Sistema Nervoso Flashcards

1
Q

Quais são os cinco níveis de consciência?

A
  • Alerta (lúcido) – paciente responsivo
  • Confuso – acordado, mas não está orientado
  • Sonolento – quando não requisitado dorme
  • Torporoso – somente abre os olhos com estimulo doloroso
  • Coma – não abre os olhos com estimulo doloroso mas emite alguma resposta (decorticação ou decerebração).
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2
Q

Qual a utilidade do Teste de Romberg?

A

É uma manobra utilizada para verificar se há lesão no sistema vestibular ou na propriocepção do paciente.

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3
Q

Qual a diferença da prova de Romberg em um paciente com lesão vestibular e um com lesão na propriocepção?

A
  • Vestibular: queda com latência e sempre p/ lado lesionado.
  • Propriocepção: queda sem latência para qualquer lado.
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4
Q

Como é e oq causa a marcha Ceifante ou Hemiplégica ou Helicópode?

A
  • Membro superior fletido e em adução (junto ao tórax), membro inferior tensionado e que se move em semicírculo (calçado com sola gasta no lado interno)
  • Geralmente ocorre por AVC, lesando o 1º neurônio motor e gerando uma síndrome CONTRALATERAL.
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5
Q

Como é a marcha Espástica ou Paraparética ou em tesoura?

A
  • Membros inferiores espásticos e fletidos (musculatura flexora é mais forte) que se cruzam ao caminhar
  • Geralmente é causada pela Paralisia Cerebral
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6
Q

Membro inferior afetado deambula com pé caído, flácido, comparável ao andar de um cavalo. Qual o nome dessa marcha e sua causa?

A
  • Marcha Escarvante ou Parética
  • Causada por lesão no 2º neurônio motor, aquele responsável pela dorsiflexão plantar
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7
Q

Como é a marcha Anserina ou Miopática e por quê ela ocorre?

A
  • Como o nome diz, simula o andar de um pato, onde há hiperlordose lombar e o paciente caminha jogando o quadril de um lado para o outro
  • Ocorre por uma miopatia que deixa os músculos da pelve fracos.
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8
Q

Paciente marcha com base alargada, passos desordenados e dificuldade em caminhar em linha reta (zig zag). Qual é o nome dessa marcha?

A

Marcha do Ebrio (Ebriosa) ou Atáxica Cerebelar

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9
Q

Como é e oq causa a marcha Talonante?

A
  • Marcha insegura, geralmente olhando para o chão, na qual o paciente ergue as pernas excessivamente e projeta-as ao solo com muita força, pois ele não tem noção da localização das suas pernas
  • Isso ocorre pela perda da propricepção, geralmente por neurosífilis
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10
Q

Marcha difícil, onde o paciente tem dificuldade de iniciar o movimento, paciente rígido, tendo joelhos e cotovelos parcialmente fletidos, apresenta passos curtos e uma constante impressão de queda adiante. Qual é a marcha descrita?

A

Marcha Parkinsoniana

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11
Q

Como é a marcha Parkinsoniana?

A

Marcha difícil, onde o paciente tem dificuldade de iniciar o movimento, paciente rígido, tendo joelhos e cotovelos parcialmente fletidos, apresenta passos curtos e uma constante impressão de queda adiante.

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12
Q

Paciente sente dor nas pernas após poucos minutos de marcha, necessitando interromper o movimento algumas vezes. Que tipo de marcha é essa e qual sua principal causa?

A

Marcha Claudicante. Ocorre por insuficiência arterial, na qual o músculo começa a isquemiar.

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13
Q

Cite três manobras utilizadas para verificar irritação meníngea?

A

Manobra de Brudzinski, Kernig e Laségue.

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14
Q

Teste de Laségue e Kernig podem evidenciar quadro de lombalgia?

A

Sim, ambos os teste podem mostrar isso através de uma dor no nervo isquiático.

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15
Q

Diante de um paciente com Brudzinski positivo, qual o diagnóstico diferencial de Meningite?

A

Hemorragia Subaracnóidea.

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16
Q

Qual o 1º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 1º par: olfatório
  • Testar cada narina com cheiros conhecidos e com os olhos fechados.
17
Q

Qual o 2º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 2º par: óptico
  • Testar a acuidade visual e campimetria COMPARATIVA. Também se faz o exame de fundo de olho.
18
Q

Qual o 3º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 3º par: óculomotor
  • Testar m. const. da pupila (midríase e miose - acomodação)
  • Testar elevação da pálpebra (abertura palpebral)
  • Motilidade: TODAS, exceto abdução e diagonais pra baixo.

DICA: https://opticanet.com.br/images/art35_1.jpg.

