TEP, TVP, EMBOLIA GORDUROSA E HIPERTENSÃO PULMONAR Flashcards
Localização da TVP
proximal
Acima da veia poplítea (maior risco de TEP)
Localizatação da TVP distal
Atinge veias da panturrilha, abaixo da fossa poplítea
Principais fatores de risco para TEP e TVP
- Evento prévio
- Cirurgia de grande porte recente
- Imobilização prolongada
- Obesidade
- Neoplasias
- Trombofilias
- Cardiopatia (IC e FA)
- Gestação e puerpério
Tríade de virchow
- Estase venosa
- Hipercoagulabilidade
- Lesão endotelial
Indicação de pesquisa de trombofilia em TEV (5)
- TVP não provocado, em < 50 anos
- História familiar de TEV não provocado em < 50 anos
- TVP recorrente (mais de um episódio não provocado)
- TVP atípico (portal, mesentérico, cerebral e hepático)
- Necrose cutânea após uso de varfarina
Sinal de Homans
Dor ou desconforto á dorsiflexão do pé
Sinal da Bandeira
Redução da mobilidade da panturrilha comparado ao lado contralateral
Sinal de Bancroft
Dor à palpação da panturrilha (contra a tíbia)
Sintoma mais sensível/específico para TVP
Edema assimétrico de panturrilhas
Classificação baseada no score de Wells para TVP
- 0 = baixo risco
- 1-2 = moderado risco
- > = 3 = alto risco
Critérios do score de Wells para TVP
Quando solicitar D-dímero em suspeita de TVP
Pacientes de baixo ou moderado risco pelo score de Wells (útil para descartar)
D-dímero é um exame de (baixa/alta) sensibilidade e (baixa/alta) especificidade
alta; baixa
Valor de corte do d-dímero
500 ng/mL
Após os 50 anos + 10 a cada ano que se passa
Principais complicações da TVP (3)
- TEP
- Insuficiência venosa crônica
- Sd. pós-flebítica/pós-trombótica
Flegmasia alba dolens, fisiopatologia e característica
Espasmo arterial e edema diminuindo perfusão capilar.
Grande edema com palidez cutânea.
Flegmasia cerulea dolens, fisiopatologia e caracterísitcas
Progressão da alba dolens, edema causa completa estase sanguínea.
Membro cianótico, doloroso e isquêmico.
Sd. pós-trombótica, quando ocorre e sintomas
Nos 2 primeiros anos após o evento. Alterações de pigmentação, sensação de peso, edema, dor e veias varicosas no membro acometido (semelhante a insuficiência venosa crônica)
TTO em caso de TVP distal isolada
USG doppler após 5-7 dias do ocorrido para avaliar se houve extensão proximal, se sim indica anticoagulação.
Terapia padrão para TVP e escolha de primeira linha
Anticoagulação e NOACs
Padrão ouro de anticoagulação em paciente com neoplasia
HBPM (enoxaparina)
Padrão ouro de anticoagulação em pacientes que apresentam trombocitopenia induzida por heparina
Fondaparinux
Se decidido usar dabigatrana ou edoxabana, que cuidado se deve ter
Iniciar apenas após 5 dias de uso de HBPM
Esquema comumente utilizado para tratar TVP
HPBM 5-7 dias + varfarina, pode-se suspender a HPBM quando RNI 2-3 por 2 dias
Quando optar por varfarina ao invés de outras medicações, no TVP
SAAF, dialíticos, prótese valvar mecânica e FA valvar
Tempo da anticoagulação
Se fator desencadeante presente e resolvido - 3 meses.
