TC de tórax: técnica, anatomia e interpretação Flashcards
Aspectos técnicos da TC:
1) Posição do paciente
2) Inspiração ou expiração?
3) Extensão das imagens
4) Espessura dos cortes
1) - Paciente em decúbito dorsal.
- Braços acima da cabeça: quando abaixo do nível da cabeça aparecem artefatos que limitar a avaliação do parênquima e das partes moles torácicas.
2) Inspiração mantida.
3) - Transição cérvico-torácica.
- Abdome superior.
4) < 1,5 mm para ser considerada TC de alta resolução (melhor técnica disponível para esse tipo de exame).
Indicações para realização de TC de tórax:
- Doenças parenquimatosas - ex: pneumonia
- Doenças intersticiais - ex: pneumopatia intersticial usuam ou fibrose pulmonar
- Hemoptise.
- Pneumotórax: pouco esclarecido na realização de Raio X
- Oncologia.
- Dispneia.
- Trauma.
- Nódulos.
Anatomia da traqueia:
1) Comprimento
2) Início
3) Final
4) Diâmetro máximo
5) Posição
1) 10 a 13 cm
2) Nível de C6 na região cervical, logo após a cartlagem cricóide.
3) Estende-se inferiormente, até, aproximadamente, o nível de T4, onde bifurca ao nível da carina traqueal, originando os brônquios principais direito e esquedo.
4) Até cerca de 2 cm: maior em homens do que em mulheres.
5) Mediana ou levemente a direita da linha média.
Anatômia dos brônquios principais:
1) Trajeto dos dois
2) Diâmetro do brônquio principal direito:
3) Diâmetro do brônquio principal esquerdo:
4) Qual brônquio é mais verticalizado?
5) Quando brônquio é mais horizontalizado?
6) Qual brônquio é mais curto?
1) Oblíquo inferiormente
2) Direito: um pouco mais calibroso que o esquerdo. 16 a 17 mm de diâmetro.
3) Cerca de 14 mm
4) Direito
5) Esquerdo
6) O direito
Brônquio principal direito da origem a quais brônquios lobares?
1) Brônquio para o lobo superior
2) Brônquio para o lobo médio
3) Brônquio para o lobo inferior
Brônquio principal esquerdo da origem a quais brônquios lobares?
1) Brônquio para o lobo superior
2) Brônquio para o lobo inferior
Os brônquios lobares original quais brônquios?
Brônquios segmentares
Os brônquios segmentares ramificam para quais brônquios?
Brônquios subsegmentares.
Os bronquíolos são vistos na TC?
Normalmente, não
As estruturas brônquicas são vistas na região próxima a superfície subpleural?
Habitualmente não.
No pulmão direito, o brônquio lobar superior origina quais estruturas?
1) Brônquio segmentar anterior
2) Brônquio segmentar superior
3) Brônquio segmentar posterior
No pulmão direito, o brônquio lobar médio origina quais estruturas?
1) Brônquio segmentar medial
2) Brônquio segmentar lateral
No pulmão direito, o brônquio lobar inferior origina quais estruturas?
1) Brônquio segmentar superior
2) Brônquio segmentar medial
3) Brônquio segmentar anterior
4) Brônquio segmentar lateral
5) Brônquio segmentar posterior
Como devem ser as paredes de brônquios normais?
Extremamente finas
E deve, progressivamente se afilar.
Quando ele perde o afilamento e torna-se dilatado percebe-se a bronquiectasia (se a dilatação for irreversível)
Diâmetro interno dos brônquios devem ser, no máximo, iguais ao diâmetro dos vasos sanguíneos adjacentes.
No pulmão esquerdo, o brônquio lobar superior origina quais estruturas?
1) Brônquio segmentar anterior
2) Brônquio segmentar ápico-posterior
3) Brônquio segmentar lingular superior
4) Brônquio segmentar lingular inferior
No pulmão esquerdo, o brônquio lobar inferior origina quais estruturas?
1) Brônquio segmentar superior
2) Brônquio segmentar antero-medial
3) Brônquio segmentar lateral
4) Brônquio segmentar posterior
Pleura na TC:
1) Superfície
2) Locais em que sofre reflexões
1) Deve ser sempre bastante regular e sem áreas de espessamento.
