Trauma Abdominal Flashcards

1
Q

No contexto de trauma abdominal, qual é o tipo mais frequente?

A

Contuso ou fechado (80%)

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2
Q

Que espaços avalia o FAST?

A
  1. Subxifoide/ saco pericáridico
  2. Espaço hepatorrenal/ Morrison
  3. Espaço esplenorrenal
  4. Janela suprapúbica (pelve, fundo de saco)
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3
Q

Na investigação de trauma abdominal, quais os principais métodos complementares?

A
  1. TC
  2. FAST
  3. Lavado Peritoneal Diagnóstico
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4
Q

Quais as principais desvantagens do FAST? (3)

A
  1. Baixa especificidade (não diferencia o conteúdo dos líquidos)
  2. É operador dependente
  3. Não avalia retroperitoneo
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5
Q

Trauma abdominal no paciente instável. Conduta

A

FAST ou LPD

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6
Q

Qual é o principal órgão acometido no trauma abdominal contuso?

A

Baço (B de Batida)

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7
Q

Trauma abdominal no paciente estável. Conduta

A

TC com contraste

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8
Q

Ferimento abdominal por arma branca. Qual é o órgão mais comumente acometido?

A

Fígado. F de Facada

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9
Q

Ferimento abdominal por arma de fogo. Que órgão é mais acometido?

A

Delgado. T de Tiro e de Tripa

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10
Q

Paciente instável com história de trauma abdominal e FAST +. Conduta

A

Laparotomia

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11
Q

Qual é o exame padrão ouro na avaliação do trauma abdominal e por quê?

A

TC com Contraste - Avalia o retroperitonio, não avaliado no FAST ou LPD

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12
Q

Que número de hemácias indica positividade no LPD?

A

> 100 mil/ mm³

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13
Q

Qual é a contra-indicação absoluta no LPD?

A

Pacientes que já tem indicação de LPT (ex.: FAF, FAB/ Contuso+peritonite, evisceração)

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14
Q

Que número de leucócitos indicam positividade no LPD?

A

> 500/ mm³

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15
Q

É uma CI absoluta para realização de TC de abdome no trauma?

A

Instabilidade hemodinâmica

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16
Q

Critérios de positividade do LPD? (5)

A
  1. Aspiração de sangue de forma fácil (>10mL)
  2. > 100 mil hemácias/ mm³
  3. > 500 leucócitos/ mm³
  4. Conteúdo entérico, fecaloide ou bilioso
  5. Bactérias presentes (gram)
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17
Q

Lesões de vísceras (parenquimatosas/ ocas) são mal vistas no FAST

A

Ocas, pois tem baixo conteúdo de líquido

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18
Q

Quais as graduações das lesões hepáticas traumáticas?

A

I a VI

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19
Q

O que marca o trauma hepático grau VI?

A

Avulsão hepática

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20
Q

Quando fazer cx no trauma esplênico?

A
  1. Instabilidade hemodinâmica

2. Blush arterial (mesmo se paciente estável)

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21
Q

Quais as graduações das lesões de baço traumática?

A

I a V

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22
Q

O que marca a lesão esplênica V?

A

Fragmentação e desvascularização

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23
Q

Quando proceder com tratamento conservador no trauma abdominal contuso? (3)

A
  1. Pacientes estáveis (independente da imagem, exceto se houver blush arterial, que indica cirurgia)
  2. Sem peritonite
  3. Lesões até grau 3
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24
Q

Qual é a conduta frente ao blush arterial?

A

Radiologia intervencionista + embolização. Se não disponível, cx.

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25
Q

O que indica o blush arterial?

A

Sangramento ativo com extravasamento de contraste

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26
Q

No sinal do cinto de segurança, quais as lesões mais comuns? (2)

A
  1. Delgado

2. Mesentério

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27
Q

As lesões diafragmáticas são mais comuns de que lado?

A

Esquerda, pois à direita está o fígado “protegendo”

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28
Q

Que exame de imagem é útil para avaliar a lesão diafragmática?

A

Nenhum, o menos pior é RX (vê alças/ estômago intratorácico)

29
Q

Conduta frente à lesão em transição toracoabdominal?

A

Videolaparoscopia

30
Q

Em que topografia de lesão devemos suspeitar de lesão na transição toracoabdominal

A

Abaixo de 4º EIC (anteriormente) ou 6º EIC (lateralmente) ou ponta da escápula

31
Q

Qual é a tríade letal no politraumatizado?

A

Hipotermia, acidose metabólica, coagulopatia

32
Q

Quais os dois princípios da cirurgia de controle de danos?

A
  1. Controlar sangramentos (compressas)

2. Controlar contaminação da cavidade (sem reconstruir trânsito)

33
Q

Qual é o objetivo da cirurgia de controle de danos?

A

Tentar estabilizar o doente com LPT abreviada, estabilizar seus parâmetros para, posteriormente, realizar cx definitiva

34
Q

A falha da manobra de Pringle é preditora de…

A

Sangramento de vaso supra hepático

35
Q

O que define a síndrome compartimental abdominal?

