Tireóide Flashcards

1
Q

Fisiologia e Eutireoideo Doente

A

Hipotálamo [TRH]> Hipófise [TSH]> Tireoide [T3 e T4- feedback negativo];

80% é T4 e 20% é T3 (hormônio ativo)

D1: conversão sistêmica de T4 em T3
D2: conversão central de T4 em T3 (feedback -)
D3: conversão T4 e T3 em T3r (inativa T3)

Sd Eutireoideo Doente: exacerbação fisiológica, não tratar; doença aguda (aumento D3)> cronificação (diminuição TBG e aumento D2)> recuperação (normalização);

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2
Q

Fisiologia e Eutireoideo Doente

A

Hipotálamo [TRH]> Hipófise [TSH]> Tireoide [T3 e T4- feedback negativo];

80% é T4 e 20% é T3 (hormônio ativo)

D1: conversão sistêmica de T4 em T3
D2: conversão central de T4 em T3 (feedback -)
D3: conversão T4 e T3 em T3r (inativa T3)

Sd Eutireoideo Doente: exacerbação fisiológica, não tratar; doença aguda (aumento D3)> cronificação (diminuição TBG e aumento D2)> recuperação (normalização);

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3
Q

Hipotireoidismo: Manifestações

A

-Redução do metabolismo: sonolência, extremidades frias, queda de cabelos, redução de apetite, redução dos reflexos;
-Acúmulo de glicosaminoglicanos: voz rouca, pele seca, edema (mixedema), síndrome de túnel do carpo, derrames cavitários;
-Mista: PA convergente (diminuição da sistólica e aumento da diastólica)> pressões pinçadas (11x10);
Ganho de peso discreto se dá pela retenção líquida decorrente do acúmulo de glicosaminoglicanos;

Manifestações laboratoriais: dislipidemia (aumento de LDL), redução da glicemia (redução do cortisol e risco de insuf adrenal), anemia (aumento do VCM), redução do Na (aumento do ADH), aumento Cr (diminuição do clearance), retenção CO2 (diminuição FR), aumento do CPK (rabdomiólise)

Hipot 1rio: hiperprolactinemia (aumento do estímulo da prolactina pelo TRH) e bócio (estímulo do TSH para aumento da tireóide)

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4
Q

Hipotireoidismo: Etiologias

A

Primário: Tireoide; Secundário: Hipófise; Terciário: Hipotálamo;

Estiologias 1rio: Hipotireoidismo autoimune de Hashimoto (infiltração linfocítica da tireoide; antiTPO, antiTg, anti-trab bloqueador); medicamentos tóxicos (lítio; IFN); congênitas (doenças diagnosticadas no teste do pezinho, principalmente a disgenesias; começar a tratar até 2a sem e manter até 2a); Def de iodo (principal causa no mundo, não existe no Brasil); sobrecarga de iodo (efeito Wolf-ChaikOFF: lesão prévia> hipotireoidismo OFF; JOD basedow: tireóide ok> hipertireoidismo JOB);

**Amiodarona: hipotireoidismo (efeito wolf-chaikOFF) ou tireotoxicose (tipo 1: JOB; tipo 2: destrutiva)

Etiologias centrais: tumoral, dças inflamatórias, dças infiltrativas (Hemocromatose), medicamentoso (dopamina, dobutamina, corticoides, octreotide)

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5
Q

Hipotireoidismo: Etiologias

A

Primário: Tireoide; Secundário: Hipófise; Terciário: Hipotálamo;

Estiologias 1rio: Hipotireoidismo autoimune de Hashimoto (infiltração linfocítica da tireoide; antiTPO, antiTg, anti-trab bloqueador); medicamentos tóxicos (lítio; IFN); congênitas (doenças diagnosticadas no teste do pezinho, principalmente a disgenesias; começar a tratar até 2a sem e manter até 2a); Def de iodo (principal causa no mundo, não existe no Brasil); sobrecarga de iodo (efeito Wolf-ChaikOFF: lesão prévia> hipotireoidismo OFF; JOD basedow: tireóide ok> hipertireoidismo JOB);

