TC de tórax: técnica, anatomia e interpretação Flashcards

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1
Q

Aspectos técnicos da TC:

1) Posição do paciente
2) Inspiração ou expiração?
3) Extensão das imagens
4) Espessura dos cortes

A

1) - Paciente em decúbito dorsal.
- Braços acima da cabeça: quando abaixo do nível da cabeça aparecem artefatos que limitar a avaliação do parênquima e das partes moles torácicas.
2) Inspiração mantida.
3) - Transição cérvico-torácica.
- Abdome superior.
4) < 1,5 mm para ser considerada TC de alta resolução (melhor técnica disponível para esse tipo de exame).

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2
Q

Indicações para realização de TC de tórax:

A
  • Doenças parenquimatosas - ex: pneumonia
  • Doenças intersticiais - ex: pneumopatia intersticial usuam ou fibrose pulmonar
  • Hemoptise.
  • Pneumotórax: pouco esclarecido na realização de Raio X
  • Oncologia.
  • Dispneia.
  • Trauma.
  • Nódulos.
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3
Q

Anatomia da traqueia:

1) Comprimento
2) Início
3) Final
4) Diâmetro máximo
5) Posição

A

1) 10 a 13 cm
2) Nível de C6 na região cervical, logo após a cartlagem cricóide.
3) Estende-se inferiormente, até, aproximadamente, o nível de T4, onde bifurca ao nível da carina traqueal, originando os brônquios principais direito e esquedo.
4) Até cerca de 2 cm: maior em homens do que em mulheres.
5) Mediana ou levemente a direita da linha média.

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4
Q

Anatômia dos brônquios principais:

1) Trajeto dos dois
2) Diâmetro do brônquio principal direito:
3) Diâmetro do brônquio principal esquerdo:
4) Qual brônquio é mais verticalizado?
5) Quando brônquio é mais horizontalizado?
6) Qual brônquio é mais curto?

A

1) Oblíquo inferiormente
2) Direito: um pouco mais calibroso que o esquerdo. 16 a 17 mm de diâmetro.
3) Cerca de 14 mm
4) Direito
5) Esquerdo
6) O direito

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5
Q

Brônquio principal direito da origem a quais brônquios lobares?

A

1) Brônquio para o lobo superior
2) Brônquio para o lobo médio
3) Brônquio para o lobo inferior

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6
Q

Brônquio principal esquerdo da origem a quais brônquios lobares?

A

1) Brônquio para o lobo superior

2) Brônquio para o lobo inferior

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7
Q

Os brônquios lobares original quais brônquios?

A

Brônquios segmentares

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8
Q

Os brônquios segmentares ramificam para quais brônquios?

A

Brônquios subsegmentares.

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9
Q

Os bronquíolos são vistos na TC?

A

Normalmente, não

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10
Q

As estruturas brônquicas são vistas na região próxima a superfície subpleural?

A

Habitualmente não.

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11
Q

No pulmão direito, o brônquio lobar superior origina quais estruturas?

A

1) Brônquio segmentar anterior
2) Brônquio segmentar superior
3) Brônquio segmentar posterior

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12
Q

No pulmão direito, o brônquio lobar médio origina quais estruturas?

A

1) Brônquio segmentar medial

2) Brônquio segmentar lateral

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13
Q

No pulmão direito, o brônquio lobar inferior origina quais estruturas?

A

1) Brônquio segmentar superior
2) Brônquio segmentar medial
3) Brônquio segmentar anterior
4) Brônquio segmentar lateral
5) Brônquio segmentar posterior

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14
Q

Como devem ser as paredes de brônquios normais?

A

Extremamente finas
E deve, progressivamente se afilar.
Quando ele perde o afilamento e torna-se dilatado percebe-se a bronquiectasia (se a dilatação for irreversível)
Diâmetro interno dos brônquios devem ser, no máximo, iguais ao diâmetro dos vasos sanguíneos adjacentes.

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15
Q

No pulmão esquerdo, o brônquio lobar superior origina quais estruturas?

A

1) Brônquio segmentar anterior
2) Brônquio segmentar ápico-posterior
3) Brônquio segmentar lingular superior
4) Brônquio segmentar lingular inferior

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16
Q

No pulmão esquerdo, o brônquio lobar inferior origina quais estruturas?

