Tireoide Flashcards

1
Q

A maioria dos CA de Tireoide são bem diferenciados.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

90-95% são tumores bem diferenciados.

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2
Q

Quais são os tipos de carcinomas de tireoide bem diferenciados?

A
  1. Carcinoma papilífero,
  2. Carcinoma folicular,
  3. Carcinoma de células de Hürthle.
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3
Q

Quais os principais genes envolvidos no CA de Tireoide?

A
  • RET;
  • Met;
  • c-erb-2;
  • BRAF;
  • Ras;
  • p53.
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4
Q

Quais características de um nódulo tireoidiano que indicam maior probabilidade de malignidade?

A
  1. Crescimento rápido;
  2. Fixação aos tecidos adjacentes;
  3. Surgimento de rouquidão e/ou disfagia;
  4. Adenomegalia ipsilateral.
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5
Q

Qual a epidemiologia dos carcinomas bem diferenciados da tireoide?

A
  • Mais comuns;

- Mais frequentes em mulheres.

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6
Q

Qual o tumor maligno da tireoide mais comum?

A

Carcinoma papilífero.

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7
Q

Qual o perfil epidemiológico do carcinoma papilífero?

A
  • O mais comum, especialmente em crianças.
  • Predomina no sexo feminino (2:1) com idade entre 20-40.
  • Prognóstico excelente.
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8
Q

Quais os fatores de risco associados ao carcinoma papilífero?

A
  1. Exposição á radiação ionizante (aumenta chance de multricentricidade);
  2. Histórico familiar.
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9
Q

Quais as características patológicas do carcinoma papilífero?

A
  • Núcleos aumentados em “grão de café” ou “olhos da órfã Anne”;
  • Cromatina hipotenusa em “vidro fosco”;
  • Corpos de psamoma;
  • Geralmente não encapsulado e invade linfonodos regionais (disseminação linfática-hematogênica).
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10
Q

O carcinoma papilífero pode ser diagnosticado pela PAAF?

A

SIM.

As alterações no histopatológico permitem o diagnóstico.

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11
Q

Quais as manifestações clínicas relacionadas ao carcinoma papilífero?

A
  • Indivíduo geralmente eutireoidiano;
  • Massa palpável de crescimento lento, não doloroso;
  • Linfonodo palpável;
  • Disfagia e rouquidão (casos avançados).
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12
Q

Nódulo Tireoidiano + Linfonodo palpável sugere qual tipo de carcinoma?

A

Papilífero.

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13
Q

Todo nódulo tireoidiano palpável deve ser avaliado por US.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

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14
Q

Quais características no US-Doppler de tireoide indicam câncer?

A
  1. Vascularização central do nódulo;

2. Altos índices de resistividade.

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15
Q

Qual o tratamento para casos de carcinoma papilífero?

A

Cirúrgico, seguido de radioablação com I e terapia supressiva com levotiroxina.
Se lesões > ou = 1 cm de diâmetro ou apresentam metástases ou exposição prévia a radiação = TIREOIDECTOMIA TOTAL.

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16
Q

Qual a conduta para microadenomas em caso de carcinoma papilífero?

A

Tireoidectomia parcial.

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17
Q

Qual a conduta para os pacientes com CA de Tireoide bem diferenciados submetidos á tireoidectomia total?

A
  1. Radioablação com Iodo.
  2. Terapia supressiva com levotiroxina (TSH deve ficar < 0,1 mU/L).
  3. Contilografia de corpo inteiro: 2-10 dias após o tratamento e 6 meses.
  4. US cervical a cada 6 meses.
  5. Dosagem de Tireoglobulina sérica a cada 6 meses.
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18
Q

É obrigatório solicitar dosagem do Ac Antitireoglobulina juntamente com a tireoglobulina?

A

SIM.

Até 25% dos pacientes possuem esse Ac, podendo resultar em exames falso negativos.

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19
Q

O que valores > 2 ng/ml de tireoglobulina após tireoidectomia total indica?

A

RECIDIVA do tumor!

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20
Q

Qual o perfil epidemiológico do carcinoma folicular de tireoide?

A
  • 10-15% dos CA de tireoide;

- Predomina em mulheres de idade entre 40-60 anos.

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21
Q

Qual o principal fator de risco para carcinoma folicular?

A

Viver em áreas deficientes de iodo!

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22
Q

O carcinoma folicular pode ser diagnosticado pela PAAF?

A

NÃO!!

As alterações citológicas são virtualmente iguais ao adenoma folicular (benigno).

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23
Q

Quais as manifestações clínicas associadas ao carcinoma folicular?

A
  • Nódulo solitário e indolor;
  • Incomum o achado de adenomegalias;
  • Disseminação hematogênica.
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24
Q

Como é feito o diagnóstico do carcinoma folicular?

