Padrões radiológicos básicos e achados comuns Flashcards

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1
Q

Qual é o primeiro e principal padrão de aumento da densidade pulmonar?

A

O padrão alveolar

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2
Q

O que o padrão alveolar avalia?

A

A ocupação do espaço alveolar por outro elemento que não o ar.

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3
Q

O que é a consolidação observada no pulmão?

A
Preenchimento do espaço aéreo por
outras substâncias que não o ar:
- exsudato nas pneumonias
- transudato nos edemas pulmonares
- sangue nas hemorragias
- células neoplásicas (linfomas)
- corpo estranho nas aspirações
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4
Q

Quais características observadas na radiografia indicam a presença de um consolidação alveolar?

A
  • Preenchimento do espaço aéreo
  • Opacidade densa e homogênea
  • Respeita fissuras interlobares: como é um processo que inicia-se no alvéolo, ele tende a se manter dentro do próprio lóbulo.
  • Mantem o volume normal
  • Broncograma aéreo
  • Sinal da silhueta
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5
Q

Par que serve o sinal da silhueta?

A

Para localizar as lesões quando não há diferentes incidências, ou quando uma alteração é vista de forma muito mais eficiente em uma incidência do que em outra.

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6
Q

O que é o broncograma aéreo?

A

Evidência brônquios passando em meio a consolidação, radiotransparentes (contem ar - no início do processo ainda não estão cheios de líquido). Ficam mais bem delimitados. Depois de um tempo do início do processo, pode ser que o broncograma aéreo não fique tão nítido, pois já haverá líquido se acumulando nos brônquiolos.

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7
Q

O que é o sinal de silhueta?

A

Ele aparece quando se tem duas estruturas de mesma densidade, sobrepostas, em um mesmo plano, e uma acaba borrando o contorno da outra.

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8
Q

O sinal de silhueta aparece em PA, quando há consolidação do lobo inferior esquerdo?

A

Não, pois esse lobo não se apresenta no mesmo plano que o coração, sendo possível delimitar bem a borda do coração.

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9
Q

O sinal de silhueta aparece em PA, quando há consolidação do lobo superior esquerdo?

A

Sim, pois esse lobo se apresenta no mesmo plano que o coração, havendo sobreposição de imagens, impedindo a diferenciação entre o coração e a consolidação.

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10
Q

Quais as possíveis lesões no tórax que podem gerar o sinal da silhueta e qual estrutura terá a visualização de seu contorno prejudicada?

A
  • Vertente anterior do hemitórax direito (AD, lobo médio, pleura, mediastino anterior: apagamento da borda direita do coração.
  • Vertente anterior do hemitórax esquerdo (VE, língula, pleura, mediastino anterior): apagamento da borda esquerda do coração..
  • Crossa da orta (ex: aneurisma), segmento ápico-posterior do lobo superior esquerdo, mediastino médio ou posterior: apagamento do contorno da crossa da aorta
  • Seguimento anterior do lobo superior direito: apagamento do contorno da aorta ascendente e da veia cava superior.
  • Lobos inferiores e pleura: apagamento do contorno do diafragma
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11
Q

Padrões de consolidação e possíveis causas desses padrões:

A

1) Lobar ou focal: Pneumonia lobar, Neoplasia, Hemorragia
2) Difuso (pensar em processos mais sistêmicos): Edema, Broncopneumonia, Neoplasia, Hemorragia
3) Multifocal (focos de consolidação em lobos diferentes): Broncopneumonia, Vascular, Neoplasia

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12
Q

O que as consolidações mais próximas do hilo pulmonar, nos leva a pensar, muitas vezes?

A

Em alterações congestivas.

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13
Q

Representação da atelectasia na radiografia de tórax:

A
Opacidades homogêneas
Espaço aéreo colabado
Há redução de volume pulmonar:
- Desvio do mediastino para o lado acometido
- Redução dos espaços intercostais
- Deslocamento das fissuras para o lobo
acometido
- Elevação do diafragma
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14
Q

Classificações da atelectasia:

A
  • Obstrutiva: ex: tumor endobrônquico
  • Por compressão: ex: pneumotórax
  • Por déficit de movimentação do esqueleto torácico: ex: fratura de costela
  • Por déficit de surfactante: ex: Síndrome da angústia respiratória do RN
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15
Q

Estruturas que os lóbulos pulmonares recebem:

A
  • Arteríola - chega pelo centro do lóbulo
  • Bronquíolo terminal (chega pelo centro do lóbulo) - contem cerca de 30 alvéolos
    obs: presença de tecido linfático próximo a região
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16
Q

O que separa os lóbulos pulmonares?

