TP6 Flashcards
Atuação do proteossoma
Proteossoma é responsável por degradar as moléculas invasoras em oligoproteínas. Estas são depois encaminhadas até ao ER, onde, por intermédio de canais TAP (transporter associated with antigen processing), entram no ER, sendo ligados a MHC I que estão a ser formados, permitindo que posteriormente sejam apresentados fora da célula às células do sistema imunitário
CTLs são muito eficazes contra
infeções virais
Vantagem dos MHC altamente polimórficos
A racionalidade subjacente a esta grande variabilidade inter-individual tem por base a capacidade de pelo menos alguns indivíduos duma dada espécie serem
capazes de reconhecer antigénios de novos patogéneos altamente infeciosos, garantindo a sobrevivência da espécie como um todo e ainda a minimização de transmissão em larga escala dum dado patogéneo levando a epidemias.
Células específicas na imunidade contra células cancerosas e como se processa
células NK
- Estão pré-programadas para reconhecerem as células cancerosas, através de determinadas configurações de proteínas exibidas à sua superfície, e para as eliminar. Após uma célula NK ter iniciado o ataque a uma célula alvo, envia sinais de citocinas, salientando-se o IFN-γ, para recrutar outras células imunes. As acções da segunda onda de imunócitos centram-se na montagem duma resposta imune mais específica e efetiva (humoral ou celular).
- O IFN-γ secretado pelas células NK na vizinhança das células tumorais permite o recrutamento de outras
células imunes, amplificando a resposta. Entre as células recrutadas salientam-se os macrófagos que matam as células tumorais diretamente e indiretamente, através da sua função de APCs profissionais. O IFN-γ também estimula as células tumorais a expressarem níveis aumentados de MHC I, que podem estar carregados com oligopéptidos capazes de desencadear respostas imunes adaptativas altamente específicas.
Que mecanismos têm as Treg para inibir e destruir células que detetam antigénios do próprio?
TGF-β e IL-10
FOXP3
Fatores que aumentam/diminuem a suscetibilidade a cancro
- a expressão do recetor WT (IFN-γ) retardando o crescimento de tumores.
- não produzem perforinas (proteínas utilizadas pelos CTLs e pelas células NK para mediar a morte das células alvo), sem Rag1 ou Rag2 (proteínas responsáveis pelo rearranjo dos genes que codificam os anticorpos solúveis e os TCRs) têm um aumento da susceptibilidade ao tumores.
Imunoedição
Capacidade do sistema imunitário funcionante condiciona activamente a identidade dos tumores que se desenvolvem e os antigénios que expressam.
mediada pelas células T que respondem a proteínas mutantes altamente antigénicas.
Tipo de seleção darwiniana
Monitorização pelo sistema imune adaptativo
não são eliminados (ou a taxa de eliminação é igual à taxa de proliferação), mas estão confinados a pequenos crescimentos indolentes subclínicos.
Este equilíbrio pode ser quebrado pela redução da apresentação de antigénios o lesão do sistema imunitário
Explica micrometástases latentes subclínicas durante muitos anos.
Melanomas - antigénio mutante e a sua afinidade
triosefosfato isomerase mutante em melanomas, com afinidade aumentada para o MHC II).
Tipos de células pró-tumurigénicas
M2 macrófagos C. supressoras mielóides Neutrófilos FOXP3 + Treg Th17 Th2
Tipos de células anti-tumurigénicas
Dendítricas
M1 macrófagos
Th cd4+ cd8+
Th1
Citocinas células pró-tumurigénicas
CX3CL1, CXCL9, CXCL10
Aquisição da tolerância imune
Ao longo do desenvolvimento embrionário
Existem proteínas mais iniciais que não são submetidas a este processo de tolerância. Se alguma destas
proteínas for expressa em níveis anormalmente altos pelas células cancerosas isso pode permitir o
reconhecimento imune (exemplos: hTERT; Her2).
Os tumores expressam muitas proteínas embrionárias
Classes de proteínas antigénicas tumorais
TSTAs (tumor-specific transplantation antigens)
TATAs (tumor-associated transplantation antigens).
TSTAs (tumor-specific transplantation antigens)
Específicas do tumor, sem tolerância imune
São alvo de forte atividade imunitária pelo que podem sofrer imunoedição, não sendo possível identificá-las em laboratório
TATAs (tumor-associated transplantation antigens)
Não são exclusivas dos tecidos malignos. Representam as proteínas normais que, por razões várias, falharam em induzir tolerância imunitária, podendo induzir uma resposta anti-tumural (até pela concentração que apresentam)
TSTAs virais vs carcinogénicos
Todos os tumores induzidos por um determinado vírus parecem partilhar um ou vários TSTAs, ao contrário
dos tumores induzidos por carcinogéneos, em que cada tumor expressa um TSTA ou conjunto de TSTAs únicos.
TATAs no melanoma
Podes ser de dois tipos
- de diferenciação: por corresponderem à maquinaria de diferenciação, normalmente expressos em maior número que o normal. Podem levar ao vítiligo como efeito colateral: a resposta auto-imune destroi os melanócitos cancerígenos mas tbm os normais - vítiligo. - tem melhor prognóstico.
- oncofetais do tipo CT (que se encontram ao nível dos testículos e ovário fetal)
Defeitos da maquinaria das MMR
Instabilidade de microssatélites
Relação entre CRC e TILs
No CRC, que apresenta 15% de cancros associados à instabilidade da maquinaria de MMR e consequentemente dos microssatélites, estes apresentam presença de mais quantidade de TILs
Instabilidade de microssatélites e imunogenecidade
Maior instabilidade, mais imunogénicos
Imunoevasão
Possibilidade por parte das células cancerígenas de alterar/esconder a sua identidade de forma a minimizar o ataque imune.
Mecanismos de imunoevasão
- repressão de antigénios e MHC I - TCD8 - mais intuitiva
- reprimir ligandos NKG2D (MICA) - NK
- induzir formação de Treg
- evitar apoptose
- libertar FasL de forma a promover a apoptose de TCD8
- libertar citocinas IL-10 TFGbeta - TCD8, denditricos, macrófagos
- PGE2 H2O2 (neutralizar toxinas) - Macrófagos e NK
- aum mCRPs - complemento
- aum CD47 - don’t eat me signal - fagocíticas
Cancros onde é importante mantar os TSTA e os TATA pelo que o mecanismo de imunoevasão não pode ser a sua repressão
Cancros que expressem proteínas embrionárias por exemplo Her2
Mecanismos de supressão do MHC I
- abolição a síntese de β-2 microglobulina, proteína de auxilio na migração do complexo MHC I-oligopéptido desde o RE até à superfície celular.
- defeitos nas proteínas TAP1 e 2
Problema se as células eliminarem todo o MHC I
incita o ataque pelas células NK que detectam células que perderam estas proteínas chave da sua superfície