A
  1. US de Tireoide;
  2. PAAF;
  3. Análise histopatológica (CONFIRMAÇÃO).
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25
Q

A chance de um “tumor folicular” representar câncer é diretamente proporcional ao tamanho da lesão.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

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26
Q

Qual o tratamento para carcinoma folicular?

A

Cirúrgico + Radioablação com Iodo + Terapia supressiva com levotiroxina.
Lesões > 2cm OU confirmação de malignidade = TIREOIDECTOMIA TOTAL.
Lesões unilobares < ou = 2cm = Tireoidectomia parcial.

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27
Q

Quais as características do Carcinoma de Células de Hürthle?

A
  • Derivado das células foliculares;
  • Menos diferenciado e mais agressivo;
  • Predomina em idosos;
  • Não capta iodo.
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28
Q

Qual a conduta para o Carcinoma de Células de Hürthle?

A

Tireoidectomia total + Dissecção cervical ipsilateral.

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29
Q

Qual o tumor maligno pouco diferenciado da tireoide mais comum?

A

Carcinoma Medular da Tireoide.

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30
Q

Quais as características principais do Carcinoma Medular da Tireoide (CMT)?

A
  • 5-10%. dos CA de tireoide;
  • Origem a partir das células parafoliculares ou células C (produzem calcitonina);
  • Mais comum em pessoas entre 50-60 anos;
  • Geralmente unilateral;
  • Associada as NEM.
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31
Q

O CMT associa-se fortemente a mutações em qual gene?

A

Proto-oncogene RET.

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32
Q

O CMT pode ser familiar?

A

SIM.

20% são casos familiares.

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33
Q

Qual exame serve de triagem e para avaliar recidiva em caso de CMT?

A

Dosagem de calcitonina.

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34
Q

Quais os componentes da Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM) 2A?

A

CMT (90%) + Feocromocitoma (40-50%) + Hiperparatireoidismo primário (10-35%).

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35
Q

Quais os componentes da NEM 2B?

A

CMT (>90%) + Feocromocitoma (40-50%) + Hábito marfanoide (>95%) + neuromas de mucosa (Quase 100%).

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36
Q

Quais as manifestações clínicas associadas ao CMT?

A
  • Massa cervical palpável;
  • Rouquidão, Disfagia e comprometimento respiratório;
  • Diarreia;
  • HAS, Hipercalcemia e cálculos renais (devido a NEM).
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37
Q

Nódulo Tireoidiano + Diarreia indica … ?

A

Carcinoma Medular de Tireoide!

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38
Q

Como é feito o diagnóstico do CMT?

A

Massa cervical palpável + Aumento da Calcitonina + PAAF (confirmatório).

  • História familiar é muito importante!
    • Dosar sempre catecolaminas e Ca (investigar NEM).
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39
Q

Como deve ser feito o tratamento do CMT?

A

Tireoidectomia Total + Resecção da cadeia central de linfonodos.
Acompanhamento = Dosar calcitonina e CEA após 6 meses da cirurgia.

40
Q

O CMT responde á radioablação com Iodo e terapia de supressão com levotiroxina ?

A

NÃO!

41
Q

Qual o CA de Tireoide mais agressivo?

A

Carcinoma Indiferenciado ou Anaplásico.

42
Q

Quais as características do Carcinoma Anaplásico de Tireoide?

A
  • Mais comum em áreas deficientes de iodo;
  • Mais comum em mulheres idosas;
  • Crescimento rápido com invasão;
  • Prognóstico ruim.
43
Q

Como é feito o diagnóstico e tratamento do carcinoma anaplásico/indiferenciado de tireoide?

A

Diagnóstico: PAAF + Citologia.

Tratamento: Traqueostomia + Radioterapia e Quimioterapia.

44
Q

A Tireoidite de Hashimoto aumenta muito a chance de ter qual tipo de tumor de tireoide?

A

Linfoma.

Tratamento = Quimioterapia, Radioterapia e Tratamento cirúrgico.

45
Q

Quais as principais complicações da tireoidectomia ?

A
  1. Lesão de nervos laríngeos: rouquidão.
  2. Hipoparatireoidismo: - Mais comum.
    - Leva a uma hipocalcemia aguda.
    - Reversível na maioria das vezes.
46
Q

Qual a diferença entre Tireotoxicose e Hipertireoidismo ?

A
  • A Tireotoxicose é qualquer estado clínico resultante de excesso hormônios da tireoide nos tecidos.
  • O hipertireoidismo é a hiperfunção tireoidiana, podendo levar á tireotoxicose.
47
Q

Qual a principal causa de Hipertireoidismo ?

A

Doença de Graves

48
Q

Quais as causas de Tireotoxicose com Hipertireoidismo?

