Tutoria 4/6 - CA de Mama e Sífilis/Toxoplasmose Flashcards

1
Q

Qual a epidemiologia do CA de mama?

A

O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e, de longe, o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, com
estimativa de 1.670.000 novos casos diagnosticados em 2012 (25% de todos os casos de câncer) (Ferlay et al., 2014).

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2
Q

Como detectar precocemente o câncer de mama?

A

A detecção precoce compreende basicamente duas estratégias:
o diagnóstico precoce, que significa abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas da doença, e o rastreamento, que significa a aplicação de teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com o objetivo de identificar lesões
suspeitas de câncer em estádio pré-clínico.

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3
Q

Quais são os fatores de risco para CA de mama? Cite 5. E como esses fatores podem ser divididos?

A

Os fatores de risco podem ser divido em pessoais e familiares, de acordo com a FebrasGO.

Os fatores pessoais são:
Menarca precoce
Menopausa tardia
Ausência de amamentação
Nuliparidade ou 1ª gestação após 30 anos
Uso de contracepção hormonal
Uso de terapia hormonal na pós-menopausa (E + P, tibolona)
Obesidade na pós-menopausa
Consumo de álcool (≥ 2 doses/dia)
Níveis de estrógeno circulante
Biópsia mamária com atipia ou carcinoma in situ
Doença proliferativa sem atipias
Densidade mamária elevada
Irradiação torácica antes dos 30 anos

E os fatores familiares são:
Mutação patogênica conhecida
Câncer de mama ou ovário (1 parente de 1º grau ≥ 50 anos)
Câncer de mama ou ovário (1 parente de 1º grau ≤ 50 anos)
Câncer de mama ou ovário (1 parente de 2º grau)
Câncer de mama ou ovário (2 parentes de 1º grau ≥ 50 anos)
Câncer de mama masculino

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4
Q

Quais são os fatores de risco elevados para CA de mama?

A

Paciente sem câncer de mama e com
história familiar positiva:
1. ≥ 2 cânceres primários de mama em um ou
mais parentes do mesmo lado da família
2. Parente de 1º grau com câncer de mama ≤
45 anos
3. Câncer de mama em homem
4. Mutação patogênica conhecida na família
5. Mesma fatores porém relacionados à câncer de ovário.

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5
Q

O que diz o protocolo SUS/INCA sobre rastreio de CA de mama?

A

Recomenda-se o rastreamento bianual com MG para as mulheres entre 50 e 69 anos.

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6
Q

O que diz o protocolo FebrasGO sobre rastreio de CA de mama?

A

Recomenda-se o rastreamento anual com MG para as mulheres entre 40 e 74 anos.

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7
Q

Quais as diferenças entre o protocolo SUS/INCA e da FebrasGO sobre o rastreio de CA de mama?

A

Duração do público alvo:
FebrasGO: 40 a 74 anos;
SUS: 50 a 69 anos;

Distância entre as MG:
FebrasGO: 1x ao ano;
SUS: 1x a cada 2 anos;

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8
Q

Quais são sinais e sintomas suspeitos de CA de mama?

A

● Nódulo mamário em mulher com >50 anos;
● Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual.
● Nódulo mamário de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade.
● Descarga papilar sanguinolenta unilateral.
● Lesão eczematosa da pele que não responde a tratamentos tópicos.
● Homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral.
● Presença de linfadenopatia axilar.
● Aumento progressivo do tamanho da mama com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja.
● Retração na pele da mama.
● Mudança no formato do mamilo.
● ÁGUA DE ROCHA!
● Doença de Paget (machucado que não cicatriza em mamilo)

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9
Q

Quais são as características benignas de nódulos mamários?

A
  1. Forma redonda, elipsoide ou com até 3 lobulações;
  2. Margens bem definidas;
  3. Relação altura/largura menor que 1cm;
  4. Tamanho menor que 2cm
  5. Sem sombra acústica
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10
Q

O que é o sistema BI-RADS?

A

Com o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamografia, de ultrassonografia e de ressonância magnética, foi desenvolvida a classificação BI-RADS® (Breast Image Reporting and Data System), pelo American College of Radiology (ACR). Ainda, permitem-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados (D’Orsi et al., 2013). Trata-se de um modelo globalmente consolidado, em decorrência de sua eficácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos.

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11
Q

Como funciona o sistema BI-RADS?

A

Categoria 0: Incompleta. Necessária avaliação complementar dos achados, por outro método de imagem ou por incidências especiais na mamografia. Após os novos exames, a imagem deve ser classificada em uma entre as seis categorias seguintes.