2) Na hemicúpula diafragmáfica esquerda e direita.
Nas fissuras pleurais:
Pulmão direito: fissura oblíqua e horizontal.
Pulmão esquerdo: fissura oblíqua
1) Qual é a menor unidade anatômica pulmonar circundada por tecido conectivo?
2) Aspecto dessa estrutura
3) Conteúdo
4) Composição da região central dessa estrutura
5) Conteúdo das periferias
6) Nome da região periférica
1) Lóbulo pulmonar secundário
2) Poligonal
3) Ácinos que contém os alvéolos
4) Também chamada de região centrolobular: ramo arterial (pequena imagenzinha hiperdensa) e bronquíolo (não é visível em condições normais).
5) Nos tecidos conjuntivos: vasos linfáticos e ramos venosos.
6) Região perilinfática
obs: o tecido conectivo raramente é visto ou não é visto em TC normal.
Características do parênquima pulmonar:
- Bastante homogêneo
- Com coeficientes de atenuação semelhantes ao do ar
- Coloração, tonalidade de cinzas ao longo do parênquima também é bastante homogêneo.
Situações que alteram a ateneuação do parênquima pulmonar:
1) Pode ficar mais alta, parênquima mais claro, opacidade com alterações em vidro fosco.
2) Consolidações: tipicamente observadas em situações de pneumonia
3) Atenuação reduzida, mais próxima do ar, coloração mais preta. Observado, por exemplo, em enfisema pulmonar e cavitações pulmonares.
Região cérvico-torácica - anatomia do Mediastino na TC:
- Observação da tireóide, estrutura mais hiperdensa em forma de “borboleta”.
- Anteriormente a tireóde: musculatura pré-tireoidiana.
Visão do mediastino antero-superiormente:
1) Estrutura triangular com densidade de partes moles:, heterogênea.
1) Corresponde ao timo, observado mais em pacientes jovens. Em pacientes idosos ou adultos a região sofre liposubstituição apresentando densidade de gordura.
Identificação de estruturas na gordura mediastinal:
É possível observar alguns linfonodos (regiçao central mais hipodensa).
Medidas de um linfonodo para ser considerado aumentado:
Eixo curto: mais de 1 cm
Descrição de um linfonodo de aspecto benigno:
Alongado, com hilo gorduroso visível.
Maior eixo pelo menos duas vezes maior que o menor eixo.
Descrição do esôfago na TC
Estrutura arredondada, com conteúdo gasoso, permeando o mediastino.
Até a transição toracoabdominal, é possível observar que ele passa no hiato esofagiano do diafragma, chegando a junção esofagogástrica.
Estruturas observadas no plano da transição toracoabdominal, no corte axial.
Quase toda a parte superior do abdome:
- Fígado a direita
- Baço a esquerda
- Estômago com fundo, corpo, antro, grande curvatura e pequena curvatura.
- Alguns seguimentos do cólon do hipocôndrio esquerdo.
- Glândulas adrenais esquerda e direita
- Partes dos rins esquerdo e direito
- Pâncreas: cabeça, pescoço, corpo e cauda
- Gordura, diversas alças intestinais, vasos sanguíneos, destacando-se a aorta e a veia cava inferior.
Diafragma na TC do tórax:
Observar as hemicúpulas diafragmáticas direita e esquerda
Mediastino na TC de tórax - estruturas vasculares observadas:
- Raiz aórtica
- Aorta ascendente
- Arco aórtico: tronco braquiocefálico (origina artéria carótida direita e subclávia direita), carótida esquerda e subclávia esquerda.
- Aorta descendente
- Tronco pulmonar: com artérias pulmonares principais esquerda e direita.
- Veias pulmonares chegando até o átrio esquerdo
- Veia cava superior chegando até o átrio direito
- Hilos pulmonares direito e esquerdo.
- Artérias coronárias: descendente anterior, coronária direita, artéria circunflexa.
Mediastino na TC de tórax - coração:
- VE
- VD
- AD
- AE
obs: avaliação limitada do coração sem contrates próprio.
