Slides Flashcards

1
Q

Ludoterapia Centrada na Criança
E. Levinás (Francês, de origem judaica, sofreu com o nazismo):

Influenciado pela fenomenologia de Edmund Husserl, assim como pelas obras de Martin Heidegger;

Filosofia da _______;

A

Ética

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2
Q

É no face-a-face humano que se irrompe todo sentido. Diante do rosto do Outro, o sujeito se descobre _________ e lhe vem à ideia o Infinito;

A

responsável

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3
Q

A ‘resistência’ do Outro NÃO faz violência, NÃO age negativamente, tem uma estrutura positiva (+): ______.

A 1ª revelação do outro, suposta em todas as outras relações com ele, NÃO consiste em apanhá-lo na sua resistência negativa e em cercá-lo pela manha.

NÃO luto com um deus sem rosto, mas respondo à sua expressão, à sua revelação. “

A

ética

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4
Q

Ludoterapia Centrada na Criança:

“O modo como o Outro se ________, ultrapassando a ideia do Outro em mim, chamamo-lo, de fato, rosto.”

A

apresenta

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5
Q

No encontro ________-________ é possível encontrar espaço para que a diferença radical, representada pelo Rosto da criança, seja tomada como desalojadora;

A

Eu-Tu

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6
Q

Compreender a história da infância torna possível perceber o quanto há de _________ à diferença ou, ao contrário, o quanto tentamos encaixar a criança em critérios identificáveis por nós.

Ou seja, o quanto somos abertura ou o quanto transitamos na esfera do Mesmo.

As relações de poder determinam as construções sócio-culturais do que é verdade e do que não o é.

A

abertura

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7
Q

Ludoterapia Centrada na Criança:

“A melhor maneira de encontrar outrem é nem sequer atentar na cor dos olhos 👀 ! Quando se observa a cor dos olhos 👀 , não se está em relação social com outrem.

A relação com o rosto pode, sem dúvida ser dominada pela ________, mas o que é especificamente rosto é o que NÃO se reduz a este.”

A

percepção

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8
Q

Se, ao lançarmos o olhar 👀 para o outro, pensamos 💭 no conhecimento que pretensamente já temos dele, somos capturados pela totalização.

Há aqui uma violência para com o Outro.

A oposição radical a essa totalização, segundo Schmid (2006), é o _______, a transcendência a qualquer tentativa de totalização.

A direção vem do Outro para mim, nunca o contrário;

A

Infinito

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9
Q

Ludoterapia Centrada na Criança:

O desafio de deixar que o Outro se mostre por si mesmo é chamado por Lévinas de abertura à visitação do Outro (Schmid, 2006).

Isso exige a _________ de análises, julgamentos, interpretações sobre o Outro.

Isso exige abertura para ser tocado, desalojado;

A

abstenção

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10
Q

No contexto da psicoterapia infantil 🧒, estar em relação com a criança 👧 , de forma a não ser surdo🧏 à alteridade desta, exige reconfiguração subjetiva por parte do terapeuta, uma experiência de subjetivação propiciadora de convivência e __________.

A

transformação

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11
Q

Ludoterapia Centrada na Criança:

Leitura dos princípios de Virginia Axline, a partir de Emmanuel Lévinas:

◦O relacionamento a ser estabelecido com a criança 👧 deveria ser cálido e amigável, mas de forma NÃO excessiva;

◦Consideração positiva incondicional: a necessidade de ______ juízos de valor (tanto positivos 👍🏻quanto negativos 👎🏻).

Via de abertura para a diferença absoluta trazida pelo cliente.

A

evitar

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12
Q

Para haver uma abertura à alteridade, o psicoterapeuta deve aceitar positiva 👍🏻 e incondicionalmente a si mesmo, uma disponibilidade para o imprevisível que surja na situação terapêutica, sendo este um momento de transformação;

◦O foco NÃO é a ________ ou a relação terapêutica/intersubjetiva.

A

congruência

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13
Q

Para Rogers, ao contrário, na sua fase experiencial, o foco do processo é a experiência intersubjetiva a psicoterapia passa a ser considerada como um encontro existencial.

A ênfase, aqui está na ________ do psicoterapeuta, na compreensão empática, sendo a sua experiência parte da relação estabelecida entre psicólogo e cliente e proporciona awareness.

Essa relação passa a ser compreendida como bicentrada, “[…] um esforço para explorar dois mundos fenomênicos, fazendo-os interatuar em benefício do cliente através da criação de novos significados a partir do espaço experienciado por ambos” (Moreira, 2010, p. 540);

A

autenticidade

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14
Q

O terapeuta deve se manter alerta para reconhecer e refletir o que a criança expressa;

Resposta-reflexo, que consistia em “resumir, parafrasear ou acentuar a comunicação manifesta ou implícita do cliente.

O reflexo propriamente dito tem por objetivo descobrir a intenção, a atitude ou o _______ inerentes às suas palavras, propondo-os ao cliente, sem os impor”.
(BRITO; FREIRE, 2014)

A

sentimento

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15
Q

Ludoterapia Centrada na Criança:

◦ Axline informa que, em LCC, “[…] as crianças aprendem que são completamente _________ por elas próprias e por seus comportamentos;

◦ Rogers informa que não consideramos possível pensar a criança, seja em sua vida cotidiana, seja no atendimento, como única responsável por ela própria ou por seu comportamento.