Categoria 1: Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calcificações. Sugere-se seguimento de rotina.

Categoria 2: Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis fibroadenomas sem modificações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico.

Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classificada como categoria 2 na ausência de modificações suspeitas.

Categoria 4: Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justifica a estratificação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográfico. A biópsia deve ser considerada.

Categoria 5: Altamente sugestivo de malignidade. A probabilidade de malignidade é superior a 95%, e a indicação é de estudo anatomopatológico. Por exemplo, massas espiculadas, irregulares e de alta densidade; e massas espiculadas de alta densidade associadas a microcalcificações pleomórficas.

Categoria 6: Malignidade conhecida. O diagnóstico de câncer já foi determinado por biópsia prévia. Por exemplo, pacientes submetidas à quimioterapia neoadjuvante e que fazem novos exames de imagem para avaliação de regressão tumoral.

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12
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 0?

A

Incompleta. Necessária avaliação complementar dos achados, por outro método de imagem ou por incidências especiais na mamografia. Após os novos exames, a imagem deve ser classificada em uma entre as seis categorias seguintes.

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13
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 1?

A

Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calcificações. Sugere-se seguimento de rotina.

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14
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 2?

A

Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis fibroadenomas sem modificações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico.

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15
Q

Quando realizar USG de mama?

A

Não realizar em mulheres abaixo de 40 anos, mama muito densa;
Não realizar em mulheres 40-69 anos exceto em rastreamento específico/personalizado;

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16
Q

Quando realizar RM de mama?

A

Não realizar em mulheres abaixo de 40 anos exceto se confirmado mutação genética;

Não realizar em mulheres 40-69 anos exceto em rastreamento específico/personalizado;

A RM pode ser necessária na avaliação de achados
mamográficos e ultrassonográficos indeterminados, principalmente em mulheres mais jovens e mamas densas.

Mulheres com próteses mamárias.

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17
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 3?

A

Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classificada como categoria 2 na ausência de modificações suspeitas.

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18
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 4?

A

Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justifica a estratificação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográfico. A biópsia deve ser considerada.

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19
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 5?

A

Altamente sugestivo de malignidade. A probabilidade de malignidade é superior a 95%, e a indicação é de estudo anatomopatológico. Por exemplo, massas espiculadas, irregulares e de alta densidade; e massas espiculadas de alta densidade associadas a microcalcificações pleomórficas.

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20
Q

O que significa e como proceder com paciente BI-RADS 6?

A

Malignidade conhecida. O diagnóstico de câncer já foi determinado por biópsia prévia. Por exemplo, pacientes submetidas à quimioterapia neoadjuvante e que fazem novos exames de imagem para avaliação de regressão tumoral.

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21
Q

Como proceder com paciente com prótese de mama no rastreio de CA de mama?

A

Mamografia e Ressonância Magnética.

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22
Q

Qual agente etiológico da sífilis?

A

Treponema pallidum

23
Q

Como é a transmissão da sífilis?

A

Via sexual principalmente, verticalmente durante gestação.
A transmissão é maior nos estágios iniciais da doença (primária e secundária)

24
Q

Quais sistemas podem ser comprometidos pela sífilis caso não tratada?

A

Sistema nervoso e cardiovascular.

25
Q

Quais podem ser as consequências da infecção por sífilis na gestação?

A

Aborto, prematuridade, natimortalidade, manifestações congênitas precoces ou tardias e morte do recém-nascido.

26
Q

Como a sífilis pode ser classificada?

A

Sífilis recente (primária, secundária ou latente recente); (até 1 ano)
Sífilis tardia (latente tardia e terciária);

27
Q

Como é a sífilis primária?

A

10 a 90 dias de incubação;

Úlcera rica em treponemas, única, indolor, borda definida e regular, base endurecida, fundo limpo (cancro duro).

Pode ser acompanhada de linfadenopatia regional.

28
Q

Como é a sífilis secundária?

A

6 semanas a 8 meses após cicatrização do cancroduro;

roséolas: erupção macular eritematosa pouco visível, em tronco e raiz de membros.

29
Q

Como é a sífilis latente?

A

Não há sinal ou sintoma;

Diagnóstico feito ao acaso por teste treponêmico e não treponêmico.

Caso tenha menos de 1 ano de infecção, é recente; caso mais, é tardia;

30
Q

Como é a sífilis terciária?

A

Entre 1 e 40 anos após a infecção.

Destruição tecidual de sistema nervoso e cardiovascular;

Presença de gomas sifilíticas

31
Q

Como diagnosticar sífilis por exames?