A

1) Brônquio segmentar superior
2) Brônquio segmentar antero-medial
3) Brônquio segmentar lateral
4) Brônquio segmentar posterior

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17
Q

Pleura na TC:

1) Superfície
2) Locais em que sofre reflexões

A

1) Deve ser sempre bastante regular e sem áreas de espessamento.
2) Na hemicúpula diafragmáfica esquerda e direita.
Nas fissuras pleurais:
Pulmão direito: fissura oblíqua e horizontal.
Pulmão esquerdo: fissura oblíqua

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18
Q

1) Qual é a menor unidade anatômica pulmonar circundada por tecido conectivo?
2) Aspecto dessa estrutura
3) Conteúdo
4) Composição da região central dessa estrutura
5) Conteúdo das periferias
6) Nome da região periférica

A

1) Lóbulo pulmonar secundário
2) Poligonal
3) Ácinos que contém os alvéolos
4) Também chamada de região centrolobular: ramo arterial (pequena imagenzinha hiperdensa) e bronquíolo (não é visível em condições normais).
5) Nos tecidos conjuntivos: vasos linfáticos e ramos venosos.
6) Região perilinfática
obs: o tecido conectivo raramente é visto ou não é visto em TC normal.

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19
Q

Características do parênquima pulmonar:

A
  • Bastante homogêneo
  • Com coeficientes de atenuação semelhantes ao do ar
  • Coloração, tonalidade de cinzas ao longo do parênquima também é bastante homogêneo.
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20
Q

Situações que alteram a ateneuação do parênquima pulmonar:

A

1) Pode ficar mais alta, parênquima mais claro, opacidade com alterações em vidro fosco.
2) Consolidações: tipicamente observadas em situações de pneumonia
3) Atenuação reduzida, mais próxima do ar, coloração mais preta. Observado, por exemplo, em enfisema pulmonar e cavitações pulmonares.

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21
Q

Região cérvico-torácica - anatomia do Mediastino na TC:

A
  • Observação da tireóide, estrutura mais hiperdensa em forma de “borboleta”.
  • Anteriormente a tireóde: musculatura pré-tireoidiana.
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22
Q

Visão do mediastino antero-superiormente:

1) Estrutura triangular com densidade de partes moles:, heterogênea.

A

1) Corresponde ao timo, observado mais em pacientes jovens. Em pacientes idosos ou adultos a região sofre liposubstituição apresentando densidade de gordura.

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23
Q

Identificação de estruturas na gordura mediastinal:

A

É possível observar alguns linfonodos (regiçao central mais hipodensa).

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24
Q

Medidas de um linfonodo para ser considerado aumentado:

A

Eixo curto: mais de 1 cm

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25
Q

Descrição de um linfonodo de aspecto benigno:

A

Alongado, com hilo gorduroso visível.

Maior eixo pelo menos duas vezes maior que o menor eixo.

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26
Q

Descrição do esôfago na TC

A

Estrutura arredondada, com conteúdo gasoso, permeando o mediastino.
Até a transição toracoabdominal, é possível observar que ele passa no hiato esofagiano do diafragma, chegando a junção esofagogástrica.

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27
Q

Estruturas observadas no plano da transição toracoabdominal, no corte axial.

A

Quase toda a parte superior do abdome:

  • Fígado a direita
  • Baço a esquerda
  • Estômago com fundo, corpo, antro, grande curvatura e pequena curvatura.
  • Alguns seguimentos do cólon do hipocôndrio esquerdo.
  • Glândulas adrenais esquerda e direita
  • Partes dos rins esquerdo e direito
  • Pâncreas: cabeça, pescoço, corpo e cauda
  • Gordura, diversas alças intestinais, vasos sanguíneos, destacando-se a aorta e a veia cava inferior.
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28
Q

Diafragma na TC do tórax:

A

Observar as hemicúpulas diafragmáticas direita e esquerda

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29
Q

Mediastino na TC de tórax - estruturas vasculares observadas:

A
  • Raiz aórtica
  • Aorta ascendente
  • Arco aórtico: tronco braquiocefálico (origina artéria carótida direita e subclávia direita), carótida esquerda e subclávia esquerda.
  • Aorta descendente
  • Tronco pulmonar: com artérias pulmonares principais esquerda e direita.
  • Veias pulmonares chegando até o átrio esquerdo
  • Veia cava superior chegando até o átrio direito
  • Hilos pulmonares direito e esquerdo.
  • Artérias coronárias: descendente anterior, coronária direita, artéria circunflexa.
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30
Q

Mediastino na TC de tórax - coração:

A
  • VE
  • VD
  • AD
  • AE
    obs: avaliação limitada do coração sem contrates próprio.
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31
Q

Qual estrutura separa o arco aórtico do hilo pulmonar esquedo?