A
  1. Doença de Graves;
  2. Bócio Multinodular Tóxico;
  3. Excesso de Iodo;
  4. Adenoma tóxico (Doença de Plummer);
  5. Hipertireoidismo central;
  6. Tumores trofoblásticos.
49
Q

Qual o perfil epidemiológico da Doença de Graves?

A
  • Muito mais comum em mulheres;

- Pico entre 20-50 anos.

50
Q

O que é a Doença de Graves?

A
  • Doença autoimune;
  • Etiologia desconhecida;
  • Produção de anticorpos antirreceptor de TSH (TRAb).
51
Q

Bócio difuso tóxico + Oftalmopatia infiltrativa + Dermopatia (Mixedema pré-tibial) + Acropatia sugere qual doença da tireoide?

A

Doença de Graves.

52
Q

Quais as manifestações clínicas inespecíficas na Doença de graves?

A
  • Insônia e cansaço extremo;
  • Agitação psicomotora;
  • Nervosismo;
  • Amenorreia;
  • Pele quente e úmida;
  • Tremor fino e sustentado;
  • Perda ponderal.
53
Q

Quais as alterações laboratoriais na Doença de Graves?

A
  • TSH suprimido < 0,1 mUI/L.
  • Elevação de T3.
  • Elevação de T4 e T4L.
54
Q

O que é o hipertireoidismo subclínico?

A

Quando, nas fases iniciais, apenas o TSH está suprimido.

55
Q

Quando solicitar dosagem de T3?

A

Quando um paciente tiver TSH suprimido e T4L normal.

56
Q

Quais as alterações hematológicas e bioquímicas na Doença de Graves?

A
  • Leucopenia;
  • Hipercalciúria e Hipercalcemia;
  • Hiperbilirrubinemia;
  • Anemia normocrômica normocítica.
57
Q

Qual o anticorpo característico da doença de Graves?

A

Antirreceptor do TSH (TRAb)

58
Q

A dosagem de TRAb é necessária para o diagnóstico de doença de Graves?

A

Não.

Apenas em algumas situações de dúvida diagnóstico deve ser solicitado.

59
Q

Como é a captação de Iodo radioativo na doença de Graves?

A

A captação está elevada e difusa.

60
Q

Como é baseado o diagnóstico da doença de Graves?

A
  1. Drogas antitireoidianas até a remissão ;
  2. Radioablação com Iodo radioativo;
  3. Cirurgia.
61
Q

Qual a droga antitireoidiana de escolha no tratamento de Graves?

A

Metimazol por 1-2 anos.

62
Q

Como é feito o tratamento da Oftalmopatia de Graves?

A

Prednisona.

* Se refratário = rituximab.

63
Q

Quando utilizar o tratamento com Radioablaçao com Iodo?

A
  • Pacientes com contraindicação de medicamentos;
  • Idosos;
  • DCV.
64
Q

Como deve ser feito o acompanhamento na doença de Graves?

A

Dosagem de T4L (Alvo entre 0,9-2 ng/dL).

65
Q

O que é a crise tireotóxica?

A

É uma exacerbação do estado de hipertireoidismo.

* Os níveis de hormônios totais não são mais altos comparados á tireotoxicose não complicada.

66
Q

Quais os principais fatores precipitantes da crise tireotóxica?

A
  1. Infecção;
  2. Cirurgia;
  3. Terapia com iodo radioativo.
67
Q

Quais as manifestações clínicas na crise tireotóxica?

A
  • Psicose franca;
  • Febre elevada;
  • IC;
  • FA;
  • Icterícia.
68
Q

Como deve ser o manejo da crise tireotóxica?

A
  1. Propiltiouracil.
  2. Iodo.
  3. Propranolol.
  4. Dexametasona.
69
Q

O que é bócio?

A

É definido pelo aumento da glândula tireoide.

Há dois tipos principais: Bócio Multinodular Atóxico e Tóxico.

70
Q

O Bócio Multinodular Tóxico (BMT) predomina em idosos e no sexo feminino.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

71
Q

Como é feito o diagnóstico do BMT?

A
  • Cintilografia tireoidiana com padrão de múltiplos nódulos de captação variável.
  • THS baixo e T4L e T3L aumentados.
72
Q

Como é feito o tratamento do BMT?

A
  1. Cirurgia.

2. Radioablação.

73
Q

O BMT é uma evolução do BMA?

A

SIM.

74
Q

O que é o fenômeno de Jod-Basedow?

A

É quando a exposição a iodo ou a amiodarona agrava os sintomas do hipertireoidismo.

75
Q

O que é a Doença de Plummer (Adenoma tóxico)?

A

É um nódulo tireoidiano autônomo hiperfuncionante que produz quantidades suprefisiológicas de hormônios tireoidianos.
*Clínica geralmente aparece quando > 3cm.

76
Q

Qual a patogênese da Doença de Plummer?