Isso seria desprivilegiar o seu ser pessoa em um contexto relacional, a importância da vivência estabelecida com os pais 👨‍👩‍👦 desde o seu nascimento, ou mesmo de outras relações que auxiliaram na construção de seu self, assim como a relação estabelecida com o terapeuta, na qual os sentimentos deste são utilizados como movimentos dirigidos ao cliente.
(BRITO; FREIRE, 2014)

A

responsáveis

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16
Q

Axline (1947/1984, 1969/1993) defendeu, como último princípio a ser seguido pelo terapeuta, que os limites apresentados na psicoterapia devem ser mínimos, restringindo-se ao material da sala e à integridade física do terapeuta e da criança;

◦ Diferente de ser um espaço onde o terapeuta ensina à criança o certo a se fazer, à criança é dada a __________ de uma aprendizagem significativa, descrita por Rogers (1969/1973) como algo que tem relação com os objetivos da pessoa que aprende; algo que envolve mudança nas percepções, tendendo a suscitar reações quando se participa responsavelmente do processo de aprendizagem.

◦ Os pais/responsáveis no atendimento: a que Outro responder?

A

possibilidade

17
Q

Os pais/responsáveis no atendimento: a que Outro responder?

◦ Nesse 1º momento, o terapeuta entra em contato com a dinâmica familiar 👨‍👩‍👦, tal como vivida pelos pais 👨🏼‍🍼🤱🏻/responsáveis;

◦ Tanto esses pais/responsáveis, quanto a criança 👧 que será atendida serão contempladas de forma individual e em suas relações uns com os outros;

◦ Nesse momento inicial, apresenta-se aos pais/responsáveis o _______ terapêutico, no qual estão sinalizados os dados “concretos” (dia e horário das sessões, honorários, faltas, reposições, dentre outros), bem como os dados referentes ao sigilo profissional e à necessidade de parceria entre os pais/responsáveis e o terapeuta em benefício da criança atendida.

A

contrato

18
Q

Os pais/responsáveis no atendimento: a que Outro responder?

◦ No período em que a criança estiver em atendimento, também acontecem as sessões de devolutiva para os pais/responsáveis, nas quais apresentamos para estes as percepções sobre o caso da criança, assim como promovemos a escuta das percepções deles acerca dos atendimento.

Nesses dois momentos, é pertinente a apresentação e reapresentação do sigilo;

◦ Art 13. No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício (Conselho Federal de Psicologia, 2005, p. 13);

◦ No setting terapêutico, a criança será aceita e poderá experienciar a ______ para ser ela mesma e explorar seus sentimentos durante a brincadeira.

A

liberdade

19
Q

Os pais/responsáveis no atendimento: a que Outro responder?

◦ A terapeuta comunica à criança a compreensão e a ______ do que a criança apresenta, no momento do atendimento. O terapeuta deve responder à criança de acordo com o que tenha compreendido, em sintonia com esta expressa, vendo as coisas pelo ponto de vista da criança e colocando de lado seus sentimentos e pensamentos;

◦ A habilidade da brincadeira imaginária centrada na criança coloca o terapeuta em uma posição de completa abertura à forma como a criança queira representar a sua perspectiva, os seus sentimentos e as suas experiências;

◦ A participação do terapeuta na brincadeira, encenando o papel sugerido pela criança, sugere a disponibilidade do profissional para estar no mundo que a criança quiser apresentar.
(BRITO; FREIRE, 2014)

A

aceitação

20
Q

Ética e passagem das habilidades do Ludoterapeuta: para uma Relação Tu-Eu

◦ Composição da ludoterapia: a estruturação, a escuta empática, a brincadeira imaginária centrada na criança e os limites do setting;

◦ Na habilidade de estruturação: à criança são apresentadas as primeiras amostras de que a relação terapêutica é diferenciada das demais relações;

◦ No setting terapêutico, a criança será aceita e poderá experienciar a liberdade para ser ela mesma e explorar seus sentimentos durante a brincadeira. Aqui, há uma liberdade e um ambiente de segurança, propiciados pelo terapeuta, para as expressões de sentimento da criança;

◦ Na habilidade da escuta _____, o terapeuta comunica à criança a compreensão e a aceitação do que a criança apresenta, no momento do atendimento.

O terapeuta deve responder à criança de acordo com o que tenha compreendido, em sintonia com esta expressa, vendo as coisas pelo ponto de vista da criança e colocando de lado seus sentimentos e pensamentos.

A

empática

21
Q

Ética e passagem das habilidades do Ludoterapeuta: para uma Relação Tu-Eu

◦ Espaço para o Outro que se apresenta na criança: a empatia como a arte de não saber; a consideração positiva incondicional como a capacidade de resposta; a autenticidade como abertura e transparência;

◦ o “Nós” fundante da relação terapêutica não é simétrico, mas _______ por natureza;

A

assimétrico

22
Q

Ética e passagem das habilidades do Ludoterapeuta: para uma Relação Tu-Eu

◦ O diálogo estabelecido entre a criança e o terapeuta é da ordem do Tu (criança) para o Eu (terapeuta). A criança, com seu chamado, exige resposta, responsabilidade, compromisso por parte do terapeuta. A brincadeira _________ deve ser da criança para o terapeuta; logo, este não propõe ou insere temáticas ao mundo que a criança apresenta nesse momento lúdico.;

◦ Essa habilidade aproximar-se-ia da posição na qual Lévinas (1982/1988; 1997) coloca o Eu: numa condição de sujeitado ao Outro. Portanto, a única possibilidade para o Eu, em resposta ao Tu, é: “Eis-me!”.
(BRITO; FREIRE, 2014)

A

imaginária