A

A janela aortopulmonar

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32
Q

Janela mediastinal- TC de tórax - musculatura

A
  • Musculatura paravertebral
  • Musculatura intercostal
  • Peitoral
  • Musculatura periescapular
  • Musculatura do dorso do tórax
    obs: para avaliação de musculatura, o método de escolha é a ressonância magnética
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33
Q

Contraste iodado endovenoso nas TCs de tórax:

1) Funções principais e nome dos exames:

A

1) - Realçar as estruturas vasculares: angio tomografia. Máxima densidade e muito contrastes nos vasos. Objetivo é pode fazer medidas mais precisas dos vasos, identificar falhas de enchimento (podem indicar, por exemplo, tromboembolismo pulmonar).
- Caracterizar lesões entre sólidas, não sólidas, líquidas e estreitar o diagnóstico diferencial de lesões sólidas a partir das características de captação de contraste dessas lesões.

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34
Q

Rotina de estudo da TC de tórax - sugestão:

A
A – Airways
B – Bones (and soft tissue)
C – Cardiac silhouette (and
mediastinum)
D – Diaphragm (and gastric bubble)
E – Effusions (Pleura)
F – “Fields” (lung fields – campos
pulmonares)
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35
Q

Aspecto da traqueia em:

1) Inspiração
2) Expiração

A

1) Redonda e de contornos regulares

2) Semicircular: sofre abaulamento em sua parede posterior

36
Q

Possibilidades que a TC oferece além da análise das imagens?

A
  • Reconstrução 3D

- Percorrer o interior das estruturas em 3D.

37
Q

1) Nos corte em expiração, qual é um diagnóstico possível quando se observa um colapso traqueal maior que 50% do diâmetro?
2) A quais fatores esse diagnóstico pode ser relacionar?

A

1) Traqueomalácia: enfraquecimento da estrutura de sustentação traqueal, fazendo com que ela se torne mais calibrosa e mais colapsável que o habitual.
2) A traqueomalácia pode ser congênita ou adiquirida.
Quando adquirida, associa-se ao envelhecimento, DPOC,

38
Q

1) Diagnóstico de traqueomegalia por TC.

2) Pode se associar a que?

A

1) Diâmetro da traqueia do paciente aumentada (mais de 3 cm de diâmetro).
2) Tabagismo e algumas síndromes.
Intubação traqueal (especialmente quando é prolongada) e infecções crônicas ou decorrentes.

39
Q

Uma comunicação entre o esôfago e a traqueia (fístula traqueoesofagiana) é mais facilmente observada na TC ou na radiografia de tórax?

A

Na TC. Para pesquisar essa fístula melhor, seria interessante fazer a contrastação do esôfago com bário bastante diluído (caso seja aspirado, não corre o risco de causar pneumonite - ocorre quando o iodo é aspirado).
Na radiografia, ela será, muito raramente observada. Na radiografia para observar essa alteração melhor, seria interessante fazer um esofagograma com bário.

40
Q

1) Ao que se associa, normalmente, os pólipos traqueais?

2) Exemplos de situações em que se observa uma estenose traqueal.

A

1) Papiloma vírus humano (HPV)

2) Após intubação prolongada ou cirurgias

41
Q

Quais são os sinais de bronquiectasia que aparecem na TC de tórax?

A
  • Dilatação do brônquio é irreversível e cerca de 1.5 veze o tamanho da artéria adjacente.
  • Brônquios deixam de sofrer afilamento a medida que se ramificam
  • É possível observar estruturas brônquicas na região subpleural.
  • Sinal do anel de sinet: ramo arterial + brônquio dilatado adjacente
    obs: é possível observar bronquiectasia na radiografia, mas a quantificação e qualificação dessa bronquiectasia é melhor feita na TC.
42
Q

O que é a linha paratraqueal direita?

A

É bastante delgada e corresponde ao tecido conjuntivo mediastinal que separa o pulmão direito da traqueia.

43
Q

Situações que acarretam o espessamento da linha paratraqueal:

A
  • Adenoma paratireoideano em localização ectópica

- Bócio mergulhante

44
Q

Quando a lesão forma um ângulo obtuso com a parede torácica, ela provavelmente, está em qual localização?

