Sofrimento Fetal Flashcards
Diferencie Sofrimento Fetal Crônico e Agudo:
Sofrimento Fetal Crônico
• Queda progressiva de O2
• Pré-natal de alto risco
-Manifestações: CIUR, Alteração no Doppler, Oligodramnia
Sofrimento Fetal Agudo
• Queda aguda de O2
• Durante o trabalho de parto
-Manifestações: alteração de BCF, alteração no perfil biofísico fetal
Sofrimento Fetal Crônico.
Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR):
1) Diagnóstico
2) Tipos de CIUR
3) O que é Centralização Fetal?
4) Quais os órgãos nobres priorizados na Centralização Fetal?
1)
1° passo - IG correta (USG de 1° trimestre)
2° passo - Altura de Fundo Uterino
• AFU concorda com IG entre 18 e 30 semanas
• AFU com 3cm abaixo da IG = CIUR ou Oligodramnia
3° passo - USG
• Índice de LA (ILA) < 5 cm ou maior bolsão < 2cm = Oligodramnia (normal entre 8 e 18)
• Peso inferior ao percentil 10 para IG = CIUR
- Indicador mais sensível de CIUR: circunferência abdominal
4° passo - Dopplerfluxometria
• Uterina - avalia circulação materna
- Incisura bilateral > 26 semanas (preditor de CIUR; pré-eclâmpsia)
• Umbilical - avalia circulação placentária
- Normal: ⬇️resistência (⬆️fluxo)
- Alterada: ⬆️resistência, diástole 0 ou reversa (⬇️⬇️fluxo)
• Cerebral media - avalia circulação fetal
- Normal: vaso de ⬆️resistência
- Alterado: vaso de ⬇️resistência (indica sequestro sanguíneo - CENTRALIZAÇÃO FETAL)
• Ducto Venoso - indicado para fetos < 32 semanas já centralizados
- Normal: onda A + (pode ganhar tempo antes de parto)
- Alterada: onda A - (sinal de IC, risco iminente de morte/ IP>1,5 = PARTO imediato)
2)
• CIUR simétrico (Tipo I): alteração no início da gravidez (ex.: trissomias, drogas e infecções no 1° trimestre)
• CIUR assimétrico (Tipo II): alteração no 2°/3° trimestre (ex.: insuficiência placentária - HAS, DM, LES, etc)
• CIUR misto (Tipo III): raro, associação de ambos
3) Dopplerfluxometria da Cerebral Media apontando:
- ⬆️resistência
- Órgãos nobres priorizados (cérebro, coração, adrenais)
- Centralização: S/D umbilical➗S/D cerebral ≥ 1 OU Índice de Pulsatilidade > 1
4)
• Cérebro
• Coração
• Adrenais
Qual indicador mais sensível para diagnóstico de CIUR ao USG?
Circunferência Abdominal
Sofrimento Fetal Crônico.
CIUR.
Estudos em Dopplerfluxometria:
Dopplerfluxometria de Artéria Uterina
• Avalia circulação materna
- Incisura bilateral > 26 semanas (preditor de CIUR; pré-eclâmpsia)
Dopplerfluxometria de Artéria Umbilical
• Avalia circulação placentária
- Normal: ⬇️resistência (⬆️fluxo)
- Alterada: ⬆️resistência, diástole 0 ou reversa (⬇️⬇️fluxo)
Dopplerfluxometria de Artéria Cerebral media
• Avalia circulação fetal
- Normal: vaso de ⬆️resistência
- Alterado: vaso de ⬇️resistência (indica sequestro sanguíneo - CENTRALIZAÇÃO FETAL)
- ⬆️resistência
- Órgãos nobres priorizados (cérebro, coração, adrenais)
- Centralização: S/D umbilical➗S/D cerebral ≥ 1 OU Índice de Pulsatilidade > 1
Dopplerfluxometria do Ducto Venoso
• Indicado para fetos < 32 semanas já centralizados
- Normal: onda A + (pode ganhar tempo antes de parto)
- Alterada: onda A - (sinal de IC, risco iminente de morte = PARTO imediato / IP>1,5)
Sofrimento Fetal Agudo.
