Asma e DPOC Flashcards

1
Q

Contraindicações absoluta a espirometria

A
  • IAM há menos de 30 dias
  • Aneurisma de aorta, principalmente se ascerdente
  • Infecção respiratória
  • Angina instável
  • Arritmia com risco de instabilização
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2
Q

Conceito de capacidade vital forçada e sua alteração reflete principamente que tipo de patologia

A

Inspiração máxima + expiração máxima (VC + vol. inspiratório de reserva + vol. expiratório de reserva); restritiva

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3
Q

VEF1, conceito e sua alteração reflete principalmente que tipo de patologia

A

Volume de ar exalado no 1o segundo de expiração forçada após uma inspiração máxima; obstrutiva

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4
Q

Relação de VEF1/CVF, valor de referência e que distúrbio caracteriza principalmente

A

< 0,7 caracteriza distúrbio obstrutivo

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5
Q

Conceito de peak flow (FEF máx ou pico de fluxo espiratório) e sua utilidade

A

É o maior fluxo alcançado durante a CVF e pode ser útil para avaliar exacerbações

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6
Q

Alteração da curva-fluxo/volume para distúrbio obstrutivo e restritivo

A
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7
Q

Alteração na curva expiração/volume para distúrbio obstrutivo e restritivo

A
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8
Q

3 Passos para avaliar espirometria

A

1o Passo avaliar VEF1/CVF
2o Passo avaliar CVF
3o Passo avaliar CVF - VEF1 pré e pós BD

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9
Q

Classificação do VEF1/CVF

A
  • Leve: >= 60%
  • Moderado: 41 - 59%
  • Grave: <= 40%
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10
Q

Classificação VEF1

A
  • Leve: >= 60%
  • Moderado: 41 - 59%
  • Grave: <= 40%
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11
Q

Classificação CVF

A
  • Leve: >=60%
  • Moderado: 51 - 59%
  • Grave: <= 50%
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12
Q

Como é realizada a prova broncodilatadora

A

Uso de salbutamol ou fenoterol 400 mcg 15-20 minutos antes do teste

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13
Q

Critérios para prova BD positivo

A
  • 12% de aumento da VEF1 + aumento de 200 mL na VEF1 OU
  • Aumento >=350 mL na CVF
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14
Q

Principais mecanismos fisiopatológicos do DPOC (2)

A
  • Inflamação crônica da VA
  • Disfunção mucociliar
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15
Q

Característica do distúrbio obstrutivo com CVF diminuida por provável hiperinsuflação na espirometria

A

Relação VEF1/CVF diminuida
CVF diminuida
Prova com BD >= 25%

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16
Q

Mecanismo da hipertensão pulmonar/cor pulmonale no DPOC

A

Hipertrofia intimal da vasculatura

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17
Q

Componentes patológicos do DPOC (3)

A
  • Bronquite crônica: infalamação da parede dos brônquios (lúmen > 2mm)
  • Doença de pequenas vias aéreas: infalamação dos bronquíolos (< 2mm)
  • Enfisema pulmonar: destruição progressiva dos septos alveolares
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18
Q

Como avaliar exposição à queima de biomassa

A
  • Marcador horas-ano: produto da multiplicação de anos de exposição x as horas de exposição diária; valores > 80 horas-ano são proporcionais a maior risco de DPOC
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19
Q

Fator genético relacionado à DPOC

A

Deficiência de alfa-1-antitripsina

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20
Q

Sintoma mais característico de DPOC

A

Dispneia crônica (>3 meses) progressiva

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21
Q

Graus de dispneia segundo o mMRC (0-4)

A
  • 0: Falta de ar apenas quando EXERCÍCIO INTENSO
  • 1: Falta de ar quando APRESSA O PASSO ou sobe escada/ladeira
  • 2: Falta de ar ao passo de pessoas da mesma idade ou no PRÓPRIO PASSO
  • 3: Falta de PERTO DE 100m ou MINUTOS de caminhada
  • 4: Falta de ar que incapacita de sair de casa, precisa de ajuda até para trocar roupa e tomar banho
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22
Q

Quando a expectoração passa a ser definida como bronquite crônica

A

Quando por mais de 3 meses em 2 anos consecutivos

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23
Q

Sinais de cor pulmonale no exame físico (4)

A
  • Turgecência jugular
  • Hepatomegalia
  • Edema de MMII
  • Hiperfonese de 2a bulha em foco pulmonar
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24
Q

Diagnóstico espirométrico da DPOC

A

VEF1/CVF < 0,7

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25
Q

Conceito de pré-DPOC

A

Paciente com sintoma respiratório e/ou alterações pulmonar característica mas com espirometria sem obstrução

26
Q

Conceito de PRISm (Preserved Ratio Impairde Spirometry) e significado

A

Indivíduo com espirometria alterada mas relação VEF/CVF normal; maior risco de DPOC

27
Q

Indicação de gasometria arterial no contexto de DPOC

A
  • SatO2 < 92%
  • Sinais de IRpA ou IC direita
28
Q

Sinais de DPOC na radiografia de tórax

A
  • Hiperinsuflação (hipertransparência, pobreza de trama principalmente na periferia, aumento do EIC e retificação do diafragma)
  • Silhueta cardíaca verticalizada
  • Aumento do espaço reesternal devido aumento do diâmetro antero posterior (perfil)
29
Q

Indicações de TC de tórax no contexto de DPOC

A
  • Exacerbações frequentes (diferencial com bronquiectasia)
  • Sintomas desproporcionais a espirometria
  • VEF1 < 45%
  • Candidatos à intervenção cirúrgica
30
Q

Critérios de rastreio de CA de pulmão e como fazer

A
  • Pacientes de 50-80 anos
  • Carga tabágica > 20 maços-ano
  • Cessou tabagismo há menos de 15 anos
  • Deve ser feito TC de baixa dose anualmente
31
Q