A
  1. Exames diretos (campo escuro) (amostras coletadas diretamente das lesões);
  2. Testes imunológicos (treponêmico e não treponêmico)
32
Q

O que é teste treponêmico e quais são?

A

Detectam anticorpos específicos produzidos contra antígenos do T. pallidum. Permanecem reagentes por toda vida.

Exemplos: Teste rápido, FTA-Abs

33
Q

O que é teste não-treponêmico e quais são?

A

Detectam articorpos anticardiolipina não específicos para os antígenos de T. pallidum. Permitem quantificar em títulos e fazer monitoramento.

Ex: VDRL e RPR

34
Q

Qual o tratamento para sífilis?

A

Carla Andrade (sífilis latente tardia → assintomática com VDRL positivo)
Penicilina Benzatina 1,2 milhões UI —– 6 ampolas
aplicar 1 ampola em cada nádega por semana, por 3 semanas.

Pedro Paulo (sífilis primária)
Penicilina Benzatina 1,2 milhões UI —– 2 ampolas
aplicar 1 ampola em cada nádega em dose única

35
Q

O que é a reação de Jarisch-Herxheimer?

A

Durante as primeiras 24h após a aplicação de Penicilina benzatina para tratamento de sífilis (marjoritáriamente a secundária), há exacerbação das lesões cutâneas, mal-estar geral, febre, cefaleia e artralgia devido a liberação dos antigenos pela morte das espiroquetas.

36
Q

Como monitorar o tratamento de sífilis e como se configura um sucesso de tratamento?

A

Em gestantes: VDRL mensalmente;

Em não-gestantes: a cada 3 meses até o 12º mês.

Espera-se a queda de 2 diluições em 3 meses e 4 diluições em 6 meses, com evolução até sororreversão.

37
Q

Quanto testar sífilis em gestantes?

A

No mínimo, na primeira consulta de pré-natal, no início do terceiro trimestre e na internação para o parto.
Monitorar paciente que positivou mensalmente e, após o parto trimestralmente até o 12º mês.

38
Q

Cite 5 diagnósticos diferenciais para úlceras genitais que não sejam Sífilis:

A
  1. Herpes genital;
  2. Cancro mole;
  3. Linfogranuloma venéreo - LGV
  4. Donovanose;
  5. Doença de Behçet
39
Q

Caso de paciente que apresenta úlcera genital, suspeita-se de sífilis mas não foi feito nenhum teste. Qual o diagnóstico sindrômico?

A

Diagnóstico sindrômico: Síndrome de úlcera genital.

40
Q

Qual o agente causador da toxoplasmose?

A

O protozoário Toxoplasma gondii

41
Q

Como é a transmissão da toxoplasmose?

A

A transmissão se dá por ingestão materna de oocistos em alimentos contaminados (carnes mal passadas, vegetais) ou em locais onde eventualmente possa haver fezes de felinos (terra, areia), que são os únicos hospedeiros selvagens definitivos
de T. gondii.

42
Q

Quando há maior risco de infecção fetal por toxoplasmose? E quando há o maior risco de lesões fetais graves?

A

O risco de infecção fetal está relacionado à idade
gestacional, sendo maior no terceiro trimestre e período periparto (até 80%), porém o risco de lesões fetais graves é maior nas infecções maternas precoces e o risco de manifestações clínicas até os três primeiros anos de vida é de 75%, quando a soroconversão ocorre no primeiro trimestre

43
Q

Interprete o que significa IgG e IgM negativas no teste para Toxoplasmose:

A

Suscetibilidade → orientar prevenção e realizar seguimento sorológico trimestral. Soroconversão impõe tratamento.

44
Q

Interprete o que significa IgG positiva e IgM negativa no teste para Toxoplasmose:

A

Imunidade (infecção pregressa).

45
Q

Interprete o que significa IgG negativa e IgM positiva no teste para Toxoplasmose:

A

Provável infecção recente, repetir sorologia em 15 dias → se resultar igual, sem relevância clínica. Se ambas positivas → soroconversão.

46
Q

Interprete o que significa IgG e IgM positivas no teste para Toxoplasmose:

A

Provável infecção aguda.

Afastar IgM residual solicitando teste de avidez para anticorpos IgG:
– Avidez fraca ou intermediária: doença recente, iniciar o tratamento e encaminhar
para referência de gestação alto risco.

– Avidez forte:
IG >16 semanas → infecção recente
IG ≤ 16 semanas → doença antiga.

47
Q

Qual conduta para paciente IgG+ IgM+ p/ toxoplasmose com gravidez menor que 16 semanas?

