Tr. Neurodesenvolvimento Flashcards

1
Q

Divisões dos transtornos do Neurodesenvolvimento:

A
1. Deficiências Intelectuais:
•Deficiência intelectual:
Leve F70
Moderada F71
Grave F72
Profundo F73
•Deficiência intelectual não especificada F79
•Atraso Global do Desenvolvimento F79
  1. Transtornos da Comunicação:
    •Transtorno da linguagem F80.2
    •Transtorno da fala F80.0
    •Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) F80.81
    •Transtorno da comunicação social(pragmática) F80.89
    •Transtorno da comunicação não especificado F80.9
  2. Transtorno do Espectro Autista
    •Transtorno do Espectro autista F84.0
  3. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade
    •apresentação combinada F90.2
    •apresentação predominantemente desatenta F90.0
    •apresentação predominantemente hiperativa F90.1
    •outro transtorno de déficit de atenção e hiperatividade F90.8
    •Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade Não especificado F90.9
  4. Transtorno Específico da Aprendizagem
    • com prejuízo na leitura F81.0
    • com prejuízo na expressão escrita F81.1
    • com prejuízo na matemática F81.2
  5. Transtornos motores
    •Transtorno do desenvolvimento da coordenação F82
    •Transtorno do movimento estereotipado F98.4
    •Transtornos de tique:
    Transtorno de Tourette F95.2
    Transtorno de Tique Motor ou Vocal Persistente (crônico) F95.1
    Transtorno de Tique transitório F95.0
    •Outro Transtorno de Tique Especificado F95.8
    •Transtorno de Tique Não especificado F95.9
  6. Outros transtornos do neurodesenvolvimento
    •outro transtorno do neurodesenvolvimento especificado F88
    •transtorno do neurodesenvolvimento não especificado F89
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2
Q

Divisão específica dos transtornos de deficiência intelectual:

A
  • Deficiência intelectual leve
  • Deficiência intelectual moderada
  • Deficiência intelectual grave
  • Deficiência intelectual profunda
  • Deficiência intelectual não especificada
  • Atraso Global do Desenvolvimento
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3
Q

Deficiência Intelectual

Critérios diagnósticos:

A

Os 3 critérios devem ser preenchidos:
a- Intelectual: Defict em função intelectual (raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e pela experiência) confirmados pela avaliação clínica e testes padronizados.
b- Adaptativo: fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade social.
c- Início dos déficts intelectuais e adaptativos durante o período de desenvolvimento.

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4
Q

Deficiência intelectual

Critérios: mnemônico

A

Déficit intelectivo é “DIA” 🌞
Desenvolvimento (critério C)
Intelectivo (critério A)
Adaptativo (critério B)

Lembrar dos critérios do Manual de Psiquiatria:
a-critério psicométrico (bate com Intelectivo)
b-critério escolar (bate com adaptativo)
c-critério social: incapacidade de cegar a autonomia econômica (bate com adaptativo)

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5
Q

O critério B (adaptativo) pode ser dividido em quais domínios?

A

Em três domínios: PSA
Produtivo
Social
Acadêmico

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6
Q

Deficiência Intelectual

Especificadores de gravidade:

A

Leve F70
Moderada F71
Grave F72
Profunda F73

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7
Q

Deficiência Intelectual Leve:

A
  • Domínio acadêmico: pode não haver doferença em pré-escolares; dificuldade acadêmicas em idade escolar: matemática, leitura, escrita, etc, necessitando de apoio para o alcance dos pares da mesma idade.
  • Domínio Social: Imaturidade nas relações sociais
  • Domínio Prático/ Produtivo: cuidados pessoais preservados e atividades recreativas semelhantes da faixa etária, geralmente necessita de apoio em compras e cuidado com dinheiro e também para aprender uma profissão.
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8
Q

Deficiência Intelectual

Moderada:

A

• Domínio acadêmico: pré-escolar: linguagem e habilidades pré-acadêmicas desenvolvem-se lentamente. Nos escolares lento progresso na matemática e na compreensão do tempo e dinheiro. Assistência contínua diária é necessária para a realização de tarefas cotidianas.
• Domínio Social: linguagem com menor complexidade, possui capacidade de laços com a família e amigos, porém amizades podem ser prejudicadas devido a limitação da comunicação, o indivíduo pode não interpretar com exatidão as pistas sociais.
• Domínio produtivo/ prático: dá conta de suas necessidades de higiene, apesar de as vezes necessitar de ajuda. Pode conseguir emprego em atividades limitadas, com necessidade de apoio de colegas e supervisores.
Idade
mental de 7-10 anos.

