Trauma de pescoço e face Flashcards

1
Q

Quais estruturas possivelmente afetadas no trauma de pescoço?

A

Carótidas, artérias vertebrais, faringe, esôfago, laringe e traqueia.

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2
Q

Nas lesões de pescoço, quais as indicações para estabelecer acesso definitivo de via aérea?

A

Hematoma cervical em expansão, hemoptise, enfisema subcutâneo (guiada por broncofibroscopia), sopro ou frêmito, déficit neurológico, distorção anatômica do pescoço (cirúrgica, se importante), estridor, odinofagia, dificuldade na deglutição e disfonia.

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3
Q

Quando a lesão cervical é considerada profunda?

A

Quando ultrapassa o músculo platisma, de modo que a exploração cirúrgica é quase sempre necessária.

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4
Q

Quais as três zonas do pescoço?

A

De baixo para cima:

  • Zona I: da fúrcula esternal à cartilagem cricoide. Engloba a base do pescoço e o desfiladeiro torácico.
  • Zona II: Cartilagem cricoide ao ângulo da mandíbula.
  • Zona III: ângulo da mandíbula à base do crânio.
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5
Q

O que esperar de trauma na Zona I do pescoço?

A

Maior mortalidade devido ao acesso cirúrgico difícil e à probabilidade de lesões nos grandes vasos.

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6
Q

O que esperar de trauma na Zona II do pescoço?

A

Lesões mais acessíveis à exploração cirúrgica do que na zona I. Possível lesão de carótidas, artérias vertebrais, jugulares e estruturas do trato aerodigestivo.

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7
Q

O que esperar de trauma na Zona III do pescoço?

A

Possível lesão de carótidas distais, glândulas salivares e faringe.

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8
Q

Quais as indicações de abordagem cirúrgica imediata no trauma de pescoço?

A

Sangramento ativo, instabilidade hemodinâmica, hematoma em expansão ou evidência clara de afecção do trato aerodigestivo (ex.:enfisema subcutâneo).

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9
Q

Quais exames ajudam na abordagem complementar de lesões cervicais na ausência de indicação cirúrgica imediata?

A

TC, angio-TC, USG com doppler, arteriografia por subtração digital, laringoscopia, broncofibroscopia, EDA e esofagografia.

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10
Q

Como é a exploração cirúrgica de lesões unilaterais do pescoço?

A

Incisão oblíqua ao longo da borda anterior do músculo ECM. EDA intraoperatória é indicada em lesões da faringe ou esôfago suspeitas mas não encontradas. Complementar com esofagografia para maior S.

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11
Q

Qual a abordagem do paciente assintomático vítima de trauma penetrante profundo do pescoço?

A

Controversa (intervencionista x conservadora). TC de pescoço + EDA/esofagografia detecta a maioria das complicações. Se suspeita de lesão vascular, angio-TC (melhor) ou USG com doppler.

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12
Q

Qual a abordagem do paciente assintomático vítima de trauma fechado do pescoço?

A

Acompanhamento com exames. A laringe pode não manifestar sintomas imediatamente (TC pescoço > laringoscopia). Esôfago raramente é acometido no trauma fechado (só investigar se sintomas). USG com doppler ou angio-TC para possíveis lesões vasculares.

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13
Q

Qual a abordagem de pacientes com lesões penetrantes de vasos sanguíneos cervicais?

A

Angio-TC imediata (se debris metálicos por PAF: atrapalham interpretação -> arteriografia por subtração digital). Carótida interna: cirurgia (enxerto vascular/anastomose);

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14
Q

Qual a abordagem de pacientes com lesões fechadas acometendo vasos sanguíneos cervicais?

A

Angio-TC: se inconclusiva, arteriografia por subtração digital. Extravasamento de contraste: exploração cirúrgica ou terapia endovascular (pseudoaneurismas principalmente).
Sem vasamento: anticoagulação plena com HNF (PTTa alvo de 40-50 s) ou antiplaquetários.

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15
Q

Como tratar lesões em traqueia e laringe?

A

Traqueia:
Desbridamento e reparo (fio inabsorvível). Perda superior a 2 aneis requer traqueostomia e reconstrução completa posterior.
Laringe:
Rafia e redução de fraturas da cartilagem. Lesão extensa demanda stents e cirurgias complexas.

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16
Q

Qual a abordagem de lesões esofagianas e faríngeas com até 12h de evolução?

A

Esofagografia associada a EDA. Reparo primário em duas camadas e drenagem da ferida. Se perda importante de substância é indicada esofagostomia.

17
Q

Qual a abordagem de lesões esofagianas e faríngeas com mais de 12h de evolução?

A

Sempre considerar infecção mediastinal.Esofagostomia para desviar secreção orofaríngea é essencial, bem como ATB sistêmico. Alimentação por gastrostomia ou jejunostomia.

18
Q

Como deve ser o acesso à via aérea no trauma maxilofacial?

A

É contraindicação à intubação nasotraqueal. Acesso geralmente deve ser cirúrgico (traqueo ou cricotireoidostomia).

19
Q

Como tratar lesões maxilofaciais?

A

Geralmente não são fatais. Tamponar sangramentos e, se refratários, ligar carótida externa (ramo maxilar e palatino que sangram) ou embolização angiográfica.

20
Q

Como diagnosticar fraturas faciais?

A

TC (plano coronal com cortes de 1mm): achados ósseos, opacificação de seios maxilares e etmoidais.

21
Q

Como é a fratura de Le Fort I?

A

Fratura de Guérin ou disjunção dentoalveolar. A linha de fratura é transversa, separando o osso de suporte dentoalveolar e o palato (ambos componentes da maxila) em um único bloco.

22
Q

Como é a fratura de Le Fort II?

A

Linha de fratura transversal às articulações dos ossos maxilar e nasal com o osso frontal (“separa maxilar e nasal do osso frontal”).

23
Q

Como é a fratura de Le Fort III?

A

Fratura no nível da parede medial da órbita, se estende posterior e lateralmente pelo assoalho da órbita em direção à fissura orbitária inferior.

24
Q

Quando operar o trauma facial?

A

Em caso de perda de função ou por indicações estéticas. Exceto se fratura por afundamento (risco de lesão cerebral), não deve ser imediatamente abordada.