A

Lesão extrapulmonar

45
Q

1) O que é a linha paratraqueal esquerda?

2) Exemplo de situações que provocam o alargamento dessa linha

A

1) É bastante delgada e corresponde a interface entre tecidos mediastinais, o pulmão esquerdo e a traqueia.
2) Aumento do lobo esquerdo da tireoide associado a linfonodomegalia peri tiroidiano - câncer de tireoide com metástase associada.

46
Q

1) o que é a linha paratraqueal posterior?

2) Exemplo de situação clínica que pode levar ao deslocamento anterior dessa linha:

A

1) Corresponde a uma tênue linha que corresponde a interface do pulmão direito com a traqueia.
2) Acalásia/ dilatação esofágica

47
Q

Na avaliação óssea, quais linhas são importantes de serem observadas na radiografia?

A

Linhas para espinhais direita e esquerda - corresponde a interface entre o pulmão e a coluna vertebral. A esquerda encontra-se um pouco de tecido conjuntivo e a direita esse tecido conjuntivo é mínimo.

48
Q

Espessamento da linha paraespinhal direita após trauma pode indicar o que?

A

Hematoma para vertebral, provavelmente secundário a uma fratura.

49
Q

Paciente com histórico de cirrose, apresentando abaulamento da linha para espinhal esquerda, pode ser indicativo de que?

A

Esses pacientes podem apresentar varizes esofagianas, devido ao aumento da pressão portal. Essas varizes podem aumentar a densidade da linha para espinhal esquerda, deixando-a mais alargada.

50
Q

Quais as principais hipóteses diagnósticas para lesões apresentadas no mediastino superior ou anterior?

A
  • Linfoma
  • Alteração na tireoide - bócio mergulhante
  • Alteração no timo - timomas
  • Teratomas
  • Aneurismas aórticos (mediastino superior)
51
Q

Quais as principais hipóteses diagnósticas para lesões apresentadas no mediastino médio?

A
  • Linfonodomegalias/ linfonodopatias
  • Aneurismas aórticos
  • Cistos pericárdicos
  • Esôfago dilatada
  • Hérnia hiatais (principalmente as de deslizamento, mas ocasionalmente as paraesofagianas).
52
Q

Quais as principais hipóteses diagnósticas para lesões apresentadas no mediastino posterior?

A
  • Tumores neurogênicos

- Extensão de massas espinhais (tumores, infecções)

53
Q

O que, geralmente, indica a perda da anatomia da janela aorto pulmonar?

A
  • Linfonodomegalia

- Lesão expansiva na região

54
Q

O que lesões com múltiplas densidades na região anterior do mediastino indicam?

A

Teratoma

55
Q

Análise do coração em PA no raioX:

1) Borda direita cardíaca
2) Borda esquerda cardíaca
3) Quais vasos são observados?

A

1) Átrio direito
2) Ventrículo esquerdo
3) Sombra da aorta ascendente, arco aórtico, hilo pulmonar esquerdo, janela aorto-pulmonar, veia cava superior.

56
Q

Análise do coração em perfil no RaioX:

1) Anteriormente
2) Posteriormente
3) Posterior e superiormente
4) Vasos

A

1) VD
2) VE
3) AE
4) Partes finais das artérias pulmonares principais, arco aórtico e seguimento descendente da aorta.

57
Q

Aumento do átrio esquerdo - visualização de RaioX:

1) Em PA
2) Em perfil

A

1) - Duplo contorno da borda lateral direita do coração.
- Alargamento do ângulo da carina (maior que 90 graus)
2) Abaulamento da borda cardíaca superior e posterior

58
Q

Causas de aumento do átrio esquerdo:

A
  • Doença da válvula mitral (estenose, regurgitação e prolapso)
  • Falhas do coração esquerdo em geral
59
Q

Como facilitar a visualização de aumento da átrio esquerdo em perfil?

A

Uso de contraste baritado por via esofagiana, O esôfago contrastado delimita melhor a borda cardíaca.

60
Q

Aumento do átrio direito - visualização de RaioX:

1) Em PA

A

Extensão lateral da borda cardíaca direita.

61
Q

Aumento do ventrículo direito - visualização de RaioX:

1) Exemplo de causas
2) Alterações em PA
3) Alterações em perfil

A

1) Hipertenção pulmonar, doença das válvulas pulmonares.
2) Aumento do diâmetro transverso cardíaco ou arredondamento da borda cardíaca esquerda.
3) Observa-se uma obliteração do espaço retroesternal, uma vez que o VD se localiza mais anteriormente.

