Sindrome Dispeptica e Disfagica Flashcards
Como deve ser feito o acompanhamento com EDA no Esofago de Barret
Sem displasia: repetir o exame após 1a, se sem displasia EDA 3-5anos
Displasia de Baixo grau:realizar 2 EDA no primeiro ano (aos 6m e aos 12m), depois 1x ao ano se manter displasia de baixo grau. Ablação endoscopica ou EDA 12m
Displasia de alto grau: esofagectomia distal ou ablacao endoscopia
Adenocarcioma Invasivo: terapeutica especifica
Quais são os procedimentos: fundoplicatura a 360 fundoplicatura posterior a 270 fundoplicatura anterior de 180 fundoplicatura anterior de 90
fundoplicatura a 360: NISSEN ou Total
fundoplicatura posterior a 270: Toupet Lindt
fundoplicatura anterior de 180: DOR
fundoplicatura anterior de 90: THAL
Em um paciente assintomatico qual a unica indicação para pesquisar e tratar a infecção pelo H.pylori
pacientes com história familiar de carcinoma gastrico
Na Síndrome de Zollinger-Ellison há excesso de produção de gastrina por quais células
Células G pancreáticas
Qual a alteração histopatologica do Esofago de Barret
substituição do epitelio escamoso estratificado normal do esôfago por epitélio COLUNAR contendo células intestinais-metaplasia intestinal
Paciente com quadro de dor em HD, queimação epigástrica e retroesternal e regurgitações recorrentes há 60d. Apresenta também diarreia aquosa, sem muco ou ou, intermitente, há 90 dias. Perda ponderal de 5kg no período. EDA mostrou 3 úlceras duodenais tratadas com omeprazol, com persistência dos sintomas. Qual exame solicitar para o dx?
dosagem de gastrina
HD: gastrinoma
Hérnias de hiato
São protusões do estomago, ou parte deste, para uma região acima do diafragma, são adquiridas
tipo I: deslizamento: junçao esofagogastrica e fundo gástrico acima do diafragma
tipo II: paraesofagicas: o fundo gastrico se hernia para cima do diafragma
tipo III: mistas: a juncao se hernia mas o estomago se hernia mais ainda, dobrando se
tipo IV: passagem de outros orgaos que não o estômago pelo hiato
Complicaçoes das Hernias de hiato
Encarceramento, estrangulamento
Sangramentos
Erosões e ulcerações
Qual a doença: Esofagite alérgica Acomete crianças e adultos jovens Associada a HF e HP de atopia Relacionada com alergia de alimentos QC: disgafia, pirose e dor torácica EDA: anéis mucosos com aspecto de traqueia, pápulas esbranquiçadas, erosões lineares
ESOFAGITE EOSINÓFILICA
TTO: corticoterapia tópica com budenosinada oral ou pffs de fluticasona
Diferenças entre ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO E ESOFÂGO DE QUEBRA NOZES
ESPASMO: mais em mulher, contrações do esofaco repetidas não peristálticas e de ALTA amplitude, leva a disfagia por líquidos e dor torácica
QUEBRA NOZES: homem=mulher, peristase hipertensiva com contrações de amplitude SUPERELEVADAS p>180mmHG
SINDROME DE BOERHAVE
Perfuração esofágica espontânea que ocorre após esforços que geram aumento súbito da pressão intraesofagica
QC: enfisema mediastinal que indica perfuração do esôfago e da traqueia
Sinal de Hamman: estertores crepitantes ou bolhosos sincronizados om os batimentos cardíacos
Síndrome de Mallory Weis
É caracterizada pela laceração longitudinal da mucosa do esôfago distal e estômago proximal secundária a vômitos vigorosos
Controle da erradicação do H. pylori
É feito através do teste respiratório com C 13 ureia, por ser um exame menos invasivo.