Se fator não encontrado ou não resolvido - manter indefinidamente e avaliar risco-benefício
Quando utilizar filtro de veia cava
Em caso de contraindicação a anticoagulação, como sangramento ativo
Quando utilizar trombolítico no TVP
Apenas se TVP extensa com flegmasia
Principais sinais e sintomas do TEP
Dispneia súbita, dor torácica, taquipneia e hemoptise (tosse)
Padrão do ECG no TEP
S1Q3T3
Sinal da cunha de Hampton, aspecto radiológico e significado
Hipotransparência/opacidade no seio costofrênico em forma de cunha, indica infarto pulmonar
Sinal de Westermark, aspecto radiológico e significado
Oligoemia relacionada a hipoperfusão
Sinal de Palla, aspecto radiológico e significado
Aumento da artéria pulmonar (dilatação)
Critérios do Score de Wells (TEP) simplificado e classificação
Perguntas PERC (8)
- Idade >= 50 anos
- FC >= 100 bpm
- SpO2 < 95% em ar ambiente
- História de hemoptise
- Uso de estrogênio
- Diagnóstico prévio de TEV
- Cirurgia ou trauma recente (últimas 4 semanas)
- Edema unilateral de MMII
Quando utilizar a regra PERC
Contraindicações à realização de angioTC
- Disfunção renal
- Alergia a iodo
- Paciente instável hemodinamicamente
Exames a serem realizados em paciente instável em paciente com suspeita de TEP
- Ecocardiograma doppler
- USG doppler de MMII
Achados do ecocardiograma no TEP maciço
- Aumento volumétrico de VD (relação VD: VE > 1)
- Hipocinesia de VD
- Retificação do septo interventricular
- Sinal de McConnel (hipercinesia do ápice e acinesia de parede livre do VD)
Exame padrão ouro para TEP
Arteiografia pulmonar
Vantagens e desvantagens da cintilografia na suspeita de TEP
- Exame não invasivo sem constraste
- Se negativo exclui o diagnóstico
- Muitas vezes é inconclusivo
Exames para avaliação prognóstica no TEP
BNP (> 400)
Troponina (>50)
ECOTT (sobrecarga de VD)
Tamanho do trombo é proporcional ao prognóstico do paciente (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO
Indicação de trombólise no TEP e em até quantos dias pode ser feita
Paciente instável, em até 14 dias, preferencialmente nas primeiras 48h
Contraindicações a trombólise
Quando tratar ambulatorialmente o TEP
Paciente PESI I ou II, sem disfunção de VD e sem aumento de troponina (ainda sim individualizar)
Utilidade do score de PESI e seus critérios
Avaliar mortalidade em 30 dias
Classificação do PESI simplificado
Quando utilizar HNF preferencialmente no TVP (3)
- Paciente instável
- DRC
- Obeso
Quando passar a anticoagulação para regime oral, em caso de TEP?
Cerca de 5-10 antes da alta
Conduta em caso de falha ou contraindicação a trombólise
Embolectomia cirúrgica ou percutânea + filtro de veia cava
Principais fatores de risco para embolia gordurosa
Trauma ou cirurgia ortopédica (ossos longos)
Lipoaspiração
Tríade clássica da embolia gordurosa
Dispnéia, confusão mental e petéquias
Característica radiológica da embolia gordurosa
Infiltrado intesticial bilateral
Tratamento para embolia gordurosa
Suporte neurológico, hemodinâmico e respiratório
Definição de hipertensão pulmonar
Pressão arterial pulmonar média em repouso > 20 mmHg
Classificação fisiopatológica da hipertensão pulmonar
Pós-capilar (relacionada ao coração esquerdo)
Pré-capilar (relacionada a circulação pulmonar)
Tipos de hipertensão pulmonar (grupos) (5)
I - Hipertensão ARTERIAL pulmonar (pré-capilar)
II - HP causada por doença do coração esquerda (pós-capilar)
III - HP causada por doença do parênquima pulmonar (pré-capilar)
IV - HP tromboembólica crônica (pré-capilar)
V - Miscelânia
Principal tipo de hipertensão pulmonar
Tipo II
Quando clínico da hipertensão pulmonar
Insuficiência de VD e insuficiência respiratória: dispneia, dor torácica, e síncope, além de estase jugular e edema de MMII
Ausculta na HP
Hiperfonese de B2 e sopro regurgitativo tricuspídeo
Padrão eletrocardiográfico da HP
- Sobrecarga AD (onda P > 2,5 mm)
- Sobrecarga de VD (desvio do eixo para direita)
Características da radiografia de tórax na HP (3)
- Abaulamento do 2o arco (aumento da A. pulmonar)
- Aumento bilateral dos hilos
- Aumento da silhueta cardíaca direita
Pressão sistólica de artéria pulmonar valor de referência
Normal: < 25 mmHg
Exame padrão ouro para diagnóstico de HP e quando solicitar
Cateterismo cardíaco direito (CATE D), solicitar após descartar HP tipo II, III e IV
Tratamento de HP tipo II e III
Tratar causa base
Exame para avaliação de HP tipo IV
Cintilografia V/Q
Tratamento de HP tipo I
Vasodilatadores pulmonares diretos:
- Antagonista de receptor de endotelina (Ambrisentana e Bosentana)
- Análogos da prostaciclina (Iloprost e Treprostinil)
- Inibidor da fosfodiesterase-5 (Sidenafil e Tadalafil)
Tratamento HP tipo IV
Anticoagulação plena e avaliar tromboendarterectomia