A
  • Séptos interlobulares: séptos de tecido conjuntivo -
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17
Q

Como os séptos são mantidos no lugar:

A
  • Por meio dos séptos intralobulares
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18
Q

Onde se localizam as vênulas dos lóbulos?

A
  • Nos séptos interlobulares

obs: presença de tecido linfático próximo a região

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19
Q

Divisão do interstício pulmonar:

A
  • Tecido intersticial peribroncovascular: acompanhas as arteríolas e os bronquíolos. Vem do hilo em direção aos lóbulos pulmonares.
  • Tecido intersticial subpleural: tecido mais próximo da pleura
  • Tecido intersticial parenquimatoso: reveste o parênquima dos lóbulos pulmonares. Os séptos intra e interlobulares fazer parte do tecido intersticial parenquimatoso.
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20
Q

O que, comumente, gera alterações no raio-X quando há acometimento do interstício peribroncovascular?

A

Edemas pulmonares, afetando, por exemplo, o hilo pulmonar.

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21
Q

O que, comumente, gera alterações no raio-X quando há acometimento do interstício subpleural?

A

Ex: espessamento da fissura horizontal.

Pode estar ocorrendo alterações na drenagem linfática do pulmão, visto que ela passa pela região subpleural.

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22
Q

O que, comumente, gera alterações no raio-X quando há acometimento do interstício interlobular/septal?

A

Dentro dos séptos interlobulares passam vênulas pulmonares e vasos linfáticos. Assim, uma aumento na largura de qualquer um desses componente gera um espessamento dos séptos interlobulares que, quando observado no Raio-X, é denominado de linhas B de Kerley.
Em um Raio-X normal, não se observa a trama pulmonar nem séptos até cerca de 1 cm de distância da face interna dos arcos costais.
Quando há alterações nos séptos interlobulares é possível observar um aumento de trama pulmonar e a presença de linhas perpendiculares, horizontais e paralelas entre si (linhas B de Kerley) a menos que 1 cm de distância da face interna dos arcos costais.
obs: algumas referências colocam ele mais próximo de alterações no interstício peribroncovascular e outras mais próximo do interstício parenquimatoso.

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23
Q

Tipos de padrões intersticiais parenquimatoso:

A
  • Padrão reticular
  • Padrão nodular / micronodular
  • Padrão reticulonodular
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24
Q

Características do padrão intersticiais parenquimatoso reticular:

A

Espessamento de septo intralobular. Pode ser mais fino, heterogêneo o maior. Normalmente, está relacionado com processo de fibrose pulmonar, muito relacionado com pneumonias intersticiais. Também pode ser causado por infecções virais.

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25
Q

1) Características do padrão intersticiais parenquimatoso nodular / micronodular:
2) Diagnósticos diferenciais

A

1) Várias opacidades pequenas (quase puntiformes), distribuídas bilateralmente nos campos pulmonares.
Micronódulos: < 3 mm de diâmetro
Pequenos nódulos: 3 a 10 mm de diâmetro
Grandes nódulos: 10 a 30 mm de diâmetro
Massas: > 30 mm de diâmetro
2) Diagnósticos diferenciais:
Alterações infecciosas como a tuberculose
Alterações relacionadas a fatores ocupacionais, como na silicose
Sarcoidose
Metástase

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26
Q

1) Características do padrão intersticiais parenquimatoso retículo-nodular:
2) Diagnósticos diferenciais

A

1) É a sobreposição dos padrões reticular e nodular.
2) Diagnósticos diferenciais:
Linfangite carcinomatosa: pensa-se como primeiro diagnóstico, principalmente, quando acompanha o interstício subpleural. É uma disseminação linfática de processos neoplásicos.
Asbestose
Colagenoses

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27
Q

Diferença entre nódulo e massa pulmonar:

A
Nódulo: Opacidade arredondada
com menos de 3 cm de diâmetro.
Massa: Opacidade arredondada
com mais de 3 cm de diâmetro.
obs: a medida que aumenta de tamanho, maior a chance de ser maligno.
28
Q

Normalmente, quando são encontrados nódulos pulmonares isolados, principalmente aquele pequenos e de contornos regulares, temos indicação de algo benigno ou maligno?

A

Costumam indicar benignidade

Doença granulomatosa/ Tumores benignos

29
Q

O que é o Nódulo de Ghon?

A

Nódulo formado devido a alteração granulomatosa devido ao contato com tuberculose.

30
Q

Quando se tem a presença de múltiplos pequenos nódulos, quais são os diagnósticos diferencias?