Qual estrutura separa o arco aórtico do hilo pulmonar esquedo?
A janela aortopulmonar
Janela mediastinal- TC de tórax - musculatura
- Musculatura paravertebral
- Musculatura intercostal
- Peitoral
- Musculatura periescapular
- Musculatura do dorso do tórax
obs: para avaliação de musculatura, o método de escolha é a ressonância magnética
Contraste iodado endovenoso nas TCs de tórax:
1) Funções principais e nome dos exames:
1) - Realçar as estruturas vasculares: angio tomografia. Máxima densidade e muito contrastes nos vasos. Objetivo é pode fazer medidas mais precisas dos vasos, identificar falhas de enchimento (podem indicar, por exemplo, tromboembolismo pulmonar).
- Caracterizar lesões entre sólidas, não sólidas, líquidas e estreitar o diagnóstico diferencial de lesões sólidas a partir das características de captação de contraste dessas lesões.
Rotina de estudo da TC de tórax - sugestão:
A – Airways B – Bones (and soft tissue) C – Cardiac silhouette (and mediastinum) D – Diaphragm (and gastric bubble) E – Effusions (Pleura) F – “Fields” (lung fields – campos pulmonares)
Aspecto da traqueia em:
1) Inspiração
2) Expiração
1) Redonda e de contornos regulares
2) Semicircular: sofre abaulamento em sua parede posterior
Possibilidades que a TC oferece além da análise das imagens?
- Reconstrução 3D
- Percorrer o interior das estruturas em 3D.
1) Nos corte em expiração, qual é um diagnóstico possível quando se observa um colapso traqueal maior que 50% do diâmetro?
2) A quais fatores esse diagnóstico pode ser relacionar?
1) Traqueomalácia: enfraquecimento da estrutura de sustentação traqueal, fazendo com que ela se torne mais calibrosa e mais colapsável que o habitual.
2) A traqueomalácia pode ser congênita ou adiquirida.
Quando adquirida, associa-se ao envelhecimento, DPOC,
1) Diagnóstico de traqueomegalia por TC.
2) Pode se associar a que?
1) Diâmetro da traqueia do paciente aumentada (mais de 3 cm de diâmetro).
2) Tabagismo e algumas síndromes.
Intubação traqueal (especialmente quando é prolongada) e infecções crônicas ou decorrentes.
Uma comunicação entre o esôfago e a traqueia (fístula traqueoesofagiana) é mais facilmente observada na TC ou na radiografia de tórax?
Na TC. Para pesquisar essa fístula melhor, seria interessante fazer a contrastação do esôfago com bário bastante diluído (caso seja aspirado, não corre o risco de causar pneumonite - ocorre quando o iodo é aspirado).
Na radiografia, ela será, muito raramente observada. Na radiografia para observar essa alteração melhor, seria interessante fazer um esofagograma com bário.
1) Ao que se associa, normalmente, os pólipos traqueais?
2) Exemplos de situações em que se observa uma estenose traqueal.
1) Papiloma vírus humano (HPV)
2) Após intubação prolongada ou cirurgias
Quais são os sinais de bronquiectasia que aparecem na TC de tórax?
- Dilatação do brônquio é irreversível e cerca de 1.5 veze o tamanho da artéria adjacente.
- Brônquios deixam de sofrer afilamento a medida que se ramificam
- É possível observar estruturas brônquicas na região subpleural.
- Sinal do anel de sinet: ramo arterial + brônquio dilatado adjacente
obs: é possível observar bronquiectasia na radiografia, mas a quantificação e qualificação dessa bronquiectasia é melhor feita na TC.
O que é a linha paratraqueal direita?
É bastante delgada e corresponde ao tecido conjuntivo mediastinal que separa o pulmão direito da traqueia.
Situações que acarretam o espessamento da linha paratraqueal:
- Adenoma paratireoideano em localização ectópica
- Bócio mergulhante
Quando a lesão forma um ângulo obtuso com a parede torácica, ela provavelmente, está em qual localização?
Lesão extrapulmonar
1) O que é a linha paratraqueal esquerda?
