Q

Manifestações da fase de cura da OMA

A

Desaparecimento da exsudacao auricular e recuperação da audição

92
Q

Aspeto da otoscopia na fase de inflamação exsudativa da OMA

A

Hiperémia
Opacificação da membrana
Procidência da membrana por acumulação de exsudado
Desaparecimento dos contornos dos ossículos
Diminuição do conne luminoso

93
Q

Aspeto da otoscopia na fase de resistência e demarcação da OMA

A

Pus pouco expesso
Fluído inodoro
Pods haver fístula no quadrante póstero-superior

94
Q

Aspeto da otoscopia na fase de cura da OMA

A

Desaparecem as alterações

95
Q

Qual o contexto clínico da OEA vs OMA

A

OEA - exposição a água

OMA - infeção respiratória alta

96
Q

Otorreia da OEA vs OMA

A

OEA purulenta

OMA mucopurulenta

97
Q

Dor da OEA vs OMA

A

OEA - muito intensa (agravada pela mobilização)

OMA - menos intensa (não agravada pela mobilização)

98
Q

Hipoacúsia da OEA vs OMA

A

OEA pode ocorrer

OMA frequente

99
Q

Inflamação/adenopatias da OEA vs OMA

A

OEA ocorre mas na OMA não ocorre

100
Q

Manifestações sistémicas da OEA vs OMA

A

Pouco frequente na OEA mas presentes na OMA

101
Q

Tratamento da otite média aguda

A
AB (10 dias) com amoxiclav ou cefalosporinas ou cotrimoxazol
Descongestionantes nasais
Anti histamínicos
Corticóide nasal
AINES para alívio da dor
102
Q

Patogénese da otite média serosa

A

Disfunção permanente da trompa que pode ser causada por:
- alterações da musculatura do palato
- edema da mucosa tubária (inflamação perissalpingofaríngea dos seios ou amígdalas)
- obstrução do ostium por hipertrofia dos adenoides
- infiltração tubária de tumores malignos da nasofaringe
-

103
Q

Principal patogénese da otite média serosa nas crianças

A

Hipertrofia dos adenóides e Infeções da nasofaringe!

Bilateral!!!

104
Q

Principal patogénese da otite média serosa nos adultos

A

Tumores do cavum

!! Unilateral

105
Q

Efeitos da diminuição da pressão no ouvido médio na OMS a curto prazo

A

Edema, transudação e retração timpânica

106
Q

Efeitos da diminuição da pressão no ouvido médio na OMS a longo prazo

A

Metaplasia das células epiteliais pavimentosas
Exsudação seromucosa
Formação de quistos

107
Q

Manifestações de Otite média serosa

A

Sensação da pressão no ouvido e plenitude auricular
Hipoacúsia (uni ou Bilateral) flutuante
Otalgia pouco intensas (episódicas)
Ruídos quando o doente boceja, deglute ou espirra

108
Q

Otoscopia da otite média serosa

A

Retração da membrana - cabo do martelo mais saliente e horizontalizado
Formação de exsudado
Bolhas com níveis hidroaéreos
Glue

109
Q

O que é a Glue da OMS?

A

Líquido/exsudado de cor amarela e fluidez variável que se acumula. É muito espesso e de díficil drenagem

110
Q

Tratamento da otite média serosa

A

Lavagem
Anti-inflamatórios, chegando até aos Corticóides
Anti histamínicos
Mirigocentese
Colocação de tubo transtimpânuco
AB se infeção das estruturas perissalpingofaríngeas

111
Q

Miringocentese

A

Incisão cirúrgica e drenagem da glue na OMS

112
Q

Colocação do tubo transtimpânuco na OMS

A

Para ventilar a caixa do tímpano (não é para drenagem!)
Pode permanecer até 3 anos, depois é rejeitado - timpanoesclerose encerra o orifício e por ser pequena não altera audição

113
Q

Complicações da otite média serosa

A

Processos adesivos, com retração permanente da membrana
Colesteatomas
Timpanoesclerose extensa
Hipoacúsia mantida

114
Q

Importância social da otite média serosa

A

Grande impacto
Afeta 10% da população escolar
Insucesso escolar
Alterações comportamentais

115
Q

O que é um Colesteatoma?

