Transplante Hepático Flashcards
Frente
Verso
Quais são as principais indicações de transplante hepático pediátrico?
Doenças hepáticas agudas e crônicas progressivas, irreversíveis e potencialmente fatais, tumores hepáticos irressecáveis, e erros inatos do metabolismo.
Quais são as contraindicações absolutas para o transplante hepático pediátrico?
Sepse não controlada, doença terminal progressiva de rim, coração ou pulmões, disfunção de múltiplos órgãos, tumores metastáticos, e lesão neurológica irreversível.
Quais são as contraindicações relativas para o transplante hepático pediátrico?
Infecção pelo HIV, trombose extensa do sistema portal, IMC > 45 kg/m², pacientes muito doentes, aspectos éticos e psicossociais.
Quais são as principais complicações precoces pós-transplante hepático pediátrico?
Não funcionamento primário do fígado, trombose de artéria hepática, trombose da veia porta, fístula ou estenose biliar, perfuração intestinal, bloqueio do efluxo venoso, rejeição hepática, infecções e retransplante.
Quais são as principais complicações tardias pós-transplante hepático pediátrico?
Disfunção renal, hipertensão arterial, síndrome metabólica, hiperlipidemia, diabetes, hepatite autoimune de novo, infecção pelo CMV e EBV, e doença linfoproliferativa pós-transplante.
O que é atresia biliar e por que é uma indicação comum de transplante hepático pediátrico?
Atresia biliar é uma doença que causa obstrução dos ductos biliares. Indicações incluem ausência de drenagem biliar pós-portoenterostomia, diagnóstico tardio, comprometimento nutricional, colangites de repetição e complicações da hipertensão portal.
Quais são as principais doenças metabólicas que indicam transplante hepático pediátrico?
Deficiência de alfa-1-antitripsina, defeitos do ciclo da ureia, tirosinemia, doença de Wilson, fibrose cística, doença do depósito de glicogênio, síndrome de Crigler-Najjar, hemocromatose neonatal, hiperoxalúria primária.
Qual é a sobrevida média de 1 ano para transplante hepático pediátrico no Japão?
A sobrevida de 1 ano varia de 77% a 98%.
Qual é o papel do hepatologista no acompanhamento pós-transplante hepático pediátrico?
Monitorar a adesão ao tratamento medicamentoso, avaliar a função do enxerto, tratar complicações e ajustar doses dos imunossupressores.
Quais são as principais drogas imunossupressoras usadas na manutenção pós-transplante hepático?
Tacrolimo (TAC), ciclosporina A (CSA), prednisolona/prednisona, micofenolato mofetila (MMF), micofenolato de sódio (MS), sirolimo, e everolimo.
Quais são os efeitos adversos comuns dos imunossupressores usados no transplante hepático?
Leucopenia, anemia, trombocitopenia, nefrotoxicidade, hipertensão, hipomagnesemia, hiperpotassemia, alterações gastrintestinais, hepatotoxicidade, hiperlipemia, hiperglicemia, hirsutismo, neurotoxicidade, diabetes melito.
Quais são os principais eventos adversos dos corticosteroides?
Retardo do crescimento, diabetes melito, má cicatrização, osteoporose, catarata, alteração psiquiátrica.
Quais são os critérios de King’s College para transplante hepático em insuficiência hepática aguda?
pH arterial < 7,3, lactato > 3,5 mmol/L após ressuscitação com fluidos, INR > 6,5, creatinina > 3,4 mg/dL, encefalopatia grau III ou IV.
Qual é a importância da triagem anual da função renal em pacientes pós-transplante hepático pediátrico?
Avaliar o ritmo de filtração glomerular (RFG) para detectar disfunção renal precoce e prevenir complicações.