2) Exemplo de situações que provocam o alargamento dessa linha
1) É bastante delgada e corresponde a interface entre tecidos mediastinais, o pulmão esquerdo e a traqueia.
2) Aumento do lobo esquerdo da tireoide associado a linfonodomegalia peri tiroidiano - câncer de tireoide com metástase associada.
1) o que é a linha paratraqueal posterior?
2) Exemplo de situação clínica que pode levar ao deslocamento anterior dessa linha:
1) Corresponde a uma tênue linha que corresponde a interface do pulmão direito com a traqueia.
2) Acalásia/ dilatação esofágica
Na avaliação óssea, quais linhas são importantes de serem observadas na radiografia?
Linhas para espinhais direita e esquerda - corresponde a interface entre o pulmão e a coluna vertebral. A esquerda encontra-se um pouco de tecido conjuntivo e a direita esse tecido conjuntivo é mínimo.
Espessamento da linha paraespinhal direita após trauma pode indicar o que?
Hematoma para vertebral, provavelmente secundário a uma fratura.
Paciente com histórico de cirrose, apresentando abaulamento da linha para espinhal esquerda, pode ser indicativo de que?
Esses pacientes podem apresentar varizes esofagianas, devido ao aumento da pressão portal. Essas varizes podem aumentar a densidade da linha para espinhal esquerda, deixando-a mais alargada.
Quais as principais hipóteses diagnósticas para lesões apresentadas no mediastino superior ou anterior?
- Linfoma
- Alteração na tireoide - bócio mergulhante
- Alteração no timo - timomas
- Teratomas
- Aneurismas aórticos (mediastino superior)
Quais as principais hipóteses diagnósticas para lesões apresentadas no mediastino médio?
- Linfonodomegalias/ linfonodopatias
- Aneurismas aórticos
- Cistos pericárdicos
- Esôfago dilatada
- Hérnia hiatais (principalmente as de deslizamento, mas ocasionalmente as paraesofagianas).
Quais as principais hipóteses diagnósticas para lesões apresentadas no mediastino posterior?
- Tumores neurogênicos
- Extensão de massas espinhais (tumores, infecções)
O que, geralmente, indica a perda da anatomia da janela aorto pulmonar?
- Linfonodomegalia
- Lesão expansiva na região
O que lesões com múltiplas densidades na região anterior do mediastino indicam?
Teratoma
Análise do coração em PA no raioX:
1) Borda direita cardíaca
2) Borda esquerda cardíaca
3) Quais vasos são observados?
1) Átrio direito
2) Ventrículo esquerdo
3) Sombra da aorta ascendente, arco aórtico, hilo pulmonar esquerdo, janela aorto-pulmonar, veia cava superior.
Análise do coração em perfil no RaioX:
1) Anteriormente
2) Posteriormente
3) Posterior e superiormente
4) Vasos
1) VD
2) VE
3) AE
4) Partes finais das artérias pulmonares principais, arco aórtico e seguimento descendente da aorta.
Aumento do átrio esquerdo - visualização de RaioX:
1) Em PA
2) Em perfil
1) - Duplo contorno da borda lateral direita do coração.
- Alargamento do ângulo da carina (maior que 90 graus)
2) Abaulamento da borda cardíaca superior e posterior
Causas de aumento do átrio esquerdo:
- Doença da válvula mitral (estenose, regurgitação e prolapso)
- Falhas do coração esquerdo em geral
Como facilitar a visualização de aumento da átrio esquerdo em perfil?
Uso de contraste baritado por via esofagiana, O esôfago contrastado delimita melhor a borda cardíaca.
Aumento do átrio direito - visualização de RaioX:
1) Em PA
Extensão lateral da borda cardíaca direita.
Aumento do ventrículo direito - visualização de RaioX:
1) Exemplo de causas
2) Alterações em PA
3) Alterações em perfil
1) Hipertenção pulmonar, doença das válvulas pulmonares.
2) Aumento do diâmetro transverso cardíaco ou arredondamento da borda cardíaca esquerda.
3) Observa-se uma obliteração do espaço retroesternal, uma vez que o VD se localiza mais anteriormente.
