Rinologia Flashcards
Paredes que compõe das fossas nasais
Parede externa
Parede interna
Parede superior
Parede inferior
Parede externa das fossas nasais
osso lacrimal, maxilar sup., corneto inf, vómer, cartilagem nasal
Parede interna das fossas nasais/septo
Lâmina perpendicular do etmóide, vómer, cartilagem nasal
Parede inferior das fossas nasais
maxilar sup, palantino
Parede superior das fossas nasais
ossos próprios do nariz, frontal, etmóide, esfenóide
Vascularização anterior e superior das fossas nasais e seios
Artérias etmoidárias anterior e posterior (ramos da oftálmica)
Vascularização região posterior e inferior das fossas nasais e seios
Artérias esfeno-palatina (colateral da carótida externa)
Plexo de Kisselbach
Anastomose entre 4 artérias que ocorre na região antero-inferior do septo (área de Little) e de onde se originam 80% das epistáxis:
- artéria etmoidal anterior
- artéria esfeno-palatina
- artéria palatina major
- Ramo septal da art. labial superior
Inervação
- Sensorial - nervo olfativo (região superior do septo e parede interna dos cornetos superior e médio)
- Sensitiva - ramos do trigémio (componentes simpática e parassimpática permitem que a mucosa reaja a estímulos irritantes e emocionais)
Onde se encontra a glândula lacrimal?
Canto supero-externo da região pré-septal do globo ocular
Circuito de drenagem das lágrimas
Saco lacrimal > canal lacrimal > meato inferior
O que ocorre se existir obstrução da via lacrimal?
Epífora
Sistema anterior dos seios perinasais
- Drenam para o meato médio
- Seio frontal
- Seio maxilar
- Células etmoidárias anteriores
Sistema posterior dos seios perinasais
- Drenam para o meato superior
- Células etmoidárias posteriores (grandes)
- Serio esfenoidal
Explicação para o desenvolvimento dos seios perinasais
- sofrem progressiva pneumatização até à adolescência tardia e fase adulta
- bebés só podem ter sinusites do seio etmoidal ou maxilar, uma vez que os restantes so se desenvolvem na adolescência
Complexo osteo-meatal
Região entre cornetos inferior e médio, constituído por.:
- bulha etmoidal
- apófise unciforme
- infundíbulo
- hiato semilunar
- ostium de drenagem
- células etmoidais anteriores
- células de Haller
Apófise unciforme
Forma de boomerang
Parte vertical que se insere na lâmina papirácea
Parte angular e horizontal na parte do ostium do seio maxilar
Agger Nasis
Célula etmoidal anterior que existe em 98% da população
Concha bolhosa ou de Beltson
Corneto médio pneumatizado
Qual o problema da apófise etmoidal anterior quando os são muito pneumatizados?
É deiscente
Mais susceptível a hemorragia (fratura do etmóide ou etmoidextomia)
Risco de epistáxis, proptose e cegueira
O que ocorre se lamela lateral tem fratura?
Fístula de líquor
O seio esfenoidal relaciona-se com que estruturas?
Nervos cranianos
Seio cavernoso
Nervo vidiano
O que pode causar se ocorrer uma lesão perfurante do seio esfenoidal para cavidade?
Pneumoaneurisma
Que tipo de manifestações de semiologia nasal devemos valorizar mais?
Unilaterais, porque podem ser mais graves
Consequências dos desvios dos septos
Podem formar-se esporões com cefaleias unilaterais ou sensação de obstrução nasal
3 tipos de rinite
- alérgica
- não alérgica
- mista
O que deve ser sempre suspeitado na presença de pólipos nasais em doentes jovens?
Fibrose quística
Complicações da rinossinusite
- celulite periorbitária -> abcesso subperiosteal medial
- abcesso subperiosteal no teto da órbita
- tumor de Pott
Tumor de Pott
Abcesso subperiosteal associado a osteomielite do frontal
Pode ser causado por via hematogénea ou continuidade (rinossinusite do seio frontal)
Quisto de Thornwaldt
É um quisto benigno localizado na nasofaringe posterior (cavum).
Geralmente achado imagiológico.
Diagnóstico diferencial com tumor
Atrésia das coanas
Quadro de RN com dificuldade respiratória pós parto porque RN é respirador nasal obrigatório.
Obstrução à passagem de SNG em ambas as fossas nasais, confirmado por RM.
Tumores nasossinusais
Colangiopericitoma
Papiloma invertido do seio maxilar
Melanomas malignos metastático do seio esfenoidal
Adenocarcinoma do tipo intestinal
Adenocarcinoma do tipo intestinal
Dos mais freq.
