TP1- Avaliação da Resposta Imune no Laboratório de Imunologia Flashcards

1
Q

O paratopo está no antigénio ou no anticorpo?

A

Anticorpo

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2
Q

O que é valência de um antigénio?

A

Número máximo de anticorpos que se podem ligar a um antigénio ao mesmo tempo

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3
Q

O que é a afinidade entre um antigénio e um anticorpo?

A

Força de ligação entre um epitopo e um local de ligação do anticorpo. Conjugação de forças atrativas e repulsivas

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4
Q

O que é a avidez (conceito aplicado à ligação anticorpo-antigénio)?

A

Soma de todas as afinidades de um anticorpo. Os múltiplos epitopos de um antigénio estão a interagir com os locais de ligação de um anticorpo

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5
Q

Como se chama o processo pelo qual os linfócitos b maturam e adquirem maior avidez?

A

Hipermutação somática

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6
Q

O que ocorre no processo de reatividade cruzada?

A

Um anticorpo liga-se a mais de um tipo de epitopo, ou uma população de anticorpos liga-se a mais de um tipo de antigénio

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7
Q

Que células produzem anticorpos monoclonais ? Que técnica laboratorial é usada para detetar estes anticorpos monoclonais?

A

Ou são produzidos por uma só célula B, ou por uma mesma linhagem de células B, composta por clones.

São detetados por eletroforese

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8
Q

Qual o objetivo das reações de precipitação?

A

Identificar uma proteína em solução

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9
Q

Como se chama a técnica de reação de precipitação em que se forma um anel concêntrico na zona em que ocorre ligação antigénio-anticorpo?

A

Imunodifusão radial simples ou Técnica de Manciri

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10
Q

Na eletroferese, as proteínas migram com base em que parâmetros? (2)

A

Carga elétrica e peso molecular

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11
Q

Na técnica SDS-PAGE (eletroferese em gel de poliacrilamida), por que motivo se adiciona o detergente ?

A

O detergente:
- liga-se às regiões hidrofóbicas das moléculas proteicas, causando a sua desnaturação em cadeias polipeptídicas estendidas.
- é carregado negativamente e liga-se a proteínas, superando a sua carga intrínseca e fazendo-as migrar em direção ao elétrodo positivo, quando se aplica voltagem

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12
Q

Na técnica SDS-PAGE (eletroferese em gel de poliacrilamida), por que motivo se adiciona o beta-mercaptoetanol ?

A

É um agente redutor que rompe as ligações S-S nas proteínas -> todos os péptidos podem ser analisados separadamente

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13
Q

As primeiras proteínas a serem registadas numa tira de eletroferese são as mais leves ou as mais pesadas?

A

As mais leves

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14
Q

Em que técnica é que se formam arcos de precipitação?

  • eletroferese
  • imunoeletroferese
  • imunofixação
A

Imunoeletroferese

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15
Q

Qual é a aglutinina por excelência ?

A

IgM

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16
Q

Para além da IgM, qual é a outra aglutina?

A

IgG

17
Q

Na hemaglutinação, quais os componentes do sangue que estão envolvidos?

A

IgG e eritrocitos

18
Q

Quais os nomes das duas técnicas que avaliam a dispersão da luz?

A

Nefelometria e Turbidimetria

19
Q

O que avalia a Nefelometria?

A

Avalia a presença ou não de complexos imunes numa amostra, através da luz que, ao bater nestes complexos, é refractada. Quanto mais intensa for a luz refratada, maior é a quantidade de complexos imunes

20
Q

O que avalia a Turbidimetria?

A

Avalia a presença ou não de complexos imunes numa amostra, através da luz que, mesmo estando presentes complexos, continua a ser transmitida. Quanto mais intensa for a luz transmitida, menor é a quantidade de complexos imunes

21
Q

Na técnica de radioimunoensaio (RIA), se houver muita fluorescência, em resultado de uma elevada ligação marcador radioativo-anticorpo, significa que o antigénio que nós estamos a querer saber se existe naquele doente está em elevada ou baixa quantidade?

A

Em baixa quantidade. Como o marcador radioativo compete com o antigénio em causa pela ligação aos anticorpos, se houver muita ligação de marcador ao antigénio, com muita emissão de fluorescência, então significa que havia poucas moléculas de antigénio que pudessem competir com o marcador

22
Q

Quantos tipos de ELISA diferentes existem?