A

Uma mutação somática nos receptores de TSH de um grupo de células foliculares da tireoide.

77
Q

Como é feito o diagnóstico da Doença de Plummer?

A
  1. Nódulo tireoidiano solitário + Hipertireoidismo.
  2. TSH suprimido e T4, T3 podem elevar.
  3. Cintilografia confirma: um nódulo hipercaptante com o restante com baixa captação.
78
Q

Como é feito o tratamento da Doença de Plummer?

A
  1. Administração de radioiodo;
  2. Nodulectomia;
  3. Injeção percutânea do nódulo com etanol;
  4. Terapia com laser.
79
Q

O mixedema indica qual problema da tireoide ?

A

Hipotireoidismo.

80
Q

Quais os fatores de risco para o hipotireoidismo?

A
  1. Idade > 65 anos;
  2. Sexo feminino;
  3. Puerpério;
  4. História familiar;
  5. Irradiação prévia e fármacos.
81
Q

Qual a principal causa de hipotireoidismo?

A

Em áreas com suficiência em Iodo = Tireoidite de Hashimoto (Ex. Brasil).
Em áreas com deficiência em Iodo = Nutricional.

82
Q

Quais os principais sinais e sintomas no hipotireoidismo?

A
  • Cansaço, fraqueza;
  • Pele seca, fria e grossa;
  • Edema facial, em mãos e pés;
  • Alopécia;
  • Intolerância ao frio;
  • Ganho de peso;
  • Depressão.
83
Q

Qual teste detecta hipotireoidismo congênito?

A

Teste do pezinho, que deve ser realizado entre o 3 e 7 dia de vida.

84
Q

Quais achados laboratoriais inespecíficos podemos encontrar no hipotireoidismo?

A
  • Anemia.
  • Dislipidemia.
  • Miopatia.
  • Aumento de prolactina e gonadotrofinas (TRH aumentado).
85
Q

O que é o Hipotireoidismo Primário?

A
  • O mais comum;
  • Defeito na glândula tireoide;
  • TSH elevado e T4 livre baixo ou normal no início.
86
Q

O que é o Hipotireoidismo Central?

A
  • Defeito na hipófise ou hipotálamo;
  • TSH baixo ou normal com T4 baixo;
  • Realizar RNM para investigação.
87
Q

Como é feito o tratamento do hipotireoidismo?

A
  • Levotiroxina (T4).
  • Objetivo: TSH entre 0,5-5,0 mU/L.
  • Dosar TSH após 4-6 semanas.
  • Se central, dosar T4L
88
Q

Quais as particularidades do hipotireoidismo na gestação?

A
  • Se a mulher já tem hipotireoidismo, aumentar a dose de levotiroxina na gestação.
  • Rastreamento deve ser feito com dosagem de TSH, T4L e Anti-TPO.
  • Se TSH > 4 mUI/L e Anti-TPO - = Tratar.
  • Se TSH > 2 mUI/L e Anti-TPO + = Considerar tratar.
89
Q

Quando deve ser feito o rastreamento de hipotireoidismo?

A
  • Gestação;
  • Idade > 35 ou 60* anos (H ou M);
  • História familiar;
  • Doença autoimune;
  • Doença psiquiátrica;
  • Uso de alguns fármacos (amiodarona, lítio).
90
Q

Qual o tratamento para o Bócio Difuso Atóxico?

A
  1. Supressão do TSH com levotiroxina.

2. Cirurgia ou ablação com radioiodo em casos mais graves.

91
Q

Qual o tratamento para o Bócio Multinodular Atóxico?

A
  1. Radioablação com Iodo;

2. Cirurgia.

92
Q

O que é o Sinal de Pemberton?

A

Ao elevar os braços acima da cabeça, o paciente sente fraqueza e tontura, com sinais de congestão facial.
* Ocorre devido a presença de um bócio.

93
Q

Como é feito o diagnóstico da Tireoidite de Hashimoto?

A

Clínica + Aumento de Anti-TPO e Antitireoglobulina.

94
Q

Qual o tratamento da Tireoidite de Hashimoto?

A

Reposição com levotitoxina pro resto da vida.

95
Q

Como é a Classificação de Bethesda na PAAF da Tireoide?

A

Bethesda 1: Insatisfatório > Repetir PAAF.
Bethesda 2: Benigno > Seguimento clínico + US a cada 6-18 meses.
Bethesda 3: Atipia indertaminada > Repetir PAAF.
Bethesda 4: Tumor Folicular > Teste genético ou cirurgia.
Bethesda 5: Suspeita de malignidade > Teste genético ou cirurgia.
Bethesda 6: Maligno > Cirurgia.

96
Q

Quando solicitar PAAF para nódulos da tireoide?

A

Em geral, quando nódulo > 1cm e/ou “suspeito”.