O controle de cura da infecção não deve ser com EDA
Relação do vago e estômago
Vago: estimulação parassimpática para o tubo digestivo
Ao se aproximar da função esofagogástrica o vago se ramifica em D e E
O vago D passa anteriormente ao estômago
O vago E desce posteriormente ao estômago
Hérnia hiatal paraesofagiana apresenta risco de complicar com:
ISQUEMIA GÁSTRICA
Na hérnia hiatal tipo ll o fundo gástrico se pronuncia para o interior do mediastino, passando através do hiato diafragmático, onde pode ser comprimido e desenvolver isquemia
Úlcera gástrica x Úlcera duodenal
DUODENAL: dor 2-3H após as refeições e à noite, melhora com a alimentação
GÁSTRICA: dor desencadeada por alimento
Julgue V ou F:
O tabagismo e o uso de AINES possuem efeito sinérgico ao H. pylori a gênese da ulcera gastroduodenal
v
Tratamento e acompanhamento do esôfago de Barret • Sem displasia • Displasia de baixo grau • Displasia de alto grau • Adenocarcinoma invasivo
TTO: IBP 1x ao dia
ACOMPANHAMENTO:
• Sem displasia: EDA 3-5 anos
• Displasia de baixo grau: ablação endoscópica ou EDA 12m
• Displasia de alto grau: ablação endoscópica
• Adenocarcinoma invasivo: terapêutica especifica
JULGUE V OU F:
- O esôfago de Barret corresponde ao grau IV na classificação de Savary-Miller
- É um importante fator de risco para o adenocarcinoma de esôfago. Além da áreas de metaplasia, existem alguns fatores que aumentam a chance de evolução para neoplasia: sexo masculino, pele branca, alcoolismo, tabagismo e obesidade
- F: corresponde ao grau V
2. V
Úlceras: gástricas X duodenais
Prevalência: + duodenais
+ Perfuram: duodenais ->parede anterior do bulbo duodenal
+ Sangram: duodenais -> parede posterior do bulbo duodenal (próximo a a. gastroduodenal)
Localização mais comum das gástricas: pequena curvatura
Úlcera penetrante ou tenebrante: úlcera que perfura e é tamponada por orgãos adjacentes,
Quais diagnósticos:
disfagia progressiva + regurgitação + perda de peso
Câncer ou acalasia
Quando indiar a EDA
Pacientes dispépticos com: • >45 anos • Sinais de alarme • Não responderam ou responderam parcialmente ao IBP • Recidivaram os sintomas após o TTO SINAIS DE ALARME-> mnemônico: IHH O ALARME I dade H istoria familiar ou cirúrgica H ematêmese O dinofagia/disfagia A nemia L infadenopatia A marelão (icterícia) R aul(vômitos recorrentes) M assa abdominal E magrecimento
Classificação de Los Angeles
Grau:
A: Uma ou mais erosões até 5mm
B: uma ou mais erosões até 5mm em sua maior extensão, não continua entre os ápices de 2 pregas esofágicas
C: erosões continuas ou convergentes entre os ápices de pelo menos 2 pregas envolvendo <75% do órgão
D: erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão
Phmetria de 24h:
Indicação
DX
Limitação
É o padrão ouro para DRGE
Indicação:
1. Refratário à terapia, com EDA normal ou duvidosa
2. Sintomas atípicos que não respondem a IBP por 2 a 3 m
3. Antes da cirurgia antirrefluxo
4. Reavaliação de paciente ainda sintomáticos após cirurgia antirrefluxo
Dx: pH<4 em mais de 7% das medidas
Limitação: incapaz de detectar refluxos não ácidos
DX:
hipersecreção de ác. gástrico + doença ulcerosa péptica + TU de células não beta das ilhotas pancreáticas
Síndrome de Zollinger- Ellison (SZE):
Manifesta se clinicamente por uma doença ulcerosa péptica atípica (n´mero e localização atípicos) e decorre de hiperprodução de ácido gástrico, determinada pela hipergastrinemia (oriunda de TU produtor de hormônio)
Complicações da DRGE
Esofagite de refluxo Estenose péptica do esôfag Úlcera esogágica Esôfago de Barrett Sintomas respiratórios: asma brônquica, laringite
Classificação de Savary-Miller
Classifica a esofagite de refluxo
GRAU:
I: Erosões lineares ou ovalada em uma única prega longitudinal
II: Erosões situadas em mais de uma prega
III: Erosões exsudativas confluentes ocupando toda a circunferência
IV: Úlcera esofágica profunda com exsudato e erosões circundantes no esôfago distal.
Estenose péptica do esôfago distal.
V: BARRETT: aréas de metaplasa de Barrett (áreas vermelho salmão)
Principais complicações da fundoplicatura de Nissen
É o procedimento em que se confecciona uma válvula com fundo gástrico que abraça toda a circunferência esofagiana.
Complicações: Síndrome Pós fundoplicatura (disfagia decorrente da estenose esofágica)
DX:
Paciente submetido a fundoplicatura de Nissen evolui com dispneia
Causas:
- Atelectasia: principal causa de febre no pós operatório imediato
- TEP
- Pneumotorax