HIPERTENSÃO PORTAL Flashcards

1
Q

PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA (PBE)

A

Complicação em pacientes com cirrose hepática e ascite. Definida pela presença de >250 leucócitos polimorfonucleares (PMN) por mm3 no líquido ascítico, sem evidência de uma fonte intra-abdominal de infecção cirurgicamente tratável.

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2
Q

TRATAMENTO - PBE

A

Cefalosporina de 3a geração (ex: Cefotaxima, Ceftriaxona).

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3
Q

SÍNDROME HEPATORRENAL

A

Insuficiência hepática aguda em paciente com doença hepática. Drogas que possam depletar volemia ou reduzir a perfusão renal devem ser descontinuadas (como betabloqueadores e diuréticos). Em casos menos graves pode ser feita expansão com Albumina e caso não haja resposta deve-se acrescentar um vasopressor (Terlipressina, Noradrenalina). Em casos graves → transplante hepático.

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4
Q

TIPOS DE SÍNDROME HEPATORRENAL

A
  • TIPO I: aguda e grave, com rápida deterioração da função renal
    • TIPO II: curso mais crônico e insidioso
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5
Q

SEMICÍRCULOS DE SKODA

A

Consiste em deixar o paciente em decúbito dorsal e ao percutir a região central do abdome obtém-se som timpânico, enquanto na periferia há som maciço pela presença do líquido ascítico.

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6
Q

DOSAGEM DE ADENOSINA DEAMINASE NO LÍQUIDO ASCÍTICO

A

Teste sensível e específico para o diagnóstico de tuberculose peritoneal. Causa importante de ascite com GASA baixo (<1,1 g/dL) especialmente em pacientes com fatores de risco metabólicos.

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7
Q

GASA

A

Gradiente de albumina soro-ascite → subtrai a albumina da ascite da albumina do soro.

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8
Q

GASA ≥ 1,1

A

Transudato (pouca proteína) → hipertensão portal (proteína baixa no líquido ascítico)…

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9
Q

GASA < 1,1

A

Exsudato (muita proteína) → doenças do peritônio (carcinomatose, tuberculose peritoneal, ascite pancreática…)

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10
Q

VALOR DE REFERÊNCIA ALBUMINA

A

3,5-5,5 g/dL.

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11
Q

CLASSIFICAÇÃO DE WEST HAVEN

A

GRAU INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
I: Alteração leve de comportamento, déficit de atenção, alteração do ritmo de sono.
II: Letargia ou apatia, desorientação temporal, asterix (flapping), comportamento inadequado, anda com dificuldade…
III: Sonolência/torpor, responsivo aos estímulos, agitação psicomotora e comportamento bizarro, desorientação temporo-espacial grosseira..
IV: Coma.

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12
Q

Conduta em paciente com varizes de esôfago que nunca sangrou:

A

Realizar prevenção primária com betabloqueador. Se o paciente não tolerar o betabloqueador realizar ligadura elástica.

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13
Q

DIAGNÓTICO CONFORME COMPOSIÇÃO DE LÍQUIDO ASCÍTICO

A
  • Polimorfonucleares > 250 + cultura positiva = PBE
  • Polimorfonucleares > 250 + cultura negativa = ascite neutrofílica
  • Polimorfonucleares < 250 + cultura positiva = bacterascite
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14
Q

Reposição de albumina como profilaxia da síndrome hepatorrenal se:

A

BT > 4, creatinina > 1, ureia >40.

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15
Q

Regime profilático de albumina em pacientes com PBE

A

1,5g/kg no primeiro dia (até 6h após o diagnóstico) seguido de 1g/kg no terceiro dia.

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16
Q

Administração de Albumina na SHR

A

1g/kg por 2 dias consecutivos seguida por 20-40g/dia nos dias seguintes.

17
Q

ASCITE COM INDICAÇÃO DE PROFILAXIA DE PBE

A

ATB (Norfloxacino, Ciprofloxacino) + Espironolactona (diurético poupador de potássio → ajuda a controlar a retenção de líquidos sem causar hipocalemia).
*OBS: A furosemida, sem a espironolactona, pode aumentar o risco de hipocalemia.