A

3: direta, indireta e em sanduíche (excelente vídeo osmosis)

23
Q

Na ELISA direta, estamos à procura de um antigénio ou de um anticorpo?

A

Antigénio

24
Q

Na ELISA indireta, estamos à procura de um antigénio ou de um anticorpo?

A

Anticorpo

25
Q

Na ELISA em sanduíche, estamos à procura de um antigénio ou de um anticorpo?

A

Antigénio

26
Q

Para que serve a técnica ELISpot?

A

Avaliar a presença de perforinas e citocinas (!)

Avaliar a eficácia de certas vacinas

27
Q

Na técnica de ensaio imunofluorescente (FIA), para que servem os fluorocromos ou fluoróforos?

A

Coram partes específicas de células

28
Q

Quais os dois fluorocromos mais usados? Quais as cores que emitem?

A

Fluoresceína - verde

Tetrametilrodamina - vermelho

29
Q

Como podemos usar a técnica de imunofluorescência adaptada à deteção de alergias?

A
  1. Adicionamos o alergeno de que desconfiamos que o doente é alérgico, ligado a um composto fluorescente (vai ser responsável pela emissão de cor).
  2. Adicionamos anticorpos anti-IgE, acoplados a uma enzima que é responsável pela produção de cor (importante adicionar também o substrato desta enzima para que “ela tenha algo com que se alimentar e consiga cumprir a sua função, que é produzir luz”).
  3. Se o doente for alérgico ao alergeno que administrámos inicialmente, vai-se produzir muita IgE.
  4. A IgE produzida liga-se ao alergeno.
  5. À IgE ligam-se os anticorpos anti-IgE que nós adicionámos.
  6. Como os anticorpos anti-IgE estavam ligados à tal enzima produtora de cor, e como os alergenos continham um componente capaz de emitir fluorescência, uma vez ocorridas todas as ligações anteriormente descritas, ocorre produção de cor.
  7. Assim, sabemos que essa pessoa é alérgica ao alergeno inicialmente administrado.
30
Q

Qual o principal objetivo da técnica de Imunofluorescência Direta?

A

Detetar antigénios específicos na superfície de certas células, em determinados tecidos

31
Q

Quais os passos de uma técnica de Imunofluorescência direta?

A
  1. No tecido a estudar, administrar um anticorpo contra o antigénio de que estamos à procura, acoplado a um fluorocromo.
  2. Eliminar, com lavagens, o excesso de anticorpos que não se ligaram ao tecido.
  3. Com um microscópio de fluorescência, verificar se houve formação de um complexo imune (se se tiver formado este complexo imune, vai haver emissão de cor fluorescente)
32
Q

Exemplo de aplicação da técnica de Imunofluorescência indireta.

A

Deteção de autoanticorpos

33
Q

Na técnica de Imunofluorescência indireta, procuramos um antigénio ou um anticorpo?

A

Um anticorpo. Usamos uns anticorpos secundários que são contra os anticorpos primários (anticorpos que procuramos). Esses anticorpos secundários estão ligados a um fluorocromo. Se encontrar um anticorpo primário ao qual se possa ligar, emite cor

34
Q

Quais os passos de um Western Blot?

A

Está técnica é frequentemente usada em situações em que estamos à querer caracterizar melhor alguns anticorpos.
1. Eletroferese em gel SDS de poliacrilamida -> criam-se bandas de acordo com o peso molecular das proteínas do soro daquele doente.
2. Transferência (blotting) dessas proteínas Lara uma membrana estável, uma vez que, por exemplo, se estivermos à procura de uma proteína com 75kDa de peso molecular e se na eletroferese aparecer uma risca na zona dos 75kDa, pode ser devido apenas à proteína que estamos a procurar, mas também podem estar representado nessa banda outras proteínas de 75kDa.
3. Já na membrana estável, pegamos num anticorpo monoclonal direcionado para a proteína de 75kDa de que estamos à procura e adicionamos.
4. Se houver emissão de luz na zona da banda 75kDa, significa que a proteína em estudo é um dos componentes dessa banda

35
Q

Quais os 3 sistemas pertencentes a um citometro de fluxo?

A
  • sistema de fluidos
  • sistema ótico
  • sistema electrónico
36
Q

Quais os dois tipos de gráficos em que os resultados de uma citometria de fluxo podem ser representados?

A

Histograma e DOT-PLOT

37
Q

O que faz um imunoensaio?

A

Deteta uma quantidade específica de uma substância (analito) através da ligação anticorpo-antigénio