**Amiodarona: hipotireoidismo (efeito wolf-chaikOFF) ou tireotoxicose (tipo 1: JOB; tipo 2: destrutiva)

Etiologias centrais: tumoral, dças inflamatórias, dças infiltrativas (Hemocromatose), medicamentoso (dopamina, dobutamina, corticoides, octreotide)

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6
Q

Hipotireoidismo: Diagnóstico

A

Rastreamento: doenças autoimunes (LES, DM1), medicamentos (amiodarona, lítio), dças congênitas (Down e Turner), bócio (def iodo, Hashimoto), irradiação (tto de linfoma, por ex);

Primário: alteração TSH (aumento); classificação por exames laboratoriais: forma subclínica T4 livre e T3 normal E forma clínica T4 livre e T3 baixos;

Central: TSH baixo (geralmente), normal ou alto; T4 livre e T3 baixo; principais causas= tumores e medicações (corticoide, dopamina/dobutamina, octreotide)

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7
Q

Hipotireoidismo: Tratamento subclínico e idoso

A

Tto: levotiroxina 1,6-1,8mcg/kg/dia, em jejum, 30min antes de refeição; no Brasil n tem T3; poucos efeitos colaterais se dado na dose correta, se aumentado pode dar tireotoxicose;

Risco: idosos, doença coronariana (devido aumento do metabolismo); nesses grupos, iniciar a medicação com metade da dose e fazer aumento gradual;

Forma subclínica:
tratar sempre se TSH>10
gestação (se anti-TPO+ = 1° trim TSH<2,5 / 2°e e° trim TSH<3,0; se anti-TPO- = TSH<4 ou <0,5 VR)
Idosos: idade <70 e TSH>7= tratar; idade <70 e TSH<7 = tratar se sintomas; idade >70a e TSH>7 = tratar se sintomas; idade >70 e TSH<7= não tratar

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8
Q

Coma mixedematoso

A

Def: RNC, hipotermia, evento precipitante (infecção, infarto, AVC, cirurgia, trauma, medicamentos (benzo));

Fatores associados: inverno, mulheres, idosos má aderentes;

Lab: aumento CPK, hipoglicemia, lactato alto, hiponatremia;

Tto: reposição LT4 (500 ataque+ 100-175/dia manutenção); aquecimento (global e passivo); tto do fator precipitante; corticoide (hidrocortisona 100mg EV 8/8h) p/ evitar Ins Adrenal Aguda;

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9
Q

Tireotoxicose: manifestações clínico-laboratoriais

A

Etiologias: aumento da produção/liberação/ingestão de hormônios tireoidianos;

Clínica: SNC (ansiedade), aumento do metabolismo (sudorese, perda de peso, hiperglicemia, aumento do apetite, diarreia, tremores, reflexos exacerbados), CV (taquicardia, IC alto débito, PA divergente), olhos (retração palpebral, Lid lad), fâneros (queda de cabelo, onicólise, pele quente e úmida, prurido, urticária), osteomuscular (osteoporose, fraqueza muscular, paralisia hipocalêmica);

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10
Q

Tireotoxicose: diagnóstico

A

Forma Primária:
Subclínico: TSH baixo; T4L e T3 normal;
Clínico: TSH baixo; T4L e T3 altos;

Forma Secundária (central): TSH alto; T4L e T3 altos;

Sem hipertireoidismo: lesão da tireoide com liberação dos hormônios armazenados no colóide; uso excessivo de hormônios exógenos;
Com hipertireoidismo: Graves, metástase de tumores da tireoide, tumor Struma ovarii;

Exame: cintilografia com iodo 123;131 ou tecnécio; se tireóide hiperfuncionante> alta captação; se tireóide sem hiperfunção> baixa captação;

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11
Q

Doença de Graves (Bócio difuso tóxico,)

A

Doença autoimune; 95% dos pctes apresenta anticorpo Trab (liga-se ao receptor do TSH, estimulando a tireóide);

Fatores associados: genética (15% tem familiares), gênero (mulheres 9:1), ingesta de iodo (áreas carentes);

Manifestações: tireotoxicose+ alt autoimunes (bócio, oftalmopatia, acropatia, dermopatia);