18
Q

LÍQUIDO ASCÍTICO CARACTERÍSTICO DA TUBERCULOSE PERITONEAL

A

Predomínio de linfócitos.

19
Q

Valores de referência NA

20
Q

Valores de referência K

21
Q

Valores de referência CL

22
Q

TRATAMENTO ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

A

Lactulose → reduz a absorção de amônia no intestino.

23
Q

Preditor mais forte para a progressão das varizes de pequenas para grandes?

A

Etiologia alcoólica da cirrose.

24
Q

GPVH (gradiente de pressão venosa hepática)

A

Medida direta da pressão no sistema venoso portal. Um GPVH elevado está diretamente relacionado ao risco de sangramento de varizes gastroesofágicas e à sua progressão.
<5 = normal
5-10 aumento
>10 mmHg - clinicamente significativa
>12 mmHg - severa

25
Causas de hipertensão portal sem associação com cirrose
Síndrome de Budd-Chiari (obstrução do fluxo hepático venoso), insuficiência cardíaca congestiva, pericardite constritiva, trombose da veia hepática, tumores comprimido a veia cava inferior…
26
V OUF : A hemorragia digestiva alta é um dos principais precipitantes da encefalopatia hepática.
Aumenta o aporte de aminoácidos no trato gastrointestinal e esses aminoácidos serão convertidos em amônia no intestino.
27
Fatores predisponentes para o desenvolvimento de PBE
Sangramento gastrointestinal, episódio prévio de PBE, procedimentos invasivos (sondas urinárias ou cateteres intravasculares), doença hepática avançada…
28
O tratamento de varizes gástricas em hemorragia, no contexto de uma hipertensão porta esquerda, deve ser realizado com:
Derivação portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS), injeção de cianoacrilato… *No caso de varizes esofágicas, a principal terapia é a ligadura elástica através da EDA.
29
V OU F: Alcalose metabólica, alcalose respiratória, hipocalemia e hiponatremia precipitam encefalopatia hepática.
VERDADEIRO
30
Principal agente etiológico da peritonite bacteriana em ascite de pacientes nefróticos
Streptococcus pneumoniae *Pacientes nefróticos tem aumento da excreção urinária de IgG e fatores da via alternativa de complemento, o que os deixa especialmente mais suscetíveis à infecções por germes encapsulados (haemophilus influenzae, meningococo e pneumococo).
31
Agentes mais comuns na PBE nos adultos
E. coli e Klebsiella pneumoniae.
32
RESTRIÇÃO DE SÓDIO EM PACIENTE COM CIRROSE
O consumo deve ser inferior a 2g ou 86 mEq/dia. *2g de sódio = 5g de sal de cozinha (cloreto de sódio).
33
Critérios para PBS (contaminação da cavidade por lesão de víscera oca ou perfuração pós-paracentese)
Proteína total >1, glicose <50, LDH acima do limite superior da normalidade, FA >240…
34
CRITÉRIOS DE RUNYON
DIAGNÓSTICO DE PBS - TEM QUE TER 2 DE 3: - Proteínas totais > 1 - LDH acima do limite superior da normalidade - Glicose <50 *Além destes, outros que têm alta importância no diagnóstico são lactato elevado, FA elevada e celularidade muito elevada (níveis acima de 10.000 PMN).
35
CARACTERÍSTICAS DE PBE EM PACIENTES PORTADORES DE CIRROSE HEPÁTICA
GASA >1,1; pH baixo; glicose normal; PMN > 250 no líquido ascítico, cultura frequentemente negativa…
36
ASCITE REFRATÁRIA
Persistência de ascite tensa, apesar da terapia diurética máxima, ou o desenvolvimento de azotemia ou distúrbios hidroeletrolíticos em doses submáximas de diuréticos.
37
A derivação portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) cria um desvio entre:
V. Porta e V.Hepática/VCI.
38
Conduta frente a um quadro de HDA varicosa
Estabilizar o paciente (infusão de cristaloide), omeprazol EV + vasoconstritor esplâncnico (terlipressina, octreotide ou somatostatina) e profilaxia para PBE (Ceftriaxona). *Após condutas → EDA. Se varizes esofágicas → ligadura elástica. Se varizes gástricas → injeção de cianoacrilato.