Neonatologia Flashcards
Classificação do RN: de acordo com o peso.
Baixo Peso: < 2.500g
Muito baixo peso: < 1.500g
Extremo baixo peso: < 1.000g
Classificação do RN: de acordo com a idade gestacional.
Pré-termo: < 37 semanas
- Tardio: 34 a 36 sem e 6 dias
- Extremo: < 28 semanas
A termo: 37 a 41 sem e 6 dias.
Pós termo: ≥ 42 semanas.
Classificação do RN: de acordo com peso x IG.
Olhar no gráfico:
PIG: < p10
AIG: p10 - p90
GIG: > p90
Reanimação neonatal: perguntas iniciais para determinar se a criança vai para o colo da mãe ou para a mesa de reanimação.
- Gestação ≥ 34 semanas?
- Respiração ou choro presente?
- Tônus muscular em flexão?
Sim para as 3 = colo materno.
Não para qualquer 1 das perguntas = mesa de reanimação.
Reanimação neonatal: momento de clampeamento do cordão.
Má vitalidade = clampeamento imediato.
Boa vitalidade:
≥ 34 semanas = no mínimo 60 seg.
< 34 semanas = no mínimo 30 seg.
Reanimação neonatal: fluxograma.
1º) Prover calor, secar, posicionar, aspirar s/n.
2º) Avaliar FC e Respiração:
- FC < 100, ou apneia, ou respiração irregular:
VPP (30”) => Checar técnica => ML ou IOT
- FC < 60:
MCE (60”) => Epinefrina.
Obs.: Não pular nenhum passo independente se desde o inicio o RN já tinha FC < 60.
Reanimação neonatal: passos iniciais com detalhes.
1) Prover calor:
- Sala de parto entre 23-25ºC.
2) Secar:
- RN ≥ 34s: secar.
- RN < 34s: não secar: saco plástico e touca dupla.
3) Posicionar:
- Cabeça em leve extensão.
4) Aspirar vias aéreas somente se necessário.
5) Avaliar FC e respiração.
Reanimação neonatal: FC < 100 ou respiração irregular: passos com detalhes.
- VPP: 40-60 x por minuto;
- Concentração de O2:
RN ≥ 34s: ar ambiente (O2 21%);
RN < 34s: O2 30%. - Monitor cardíaco + oxímetro (MSD);
- Falha após 30”: checar técnica;
- ML ou IOT;
- MCE:
*Após 30” VPP c/ cânula c/ FiO2 60%;
*Após IOT;
*Técnica dos 2 polegares;
*3 compressões: 1 ventilação (FiO2 100%);
*Reavaliar após 60” - Drogas:
*Adrenalina;
*SF 0,9% (se suspeita de hipovolemia, ex: DPP).
Reanimação neonatal: RN < 34 semanas: particularidades.
- Monitorar desde os primeiros passos;
- Não secar: colocar saco plástico + touca dupla;
- VPP com FiO2 a 30%.
Reanimação neonatal: RN banhado em mecônio.
Manter a mesma sequência de reanimação.
Diferença:
Se há falha após VPP realizar IOT para aspiração.
- Aspira com o tubo;
- Retira o tubo e volta a ventilar com máscara;
- Se continua mal, reintuba com outro tubo.
Reanimação neonatal: RN com hérnia diafragmática.
VPP apenas pela cânula traqueal.
Doenças Respiratórias no RN: causas.
Pulmonar;
Cardíaca;
Metabólica;
Hematológica;
Outras.
Doenças Respiratórias no RN: manifestações clínicas.
Desconforto respiratório;
Taquipneia;
Batimento de asas nasais;
Gemido;
Retrações;
Apneia;
Cianose.
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR): definição.
Doença da membrana hialina, causada pela deficiência de surfactante:
- Lipídio (fosfatidilcolina) + proteínas;
- Diminuia tensão superficial dentro dos alvéolos.
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR): fatores de risco.
- Prematuridade;
- Asfixia;
- Mãe diabética;
- Sexo masculino.
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR): manifestações clínicas.
- Surgem logo após o nascimento;
- Taquipneia;
- Sinais de desconforto respiratório.
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR): exames complementares.
Rx:
- Infiltrado reticulogranular (vidro moído);
- Broncograma aéreo.
Gasometria:
- Hipoxemia;
- Acidose respiratória (aumento PCO2).
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR): tratamento.
Cuidados gerais:
- Controle de temperatura;
- Suporte nutricional;
- Etc.
Suporte respiratório:
- CPAP nasal (estabilidade alveolar);
- Ventilação mecânica.
Surfactante:
- Via respiratória.
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR): prevenção.
Prevenção da prematuridade:
- Corticoide antenatal.
Pneumonia / Sepse Neonatal: classificação cronológica.
Sepse precoce:
- Primeiras 48h;
- Contaminação antes ou durante o nascimento.
Sepse tardia:
- Depois de 48h;
- Contaminação nosocomial ou comunitária.
Pneumonia / Sepse precoce: agentes etiológicos.
- Estreptococo do grupo B (GBS): S. Agalactiae;
- Gram-negativos entéricos: E. Coli.
Pneumonia / Sepse precoce: fatores de risco.
- Corioamnionite;
- Ruptura de membrana > 18 horas;
- Colonização materna por GBS;
- Parto prematuro sem causa.
Pneumonia / Sepse tardia: agentes etiológicos.
Staphylococcus;
Gram-negativos (Klebsiella);
Fungos.
Pneumonia / Sepse Neonatal: manifestações clínicas.
- Instabilidade térmica (febre ou hipotermia);
- Dificuldade respiratória;
- Manifestações gastrointestinais;
- Pode ter intervalo assintomático.