A

Iniciar Espiramicina 500mg a cada 8h, uso contínuo até o resultado do teste de avidez ficar pronto. Caso teste dê resultado “alto”, suspender tratamento, caso “baixo”, seguir com tratamento até final da gestação.
Se resultado “baixo”, realizar amniocentese em 18ª semana de PCR para Toxoplasma gondii e iniciar tratamento tríplice, se PCR positivo, tratamento com espiromicina continua até final da gestação de qualquer maneira.

48
Q

Maria, 40 anos, G2P2AO, obesa, HF: negativa para câncer e outras doenças. Realizou a primeira mamografia de rastreamento que evidenciou mamas hiperdensas, com assimetria de densidade, maior na direita. Categoria BIRADS 0. O que significa categoria 0 de BIRADS?

A

Exame inconclusivo.

49
Q

Maria, 40 anos, G2P2AO, obesa, HF: negativa para câncer e outras doenças. Realizou a primeira mamografia de rastreamento que evidenciou mamas hiperdensas, com assimetria de densidade, maior na direita. Categoria BIRADS 0. Qual conduta a ser adotada nesse momento?

A

Solicitar exames complementares – USG de mamas.

50
Q

Parceiro de paciente, 23 anos, veio a consulta procurando assistência na UBS de Barramares por apresentar lesão única, ulcerada, bordas bem definidas, fundo limpo e indolor em região perianal. Fazendo a abordagem sindrômica, qual o tratamento deverá ser prescrito para o paciente acima?

A

Nome do paciente
Data

Penicilina benzatina 2.400.000 UI _____________2 ampolas de 1.200.000UI
Aplicar 1 ampola de 1.200.000UI em cada nádega, IM.

Assinatura e carimbo.
Tratar parceira.

51
Q

Parceiro de paciente, 23 anos, veio a consulta procurando assistência na UBS de Barramares por apresentar lesão única, ulcerada, bordas bem definidas, fundo limpo e indolor em região perianal. Após aplicação de penicilina benzatina, cite 3 medidas que deverão ser adotadas para o caso:

A

Não havia resposta na prova. Então o que eu arthur colocaria:

  1. Tratar parceira;
  2. Datar VDRL para quantificar titulação da sífilis;
  3. Marcar retorno do paciente em 3 e em 6 meses para acompanhamento da queda das titulações;
52
Q

A partir das definições abaixo, classifique os tipos de sífilis indicados nos itens:
1. Não há sinal clínico da doença, porém os testes imunológicos detectam anticorpo e dura menos de 1 ano de infecção.
2. A primeira manifestação é caracterizada por úlcera no local da entrada da bactéria, única, indolor, fundo limpo. Dura 2 a 6 semanas e pode desaparecer espontaneamente.
3. Pode surgir após 2 a 40 anos após o início da infecção, manifesta-se na forma de inflamação e destruição tecidual.
4. São lesões ricas em treponema e podem ocorrer lesões musculares, papulares e eritemato-escamosa. Além de alopecia em clareira, sintomas inespecificos como febre, mal estar, cefaleia e linfadenopatia.

A
  1. Sífilis latente recente
  2. Sífilis primária
  3. Sífilis terciária (neurossifilis)
  4. Sífilis secundária
53
Q

Maria, 21 anos, gestante 15 semanas, durante a rotina pré-natal apresenta teste treponêmico positivo e teste não treponêmico negativo. Não sabe informar se já foi tratada previamente. Dê uma justificativa para esses resultados caso a Maria tenha sido adequadamente tratada previamente e caso a mesma não tenha sido tratada anteriormente?

A

resposta do arthur

Caso já tenha sido tratada, IgG de sífilis permanecerá presente por toda sua vida, portanto testes treponêmicos como Teste rápido e FTA-Abs IgG não são mais parâmetros de infecção para Maria.
Caso não tenha sido tratada, o teste não treponêmico apresenta um período maior para tornar-se reagente (cerca de 1-3 semanas), portanto Maria pode estar em uma situação de latência recente.

54
Q

Um obstetra de plantão solicitou VDRL de uma paciente na admissão ao parto, cujo resultado foi 1:2. A paciente nega a ocorrência de sinais como feridas genitais e manchas na pele, sintomas e tratamento prévio para sífilis, inclusive no parceiro. Na maternidade não existe teste treponêmico. Qual a melhor conduta nesse caso?

A

Por se tratar de uma paciente grávida em período de latência sem identificação de recente/tardia; realiza-se tratamento imediato, mesmo com só 1 teste reagente, de sífilis latente tardia: aplicação semanal, por 3 semanas, de 2.400.000UI IM, 1.200.000 UI em cada glúteo.