DOENÇAS DAS VIAS BILIARES Flashcards

1
Q

TRÍADE DE CHARCOT

A

Febre, dor abdominal no hipocôndrio direito e icterícia.
>Indicativo de colangite aguda.

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2
Q

PENTADE DE REYNOLDS

A

Charcot + hipotensão + redução do nível de consciência.
>Indicativo de colangite aguda grave.

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3
Q

COLECISTECTOMIA À TOREK

A

Colecistectomia parcial, deixando-se a parede posterior aderida ao fígado, com cauterização da mesma e drenagem da cavidade. Essa técnica está indicada para os casos em que há presença de intenso processo inflamatório que dificulta a identificação segura da via biliar → objetivo de evitar lesões iatrogênicas das vias biliares.

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4
Q

TRIÂNGULO DE CALOT

A

-Medial: Ducto hepático comum
-Lateral: Ducto cístico
-Superior: Borda inferior do fígado
*Dentro do triângulo encontra-se a artéria cística.

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5
Q

ORIGEM DA A. CÍSTICA

A

O mais comum é originar da A. Hepática Direita.

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6
Q

SÍNDROME DE MIRIZZI

A

Obstrução do ducto hepático comum (ou colédoco) causado por compressão extrínseca de um cálculo impactado no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula biliar. Pode cursar com icterícia e dor no quadrante superior direito.

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7
Q

FATORES DE RISCO - COLELITÍASE

A

Sexo feminino, população caucasiana, gestação (mudança qualitativa na composição da bile além de esvaziamento mais lento da vesícula biliar), obesidade (aumento da síntese de colesterol e secreção pela bile), idade maior ou igual a 40 anos, predisposição genética, dislipidemia, rápida perda ponderal, uso de fibratos, uso de ceftriaxona prolongado, uso de análogos da somatostatina, contraceptivo oral e terapia de reposição hormonal, nutrição parenteral e jejum prolongado, lesão da medula espinhal, cirrose, doença de Crohn, anemia falciforme (hemólise crônica - principal causa de colelitíase em crianças e adolescentes)…

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8
Q

Conduta diante de um paciente com cálculo impactado no colédoco:

A

CPRE para retirada do cálculo e programar a colecistectomia para a mesma internação.

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9
Q

Triângulo da solubilidade do colesterol

A

Três componentes da bile: colesterol, lecitina e os sais biliares.
*Esses componentes interagem entre si para manter o colesterol em solução na bile, prevenindo a formação de cálculos biliares. Os sais biliares e a lecitina atuam como emulsificantes, ajudando a dissolver o colesterol.

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10
Q

V OU F: A colecistectomia profilática deve ser considerada em pacientes assintomáticos que se submetem a cirurgia bariátrica, devido ao risco de colangite ascendente e dificuldades técnicas para a CPRE pós-operatória.

A

VERDADEIRO

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11
Q

INDICAÇÃO DE COLECISTECTOMIA PROFILÁTICA

A

Anemia falciforme, vesícula em porcelana, cálculo >25mm, microcálculos (risco aumentado de pancreatite biliar), paciente que será submetido a transplante, cálculo associado a pólipo de vesícula biliar, pacientes que irão para áreas isoladas sem atendimento médico por longos períodos, HF de câncer de vesícula…

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12
Q

V OU F: A vesícula em porcelana está associada à inflamação crônica da vesícula biliar e é fator de risco para o câncer de vesícula biliar.

A

VERDADEIRO

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13
Q

Sinal de Courvoisier-Terrier

A

Presença de vesícula biliar palpável e indolor em um paciente ictérico.
*Sugestivo de neoplasia periampular que cursa com obstrução da via biliar distal.

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14
Q

IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO DUCTO COLÉDOCO E HEPÁTICO COMUM

A

Artéria hepática comum e seus ramos → artéria cística, artéria hepática direita, artéria pancreaticoduodenal superior posterior e artéria gastroduodenal.

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15
Q

Clínica da síndrome colestática

A

Icterícia, colúria, acolia fecal…

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16
Q

V OU F: Os cistos biliares, pelo risco de malignização e pelos riscos relacionados à inflamação crônica do parênquima hepático, tem sempre indicação cirúrgica.

