Tireoide Flashcards

1
Q

epidemiologia de nódulos da tireoide

A

2-6% da população
maioria disfuncional
maior f em mulheres, maioria benigna e de doença multinodular
neoplasias em bócio multinodular: 5-10%

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2
Q

classificação de nódulos da tireoide

A

lesão benigna não neoplásica: lesão coloide → nódulo hiperplásico, pseudonódulo (tireoidite de hashimoto)
neoplasia benigna: adenoma folicular
neoplasia maligna: primária ou secundária
incidentalomas: >1cm

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3
Q

fatores de risco para malignidade de nódulos da tireoide

A
extremos etários
sexo masculino
HF de tumor em gl endócrina
irradiação
rouquidão
nódulos solitários e frios
imobilidade e dor
cresc rápido
disfagia
linfonodomegalia
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4
Q

critério para punção de nódulos da tireoide

A

qualquer tamanho > 0,5cm + US suspeito
1-1,5cm: avaliar clínica + imagem
> 2 cm exceto quentes
irradiação na infância, HF, cirurgia prévia de ca de tireoide

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5
Q

investigação de nódulos da tireoide

A

TSH e T4 livre
US + doppler
cintilografia - tireograma (nódulos quentes)
PAAF guiado por palpação ou US

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6
Q

etiologias de nódulos da tireoide

A

aumento ou perda de iodo
síndrome de pendred (autoimune)
inibição do simporte de iodo (tiocianato)
Ag para receptor de TSH

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7
Q

etiopatogênese do bócio coloide

A

↓ disponibilidade de iodo → estímulo de FSH nas células foliculares → resposta hipertrófica → hiperplasia como tentativa de manter os níveis hormonais
a longo prazo: dano oxidativo às células foliculares → queda de T3 e T4 com produção normal de tireoglobulina (→ acúmulo → dilatação)
ou seja: glândula hipofuncionante com aumento de volume

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8
Q

fase da hiperplasia difusa no bócio coloide

A
FASE 1
aumento:
uniforme de volume
vascularização
epitélio folicular

ocorre na puberdade

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9
Q

fase de acúmulo folicular de coloide no bócio coloide

A
FASE 2
distensão folicular
diminuição do epitélio folicular
coloide eosinofílico
glândula hipofuncionante
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10
Q

fase nodular do bócio coloide

A
FASE 3
grupos de folículos hiperdilatados sem função
compressão vascular
200-600g
pode haver formação de pseucápsula
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11
Q

outras alterações do bócio coloide

A

subversão da arquitetura
perda de expressão de PTEN nas células hiperplásicas
nódulos brilhantes pela presença de coloide (sinal de benignidade)
fibrose
alterações hipóxico-isquêmicas
áreas brancas e densas (suspeitas)

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12
Q

fatores primários de influência no bócio coloide

A

heterogeneidade funcional

genética

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13
Q

fatores secundários de influência no bócio coloide

A
aumento de TSH
endógenos (mulheres)
estimulantes da tireoide
tabagismo
estresse
fármacos (amiodarona, lítio)
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14
Q

epidemiologia da doença de graves

A

bócio tóxico
mulheres: maior f
20-40a

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15
Q

tríade clássica doença de graves

A

hipertireoidismo
oftalmopatia infiltrativa
mixedema pré-tibial

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16
Q

atuação de linfócitos T na doença de graves

A

ac agonista de receptor de TSH → atv sinérgica de TSH → TSI (imunoglobulina estimulante tireoidiana) atua como TSH → ativação contínua

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17
Q

aspecto da doença de graves

A
nódulos hiperplásicos
lúmen estreitado
praticamente sem coloide 
inflamação menos intensa
vacuolização periférica
infiltrado linfoide
18
Q

epidemio bócio tóxico associado a tireoidite de hashimoto

A
mulheres 45-65a
inicialmente hipertireoidismo transitório (destruição de folículos e liberação de hormônios)
eventualmente nodular
histórico de doenças autoimunes
aumenta o risco de linfoma
19
Q

macro bócio tóxico associado a tireoidite de hashimoto

A

aumento de volume
consistência firme
imobilidade
parênquima acastanhado

20
Q

etiopatogênese bócio tóxico associado a tireoidite de hashimoto

A

defeitos em Treg levam a LTs citotóxicos que também estimulam a produção de Acs anti-tireoide
evento final: autodestruição (atrofia da glândula)

21
Q

micro bócio tóxico associado a tireoidite de hashimoto

A
aumento de infiltrado inflamatório
predomínio de linfócitos
células foliculares grandes (citoplasma amplo e eosinofílico e nucléolo evidente)
células oxifílicas
células de akananzy
fibrose reparativa
22
Q

epidemio, tto e fatores de risco adenoma folicular

A

mulheres 20-60a
remoção completa
áreas de bócio endêmico, irradiação, mutação do RAS

23
Q

macro adenoma folicular

A

único, ~3cm
encapsulado
bem delimitado
sem invasão

24
Q

micro adenoma folicular

A

céls oxifílicas (pardas/amareladas, volumosas, citoplasma acidófilo)
céls de hurtle

25
epidemio carcinoma folicular
mulheres >40a
26
evolução carcinoma folicular
se invasivo + metástases: 50% sobrevida em 10 anos nódulo radiado: pior prognóstico circunscritos, nodulares: melhor prognóstico metástases mais comuns por via hematogênica
27
macro carcinoma folicular
geralmente únicos, no máx 1cm (micro ca) encapsulado com penetração evidente pode ter fibrose, coloide, calcificação
28
micro carcinoma folicular
células cuboides relativamente uniformes e ordenadas podem haver folículos com coloide núcleo folicular pode haver microinvasão da cápsula
29
lesão folicular encapsulada com características nucleares de carcinoma papilar
costuma evoluir para ca papilar minimamente invasivo
30
epidemio carcinoma papilar
neoplasia mais comum da tireoide (85% dos casos) 30-40a irradiação prévia, áreas endêmicas
31
genética carcinoma papilar
rearranjo PET/PTC → oncogene | BRAF
32
metástases carcinoma papilar
via linfática | lesões multifocais (50%) → cadeias cervicais
33
prognótico carcinoma papilar
extensão local metástases a distância idade variante histológica
34
morfologia carcinoma papilar
``` pouco coloide células grandes, núcleos grandes, brancos cromatina na periferia fendas (maior risco) pseudoinclusões nucleares ```
35
epidemio carcinoma anaplásico
mulheres, >60a fatais em 1a, geralmente por invasão de estruturas próximas muito incomum
36
características carcinoma anaplásico
célula indiferenciada, formas totalmente bizarras, com metástases linfáticas e hematogênicas
37
epidemio carcinoma medular
esporádico: maioria, unilateral e circunscrito, 50-60a familial: 10% dos casos, autossômica dominante, bilateral e multicêntrico, hiperplasia de céls C, jovens (feocromocitoma) malignidade intermediária
38
genética carcinoma medular
mutações de RET de linhagem germinativa
39
evolução carcinoma medular
50% metástases linfáticas para cadeias cervicais | metástases hematogênicas tardias
40
micro carcinoma medular
núcleo de padrão neuroendócrino: grande, fundo claro, eucromatina pontilhada
41
macro carcinoma medular
material amiloide parecido com coloide