HEPATITES Flashcards

1
Q

FORMAS DE TRANSMISSÃO DA HEPATITE A

A

A principal forma de transmissão é a fecal-oral. Também pode ser transmitida por contato interpessoal, o que inclui o contato por meio de práticas sexuais principalmente no grupo dos homens que fazem sexo com homens (HSH) através da prática sexual oral-anal ou prática digito-anal-oral. Há relatos de transmissão por meio de uso de drogas e por transfusão sanguínea, embora tais formas sejam muito raras.

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2
Q

V OU F: A hepatite A não cronifica e os pacientes
que tiveram a doença previamente são considerados imunizados.

A

VERDADEIRO

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3
Q

Qual exame deve ser solicitado diante da suspeita de Colangite Biliar Primária?

A

Anti-mitocôndria (positivo em 90-95% dos pacientes).

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4
Q

Tratamento da Colangite Biliar Primária

A

O tratamento pode ser feito aumentando a fluidez da bile através do ácido ursodesoxicólico (UDCA) - se doença em fase inicial. Na fase tardia a única solução é o transplante hepático.

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5
Q

COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA

A

É uma doença autoimune que resulta na destruição progressiva dos ductos biliares intra-hepáticos. Suspeitar se diante de um quadro de uma mulher com meia idade com aumento expressivo de enzimas canaliculares e aumento discreto de transaminases além de prurido, icterícia, hiperpigmentação, xantomas e xantelasmas, hiperpigmentação cutânea, esteatorreia, redução de vitaminas lipossolúveis, alterações do metabolismo ósseo…

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6
Q

SINTOMAS HEPATITE A

A

A maioria costuma ter um quadro oligo ou assintomático, enquanto outros manifestam sintomas inespecíficos que lembram um quadro de infecção respiratória viral ou gastroenterite, ou ainda podem apresentar sintomas típicos de um quadro colestático, com icterícia, prurido, colúria e acolia fecal.

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7
Q

V OU F: Quando expostos ao HAV em idades mais precoces, há tendência à apresentação de formas subclínicas ou anictéricas da doença, enquanto pacientes mais velhos apresentam a forma sintomática da doença, com resolução lenta e maior chance de insuficiência hepática grave sobretudo em idosos e hepatopatas.

A

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8
Q

V OU F: A Hepatite B apresenta transmissão principalmente por fluidos corporais. É conhecida pela sua tendência a cronificar, especialmente em infecções ocorridas na infância.

A

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9
Q

V OU F: A Hepatite D ocorre exclusivamente em indivíduos com infecção pelo HBV. É particularmente importante no norte do Brasil (região amazônica), onde a circulação desse vírus ocorre de forma endêmica.

A

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10
Q

V OU F: A hepatite B pode apresentar um quadro agudo e autolimitado em adultos, com risco de cronificação em cerca de 20% dos casos. Mas, a infecção em crianças e recém-nascidos tem uma alta probabilidade de se tornar crônica (entre 50 e 90% dos casos).

A

VERDADEIRO

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11
Q

V OU F: Tanto o HBV quanto o HCV são conhecidos por aumentar significativamente o risco de carcinoma hepatocelular na fase cirrótica. Porém, no caso da hepatite B, não é incomum que haja evolução para o câncer de fígado sem passar antes pela cirrose hepática.

A

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12
Q

Protocolo para o RN cuja mãe é positiva para o HBsAg

A
  • Banho em água corrente imediatamente após o nascimento para remover sangue e fluidos corporais maternos que possam conter o vírus da hepatite B.
  • Vacina contra hepatite B e imunoglobolina dentro de 12h após o nascimento.
  • Segunda dose da vacina em 1 mês e terceira dose em 6 meses.
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13
Q

Doença renal crônica mais comumente associada à hepatite C

A

Glomerulonefrite membrano-proliferativa (GNMP)

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14
Q

V OU F: Colangite biliar primária = cirrose biliar primária.

A

VERDADEIRO

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15
Q

Primeiro exame indicado em pacientes com suspeita de doença hepática colestática?

A

USG de abdome.
*Capaz de identificar dilatação das vias biliares e sugerir o diagnóstico de colelitíase.

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16
Q

V OU F: As transaminases indicam lesão hepatocelular, mas não são marcadores de gravidade.

A

VERDADEIRO

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17
Q

V OU F: A elevação das bilirrubinas e do INR indicam gravidade da condição hepática.

A

VERDADEIRO
*O INR elevado é um reflexo da diminuição da capacidade do fígado de sintetizar fatores de coagulação.

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18
Q

Antídoto da toxicidade pelo paracetamol?

A

N-acetilcisteína

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19
Q

V OU F: O uso de paracetamol é seguro em hepatopatas desde que não ultrapasse a dose de 4g/dia.

A

VERDADEIRO

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20
Q

Tratamento de escolha para hepatopatia alcoólica grave?

A

Corticosteroide.
*A prednisolona é usada para reduzir a inflamação no fígado e melhorar a sobrevida em casos graves.

21
Q

V OU F: O resultado positivo para Anti-HCV é um indicativo de exposição ao vírus da hepatite C, mas não confirma infecção ativa, sendo necessário realizar a pesquisa de HCV-RNA para confirmar a presença de infecção ativa.

A

VERDADEIRO

22
Q

Complicações graves da IHA?

A

Encefalopatia hepática e hipertensão intracraniana.