62
Q

Aumento do ventrículo esquerdo - visualização de RaioX:

1) Alterações em PA
2) Alterações em perfil
3) Causas
4) Classificação

A

1) - Alongamento lateral e inferior da borda cardíaca esquerda.
- Coração apresenta aspecto mais pontudo, sendo que, essa ponta passa a apontar em direção ao seio costofrênico ipsilateral.
2) Obliteração parcial ou total do espaço retro cardíaco que, habitualmente é transparente, mas torna-se opacificado.
3) Estenose e insuficiência das valvas aórtica e insuficiência da valva mitral.
4) Leve, moderado ou acentuado, de acordo com a extenção da obliteração do espaço retro cardíaco.

63
Q

Espaço retrocardíaco - Raio X:

1) O que se deve pensar ao observar estruturas radiotransparente bem delimitadas, com bordas radiopacas, nessa região?

A

1) Pensar em hérnias hiatais:
- Hérnia hiatal por deslizamento: quando a junção esôfago-gástrica passa através do hiato diafragmático e passa a se localizar dentro do tórax.
- Hérnia paraesofagiana : quando uma porção do estômago passa por meio do hiato diagragmático, mas a junção esôfago-gástrica permanece dentro do abdome.

64
Q

Descrição das hérnias hiatais, que ocorrem no espaço retro cardíaco, na TC:

A

Formação arredondada, atrás do coração, no espaço retro cardíaco, com densidade de partes moles, contendo em seu interior líquido e ar, formando nível hidroaéreo.
Possui continuidade com o esôfago ou com o estômago

65
Q

Quando ocorre um aumento difuso da silhueta cardíaca, o que pode ser?

A
  • Um aumento de todas as câmaras cardíacas

- Derrame pericárdico

66
Q

O que é o sinal da moringa, botija ou da garrafa de água?

A
  • Indica a presença de um derrame pericárdico

- Apresenta-se quando há aumento das bordas cardíacas direita e esquerda.

67
Q

Qual o melhor exame para identificação e caracterização de derrame pericárdico?

A
  • Ecocardiograma transtorácico
68
Q

O que é o sinal do biscoito oreo?

A
  • A pesar de pouco frequente, é útil para a identificação radiológica do derrame pericárdico.
  • Observa-se partes externas hipertransparentes (escura) e a parte interna é radiopaca (mais branca).
  • Entre duas linhas radiotransparentes, encontra-se uma linha radiopaca.
  • Linhas mais externas, em preto: corresponde a gordura pericárdica
  • Linha radiopaca no centro: corresponde ao líquido/derrame
  • Linha mais interna, em preto: corresponde a gordura epicárdica
69
Q

1) Quais as causas mais comuns de derrame pericárdico agudo?

2) Quais as causas mais comuns de derrame pericárdico crônico/ subagudo?

A
1) ✓ Trauma
✓ Pericardite viral
✓ Complicação IAM
(ruptura de parede,
Dressler)
✓ Iatrogênico, principalmente complicações cirúrgicas
2) ✓ Neoplásico
✓ Insuficiência renal
✓ Colagenose
✓ Tuberculose
70
Q

Porque os derrames pericárdico agudos, habitualmente, são menores em volume, quando comparado aos subagudos e crônicos?

A

Pois o pericárdio é uma membrana pouco extensível

71
Q

Observação de hipertransparência subdiafragmática a direita, com aspecto posterior irregular (parede lobulado). Paciente sem sintomas. O que pode ser?

A

Síndrome ou sinal de Chilaiditi

72
Q

O que é a Síndrome ou sinal de Chilaiditi?

A

Interposição de gás, dentro de uma alça cólica, entre o fígado e o diafragama.
A observação das haustrações no RaioX indica que o ar está no interior da alça.
Desse modo, não é um pneumoperitônio.

73
Q

Qual método da a certeza da diferenciação entre pneumoperitônio ou Chilaiditi?

A

TC

74
Q

Análise de pneumoperitonio

A

Hipertranparência subdiafragmática.
Delimitação do gás é melhor, de aspecto semicircular.
Em alguns casos ainda se tem uma delimitação da hemicúpula diafragmática de forma central.

75
Q

Análise do pneumotórax no Raio X:

A

Área de hipertransparência, sem observação de projeções vasculares.
Opacificação da região do hilo pulmonar pode indicar um pulmão bastante atelectasiado.
Observação da linha da pleura visceral

76
Q

Análise do pneumotórax na TC:

A

Área de densidade de gás no interior da cavidade torácica.