1- Oftalmopatia: lagoftalmo (incapacidade de fechar o olho), eritema, proptose (uni ou bilateral)> critério do CRAS (proptose, dor ocular espontânea, dor à movimentação ocular, hiperemia difusa da conjuntiva, hiperemia palpebral, edema palpebral, quemose (edema conjuntival), edema de carúncula; se 3 ou + critérios= prednisona 40mg/dia, lágrimas artificiais, cessar tabagismo; contraindicado radioiodo;

2- Bócio: difuso, homogêneo, textura de borracha, vascularização aumentada, aumento do frêmito;

3- Acro/dermopatia: dedo em baqueta, pele em casca de laranja;

Tto: medicamentoso, radioterapia, cirurgia;
Gestação: Trab ultrapassa a placenta; pode provocar taquicardia e bócio fetal;

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12
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMN)

A

Bócio: aumento no vol da tireoide;
BMN= bócio+ cintilografia+ tireotoxicose;

Fisiopatologia: predisposição com lesão na tireóide ou HF+> desenvolvimento de nódulos (atóxicos)> mutação nodular> produção de hormônios (inicialmente baixa, hipertireoidismo subclínico);
*Efeito Jod-Basedow: amiodarona, contrastes, suplementos; produção em excesso;

Tto: cirurgia= tireoidectomia total (grandes bócios >150g, suspeita de malignidade, sintomas compressivos, tireotoxicose clínica, subclínico+FR osteoporose e FA); radioterapia e medicamentoso p/ pcte com alto risco cirúrgico;

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13
Q

Adenoma Tóxico (Doença de Plummer)

A

Def: Bócio uninodular+ tireotoxicose; pode produzir apenas T3 (apresentando T4 baixo)+ cintilografia hipercaptante; *tem mais chance de malignização;

Fisiopatologia: mutação no receptor de TSH; nódulos >2cm= pode gerar tireotoxicose;

Tto: radioterapia; cirurgia (lobectomia); alcoolização (álcool 100% injetado e guiado por USG);

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14
Q

Outras Etiologias de Hipertireoidismo

A

Tireotropinomas: central (nódulo/tumor hipofisário que produz mto TSH); TSH, T4L e T3 elevados ou TSH normal e T4L/T3 elevados; não confundir com hipertireoidismo subclínico; cintilografia com alta captação;

Tumores trofoblásticos (mola e coriocarcinoma): BHCG mto elevado; BHCG se assemelha um pouco ao TSH e às vezes estimula o receptor; hipertireoidismo secundário com TSH baixo; cintilografia com glândula quente;

Metástases tumorais de TU de tireóide: Hipertireoidismo não tireoidiano; cintilografia com implantes metastáticos em vários locais do corpo; produção tbm de tireoglobulina (marcador tumoral); seguimento com cintilografia de corpo inteiro e tireoglobulina;

Stuma ovarii: tumor ovariano benigno, produtor de T3 e T4L; Hipertireoidismo não tireoidiano; cintilografia com tumor ovariano captante e tireóide fria;

Hipertireoidismo induzido por iodo: mecanismo Jod Basedow; cintilografia fria;

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15
Q

Tto Medicamentoso

A

Tto sintomático: b-bloq usado quando há taquicardia ou tremor;

Antitireoidianos: tionamidas; propiltiuracil (100-600mg/dia dividido em 2-3x/dia) ou metimazol (1a opção de tto; 5-40mg/dia 1x/dia);

  • Propiltiuracil: mais caro, mais hepatotóxico, pior posologia, menos eficácia; usado na gestação e crise tireotóxica; bloqueia a conversão de T4 em T3 (efeito adicional);
  • Metimazol: risco de aplasia cútis na gestante (1° trim); MA: bloqueia a TPO e diminui os níveis de Trab do pcte (Graves);

Efeitos colaterais: comuns= prurido, exantema (dar anti-histamínico); reumatológicos= poliartrite e vasculite ANCA+ (principalmente propiltiuracil); preocupantes= hepatotoxicidade (2a causa de transplante hepático nos EUA!!! PTU= hepatocelular; MMZ= colestase), agranulocitose (controle clínico; se febre e/ou dor em orofaringe=HMG; colúria ou acolia fecal= TGO, TGP, FA, GGT, bilirrubinas);

Agranulocitose: tto= internar e colher culturas, ATB amplo espectro, fator estimulador de colônia, muda de tto p/ hipertireoidismo;

Seguimento: 1a dosagem T3/T4L de 4-8sem; TSH começa a aumentar depois de 8sem, dosar 8-12sem;

Meta terapêutica: eutireoidismo!