Geralmente origem no etmóide (região da fossa olfativa).
Fator de risco é trabalhar com madeiras ou cortiças.
Papiloma invertido do seio maxilar
Dos mais freq dos tumores dos seios
Desenvolve-se na parede externa das fossas, no complexo osteomeatal
Benigno mas muito invasivo, altas taxas de recidiva
Associação (10-20%) a carcinoma pavimento celular
Tem de ser excisado (endoscopia)
Colangiopericitoma
Tumor vascular misto com origem nas células glómicas e nos pericitos.
Exame imagiológico antes da biópsia para se saber grau de invasão
Faz-se TC, RM e angiografia.
Se artéria for deiscente pode provocar fístula de líquor.
Problemas dos tumores nasossinusais
- complexidade anatómica
- extensão tumoral
- raro envolvimento seios frontal e esfenoidal
- polimorfismo histopatológico
- inexistência de estadiamento comum
- protocolo terapêutico mal codificado
Mucocelo
Resultam de uma estrutura glandular que dilata progressivamente ou pela obstrução do óstio de um seio nasal.
Acumulação de muco e expansão do seio.
Reabsorção e remodelação óssea - ficam paredes abauladas.
Tratamento faz-se por drenagem do seio.
Rinite alérgica
Há evidência sistémica de atopia - Comprovadopor prick test e pelas IgE específicas Pode ser: - sazonal - perene
Diferença entre obstrução e congestão do nariz
Obstrução = sem fluxo de ar Congestão = diminuição do fluxo de ar
O que é obrigatório excluir se epistáxis unilateral?
Tumor
O que pode causar fístula oroantral ou perda espontânea de peças dentárias
Infeção ou tumor no seio maxilar
Quais as causas de proptose /enoftalmia?
Neoplásica, infecciosa ou hemorrágica
Epífora
lacrimejo aumentado por excesso de secreção ou por obstáculo à sua drenagem normal
Trismos
Dificuldade na abertura da boca por contratura inflamatória ou neoplásica dos músculos pterigoideus
Pode ser causado por tumor nasossinusal
Duas possíveis causas de parestesias do trigémio
Sinusite ou tumor invadindo o V2
Causas de perfuração do septo
- cocaína
- infeções
- doenças granulomatosas autoimunes
- nose picking (crostas)
- cauterizações recorrentes do septo nasal
Como é que um hematoma septal pode causar perfuração do septo?
Acumulação de sangue entre mucosa e cartilagem
Cartilagem deixa de ser irrigada - necrose
O sangue também pode levar à proliferação bacteriana
O que é a válvula nasal?
Região que inclui a pirâmide nasal
É a zona de maior resistência ao fluxo de ar nas fossas nasais
Causas de patologia da válvula nasal
Desvio do septo
Cabeça do corneto inferior hipertrofiada
Upper lateral cartilages flácidas e compridas
Cirurgia plástica mal feita
A rinoscopia anterior permite diagnosticar a patologia da válvula anterior?
Muitas vezes não
Sobretudo se por insuficiência válvular que se manifesta quando o doente inspira
Testes que permitem diagnosticar insuficiência válvular
- inspiração forçada - se colapso há insuficiência válvular
- cotonete dentro da fossa nasal - se doente respirar melhor, é sugestivo de insuficiência valvular
- Manobra de Cott - puxar a região geniana para fora e perguntar se doente respira melhor
Definição de rinite
Inflamação da mucosa nasal, caracterizada por 2 ou mais dos seguintes
- crises esternutatorias
- rinorreia anterior e ou posterior
- obstrução nasal
- prurido Nasal/nasopalatino
Sintomatologia associada à rinite
Xerostomia, pigarro, tosse seca, Infeções respiratórias de repetição/asma, alteração olfato paladar, prurido ocular ou do CAE, disfunção tubária, OSM, OMA repetição, roncopatia, apneia do sono, cansaço, disfunção cognitiva, cefaleias ou peso crânio facial, hiposmia
Rinite alérgica intermitenre
4 ou menos dias por semana ou 4 ou menos semanas
Rinite alérgica persistente
Mais de 4 dias por semana
Mais de 4 semanas
Rinite alérgica ligeira
Sono normal
Sem perturbações das atividades diárias
Rinite alérgica moderada
Sono alterado
Atividades de vida diárias alteradas
Rinite não alérgica
Alergia local sem evidência sistémica de alergia
Prick test e IgE específicas negativas
Grupo heterogéneo de doenças
Rinites não alérgicas inflamatórias
Eosinofilicas
Neutrofilicas
Mistas
Entopia
Rinite não alérgicas eosinofilicas
NARE associada à tríade de widal
Exsudade nasal com eosinofilia
Afeta so adultos
Afeta toda a vida aerea
Tríade de Widal
Asma, pólipose nasal e alergia ao ASS
Rinite não alérgica Neutrofilica
Rns cronica
Rinite não alérgica mista
Doenças granulomatosa
Virais
Autoimunes
Rinite não alérgica não inflamatória
Irritante (ocupacional ou ar frio) Desregulação autonómica (rinite vaso motora ou gustatória) Senil Hormonal Medicamentosa Atrofica
Medicamentos responsáveis por rinite não alérgica
Anti hipertensores, psicotropicos, THS, hormonas tiroideias, anticolingericos
Descongestionantes nasais
A que se deve a rinite não alérgica atrofia?