A

Pressão intra-abdominal acima de 20 mmHg + disfunção orgânica

36
Q

Qual a conduta na síndrome compartimental abdominal?

A

1º Estabilidade Clínica

2º LPT Descompressiva se 1 não resolver

37
Q

Que nível de PIA indica LPT descompressiva imediatamente?

A

> 25 mmHg

38
Q

Qual é a conduta no FAF abdominal?

A

Cx, independente de estabilidade hemodinâmica

39
Q

Qual é a conduta no FAB abdominal em parede anterior?

A

Exploração digital ou CX

40
Q

Quando optar pela cx na FAB abdominal em parede anterior?

A
  1. Evisceração
  2. Peritonite
  3. Choque/ hipotensão/ instabilidade hemodinâmica
41
Q

Quando optar por exploração digital no FAB abdominal em parede anterior?

A

Ausência de evisceração, peritonite ou instabilidade hemodinâmica

42
Q

Qual é o objetivo da exploração digital no FAB abdominal em parede anterior?

A

Verificar violação da aponeurose/ vísceras abdominais

43
Q

Em FAB com exploração digital, não houve penetração da cavidade abdominal. Qual é a conduta?

A

Sutura, antitetânica e alta

44
Q

Em FAB com exploração digital, percebeu-se violação da cavidade abdominal. Qual é a conduta?

A

Expectante (EF, Hb por pelo menos 24h);

Após, LPS (se disponível) ou operar

45
Q

Quando operar pacientes com violação da cavidade abdominal por ferimento por arma branca?

A

Leucocitose, aumento de PCR, queda significativa de Hb (>3g/ dL)

46
Q

Quando usar LPT no FAB abdominal?

A

Toque digital revela violação de abdome e piora clínica em 24h (queda de Hb, aumento de PCR e leucócitos)

47
Q

Quando usar TC abd com triplo contraste no contexto de trauma abdominal?

A

FAB em dorso e flanco

48
Q

FTx pélvicas se relacionam a trauma em que porção da uretra?

A

Posterior (prostática e membranosa)

49
Q

Qual é a tríade clássica da lesão de uretra?

A

Uretrorragia, retenção urinária, bexigoma

50
Q

Qual achado ao EF de lesão de uretra?

A

Equimose em escroto e períneo, além de cefalização e flutuação da próstata

51
Q

Trauma a cavaleiro se relaciona a trauma em que porção da uretra?

A

Anterior: peniana e bulbar

52
Q

Como se faz o dx de trauma de uretra?

A

Uretrografia retrógada

53
Q

Qual é o tratamento do trauma de uretra?

A

Cistostomia suprapúbica (uretroplastia tardiamente)

54
Q

A lesão de bexiga é mais comum nos traumas (abertos/ fechados)?

A

Fechados, pcp de andar inferior

55
Q

Que exame avalia trauma vesical?

A

Uretrocistografia retrógada

56
Q

Como ocorre a lesão vesical extraperitoneal?

A

FTx pélvica com perfuração por fragmentos ósseos

57
Q

Qual é a conduta frente à lesão vesical extraperitoneal?

A

Conservador: descompressão vesical com sonda de Foley (de demora) por pelo menos 14 dias, com cicatrização espontânea (não pode deixar ela encher nesse período).

58
Q

Como ocorre a lesão vesical intraperitoneal?

A

Trauma fechado direto em andar inferior, sobretudo se bexiga cheia (ex.: cinto de segurança)

59
Q

Como é o tratamento da lesão vesical intraperitoneal?

A

LPT + Rafia

60
Q

Quais os achados da cistografia indicam lesão vesical intraperitoneal?

A

Extravasamento de contraste para alças e cavidade peritoneal (imagem em orelha de cachorro)

61
Q

Quais os achados da cistografia indicam lesão vesical extraperitoneal?

A

Discreto extravasamento próximo/ inferior a bexiga

62
Q

Quando suspeitar de trauma renal?

A

Hematúria + contusão em flanco/ lombar

63
Q

Qual é a principal manifestação do trauma vesical?

A

Hematúria franca

64
Q

Que exame avalia o trauma renal?

A

TC Abdome com contraste em três fases (arterial, venosa, excretora)

65
Q

O que é essencial para realizar TC Abdome no Trauma renal?

A

Estabilidade hemodinâmica

66
Q

Quando assumir conduta conservadora no trauma renal?

A

Traumas I a III, IV é discutível

67
Q

Quando assumir conduta cirúrgica no trauma renal?

A

Lesão V (avulsão do pedículo renal, extravasamento urinário intenso, fragmentação renal) ou trombose de veia renal
Lesão IV se instabilidade

68
Q

Qual é o principal mecanismo de trauma renal?

A

Desaceleração

69
Q

Quais os principais métodos para avaliação do diafragma no contexto de trauma na transição toracoabdominal?

A

Laparoscopia ou toracoscopia