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16
Q

Radioiodoterapia

A

Def: Adm por via oral de iodo radioativo para o paciente;

Dose calculado (com base no vol da tireoide) ou empírica: 10-30mci; segunda opção p/ Graves (1a opção é o tapazol);

Contraindicações:
Gestante e lactantes (passagem p feto/RN); grandes bócios (piora inicial da imunidade); Oftalmopatia ativa ou grave (piora inicial da imunidade); nódulo maligno (desdiferenciação); tireotoxicose (Jod Basedow/ demora meses p efeito pleno);

Excluir gestação; controlar sintomas; controle hormonal (tionamidas; suspender 5d antes); PAAF de nódulos (excluir malignidade); profilaxia de Oftalmopatia p/ tabagistas e/ou fora de atividade (prednisona 0,3-0,5mg/kg/dia por 30d);

Orientações pós-iodoterapia: por 2 dias= não ter contato por >2h, não compartilhar talheres, banheiro único, evitar troca de fluidos corporais; por 7 dias= evitar contato com grávidas e crianças;
Se tto pra CA= doses maiores e isolamento do pcte;

Complicações: xerostomia, xeroftalmia, hipotireoidismo;

17
Q

Tto cirúrgico

A

Indicações: refratariedade tto clínico em grávidas e oftalmopatas, planejamento pré-natal, hiperpara primário, malignidade/suspeita, bócio volumoso, crianças e adolescentes;

Preparo: reduzir vascularização (lugol= preparado de iodo, 7-10d antes; efeito wolf-chaikOFF), controle hormonal (tionamidas 6sem antes; não operar em crise), manter b-bloq (1/2 vida T4= 7dias);

Complicações: hipopara transitório (mais comum; 2-3d a 1sem), hipopara permanente, paralisia n. laríngeo, tireotoxicose, infecções e sangramentos, hipotireoidismo (iniciar Lt4 após 7dias, dose plena 1,6-1,8mcg/kg/dia);

18
Q

Crise Tireotóxica

A

Def: tireotoxicose+ disfunção orgânica grave (IC, confusão mental, vômitos incoercíveis, IHepática) desencadeada por evento precipitante (má aderência/ infecção/ radio(iodo)/ cirurgia/ trauma);

Critérios de Burch-Wartofsky (avalia disfunções): termorreguladora, SNC, TGI e hepática, CV (taquicardia, arritmia e ICC), fator desencadeante; +45 no critério= crise tireotóxica;

Tto: sintomático (b-bloq= propranolol); tionamida (propiltiuracil); iodeto (efeito wolf-chaikOFF); corticoide (deiodinase/imuno/ins adrenal> pcte pode entrar em crise addisoniana);
Plano B: lítio (inibe secreção hormonal); colestiramina (reduz reabsorção entero-hepático);

19
Q

Tireoidite Aguda e Subaguda Granulomatosa (De Quervain)

A

Inflamação da tireoide; dor, calor, rubor;
Subaguda= inflamação “incompleta”;

Subaguda Granulomatosa (De Quervain): inflamação mediada por anticorpo; sintomas de tireotoxocose; cintilografia, USG doppler, Trab e relação [T3]:[T4] diferencia de Graves; cintilografia fria, USG normal, trab negativo, relação <15;

Fisiopatologia: HLA de risco (B35 ou Bw35)+ vírus (geralmente respiratório)> reação cruzada de anticorpo> liberação dos hormônios existentes;
De Quervain= Que Vem depois da infecção;
Exames: VHS/PCR aumentados, leucocitose;

Manifestações clínicas: tireotoxicose, cintilografia fria, dor cervical;

TTO: b-bloq, não fazer tionamidas (exceto se crise tireotóxica), AINE/corticoide pra dor; 5-10% evoluem pra falência tireoidiana;

20
Q

Tireoidite Subaguda Linfocítica

A

Tireoidite indolor, Hashitoxicose (antes de cronificar provoca tireoidite subaguda) e tireoidite pós-parto (fator precipitante)!

