Síndrome Febril Flashcards

1
Q

Febre: definição.

A

Temperatura axilar acima de 37,2 - 37,3ºC (ou > 37,8ºC).

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2
Q

Febre sem sinal de localização: definição.

A

Febre com até 7 dias de duração sem causa evidente após anamnese e exame físico.

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3
Q

Febre sem sinal de localização:
possíveis causas.

A

Doença infecciosa autolimitada;
Fase prodrômica de uma doença benigna;
Infecção bacteriana grave:
- Bacteremia
- ITU
- Pneumonia oculta
- Artrite séptica
- Meningite
Outras.

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4
Q

Febre sem sinal de localização:
conduta em paciente entre 0 e 36 meses com COMPROMETIMENTO do estado geral.

A

Internação + exames + antibiotioterapia empírica.

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5
Q

Febre sem sinal de localização:
conduta em paciente < 30 dias com BOM estado geral.

A

< 30 dias: internação + exames (inclusive líquor) + antibiotioterapia empírica

3 a 36 meses: conferir status vacinal:
- Vacinada: PVR + considerar EAS/Urocultura.

  • Não vacinada:
    febre < 39ºC: reavaliar + considerar EAS/Urocultura
    febre > 39ºC: EAS/Urocultura.
    EAS alterado: tratar ITU.
    EAS normal: hemograma.
    Hemograma alterado: hemocultura e raio X.
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6
Q

Febre sem sinal de localização:
conduta em paciente entre 1 a 3 meses com BOM estado geral.

A

1 a 3 meses: PVR + hemograma + EAS. Após resultados reavaliar e condutas específicas.

Baixo risco: acompanhamento.

Alto risco: internação + exames + antibiotioterapia empírica.

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7
Q

Febre sem sinal de localização:
conduta em paciente entre 3 a 36 meses com BOM estado geral.

A

3 a 36 meses: conferir status vacinal:

  • Vacinada: PVR + considerar EAS/Urocultura.
  • Não vacinada:
    febre < 39ºC: reavaliar + considerar EAS/Urocultura
    febre > 39ºC: EAS/Urocultura.
    EAS alterado: tratar ITU.
    EAS normal: hemograma.
    Hemograma alterado: hemocultura e raio X.
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8
Q

Febre: quando tratar com antitérmico.

A

Apenas quando a febre estiver associada a desconforto evidente.

Não é recomendado utilizar antitérmico de forma regular, nem administrar antitérmicos alternados. Também não há evidência de benefício de banho frio ou uso de compressas frias.

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9
Q

Recém nascidos podem não apresentar febre na vigência de infecção: V ou F?

A

Verdadeiro.

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10
Q

Lactente com febre de 39,5º por 2 dias, sem sinais localizatórios. Uroanálise: Leuco 85.000; Hemác 15.000. Introduzida Amox+Clv. Após 72 horas, paciente afebril com surgimento de lesões maculopapulares eritematosas em tronco notadas há 12h. Urocultura negativa: diagnóstico e conduta.

A

Exantema súbito. Suspender antibiótico terapia e liberar sem nenhum tratamento específico.

A urocultura mostra que não é ITU. Leucocitúria é um achado inespecífico e pode ser encontrado em crianças com exantema súbito.

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11
Q

ITU: formas clínicas.

A

Cistite: infecção do trato urinário baixo (bexiga);

Pielonefrite: infecção do trato urinário alto (rins).

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12
Q

ITU: mecanismo.

A

Infecção ascendente.

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13
Q

ITU: fatores de risco.

A
  • Sexo feminino (uretra curta);
  • Meninos < 1 ano (ausência de circuncisão);
  • Obstrução (estase urinária);
  • Treinamento de toilete (diminuição da frequência urinária);
  • Constipação/ Disfunção miccional (DVI);
  • Refluxo vesicoureteral.
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14
Q

ITU: agentes infecciosos.

A

Gram negativos:
- Escherichia Coli;
- Proteus;
- Outros gram negativos: Klebisiella.

Gram positivos:
- S. Saprophyticus.

Vírus:
- Adenovírus.

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15
Q

ITU causada por Proteus: achados.

A

Proteus é uma bactéria gram negativa que alcaliniza a urina e favorece a formação de cálculos de estruvita.

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16
Q

ITU em adolescentes e mulheres jovens sexualmente ativas: etiologia.

A

Infecção por S. Saprophyticus.

17
Q

ITU: cistite hemorrágica com urucultura negativa: etiologia.

A

Infecção por Adenovírus.

18
Q

ITU: manifestações clínicas.

A

Manifestações inespecíficas.
A febre pode ser a única manifestação.

Em crianças maiores, que possuam controle miccional, pode haver sintomas mais específicos.

19
Q

ITU com febre: suspeita.

A

Pensar em pielonefrite.
Investigar causas (obstrução, má formação, etc).
Cistite na maioria das vezes não causa febre.

20
Q

ITU: diagnóstico.

A

Confirmação do diagnóstico:
*Urocultura (obrigatória):
- Jato médio (≥ 100.000 UFC/ML);
- Saco coletor (valorizado se for negativo);
- Cateterismo (≥ 50.000 UFC/ML);
- Punção suprapúbica (qualquer crescimento).

Reforça a suspeita de ITU:
*EAS/ Urina tipo 1/ Sumário:
- Leucocitúria (≥ 5/campo ou 10.000/ml);
- Esterase leucocitária (enzima da degradação de leucócitos);
- Nitrito (aparece quando há presença de bactérias gram negativas).

21
Q

ITU: tratamento da cistite.

A

Tratamento ambulatorial;

Várias opções: Cefalexina (cefalosporinas), Amoxicilina, Nitrofurantoína.

NÃO é primeira linha: Sulfametoxazol+Trimetoprima (evidências de resistência da E. Coli).

22
Q

ITU: tratamento da pielonefrite.

A
  • Não aguardar resultado da urocultura para iniciar o tratamento;
  • Tratamento Ambulatorial, ou;
  • Tratamento Hospitalar (< 3 meses, quadros graves).
  • Várias opções de medicamentos;
  • NÃO usar nitrofurantoína.
23
Q

ITU: profilaxia após o tratamento.

A

Fazer profilaxia antimicrobiana para crianças:
- durante a investigação da causa;
- até cirurgia do trato urinário;
- refluxo vesicoureteral grau III à V;
- ITU de repetição.

24
Q

ITU: possíveis exames de imagem para investigar causas.

A

Exames de Imagem:

USG: identifica má formações grosseiras;

Uretrocistografia Miccional: diagnóstico do RVU e avalia gravidade do refluxo (Rx com contraste);

Cintilografia Renal com DMSA: na fase aguda da pielonefrite mostra inflamação do parênquima renal, e após alguns meses mostra a presença de cicatrizes.

25
ITU febril em < 2 anos: conduta após tratamento.
Investigar causas: Fazer USG: - Se normal: acompanhamento; - Se alterado: UCM (avaliar DMSA). Se recidiva: - Indicar UCM.