SÍNDROME DISFÁGICA Flashcards
TRIÂNGULO DE KILLIAN
Junção das fibras oblíquas do músculo tireofaríngeo com as fibras horizontais do músculo cricofaríngeo na parede posterior da faringe distal → é uma área de maior fragilidade pois as fibras dos músculos estão em direções distintas.
DIVERTÍCULO MAIS COMUM NO ESÔFAGO
Divertículo de Zenker
LOCALIZAÇÃO DIVERTÍCULO DE ZENKER
Região cervical do esôfago, especificamente na junção faringoesofágica.
CLASSIFICAÇÃO DE MASCARENHAS
AVALIA O GRAU DE DILATAÇÃO DO ESÔFAGO.
- Grau I → até 4 cm → esôfago de calibre aparentemente normal mas com trânsito lento.
*Tratamento conservador para relaxar a musculatura (reduzem a pressão do EEI): nitrato, antagonista de canal de cálcio, sildenafil, toxina botulínica…
- Grau II → 4-7cm → dilatação endoscópica.
- Grau III → 7-10cm → cardiomiotomia à Heller + fundoplicatura anti-refluxo parcial (Lind ou Pinotti).
*A cirurgia endoscópica vem ganhando cada vez mais espaço e a POEM (peroral endoscopic myotomy) é uma das possibilidades terapêuticas.
- Grau IV → dilatação >10cm → corresponde ao dolicomegaesôfago (esôfago atônico, alongado, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática) → o tratamento é a esofagectomia.
TRATAMENTO DO DIVERTÍCULO DE ZENKER
Miotomia do músculo cricofaríngeo.
TRATAMENTO DA ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
Dieta (retirar principais gatilhos imunológicos sendo os 6 principais: leite, ovo, soja, trigo, nozes e frutos do mar), supressão ácida (IBP em dose plena), uso de corticoide tópico por via oral (spray inalatório mas o paciente precisa engolir a medicação em vez de inalar para garantir que ela atue no esôfago → mais comum é a Fluticasona 220 mcg/dose, 4 vezes ao dia) ou dilatação endoscópica se estenoses refratárias.
ALTERAÇÃO FISIOPATOLÓGICA CARACTERÍSTICA DA ACALÁSIA:
Hipoperistalse e hipertonia do esfíncter esofageano inferior.
PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE DRGE:
pHmetria esofágica
ESÔFAGO EM SACA ROLHAS NO RAIO X
Característico do espasmo esofagiano difuso (EED).
SÍNDROMES RELACIONADAS A VÔMITOS INTENSOS E REPETITIVOS
Mallory-Weiss e Boerhaave.
PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DA DRGE QUE PODE NECESSITAR DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
Esôfago de Barrett.
EXAMES FUNDAMENTAIS PARA AVALIAR PACIENTES COM SINTOMAS REFRATÁRIOS AO TRATAMENTO PADRÃO DA DRGE
Manometria esofágica (identifica distúrbios motores) e pHmetria (quantifica a exposição ácida do esôfago).
CONDUTA EM PERFURAÇÃO DE ESÔFAGO DE BAIXO RISCO EM PACIENTES ESTÁVEIS
Hidratação venosa, administração oral nula (NPO), IBP, antibióticos de amplo espectro, internação e reavaliação para avaliar necessidade de reintervenção endoscópica ou cirúrgica conforme evolução.
HÉRNIAS HIATAIS PARAESOFÁGICAS
Tipo II e tipo III → ambas envolvem herniação do fundo gástrico.
CLASSIFICAÇÃO HÉRNIA DE HIATO
- Tipo I: Deslizamento (herniação da JEG). Tratamento conservador.
- Tipo II: Rolamento (herniação do fundo gástrico - JEG normal). Tratamento cirúrgico se hérnia grande e/ou sintomática.
- Tipo III: Mista (herniação da JEG e do fundo gástrico). Tratamento cirúrgico se hérnia grande e/ou sintomática.
- Tipo IV: herniação do estômago + outra víscera (omento, cólon, pâncreas, baço…). Tratamento cirúrgico se hérnia grande e/ou sintomática.
MALLORY WEISS
Lacerações na transição esofagogástrica causando hematêmese.
BOERHAAVE
Ruptura transmural completa do estômago (perfuração esofágica).
*Frequentemente associada a episódios de alcoolismo agudo.
INGESTÃO DE BATERIA NO RAIO X
Sinal do duplo halo.
ANEL DE SCHATZKI
Espessamento fibroso e concêntrico na junção esofagogástrica provocando um estreitamento resultando em disfagia, particularmente para alimentos sólidos.
TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO MAIS EFICAZ PARA ACALASIA
Dilatação pneumática do esôfago com passagem de um balão para dilatar o esfíncter esofágico.
V OU F: A acalasia é fator de risco para câncer de esôfago.
VERDADEIRO
SÍNDROME DE PLUMMER VINSON
Tríade clássica: disfagia, anemia ferropriva e membranas semi-circunferenciais no esôfago cervical/proximal.
INGESTÃO DE SUBSTÂNCIA CORROSIVA
Antes de proceder com a EDA, é essencial realizar uma avaliação radiológica, como uma TC de tórax e abdome para descartar a presença de complicações graves, como perfurações ou lesões mediastinais.
EDA DA ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
Presença de aneis esofágicos - também descritos como “traquealização” do esôfago, exsudatos esofágicos brancos…