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9
Q

Deficiência intelectual

Grave:

A
  • Domínio acadêmico: pouca compreensão da linguagem escrita ou de conceitos que emvolvam números, quantidade, tempo e dinheiro. grande apoio dos cuidadores.
  • Domínio social: linguagem bastante limitada. Fala com foco no aqui e agora e eventos diários, poucas explicações e mais comunicação simples.
  • Domínio prático/produtivo: Necessita de apoio para banhar, vestir-se, eliminações. Pode ter comportamentos mal adaptativos, inclusive autolesão.

Antigo Imbecil: idade mental entre 3-7anos.

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10
Q

Deficiência Intelectual

Profunda:

A
  • Domínio acadêmico: as habilidades conceituais costumam envolver mais o mundo físico do que os processos simbólicos.
  • Domínio Social: Compreensão limitada da comunicação da fala e gestos. Expressa seus sentimentos pela comunicação não verbal.
  • Domínio Prático/Produtivo: depende dos outros para todos os aspectos: higiene, saúde e segurança. Geralmente possui concomitância com prejuízos físicos e sensoriais. Pode ter comportamento mal-adaptativo (minoria).

Antigo idiota: idade mental de 3 anos.

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11
Q

Deficiência Intelectual

Prevalência:

A

De forma geral 1%.

Deficiência intelectual grave 6/1000.

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12
Q

Deficiência Intelectual

Fatores de risco:

A

pré-natais: síndromes genéticas, erros inatos do metabolismo, malformações encefálicas, doença materna e influência ambientais(álcool, drogas, toxinas e teratógenos).
Perinatais: eventos no trabalho de parto e no nascimento que levam a encefalopatia neonatal.
Pós-natais: lesão isquêmica hipóxica, lesão cerebral traumática, meningite, doenças desmielinizantes, doenças convulsivas, privação social, síndromes metabólicas tóxicas e intoxicações (chumbo e mercúrio).

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13
Q

Deficiência Intelectual

O que sempre avaliar:

A

Avaliar:
capacidade intelectual e funcionamento adaptativo;
identificar etiologias genéticas ou condições médicas (paralisia cerebral e epilepsia);
avaliar transtornos mentais, emocionais e comportamentais comórbidos.

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14
Q

Deficiência Intelectual x Transtorno neurocognitivo maiores e leves:

A

Deficiência intelectual transtorno do desenvolmento;
Transtorno neurocognitivo caracteriza por perda de um funcionamento cognitivo prévio (exemplo após TCE, Doença de Alzheimer)
Os diagnósticos podem ser concomitantes, exemplo: pessoa com Síndrome de Down e Deficiência intelectual, apresenta doença de alzheimer e perde a capacidade cognitiva.

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15
Q

Deficiência Intelectiva x Transtornos da comunicação e transtorno específico da aprendizagem:

A

Transtornos específicos da comunicação e linguagem, não produzindo prejuízos no comportamento intelectual e adaptativo.

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16
Q

Deficiência Intelectual x Transtorno do Espectro Autista:

A

A deficiência intelectual é comum no TEA, sempre se atentar porém para a dificuldade desses pacientes nos déficts sociocomunicacionais e comportamentais que podem interferir nos testes.

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17
Q

Deficiência Intelectual não especificada F79:

A

Categoria reservada para pessoas com mais de 5 anos com impossibilidade de investigação do grau de deficiência intelectual(cegueira, surdez pré-linguística, deficiência locomotora, comorbidades com transtorno mental, etc. Somente deve ser usada em circunstância excepionais e que requer reavaliações após um período de tempo.

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18
Q

Atraso Global do Desenvolvimento F88:

A

É um diagnóstico temporário reservado a indivíduos com menos de 5 anos, quando o nível de gravidade clínica não pode ser avaliado de modo confiável durante a primeira infância. Fracassos em várias áreas da função intelectual. Requer avaliações ao longo do tempo para dignóstico definitivo.