A

Conjunto de lamelas epidérmica a localizadas no ouvido médio
Não é um tumor
É uma inflamação crónica que causa destruição progressiva das células e estrutura óssea
Pequenos quistos de células escamosas que rompem e contribuem para formação de células gigantes

116
Q

Fatores que contribuem para a formação

A

Alterações da ventilação/drenagem, com hipopneumatização
Invaginação do epitélio escamoso para o ouvido médio
Metaplasia do epitélio secretor, com Invaginação para o ouvido médio
Proliferação do estrato germinativo
Colesteatoma congénito

117
Q

Colesteatoma congénito

A

Ectoderme embrionária remanescente no osso temporal

TX implica reconstrução do tímpano e da cadeia ossicular

118
Q

Como se pode apresentar a otite média crónica coleastomatosa?

A

Pólipo do canal

119
Q

Manifestações da otite média crónica coleastomatosa

A

Otorreia purulenta com cheiro fétido
Hipoacúsia progressiva
Otalgia
Febre (nas exacerbações agudas)

120
Q

Complicações da otite média crónica coleastomatosa

A

Paralisia facial
Vertigem
Meningite
Abcesso cerebral

121
Q

Tratamento da OMC coleastomatosa

A

Cirúrgico
1- evitar complicações graves sem reconstrução
2 - tímpanoplastia

122
Q

O que é a OMC purulenta simples?

A

Patologia benigna com alternância de períodos as sintomático com exacerbações agudas

123
Q

Fatores patogénicos da OMC purulenta simples

A

Diminuição da competência imunológica da mucosa
Infeção
Anatomia propícia (reduzida pneumatização e alterações da trompa)
Doenças sistémicas

124
Q

Manifestações da OMC purulenta simples

A

Fase crónica - exsudação mucóide, purulenta e inodora
Exacerbações - exsudação mais espessa e purulenta
Hipoacúsia de condução
Não há dor!!!
Raramente osteíte secundária

125
Q

Osteíte secundária

A

Deve se a inflamação crónica ou a processos vaso-oclusivos pela deposição de tecido de granulação
Mais frequente na coleastomatosa

126
Q

Otoscopia na OMC purulenta simples

A
  • timpanoesclerose na pars tensa
  • perfuração da membrana
  • pólipos - ocasionalmente por hiperplasia da mucosa durante exacerbações
127
Q

Tratamento da OMC purulenta simples

A

Conservador, que inclui
- limpeza e secagem do ouvido medio
Pode incluir AB
Em casos raros - mastoidectomia e timpanoplastia

128
Q

Atelectasia timpânica

A

Resultado de otites serosas recorrentes ou não tratadas em que há retração exagerada da membrana e timpanoesclerose extensa.
Há atrofia da membrana timpanica, com perda da Camada média

129
Q

Manifestações da perfuração traumatica

A

Dor momentanea
Otorragia ligeira
Diminuição da acuidade auditiva

130
Q

Diagnóstico de perfuração traumática

A

Otoscopia

131
Q

Tratamento de perfuração traumática

A

Reconstrução da membrana se não encerrar esppntaneamente

Pode ser feita AB profilatica

132
Q

Miringite bolhosa

A

Presença de flictenas/Vesículas na membrana do timpano, podendo ser ou não hemorragias

133
Q

Manifestações da Miringite bolhosa

A

Otalgia severa

Alicia com drenagem espontânea - não há indicação para drenagem cirurgica!

134
Q

Qual o principal agente da Miringite bolhosa?

A

Haemophilus influenzae

135
Q

Qual o principal agente da Miringite bolhosa?

A

Haemophilus influenzae

136
Q

Causas de otalgia reflexa

A
Nevralgia VII - dor de dentes
Nevralgia V
Nevralgia IX - faringites e amigdalites
Nevralgia X - Neoplasia da laringe, refluxo faringeo-laringeo
Disfunção da ATM