Anti-TPO> inflamação subaguda, porém sem dor/calor/rubor e aumento de marcadores inflamatórios;

Tto: tratar tireotoxicose com b-bloq, na usar tionamidas (exceto em crise tireotóxica); não fazer AINE ou corticoide;

Indolor e pós-parto= pouca fibrose;90% recupera
Hashitoxicose= fibrose; 95% precisa repor;

21
Q

Tireoidite induzida por drogas

A

Amiodarona: Hipotireoidismo> efeito wolf-chaikOFF; Tireotoxicose tipo 1> excesso de iodo/efeito Jod-Basedow OU autoimune/Trab; Tireotoxicose tipo 2> mecanismo subagudo;

Tto: tipo 1= tionamidas; tipo 2= prednisona; Sintomáticos nas duas; não suspender amiodarona; tapazol+prednisona> melhorou com menos 1sem? Suspende tapazol; não melhorou? Suspende prednisona!

Interleucinas e interferions: inflamação

Lítio: inflamatório e autoimune (aumento de anti-TPO)> tireotoxicose; hipotireoidismo por diminuição de secreção dos hormônios tireoidianos;

22
Q

Tireoidite Factícia e Riedel

A

Factícia: ingestão de grande quantidade de hormônios tireoidianos; sintomas de tireotoxocose; supressão da tireóide com glândula fria; diferenciada das demais tireoidites pela tireoglobulina baixa;

Riedel: tireoidite crônica que não altera diretamente a função da tireoide; igG4, eosinofílicos ou anticorpos anti-tireoidianos> infiltrado plasmocitário e eosinofílico> flebite obliterativa> fibrose; QC: disfagia, dispneia; biopsia a céu aberto com análise histológica; tto: tamoxifeno (1a opção); ritiximab; cirurgia se esôfago ou trauqueia comprometidas;
Alerta: dça de Ormond (fibrose retroperitoneal), colangite esclerosante, pseudotumor de órbita, dça de Mikulicz (fibrose em parótidas e glândulas lacrimais);

23
Q

Bócio Atóxico

A

Def: qualquer aumento do tamanho da tireoide, seja ao EF ou ao USG (até 15mm);

Classificação:

  • Grau 0: ausência de tecido tireoidiano palpável ou é menor que a falange distal do polegar do examinador;
  • Grau 1a: tireóide palpável+ lobos maiores que falange distal do polegar do examinador;
  • Grau 1b: tireóide visível a deglutição;
  • Grau 2: tireóide visível com pescoço em posição normal;
  • Grau 3: tireóide visível à distância;

Fisiopatologia: fatores estimulantes (TSH, anticorpos [trab], HCG)> estímulo ao receptor do TSH> aumento da tireóide;

QC: Assintomáticos; dor/desconforto, dispneia, disfagia; paralisia de corda vocal, síndrome de Horner (miose, pirose e anidrose unilateral), paralisia nervo frênico; Sinal de Pemberton (congestão facial ao levantar os braços);

Dx: clínico; exames auxiliam: USG, cintilografia (dizer se é tóxico= hipercaptação), TC (componente mergulhante?; Excluir bócio tóxico antes);

Tto: medicamento (dose alta de levotiroxina para suprimir TSH; muitos efeitos colaterais, uso crônico, não é mais utilizado), radioterapia (quantidade alta de radiação, alto índice de recidiva, útil em idosos, não realizar em bócios mergulhantes com sintomas compressivos), cirurgia (tireoidectomia subtotal; grandes bócios >150g, suspeita de malignidade, sintomas compressivos; avaliar comprometimento prévio de laringe e necessidade de abordagem torácica);
*Bócio endêmico: reposição de iodo; avaliar iodúria 24h;