A
• Tuberculose miliar
• Histoplasmose
• Pneumonias virais
• Silicose
• Sarcoidose
• Metástases hematogênicas
obs: Os nódulos podem ser intersticiais ou do espaço aéreo.
31
Q

Quais tipos de nódulos tendem a confluir?

A

Nódulos do espaço aéreo tendem a confluir, ao contrário dos intersticiais.

32
Q

1) Qual o principal diagnóstico diferencial para a presenta de nódulos pulmonares grandes e múltiplos?
2) Outros diagnósticos diferenciais

A

1) Metástases hematogênicas para o pulmão
Mais freqüentes nas bases e periferia dos pulmões
Podem ser únicos (raramente) ou múlGplos
De diferentes tamanhos e densidades
2) Embolia séptica, doenças infecciosas
(tuberculose, histoplasmose, aspergilose), granulomatose de Wegener

33
Q

Qual a dificuldade na identificação de nódulos?

A

Quando os nódulos não são calcificados eles, dificilmente, são vistos nas radiografias. Assim, por vezes, é necessário uma tomografia computadorizada para realização do diagnóstico.

34
Q

1) O que são as escavações (também conhecida como cavitação) pulmonares?
2) Quando elas ocorre?

A

Espaço preenchido por gás, ou líquido e gás (presença de nível hidroaéreo), relacionado a consolidação, nódulos e/ou massas pulmonares. Não é uma região onde ocorre trocas gasosas.
Diversas etiologias: neoplasia, infecção, inflamação,
congênita…
2) Ocorrem quando uma área de necrose comunica-se
com uma via respiratória pérvia, proporcionando
drenagem (principalmente quando a etiologia é infecciosa) do líquido e ocupação daquele espaço por gás ou líquido e gás.

35
Q

Como realizar a avaliação das escavações?

A
  • Localização
  • Limites
  • Espessura da parede
  • Conteúdo
  • Nível líquido
  • Lesões satélites
36
Q

Qual é uma das principais causas de escavações?

A

Tuberculose

37
Q

Cavidade pleura:

A
  • Pleura visceral é aderente ao pulmão e o espaço entre as pleuras é virtual. Pleura parietal.
  • Há normalmente 10-15 ml líquido pleural. Permite o deslizamento sem atrito entre as pleuras.
38
Q

Como é realizada a avaliação da pleura?

A
  • Principalmente ao nível dos seios costofrênicos (seios presentes entre as regiões dos arcos costais e os diafragmas).
39
Q

Qual é a melhor incidência para se avaliar os seios costofrênicos?

A

Em perfil: seios costofrênicos anteriores e posteriores

Em PA: seios costofrênicos laterais

40
Q

1) Quais seios costofrênicos são mais baixos que os seios costofrênicos laterais;
2) Quais seios costofrênicos são mais baixos que os seios costofrênicos anteriores?

A

1) O seis costofrênicos posteriores.

2) Os seios costofrênicos laterais.

41
Q

1) O que é o derrame pleura?

2) Como ele aparece na imagem?

A

1) Acúmulo de líquido no espaço pleural
2) Obliteração (velamento) dos seios costofrênicos posterior e lateral (livres).
Obliteração (velamento) dos recessos costofrênicos d posterior para anterior.
Aparece como um sinal característico, o sinal do menisco (sinal da “parábola de Damoiseau”)
obs: é um dos diagnósticos diferenciais do hemitórax opaco

42
Q

Quando já é possível observar acúmulo de líquido nos seios costofrênicos posteriores?

A

Quando já se tem a partir de 100ml de derrame pleural.

43
Q

Quando já é possível observar acúmulo de líquido nos seios costofrênicos laterais?

A

Quando já se tem a partir de 200ml de derrame pleural.

44
Q

Qual inicidência auxilia na identificação de um derrame pleura?

A

Decúbito lateral com raios horizontais para o lado de suspeita do derrame pleural. Incidência de laurel.
Consegue detectar derrames a partir de 50 ml.
obs: ultrassonografia possui sensibilidade até maior que a radiografia na incidência de laurel. Permite avaliar ainda se é um derrame livre ou um derrame loculado.

45
Q

Derrame pleural interlobar

A

Quando o derrame pleural insinua-se nas fissuras interlobares.
Ocorre, principalmente, quando o paciente ficou acamado por algum tempo ou quando ele não está em ortostatismo tempo suficiente antes da realização do exame.
Apresenta com formato de lente biconvexa.