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19
Q

Divisão Específica dos Transtornos da Comunicação:

A
  • Transtornos da Linguagem
  • Transtorno da fala
  • Transtorno da fluência com início na infância
  • Transtorno da comunicação social
  • Transtorno da comunicação não especificado
20
Q

Padrão que geralmente segue os critérios dos Transtornos da comunicação:

A

a- dificuldade presente para (condição que dá nome ao transtorno).
b- presença de prejuízo social, acadêmico, profissional pelo transtorno.
c- início precoce no desenvolvimento.
d- não pode ser explicado por outra condição.

21
Q

Transtorno da linguagem critérios diagnósticos:

A

a- dificuldade persistente na aquisição e uso da linguagem em suas diversas modalidades:
1. vocabulário reduzido
2. estrutura limitada das frases
3. prejuízo nos discursos
b- capacidade linguistica abaixo do esperado para idade, diminuindo participacão social, sucesso acadêmico ou profissional.
c- início no período de desenvolvimento
d- dificuldade não pode ser atribuida a deficiência auditiva ou outro prejuízo sensorial, disfunção motora ou outra condição médica ou neurológica, não sendo mais bem explicado por defificência intelectual ou atraso global do desenvolvimento.

22
Q

Características associadas que apoiam o diagnóstico de Transtorno da linguagem:

A

HF positiva;
Criança pode parecer tímida ou reticente em falar;
Crianças com prejuízos na linguagem receptiva tem pior prognóstico do que nas que predominam déficts na linguagem expressiva;
É difícil diagnosticar antes dos 4 anos devido a variações no desenvolvimento, porém a partir dos 4 anos as variações são mais estáveis.

23
Q

Diagnóstico diferencial do Transtorno de Linguagem:

A
  • Variações normais da linguagem: distinção difícil antes dos 4 anos;
  • deficiência auditiva ou sensorial
  • deficiência intelectual: diagnóstico só pode ser dado quando a criança puder realizar avaliações padronizadas.
  • distúrbios neurológicos: pode ser adquirido associado a doenças neurológicas, inclusive epilepsia
  • regressão da linguagem: perda da fala e linguagem em criança com menos de 3 anos de idade pode signicar TEA ou uma condição neurológica específica como a síndrome de Landau Kleffner. Em crianças com mais de 3 anos a perda de linguagem pode ser sintoma de epilepsia (eeg em sono e vigília).
24
Q

Comorbidades que se apresentam com Transtorno da linguagem:

A
Transtorno espeífico da aprendizagem
TDAH
TEA
Transtorno do desenvolvimento da coordenação
Transtorno da comunicação social
25
Q

Transtorno da Fala critérios diagnósticos:

A

a- dificuldade persistente para produção da fala (interfere na inteligibilidade da fala ou impede comunicação verbal)
b- a perturbação causa limitações na comunicação eficaz, que interferem na participação social, sucesso acadêmico, profissional
c- o início dos sintomas ocorre precocemente no desenvolvimento
d- as dificuldades não são atribuíveis a condições congênitas ou adquiridas, como paralisia cerebral, surdez, perda auditiva, lesão cerebral traumática ou outras condições.

26
Q

O que é preciso para se ter fala?

A

Reconhecimento dos fonemas + articulação clara deles

Crianças com Transtorno da fala podem ter alterações ou no conhecimento dos fonemas ou ma articulação clara deles ou nos dois.

27
Q

Informações sobre o Transtorno da fala:

A

A capacidade de falar segue um padrão durante o desenvolvimento, o qual se reflete nas normas etárias dos testes padronizados.
Não raro crianças com desenvolvimento normal encurtam palavras e sílabas, mas a fala deve ser inteligível por volta dos 3 anos. Crianças com Transtorno da fala continuam a empregar processos imaturos após essa idade. Por volta dos 7 anos as palavras devem ser claras e com precisão. Alguns sons tem mais dificuldade de serem aprendidos os oito atrasados, exemplo: l,r, s, z, th, ch, dzh e zh. podendo esses serem considerados normais até os oito anos.