A infeção por Klebsiella causa metaplasia pavimentosa da mucosa nasal sem células
Diagnóstico de rinite não alérgica
Diagnóstico de exclusao Sintomas de rinite Fatores desencadeantes Prick teste ou pesquisa de IgE negarivos Ausência de resposta aos tratamentos tradicionais da rinite alérgica Testes de provocação nasal
Sintomas predominantes de rinite não alérgica
Congestão nasal
Pressão facial
Rinorreia anterior é posterjor
Pigarro (sobreposição com refluxo faringolaríngeo e rinossinusite crónica)
Testes de provocação nasal
Rinomanometria
Espirometria mas para o fluxo nasal
Faz se antes e depois do contacto com fator irritante
Positivo se houver aumento de pressão
Como é a observação na rinite não alérgica
Não significativas ou inespecíficas como Hiperémia e hipertrofia dos corneto inferiores
Hc na rinite
Anamnese
Antecedentes pessoais (AI, atopia, asma)
Hábitos (tabaco cocaína álcool)
Medicação habitual (anti hipertensores, psicotropicos, THS, hipotiroidismo, anticolingericos, Descongestionantes nasais)
Antecedentes familiares (atopia asma ou rinite)
Exame objetivo
Testes in vivo (Prick test, endoscopia nasal e rinomanometria)
Testes in vitro (quantificação das IgE específicas no sangue)
TAC seios perinasais
Testes de provocação brônquica
Medidas gerais tratamento da rinite
Eviccao do alergénio/fator precipitante
Limpeza das fossas nasais
Tratamento médico da rinite
Sprays - Corticóides nasais - brometo de ipratropio Comprimidos - anti histaminicos - inibidores dos leucotrienos (+ nas rinites não alérgicas e pólipose nasal) - Corticóides sistémicos
Imunoterapia específica para a rinite alérgica
Em que rinites não se devem usar Corticóides. Nasais
Gustatória, senil e vasomotora
Em que rinites deve ser usado brometo de ipratropio
Rinite senil e gustatória
Cirurgia para a rinite
Turbinectomia
Cauterizacao
Septoplastia
Rinossinusite definição
Inflamação simultânea das fossas nasais e seios perinasais
Doenças sistémicas que causa rinossinusite
Imunossupressao
Fibrose quistica
Síndrome dos cílios imoveis
Doenças granulomatosas
Causas rinogenicas de rinossinusite
Rinites inflamatórias ou infecciosas Hipertrofia adenoideia Traumatismo facial RGE Tumores Origem dentogenica
Obstruções ostiais extrinsecas de rinossinusite
Desvio do septo Variantes anatomicas Corpo estranho Pólipos Atrésia choanal Iatrogénicas
Rinossinusite quando ao tempo
Aguda - menos 4 semanas
Subaguda - 4 a 12 sem
Crónica - mais de 12 sem
De repetição - mais 4 episódios ano
Sintomas de rinossinusite
Rinorreia purulenta anterior e ou posterior
Obstrução nasal
Coriza e ou dor ou pressão facial
Rinossinusite viral
Menos de 10 dias
Sem agravamento dos. Sintomas
Autolimitada
Rinovirus, influenza parainfluenza e adenovirus
Rinossinusite bacteriana
Mais de 10 dias
Agravamentos dos sintomas pós melhoria inicial a partir do 5 dia
Doença severa e complicações
Pneumococos, hemophilus, moraxella e stafilo
Tratamento de rinossinusite
Se ligeira - amoxiclav
Se grave
- quinolonas respiratórias (cipro ou levofloxacina)
- macrolido (clindamicina)