Tireóide Flashcards
Em quais pacientes com câncer de tireoide o tratamento com inibidores de tirosina-quinase deve ser considerado?
A) Naqueles com doença metastática e evidência radiológica de progressão de doença
B) Naqueles com concentrações persistentemente elevadas da calcitonina sérica após a tireoidéctomia total, sem localização das lesões.
Letra A
Os inibidores de tirosina quinase bloqueiam a função dos receptores tirosina quinase cuja ativação está envolvida no desenvolvimento e na progressão do câncer. Essas drogas estão indicadas no tratamento de pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide iodorrefratário ou carcino medular de tireoide com metástases rapidamente progressivas, sintomáticas e/ou ameaçadoras de outras estruturas cujo controle local com outros tratamentos não é possível. Os valores e o crescimento de tireoglobulina ou calcitonina, isoladamente, não são indicações para o uso dessas medicações.
Homem, 78 anos, com DM e HAS, encaminhado por apresentar alteração da função tireoidiana caraterizada por níveis baixos do TSH (0,18-0,34mU/L) e normais de T4L e T3, em 3 avaliações. USG de tireoide mostrou bócio multinodular e, na cintilografia, apresentou distribuição heterogênea do radiotraçador com captação normal. TRAb negativo. Quais são as melhores hipótese diagnóstica e conduta?
A) Hipertireoidismo subclínico grau 1 e tratamento com droga antitireoidiana ou iodo radioativo, em função de maior risco de fibrilação atrial
B) Hipertireoidismo subclínico grau 2 e tratamento com droga antitireoidiana ou iodo radioativo, em função de maior risco de fibrilação atrial
Letra A
O hipertireoidismo subclínico é chamado de grau 1 quando TSH entre 0,1 e 0,5 mUI/L e grau 2 quando TSH <0,1 mUI/L. Todo portador de hipertireo subclínico grau 2 deve ser tratado, independente da idade, devido a maior risco de fibrilação atrial, perda de massa óssea e mortalidade cardiovascular. O tratamento do hipertiro subclínico grau 1 deve ser considerado em pacientes com menos de 65 anos na presença de fator de risco cardiovascular e em todos com mais de 65 anos, independente da presença de fator de risco cardiovascular.