Como avaliar Sofrimento Fetal Agudo?(4)
1 - Movimentação
• < 5 movimentos em 1h: INVESTIGAR
• Redução pode ser sono fetal, drogas, hipóxia
2 - Microanálise de sangue
• Coleta de sangue fetal do couro cabeludo (já foi padrão ouro - em desuso)
• pH < 7,2 na dilatação = hipóxia
• pH < 7,15 no período expulsivo = hipóxia
3 - Ausculta cardíaca
• Intermitente (antes; durante; após contração):
Baixo Risco: 30/30 min na dilatação // 15/15 min no expulsivo
Alto Risco: 15/15 min na dilatação // 5/5 min no expulsivo
• Cardiotocografia
BCF x Contração Uterina x Mov. Fetal
*Linha de base: BCF médio em 10min
Taquicardia > 160bpm // Bradicardia < 110bpm
*Variabilidade: Diferença de ⬆️ e ⬇️ BCF
Aumentada > 25
Moderada 6 a 25 (melhor)
Mínima ≤ 5
Ausente 0
*Acelerações: ⬆️15bpm por 15 seg
Reativo: 2x/20 minutos
*Desaceleração
DIP1 ou precoce ou cefálico: DIP coincide com contração - não é SFA (compressão cefálica)
DIP 2 ou tardio: DIP após a contração - Asfixia - SFA
Cd: O2 + Decúbito lateral esquerdo + Suspender ocitocina + Corrigir PA —> se não resolver, PARTO (via mais rápida)
DIP3 ou variável ou umbilical: variável em relação à contração (compressão de cordão eventual - não é SFA)
DIP 3 desfavorável: recuperação lenta; sem retorno à linha de base; bifásica em W —> Hipóxia
4 - Perfil Biofísico Fetal • Cardiotocografia (1° a alterar - mais sensível) ➕ 4 parâmetros de USG: - Líquido amniótico (último a alterar) - Movimento fetal - Movimento respiratório fetal - Tônus Fetal
Achados e Classificação de Cardiotocografia
• Cardiotocografia
BCF x Contração Uterina x Mov. Fetal
*Linha de base: BCF médio em 10min
Taquicardia > 160bpm // Bradicardia < 110bpm
*Variabilidade: Diferença de ⬆️ e ⬇️ BCF
Aumentada > 25
Moderada 6 a 25 (melhor)
Mínima ≤ 5
Ausente 0
*Acelerações: ⬆️15bpm por 15 seg
Reativo: 2x/20 minutos
*Desaceleração
DIP1 ou precoce ou cefálico: DIP coincide com contração - não é SFA (compressão cefálica)
DIP 2 ou tardio: DIP após a contração - Asfixia - SFA
Cd: O2 + Decúbito lateral esquerdo + Suspender ocitocina + Corrigir PA —> se não resolver, PARTO (via mais rápida)
DIP3 ou variável ou umbilical: variável em relação à contração (compressão de cordão eventual - não é SFA)
DIP 3 desfavorável: recuperação lenta; sem retorno à linha de base; bifásica em W —> Hipóxia
Categoria I - 110 e 160bpm; variabilidade normal; sem DIP 2 ou 3; aceleração presente ou não
Categoria II - entre I e III
Categoria III - sem variabilidade + DIP 2 ou DIP 3 recorrente ou bradicardia
Quais os parâmetros avaliad.os no Perfil Biofísico Fetal? (5)
• Cardiotocografia (1° a alterar - mais sensível) ➕ 4 parâmetros de USG:
- Líquido amniótico (último a alterar)
- Movimento fetal
- Movimento respiratório fetal
- Tônus Fetal