46
Q

Diagnósticos diferenciais do hemitórax opaco:

A

Quando se tem um hemitórax completamente opacificado, pode-se ter uma atelectasia, uma consolidação ou, ainda, derrame pleural. Para se diferenciar esse diagnóstico, deve-se analisar a posição do mediastino.
Para o diagnóstico de atelectasia, tem-se o desvio de estruturas do mediastino em direção a opacidade.
Quando há consolidação, o volume permanece o mesmo, logo, não há desvio das estruturas do mediastino.
Quando há derrame pleural, pode ocorrer um volume aumentado na região de opacidade e, assim, haverá desvio das estruturas do mediastino em direção contrária a opacidade.

47
Q

Pneumotórax:

1) Definição
2) Espontâneo
3) Traumático
4) Hipertensivo

A

1) Acúmulo de as no espaço pleural.
2) Ruptura de alvéolo e formação de bolha subpleural, que se rompe na cavidade pleural
3) Associado a enfisema subcutâneo e hemotórax (presença de sangue no espaço pleural)
4) Considerado uma emergência médica:
– Grande magnitude, aumento da pressão na caixa torácica com desvio do mediastino para lado oposto ao do pneumotórax.
- Compressão de vasos, principalmente de veias. Ocorre redução do débito cardíaco e o paciente pode evoluir para óbto.
– Pulmão contralateral comprimido

48
Q

Análise de pneumotórax no Raio-X:

A

É de difícil relaização.
Pode haver um derrame pleural associado.
Incidência em expiração deixa o pneumotórax mais evidenciando: pulmão reduz de tamanho e espaço pleural fica mais aumentado.
Observa-se a presença de uma linha da pleura visceral, não fisiológica, delimitando um espaço entre a pleura visceral e parietal.
Procurar na periferia da radiografia por áreas que não possuem trama pulmonar, onde era esperado que essa trama aparecesse.

49
Q

Perguntas a se fazer no momento de avaliar lesões mediastinais:

A
• É mediastinal?
• Onde está no mediastino?
– Anterior
– Médio
– Posterior
• O que há na lesão?
– Gordura
– Líquido
– Vascular
50
Q

Epidemiologia das alterações mediastinas:

1) Quais são as mais frequêntes em adultos
2) Quais são as mais frequêntes em crianças?

A
1) Adultos:
– Linfomas
– Linfonodomegalia
– Timomas
– Tireoide
2) Crianças
– Tumores neurogênicos
– Tumores de células germina
51
Q

Como analisar se a lesão realmente se encontra no mediastino, ou se está apenas próximo da região?

A

É interessante avaliar o ângulo entre o mediastino e a lesão.
Em lesões de origem pulmonar, o ângulo com o mediastino é mais agudo.
Na lesões de fato, mediastinais, o ângulo com a linha do mediastino é mais aberto, ou seja, mais obtuso,

52
Q

Como analisar a localização da lesão no mediastino?

A

Utiliza-se, muitas vezes, a incidência me perfil.
Existem duas formas de dividir o mediastino (apenas didática). Estou utilizando a da aula.
1) Traças uma linha anterior a traquéia, delimitando o mediastino anterior.
2) Traçar uma linha que fica um cm posterior a borda anterior dos corpos vertebrais. Entre essa linha e a linha anterior a traquéia, tem-se o mediastino médio. Nesse mediastino, tem-se diversas estruturas, como a traqueia, linfonodos, aorta.
3) O mediastino posterior se localiza posteriormente a linha traçada nos corpos vertebrais.

53
Q

Constitituintes do mediastino anterior:

A

Timo, linfonodos, aorta ascendente, artéria
pulmonar, nervos frênicos e tireoide (em algumas referências, tem-se também o coração e o pericárdio).
Dar especial atenção ao espaço retroesternal - normalmente é bastante transparente. Uma opacificação dessa região demonstra alteração mediastinal.

54
Q

Alterações mais comuns no mediastino anterior:

A
• Mnemônico: 4 T’s
– Timoma
– Teratoma
– Tireoide
– Terrível Linfoma
55
Q

Sinal da sobreposição do hilo

A

Ele nos diz que a massa não está no mesmo plano do vasos hilares (são estruturas do mediastino médio).
Assim, a alteração só pode se encontrar no mediastino anterior ou no mediastino posterior.
É possível observar e traçar a passagem de vasos no local da alteração.

56
Q

Constituintes do mediastino médio:

A

Linfonodos, traqueia, esôfago, veia ázigos, veia cava, região posterior do coração e arco aórtico.