28
Q

Diagnóstico diferencial Transtorno da fala:

A

• VAriações normais na fala;
•Deficiência auditiva ou outra deficiência sensorial;
Déficits estruturais: fenda palatina;
•Disartria: problemas da fala podem ser atribuídos a um problema motor;
•Mutismo seletivo;

29
Q

Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) critérios diagnósticos:

A

a- perturbação na fluência normal e no padrão temporal da fala com ocorrencias frequentes e marcantes de um ou mais:
1. repetição de sons e sílabas
2. prolongamento sonoros das consoantes e das vogais
3. palavras interrompidas
4. bloqueio audível ou silencioso
5. circunlocuções
6. palavras produzidas com excesso de tensão física
7. repetição de palavras monossilábicas
b- a perturbação causa prejuízo social, acadêmico, profissional
c- o início dos sintomas ocorre no desenvolvimento
d- a perturbação não é passível de ser atribuída a um déficit motor da fala ou sensorial, ou lesão neurológica, ou outra condição médica.

30
Q

Características diagnósticas do Transtorno da fala:

A

A gravidade da perturbação varia conforme a situação e costuma ser mais grave quando há pressão especial para se comunicar (apresentar um trabalho, entrevista para emprego). A disfluência está frequentemente ausente na leitura oral, ato de cantar ou conversar com objetos inanimados ou animais de estimação.

31
Q

Transtorno da fluência com desenvolvimento na infância desenvolvimento e curso:

A

ocorre até os 6 anos em 90% dos individuos;
o início pode ser insidioso ou repentino
a medida que a criança percebe as doficuldades na fala pode desenvolver mecanismos de esquiva e reações emocionais
65-85% das crianças se recuperam do transtorno, sendo a gravidade do transtorno aos 8 anos um preditor de risco.

32
Q

Transtrno da fluência da fala adquirido na infância fatores de risco:

A

3x maior em crianças que possuem parentes de primeiro grau com o transtorno;
O estresse e ansiedade além de serem efeitos também podem atuar como causa.

33
Q

Diagnóstico diferencial do Transtorno da fluência com início na infância:

A
  • déficits sensoriais
  • disfluências normais da fala: dee ser diferenciado das disfluências normais que ocorrem em crianças pequenas, exemplo (quero, quero sorvete). se a intensidade aumenta ou piora de complexidade o diagnóstico de transtorno de fluência pode ser adequado;
  • efeitos colaterais de medicamentos: observar relação temporal entre inserção da droga e início dos sintomas;
  • disfluências com início na idade adulta: se o início se deu tardio se faz o diagnóstico de disfluência com início na idade adulta que deve-se a lesões neurológicas específicas e outras condições médicas;
  • Transtorno de tourette: tiques vocais e vocalizações repetitivas.
34
Q

Transtorno da comunicação social (pragmática) critérios diagnósticos:

A

a- dificuldade persistentes no uso social da comunicação verbal e não verbal como manifestado por todos os elementos a seguir:
1. déficit no uso da comunicação com fins sociais, como em saudações, compartilhamento de informações
2. não consegue adaptar se ao contexto: falar de forma diferente em uma pracinha, em uma escola, com crianças e adultos, etc;
3. dificuldade em seguir regras para conversar e conar histórias: aguardar a vez, reconstituir o que foi dito; para regular a interação;
4. dificuldade para compreender o que não é dito de forma explícita
b- os déficits causam prejuízo produtivo, social e acadêmico
c- ocorre no início do desenvolvimento
d- não é atribuível a outra condição médica ou neurológia.

35
Q

Características que apoiam o diagnóstico de Transtorno da comunicação social (pragmática):

A

atraso em adquirir marcos linguísticos, bem como uma história prévia, se não atual de Transtorno da Linguagem.

36
Q

Transtorno da comunicação social desenvolvimento e curso:

A

Como o diagnóstico depende de um desenvolvimento adequado da fala e da linguagem é raro em crianças com menos de 4 anos.

Algumas crianças podem ter melhora substancial do transtorno e outras mantém dificuldades mesmo na idade adulta.

37
Q

Transtorno da comunicação social fatores de risco:

A

História familiar de TEA, transtornos da comunicação, ou transtorno específico da aprendizagem aumentam o risco desse transtorno.