Aumento do ventrículo esquerdo - visualização de RaioX:
1) Alterações em PA
2) Alterações em perfil
3) Causas
4) Classificação
1) - Alongamento lateral e inferior da borda cardíaca esquerda.
- Coração apresenta aspecto mais pontudo, sendo que, essa ponta passa a apontar em direção ao seio costofrênico ipsilateral.
2) Obliteração parcial ou total do espaço retro cardíaco que, habitualmente é transparente, mas torna-se opacificado.
3) Estenose e insuficiência das valvas aórtica e insuficiência da valva mitral.
4) Leve, moderado ou acentuado, de acordo com a extenção da obliteração do espaço retro cardíaco.
Espaço retrocardíaco - Raio X:
1) O que se deve pensar ao observar estruturas radiotransparente bem delimitadas, com bordas radiopacas, nessa região?
1) Pensar em hérnias hiatais:
- Hérnia hiatal por deslizamento: quando a junção esôfago-gástrica passa através do hiato diafragmático e passa a se localizar dentro do tórax.
- Hérnia paraesofagiana : quando uma porção do estômago passa por meio do hiato diagragmático, mas a junção esôfago-gástrica permanece dentro do abdome.
Descrição das hérnias hiatais, que ocorrem no espaço retro cardíaco, na TC:
Formação arredondada, atrás do coração, no espaço retro cardíaco, com densidade de partes moles, contendo em seu interior líquido e ar, formando nível hidroaéreo.
Possui continuidade com o esôfago ou com o estômago
Quando ocorre um aumento difuso da silhueta cardíaca, o que pode ser?
- Um aumento de todas as câmaras cardíacas
- Derrame pericárdico
O que é o sinal da moringa, botija ou da garrafa de água?
- Indica a presença de um derrame pericárdico
- Apresenta-se quando há aumento das bordas cardíacas direita e esquerda.
Qual o melhor exame para identificação e caracterização de derrame pericárdico?
- Ecocardiograma transtorácico
O que é o sinal do biscoito oreo?
- A pesar de pouco frequente, é útil para a identificação radiológica do derrame pericárdico.
- Observa-se partes externas hipertransparentes (escura) e a parte interna é radiopaca (mais branca).
- Entre duas linhas radiotransparentes, encontra-se uma linha radiopaca.
- Linhas mais externas, em preto: corresponde a gordura pericárdica
- Linha radiopaca no centro: corresponde ao líquido/derrame
- Linha mais interna, em preto: corresponde a gordura epicárdica
1) Quais as causas mais comuns de derrame pericárdico agudo?
2) Quais as causas mais comuns de derrame pericárdico crônico/ subagudo?
1) ✓ Trauma ✓ Pericardite viral ✓ Complicação IAM (ruptura de parede, Dressler) ✓ Iatrogênico, principalmente complicações cirúrgicas 2) ✓ Neoplásico ✓ Insuficiência renal ✓ Colagenose ✓ Tuberculose
Porque os derrames pericárdico agudos, habitualmente, são menores em volume, quando comparado aos subagudos e crônicos?
Pois o pericárdio é uma membrana pouco extensível
Observação de hipertransparência subdiafragmática a direita, com aspecto posterior irregular (parede lobulado). Paciente sem sintomas. O que pode ser?
Síndrome ou sinal de Chilaiditi
O que é a Síndrome ou sinal de Chilaiditi?
Interposição de gás, dentro de uma alça cólica, entre o fígado e o diafragama.
A observação das haustrações no RaioX indica que o ar está no interior da alça.
Desse modo, não é um pneumoperitônio.
Qual método da a certeza da diferenciação entre pneumoperitônio ou Chilaiditi?
TC
Análise de pneumoperitonio
Hipertranparência subdiafragmática.
Delimitação do gás é melhor, de aspecto semicircular.
Em alguns casos ainda se tem uma delimitação da hemicúpula diafragmática de forma central.
Análise do pneumotórax no Raio X:
Área de hipertransparência, sem observação de projeções vasculares.
Opacificação da região do hilo pulmonar pode indicar um pulmão bastante atelectasiado.
Observação da linha da pleura visceral
Análise do pneumotórax na TC:
Área de densidade de gás no interior da cavidade torácica.