Critérios de dosagem de alfa-1-antitripsia e VR

A
  • < 45 anos com enfisema panlobular e basal (não típico de DPOC)
  • Pelo menos uma vez em pcte confirmado com DPOC
  • < 20 % indica deficiência
32
Q

Classificação de DPOC (GOLD)

A
  • GOLD 1 (LEVE): VEF1 >= 80%
  • GOLD 2 (MODERADO): VEF1 50 - 79%
  • GOLD 3 (GRAVE): VEF1 30 - 49%
  • GOLD 4 (MUITO GRAVE): VEF1 < 30%
33
Q

Corte para definir paciente como sintomático para DPOC

A
  • CAT >= 10
  • mMRC >= 2
34
Q

Nova classificação da avaliação combinada no DPOC

A

ABE

35
Q

Fases do comportamento/motivação para parar de fumar (6)

A
36
Q

Como avaliar dependência de nicotina e quando indicar reposição?

A

Teste de Fagerstrom >= 5

37
Q

O que são fissuras e como evitá-las

A

É o desejo forte e compulsivo pelo tabaco;
Deve-se evitar café, escovar os dentes, usar passatempos, atividades envolvendo mastigação e procurar quebrar rotinas associadas ao hábito.

38
Q

Esquema basal-bolus contra o cigarro

A

Goma (2-4 mg) quando fissura + adesivo transdérmico diariamente por 6 semanas com redução gradual (21 mg se > 10 cigarros e 14 mg se < 10 cigarros/dia)

39
Q

Terapia não nicotínica de primeira linha

A

Bupropiona (antidepressivo atípico, inibe recaptação de dopa, norepinefrina e serotonina) e Vareniclina (agonista parcial do receptor nicotínio)

40
Q

Vacinas no paciente DPOC

A
  • Influenza (anual)
  • Pneumo 13 (dose única)
  • Pneumo 23 (2 doses com 5 anos de intervalo) para pacientes entre 19 e 64 anos
  • Herpes-zóster (DU) não tem no SUS
41
Q

Principal terapia de reabilitação para paciente DPOC

A

Atividade física assistida 2x/semana

42
Q

Indicação de oxigenoterapia domiciliar no DPOC

A
  • PaO2 < 55 mmHg OU;
  • SatO2 <= 88% OU;
  • PaO2 entre 56 e 59 mmHg ou SatO2 89% com evidência de cor pulmonale ou policitemia (Ht>55%)
43
Q

Cirurgia redutora de volume pulmonar, objetivo

A

Ressecção de parte do pulmão para reduzir hiperinsuflação

44
Q

Indicação de tratamento cirúrgico no DPOC

A
  • Paciente < 75 anos
  • Enfisema grave predominante em lobos superiores
  • Baixa capacidade ao exercício
  • Sintomático com terapia otimizada e reabilitação pulmonar
45
Q

Transplante pulmonar aumenta sobrevida (VERDADEIRO/FALSO)

A

FALSO, melhora qualidade de vida e capacidade pulmonar apenas

46
Q

A combinação de classes de broncodilatores é superior ao uso de uma medicação isolada no DPOC (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO

47
Q

Indicação de LAMA + LABA no DPOC

A

Pacientes grupo B e E

48
Q

Indicação de CI no DPOC

A
  • Paciente com > 300 de EOS OU;
  • Paciente com > 100 de EOS e sintomático em uso de LABA + LAMA
49
Q

Exemplo de LABA (2)

A

Formoterol (12 - 48 mcg) e Salmeterol (50 - 200 mcg)

50
Q

Exemplo de LAMA (2)

A
  • Tiotrópio (5mcg)
  • Glicopirrônio (50mcg)
51
Q

Exemplo de SAMA (1)

A
  • Ipratróprio (120-240 mcg)
52
Q

Indicação de terapia tripla (LABA + LAMA + CI) no DPOC

A

GOLD E com EOS > 300
LABA + LAMA e paciente ainda com exacerbações e EOS > 100

53
Q

Tratamento paciente GOLD A

A

Utilizar broncodilator qualquer, beta-2-agonista ou antimuscarínico, sendo preferível de longa duração

54
Q

Definição de exacerbação de DPOC

A

Piora aguda dos sintomas respiratórios basais com necessidade de ajuste de medicação (antes haviam 3 critérios que necessitavam de 2 presentes: aumento da dispenia, aumento da expectoração e aumento da purulência do catarro/piora da secreção)

55
Q

Principas causas de exacerbação de DPOC

A
  • Infecção respiratória
  • Poluição ambiental
56
Q

As infecções virais exacerbando DPOC têm maior gravidade (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO (coinfecção é frequente)

57
Q

Diagnósticos diferenciais de exacerbação no DPOC

A
  • Cessação do tratamento
  • Pneumotórax
  • Derrame pleural
  • TEP
  • EAP
  • Arritmias
58
Q

Maior preditor de risco para exacerbações de DPOC

A

Número de exacerbações no ano anterior

59
Q

Tratamento da exacerbação de DPOC

A

“ABCS”
- Antibióticos (betalactâmico + macrolídeo)
- Broncodilatador (b2 de curta)
- Corticoide sistêmico (prednisona 40 mg por 5 dias)
- Suporte ventilatório

60
Q

Indicações de VNI no DPOC

A

-Acidose respiratória (pH < 7.35 + PaCO2 > 45)
- Sinais de dispneia/falência respiratória (musculatura acessória)
- Hipoxemia a despeito de oxigênio suplementar

61
Q

Medidas que aumentam sobrevida no DPOC

A
  • Pneumoredução
  • Oxigenoterapia
  • Cessar tabagismo