23
Q

CLASSIFICAÇÃO DE WEST HAVEN

A

Avalia o grau de insuficiência hepática:
I: Alteração leve de comportamento, déficit de atenção, alteração do ritmo de sono.
II: Letargia ou apatia, desorientação temporal, asterix (flapping), comportamento inadequado, anda com dificuldade…
III: Sonolência/torpor, responsivo aos estímulos, agitação psicomotora e comportamento bizarro, desorientação temporo-espacial grosseira..
IV: Coma.

24
Q

V OU F: EXCESSO DE VITAMINA A PODE CAUSAR LESÃO HEPÁTICA

A

VERDADEIRO. O excesso de Vitamina A pode causar acúmulo de lipídios nas células estreladas do fígado - são responsáveis pelo armazenamento de vitamina A.

25
Q

V OUF: O HCV-RNA começa a ser detectado dentro de 3-7 dias de exposição ao vírus da hepatite C, enquanto os anticorpos anti-HCV aumentam mais tarde no curso da hepatite C aguda e podem não estar presentes no início dos sintomas e na elevação das transaminases.

A

VERDADEIRO

26
Q

ANTICORPOS ASSOCIADO A HEPATITE AUTOIMUNE

A

FAN, anti-músculo liso e anti-LKM1.

27
Q

PRINCIPAL ANTICORPO DA HEPATITE AUTOIMUNE

A

Anti-LKM1.

28
Q

Vírus da hepatite C é um RNA ou DNA vírus?

A

RNA VÍRUS

29
Q

TRÍADE PORTAL:

A

DUCTO COLÉDOCO, VEIA PORTA E ARTÉRIA HEPÁTICA COMUM

30
Q

V OU F: A sepse pode induzir colestase intra hepática.

A

VERDADEIRO. Devido à diminuição do fluxo sanguíneo hepático, congestão venosa e lesão inflamatória dos hepatócitos. Nessa condição, não se espera um grande aumento de enzimas canaliculares ou transaminases significativamente elevadas.

31
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE HEPATITE FULMINANTE NO MUNDO

A

HEPATITES VIRAIS (B PRINCIPALMENTE) E PARACETAMOL

32
Q

V OU F: Para diagnóstico da transmissão vertical devemos fazer a dosagem do RNA-HCV pois esse marcador é o primeiro a aparecer.

A

VERDADEIRO

33
Q

RELAÇÃO AST/ALT NA HEPATITE ALCOÓLICA

A

> 2, enquanto nas outras causas usualmente temos ALT próximo ou maior que AST.

34
Q

Forma mais comum de transmissão de hepatite B da mãe para o bebê?

A

Através do parto por contato direto com o sangue da mãe (cerca de 90-95% dos casos de transmissão vertical).

35
Q

Frente a um paciente com HBsAg positivo, o que devemos fazer?

A

Prosseguir com o restante da sorologia HBeAg e anti-HBe.
*Se o HBeAg for positivo, já confirma a replicação viral e não precisa fazer o HBV-DNA.

36
Q

Principal via de transmissão da hepatite C

A

USO DE DROGAS INJETÁVEIS

37
Q

Fase de imunotolerância da hepatite B

A

Caracteriza-se por intensa replicação viral, HBsAg e HBeAg positivos porém sem lesão dos hepatócitos, com transaminases normais. Não há indicação de tratamento nesse momento e o paciente deve seguir em acompanhamento clínico e laboratorial.

38
Q

V OUF: Todo paciente com hepatite C tem indicação de tratamento, independente do grau de fibrose.

A

VERDADEIRO

39
Q

V OU F: A percussão ao longo da linha hemiclavicular D apresenta maior especificidade para detecção de hepatomegalia do que a palpação profunda do abdome em pneumopatas.

A

VERDADEIRO. Podemos ter hiperinsuflação pulmonar e retificação do diafragma o que pode deslocar o fígado pra baixo.

40
Q

Biópsia hepática na hepatite autoimune

A

Hepatite de interface, infiltrado linfocítico periportal, hepatite lobular com necrose centrolobular, rosetas de inflamação no parênquima hepático, emperipolese…

42
Q

V OU F: Na IHA diante de alteração das transaminases devo checar o INR. Se o INR estiver alterado devo administrar vitamina K e se não houver resposta diagnosticar IHA.

A

VERDADEIRO

43
Q

Segmentos do fígado direito:

A

V, VI, VII, VIII

44
Q

Segmentos do fígado esquerdo:

A

I, II, III, IV

45
Q

HBSAG

A

Indica infecção pelo HBV, seja aguda ou crônica.
*Antígeno de superfície do vírus B

46
Q

ANTI-HBS

A

Indica imunidade contra o HBV, que pode ser adquirida após vacinação ou após a recuperação de uma infecção aguda.
*Anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus B

47
Q

ANTI-HBC

A

Marcador de contato prévio com o vírus. Existem duas formas: IgM e IgG. O IgG aparece após a infecção aguda e persiste indefinidamente, indicando infecção passada.
*Anticorpo contra o antígeno do core do vírus B

48
Q

HBEAG

A

Indica replicação ativa do vírus e alta infectividade.
*Antígeno E do HBV.

49
Q

ANTI-HBE

A

Indica um estágio de replicação viral mais baixa ou a transição para uma fase de inatividade. A presença de Anti-HBe em conjunto com HBsAg sugere uma infecção crônica inativa ou uma infecção crônica controlada, onde a replicação do vírus está reduzida.
*Anticorpo contra o antígeno E do HBV.