Melhor observado na TC que na radiografia de tórax
Enfisema subcutâneo:
1) O que e observado no Raio X?
2) O que pode estar associado a esse enfisema na região torácica?
1) Áreas hipertransparentes subcutâneas nas partes moles torácicas. Ar na região subcutânea do paciente.
2) Possibilidade de existir, de forma associada, pneumotórax ou pneumomediastino.
Pneumopericárdio:
1) Descrição do Raio X
2) Exemplos de causas
1) Estrutura radiopaca (pericárido) seguida de região de hipertransparência (ar).
2) ✓ Trauma.
✓ Pericardite infecciosa (produção de gás).
✓ Pós operatório/fístula.
✓ Complicação de ventilação mecânica.
O que é observado no Raio X quando há grandes derrames pleurais?
Opacificação completa do hemitórax com desvio das estruturas mediastinais contralateralmente.
Derrame pleural extenso observado na TC:
- Imagem hipodensa (semelhante a de água, indicando ser líquido).
- Não se observa vasos sanguíneos na região afetada
- Observa-se uma estrutura junto ao hilo pulmonar, que contrasta com com o contraste endovenoso, correspondendo a uma parte do parênquima pulmonar atelectasiado, provavelmente por compressão.
Diferenças entre o derrame pleural livre e o derrame pleural do tipo loculado
1) Derrame pleural livre
- Linha de damoiseau
- Aspecto homogêneo e o localizado em região gravitacional homogênea.
- Obliteração/ indefinição do seio costofrênico lateral
- Não sofre contrastação pelo contraste iodado endovenoso
2) Derrame pleural do tipo loculado:
- Estrutura radiopaca alongada que não obscurece completamente o seio costofrênico lateral, apresenta ângulo obtuso com a parede torácica. Assim, se trata de uma estrutura extrapulmonar. É um derrame que deve ser mais bem estudada com uso de TC e até de ultrassonografia. Pode ser necessária também a punção do líquido pleural para a avaliação dele.
- Não se acúmulo em região gravitacional dependente, é “preso” a uma região.
- São compostos, mais comumente, por exsudado.
Derrame pleural exsudativo:
1) Características
2) Exemplos de causas
1) Habitualmente hiperproteicos e secundário a inflamações pleurais ou abstruções linfáticas.
2) - Pneumonias ou empiemas
- Neoplasisas
- Tuberculose
- Sarcoidose: doença granulomatosa de causa desconhecida
- Doença reumatológica (LES - lúpus eritomatoso sitêmico- , AR - artrite reumatóide - , etc)
Derrame pleural transudativo:
1) Características
2) Exemplos de causas
1) Líquidos mais fluidos com baixo teor proteico, secundários a diferenças entra as pressões hidrostáticas e osmótica coloidal.
2) ICC - insuficiência cardíaca congestiva
- Hipoalbuminemia (ex: causada por insuficiência hepática)
- Síndrome nefrótica
1) Qual das neoplasias pleurais maligna primárias é a mais comum?
2) Qual tipo de exposição ocupacional se relaciona a essa neoplasia?
3) Alteração no Raio X
4) Alteração na TC
1) Mesotelioma
2) Fortemente associada a exposição a asbesto.
3) Espessamento da interface entre o pulmão e a parede torácica (correspondente a um espessamento pleural). Ângulo obtuso com a parede torácica, sugerindo uma opacidade extrapulmonar.
4) Se vê com maior nitidez o espessamento pleural, podendo ser observado regiões com áreas nodulares.
Outra alteração que pode ser observada são as calcificações pleurais.
obs: o derrame pleural pode ser o único achado
Exemplos de tumores que podem levar a metástases pleurais:
- Osteosarcoma: metástases ploeurais calcificadas
- Tumores de mama e de pulmão
O que é, mais comumente observado, quando a pleura sofre processo metastático de outros tumores?
Espessamentos nodulares e irregulares.
A medida que as lesões progridem, pede-se a interface entre as estruturas adjacentes da pleura, com sinais claros de invasão da parede torácica.
Invasão e erosão de estruturas ósseas adjacentes a pleura