19
Q

Qual o 4º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 4º par: tróclear (aquele que passa pela tróclea)
  • Motilidade: movimentos diagonais para baixo (inerva o músculo oblíquo superior).
20
Q

Qual o 6º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 6º par: abducente:
  • Motilidade: abdução do olho (olhar pra lateral).
21
Q

Qual o 5º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 5º par: trigêmio
  • Parte muscular: abertura da boca e didução do maxilar
  • Parte sensitiva: ramos oftálmico/ maxilar/ mandibular.
22
Q

O reflexo córneo-palpebral ou corneano é pesquisado tocando a córnea com um chumaço de algodão, espera-se que os dois olhos se fechem ao estímulo. Quais pares cranianos estão sendo avaliados?

A

3º par (óculomotor) - parte eferente (motora) do reflexo e 5º par (trigêmio) - parte aferente (sensitiva) do reflexo.

23
Q

Qual o 7º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 7º par: facial
  • Testado através dos movimentos da mímica facial e do fechamento da pálpebra supeior.
24
Q

Diferencie logoftalmia e ptose palpebral.

A
  • Logoftalmia: incapacidade de FECHAR as pálpebras completamente, problema no 7º par (facial).
  • Ptose: incapacidade de abrir as pálpebras completamente, problema no 3º par (óculomotor).
25
Q

Qual o 8º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 8º par: vestíbulo-coclear
  • Testado pela marcha e equilíbrio estático, além da audição e pelo timbre da voz do paciente. Teste de Weber e Rinne.
26
Q

Qual o 9º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 9º par: glossofaríngeo
  • Testado pela motilidade do palato + úvula (AAHH)
  • Testado pelo reflexo faríngeo (teste do palito no palato).
  • Avaliar disfagia (deglutição), disfonia (rouquidão) e disartria (fala).
27
Q

Qual o 12º par craniano e como examiná-lo?

A

-12º par: hipoglosso
- Motricidade da língua (língua = glosso)
- Empurrar a língua na bochecha contra resistência
- Fechar a boca contra resistência

28
Q

Qual o 10º par craniano e como examiná-lo?

A
  • 10º par: vago
  • Nervo majoritariamente visceral, mas pode ser avaliado pela motricidade do palato + úvula.

OBS: TESTE FEITO JUNTO COM O GLOSSOFARÍNGEO (9º PAR)

29
Q

Qual o 11º par e como examiná-lo?

A

-11º par: acessório? (lembra suspensório que lembra o 11)
- Testado pela rotação do pescoço e elevação de ombro.

30
Q

O que é Sinal da Cortina?

A

Ocorre durante a avaliação dos pares 9 e 10 (glossofaríngeo e vago), na qual a úvula se mostra desviada para o lado oposto da lesão nervosa. Desvio pra esquerda = lesão à direita.

31
Q

Qual a diferença entre o teste de Weber e o teste de Rinne?

A
  • Teste de Rinne: compara condução óssea e aérea através do diapasão no processo mastoide e próximo a orelha. Na orelha deve ser mais intenso (quando isso ocorre o teste é POSITIVO)
  • Teste de Weber: teste utilizado para diferenciar disacusia de transmissão da disacusia de percepção, através de um diapasão na linha mediana do crânio.
32
Q

Caso o paciente apresente uma perda auditiva neurosensorual, qual seria o resultado dos testes de Rinne e Weber?

A
  • Rinne: positivo (ou NORMAL)
  • Weber: lateralização do som para o lado NORMAL.
33
Q

Caso o paciente apresente uma perda auditiva condutiva, qual seria o resultado dos testes de Rinne e Weber?

A
  • Rinne: negativo ou (ANORMAL), ou seja, condução óssea melhor que a aérea
  • Weber: lateralização para o lado AFETADO, ou seja, com problemas na condução.
34
Q

O que é o Sinal de Bell?

A

O sinal de Bell caracteriza-se pelo deslocamento do globo ocular para cima e para fora na tentativa de fechamento com força do olho, que é incompleto em decorrência da fraqueza do músculo orbicular da pálpebra. Ocorre nas paralisias faciais (7º par (facial) lesionado).

35
Q

O que é o Sinal de Babinski?

A

Corresponde a extensão do hálux e/ou abertura em leque dos demais dedos durante a avaliação do reflexo cutâneo plantar. É um sinal patognomônico de lesão piramidal (medular ou encefálica).

36
Q

Diante de um paciente com sinal de Babinski, como saber se a lesão dele é medular ou encefálica?

A

A avaliação do reflexo cutâneo plantar deve ser feita bilateralmente: caso a lesão seja medular, apenas um lado terá o sinal, porém, se for encefálica, ambos os pés apresentaram sinal de Babinski.

37
Q

Cite três sucedâneos de Babinski?

A
  • Oppenheim (ao longo da tíbia)
  • Chaddock (face lateral do pé)
  • Gordon (apertar panturrilha).