57
Q

Alterações mais comuns no mediastino médio:

A

– Cistos congênitos (em crianças)
– Linfonodomegalia (mais frequentes, exceto em pacientes bem mais idosos)
– Alterações arco aórtico (mais frequentes em pacientes bem mais idosos).
obs: muitas vezes avaliadas pelo perfil

58
Q

Constituintes do mediastino posterior:

A

Contém diversas estruturas nervosas: Gânglios simpáticos, raízes nervosas, linfonodos, cadeia parassimpática, ducto torácico, aorta torácica descendente, vértebras.

59
Q

Alterações mais comuns no mediastino posterior:

A

Mais frequentes são as causas neurogênicas.

60
Q

Edema pulmonar - formas de dividí-los:

A

1) Cardiogênico (mais comum) e não cardiogênico
2) Edema hidrostático: alterações cardíacas, principalmente do ventrículo esquerdo + outras alterações como mitrais, em veias pulmonares, etc.
Edema permeativo: pode cursar com ou sem dano alveolar difuso. Se relaciona a alterações e lesões capilares endoteliais. Na maioria da vezes se relaciona também com a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
Existe um edema pulmonar misto (hidrostático + permeativo)

61
Q

Avaliação do paciente com congestão pulmonar:

A
  • Índice cardiotorácico
  • Mediastino (pedículo vascular)
  • Cefalização de fluxo
  • Espessamento de septos interlobulares
  • Alterações do parênquima
  • Derrame pleural
62
Q

Segundo estágio da insuficiência cardíaca congestiva:

A

Edema intersticial: espessamento dos espaços intersticiais,
Observação das linhas B de Kerley: séptos interlobulares espeçados.
Pode haver observação das linhas A de Kerley
Indefinição dos vasos perilares: ocorre, pois há extravasamento de líquido para o espaço intersticial perobroncovascular, deixando o hilo mais alargado e também com vasos com limites mais imprecisos.

63
Q

Primeiro estágio da insuficiência cardíaca congestiva:

A

Redistribuição: vasos mais calibrosos mais juntos aos ápices do que nas regiões inferiores, aumento de tamanho do coração e do tamanho do pedículo vascular (observado pelo alargamento do mediastino superior - são as alterações que causam as alterações jugulares perceptíveis ao exame físico). Aumento de calibre dos vasos no terço superior do tórax - é o sinal da redistribuição vascular. Essa redistribuição ocorre, pois em um paciente hígido, a maior parte das trocas gasosa ocorre na região das bases pulmonares (o calibre dos vasos que vão para os lobos inferiores e maior dos que vão para os lobos superiores). Quando o paciente possui congestão pulmonar (em posição ortostática ou sentado), tem-se um acúmulo de líquido nas partes baixar do tórax, justamente pela gravidade. Assim, o corpo aumenta o calibre dos vasos no terço superior, no intuito de aumentar as trocas gasosas nessa região.
Cefalização de fluxo: observação de que os vasos do terço superior estão mais calibrosos do que os do terço inferior.
Índice de cardiotorácico aumentado: coração ocupa mais que a metade da caixa torácica do paciente.
Aumento na relação artéria brônquio: normalmente, essa relação é de 1:1. Como ocorre aumento do calibre dos vasos, as artérias vão ficar mais largas que os brônquios.

64
Q

Terceiro estágio da insuficiência cardíaca congestiva:

A

Edema alveolar: consolidação (presença de líquido nos alvéolos), broncogramas aéreos e derrame pleural.
Todas as alterações dos estágios anteriores + as alterações alveolares.
- Área cardíaca aumentada
- Alargamento mediastinal superior
- Vasos inferiores muito finos
- Vasos mais espessos na região mais superior
- Indefinição dos contornos dos hilos
- Presença de opacidades que ocupam os espaços alveolares, formando a chamada “as de morcego” (consolidações mais próximas do hilo pulmonar).
- Consolidações mais medulares com broncogramas aéreos.
- Pode haver derrame pleural associado.

65
Q

O que são as linhas A de Kerley?

A

Também se relacionam bastante com o edema hidrostático: edema cardiogênico e insuficiência renal
Possuem distribuição mais medial no pulmão, são um pouco mais oblíquas e mais afastadas da superfície pleural.

66
Q

Linhas de Kerley:

1) A
2) B
3) C
4) D

A
1) Linhas A = peribroncovascular
(linfático)
– Linhas oblíquas, 2 a 6 cm, < 1mm
de espessura, direcionadas ao
hilo
2) Linhas B = septo interlobular
subpleural (venoso)
– Linhas horizontais, 1 a 2 cm,
periféricas, mais basais.
3) Linhas C = septo interlobular
– Linhas curtas que não alcançam a
pleura (nem A, nem B).
4) Linhas D são as linhas B vistas no perfil.