38
Q

Transtorno da comunicação social diagnósticos diferenciais:

A
  • Transtorno do Espectro Autista TEA: no autismo existe padrões restritos e repetitivos do comportamento, interesses ou atividades. No autista esse padrão restrito pode estar presente apenas durante o período inicial do desenvolvimento. A ausência deles no presente mão invalida o diagnóstico.
  • TDAH: déficits primários do TDAH pode ocasionar prejuízos na comunicação social e limitações funcionais.
  • Transtorno de Ansiedade Social: No transtorno da comunicação social o indivíduo nunca teve comunicação efetiva; no transtorno de ansiedade social, as ansiedades desenvolveram-se de forma correta, mas não são utilizadas devido a ansiedade, medo ou sofrimento;
  • Deficiência Intelectual: deve-se pesquisar sobre outras limitações sociais.
39
Q

Transtorno da Comunicação não especificado:

A

Os critérios para outras condições dos Transtornos da comunicação não foram completos.

40
Q

Transtorno do Espectro Autista F84.0 Critérios Diagnósticos:

A

a- déficits persistentes na comunicação e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado ou por história prévia:

  1. déficit na reciprocidade socioemocional (dificuldade em estabelecer uma conversa, compartilhamento reduzido de interesses, dificuldade em iniciasnou responder as interações sociais);
  2. déficits nos comportamentos comunicativos não verbais (contato visual, linguagem corporal, usode gestos, ausência de expressões faciais)
  3. déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamento (dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos, dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas ou fazer amigos, ausência de interesses por pares).

b-padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmemte ou por história prévia;
1. movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados e repetitivos (esteteotipias motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas);
2. insistencia nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal;
3. interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco (incomuns, circunscritos);
4. hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesses incomum por aspectos sensoriais do ambiente (indiferença apatente a dor/ temperatura, reação contraria aos sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimentos).
c- sintomas presentes precocemente no desenvolvimento.
d- prejuízo produtivo, social e acadêmico
e- não é mais bem explicado por deficiência intelectual ou atraso global do desenvolvimento. TEA e DI costumam ser comorbidos, para ser diagnosticado junto a comunicação social deve estar abaixo do esperado para o nível geral do desenvolvimento.

41
Q

Mnemonico Autismo:

A

critério a:
Três coisas:
CoManDe a REDe Não Verbal

Déficit em Compreender, Manter e desenvolver relacionamente
Deficit na Reciprocidade Emocional
Déficit na linguagem não verbal

critério b:
Aut Is Mo tem Som hiper Estereo
Is: Interesses, incomuns, intensos
Insistente, inflexivel
Motores

Sensibilidade Hiper ou hipo

Estereotipias

42
Q

Transtorno do espectro autista especificações:

A
  • com ou sem comprometimento intelectual concomitante
  • com ou sem comprometimento da linguagem concomitante
  • associado a alguma condição médica ou genética conhecida ou fator ambiental
  • associado a outro transtorno do neurodesenvolvimento, mental ou comportamental
  • com catatonia
43
Q

Níveis de gravidade para transtorno do espectro autista o que é avaliado?

A

O critério A - comunicação social e o critério B - comportamentos restritos e repetitivos.

44
Q

Níveis de gravidade do Transtorno do espectro autista nível 1:

A

Paciente exige apoio.

critério A - comunicação social: na ausência de apoio, déficts na comunicação social causa prejuízos notáveis. Dificuldade para iniciar interações, interesse reduzido por interações sociais, tentativas de fazer amizades estranhas e malsucedidas.

critério b - comportamentos restritos e repetitivos: inflexibilidade de comportamento causa interferência significativa. Dificuldade em trocar de atividade. Problemas de planejamento e organização são obstáculos a independência.

45
Q

Níveis de gravidade do Transtorno do espectro autista nível 2:

A

critério a - comunicação social: déficits graves nas habilidades de comunicação verbal e não verbal. prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio. Frases simples, interação se limita a interesses restritos, comunicação não verbal acentuadamente estranha.

critério b- comportamentos restritos e repetitivos: inflexibilidade do comportamento, dificuldade em lidar com mudanças, sofrimento ou dificuldade de mudar o foco ou açõrs. comportamentos restritos e repetitivos são tão acentuados que são obvios ao observador casual.

46
Q

Níveis de gravidade do Transtorno do espectro autista nível 3:

A

Paciente exige muito apoio substancial.

critério a - comunicação social: déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal. Pessoa com fala inteligível de poucas palavras que raramente inicia interações, reage apenas a abordagems sociais muito diretas.

critério b - comportamentos restritivos e repetitivos:
inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com os outros. grande dificuldade para mudar o foco ou as ações.