Melhor observado na TC que na radiografia de tórax

77
Q

Enfisema subcutâneo:

1) O que e observado no Raio X?
2) O que pode estar associado a esse enfisema na região torácica?

A

1) Áreas hipertransparentes subcutâneas nas partes moles torácicas. Ar na região subcutânea do paciente.
2) Possibilidade de existir, de forma associada, pneumotórax ou pneumomediastino.

78
Q

Pneumopericárdio:

1) Descrição do Raio X
2) Exemplos de causas

A

1) Estrutura radiopaca (pericárido) seguida de região de hipertransparência (ar).
2) ✓ Trauma.
✓ Pericardite infecciosa (produção de gás).
✓ Pós operatório/fístula.
✓ Complicação de ventilação mecânica.

79
Q

O que é observado no Raio X quando há grandes derrames pleurais?

A

Opacificação completa do hemitórax com desvio das estruturas mediastinais contralateralmente.

80
Q

Derrame pleural extenso observado na TC:

A
  • Imagem hipodensa (semelhante a de água, indicando ser líquido).
  • Não se observa vasos sanguíneos na região afetada
  • Observa-se uma estrutura junto ao hilo pulmonar, que contrasta com com o contraste endovenoso, correspondendo a uma parte do parênquima pulmonar atelectasiado, provavelmente por compressão.
81
Q

Diferenças entre o derrame pleural livre e o derrame pleural do tipo loculado

A

1) Derrame pleural livre
- Linha de damoiseau
- Aspecto homogêneo e o localizado em região gravitacional homogênea.
- Obliteração/ indefinição do seio costofrênico lateral
- Não sofre contrastação pelo contraste iodado endovenoso
2) Derrame pleural do tipo loculado:
- Estrutura radiopaca alongada que não obscurece completamente o seio costofrênico lateral, apresenta ângulo obtuso com a parede torácica. Assim, se trata de uma estrutura extrapulmonar. É um derrame que deve ser mais bem estudada com uso de TC e até de ultrassonografia. Pode ser necessária também a punção do líquido pleural para a avaliação dele.
- Não se acúmulo em região gravitacional dependente, é “preso” a uma região.
- São compostos, mais comumente, por exsudado.

82
Q

Derrame pleural exsudativo:

1) Características
2) Exemplos de causas

A

1) Habitualmente hiperproteicos e secundário a inflamações pleurais ou abstruções linfáticas.
2) - Pneumonias ou empiemas
- Neoplasisas
- Tuberculose
- Sarcoidose: doença granulomatosa de causa desconhecida
- Doença reumatológica (LES - lúpus eritomatoso sitêmico- , AR - artrite reumatóide - , etc)

83
Q

Derrame pleural transudativo:

1) Características
2) Exemplos de causas

A

1) Líquidos mais fluidos com baixo teor proteico, secundários a diferenças entra as pressões hidrostáticas e osmótica coloidal.
2) ICC - insuficiência cardíaca congestiva
- Hipoalbuminemia (ex: causada por insuficiência hepática)
- Síndrome nefrótica

84
Q

1) Qual das neoplasias pleurais maligna primárias é a mais comum?
2) Qual tipo de exposição ocupacional se relaciona a essa neoplasia?
3) Alteração no Raio X
4) Alteração na TC

A

1) Mesotelioma
2) Fortemente associada a exposição a asbesto.
3) Espessamento da interface entre o pulmão e a parede torácica (correspondente a um espessamento pleural). Ângulo obtuso com a parede torácica, sugerindo uma opacidade extrapulmonar.
4) Se vê com maior nitidez o espessamento pleural, podendo ser observado regiões com áreas nodulares.
Outra alteração que pode ser observada são as calcificações pleurais.
obs: o derrame pleural pode ser o único achado

85
Q

Exemplos de tumores que podem levar a metástases pleurais:

A
  • Osteosarcoma: metástases ploeurais calcificadas

- Tumores de mama e de pulmão

86
Q

O que é, mais comumente observado, quando a pleura sofre processo metastático de outros tumores?

A

Espessamentos nodulares e irregulares.
A medida que as lesões progridem, pede-se a interface entre as estruturas adjacentes da pleura, com sinais claros de invasão da parede torácica.
Invasão e erosão de estruturas ósseas adjacentes a pleura