A

VERDADEIRO

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17
Q

Indicação de colecistectomia no pólipo de vesícula biliar:

A

Pacientes sintomáticos, pólipos >10mm, pólipo em crescimento, colangite esclerosante primária sem cirrose com pólipos de qualquer tamanho, colangite esclerosante primária com cirrose com pólipos >8mm, pólipo em paciente com idade > 50 anos…

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18
Q

V OU F: A RM possui maior precisão diagnóstica na identificação da causa da obstrução biliar quando comparada à TC e a ultrassonografia. Oferece excelente acurácia diagnóstica, com sensibilidade e especificidade de 87% e 92%.

A

VERDADEIRO

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19
Q

Tumor de Klatiskin

A

Colangiocarcinoma peri-hilar (entrada do fígado).
*É o colangiocarcinoma mais comum.

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20
Q

TUMORES PERIAMPULARES

A

São tumores na região da ampola de Vater e comprimem a via biliar → Neoplasia de cabeça de pâncreas, colangiocarcinoma de colédoco distal, neoplasia de papila duodenal e neoplasia de duodeno.

21
Q

3 critérios da visão crítica da segurança/ critical view of safety/ visão crítica de Strasberg:

A

1) Deve ser realizada dissecção do tecido fibroso e da gordura na região do trígono de Calot, expondo o ducto cístico e a artéria cística.
2) Deve ser realizada dissecção da porção inferior da vesícula biliar de seu leito, expondo a placa cística
3) Identificação de 2 estruturas entrando na vesícula biliar (Ducto Cístico e Artéria Cística) que devem ser ligadas e cortadas

22
Q

Finalidade da visão crítica da segurança/ critical view of safety/ visão crítica de Strasberg:

A

Evitar lesões iatrogênicas.

23
Q

V OU F: O cálculo de colédoco que surge até 2 anos após a colecistectomia é considerado um cálculo secundário (ou residual).

A

VERDADEIRO

24
Q

FATORES DE RISCO TUMOR DE KLATSKIN

A
  • Fatores de risco (inflamação crônica da árvore biliar): colangite esclerosante primária, cistos congênitos da via biliar, litíase biliar intra-hepática ou colangite piogênica recorrente, doença hepática crônica, síndrome de Lynch. fibrose cística, infecção parasitária…
25
Q

PRINCIPAL MARCADOR O COLANGIOCARCINOMA:

26
Q

FORMAÇÃO DO DUCTO COLÉDOCO

A

Hepático Comum + Cístico

27
Q

Posições em que é feita a vascularização do ducto colédoco (antigamente chamado de ducto biliar comum)

28
Q

Indicações de derivação bileodigestiva

A

Múltiplos cálculos na via biliar e colédoco com diâmetro >1,5 cm

29
Q

V OU F: A prevalência de cálculos biliares é aumentada em pacientes com doença de Crohn (cerca de 2 vezes).

A

VERDADEIRO

30
Q

V OU F: A ressecção ileocecal pode levar a uma diminuição da reabsorção de ácidos biliares e facilitar a litíase biliar.

A

VERDADEIRO: O íleo é o principal local de absorção dos ácidos biliares. A redução na concentração de ácidos biliares na bile pode promover a precipitação de colesterol, levando à formação de cálculos de colesterol.

31
Q

V OU F: Estima-se que cerca de 5-15% dos pacientes com CEP (colangite esclerosante primária) possam desenvolver colangiocarcinoma.

A

VERDADEIRO

32
Q

V OU F: A CEP (colangite esclerosante primária) está associada a retocolite ulcerativa, sendo considerada uma das suas principais manifestações extraintestinais.

A

VERDADEIRO

33
Q

Paciente após colecistectomia manifestando sintomas de febre, dor e icterícia. Principais hipóteses diagnósticas?

A

Presença de cálculos biliares residuais ou dano acidental à via biliar durante a cirurgia.
*A solicitação de enzimas hepáticas, bilirrubinas e USG de abdome é suficiente para confirmar obstrução biliar iatrogênica.
*A melhor abordagem diagnóstica nesse contexto seria a realização de uma colangioressonância que permite um diagnóstico preciso quanto a etiologia da obstrução.

34
Q

TIPOS DE PÓLIPOS DE VESÍCULA

A

Divididos em pseudotumorais (pólipos de colesterol e adenomiomatose da vesícula biliar) e adenomas (apresentam potencial maligno).
*Pólipos de colesterol são os mais comuns, geralmente múltiplos de tamanho <1cm.
*Adenomiomatose: lesão única, >1 cm, aspecto séssil, localizada no fundo da vesícula - apresenta características microcísticas.
*Pólipos adenomatosos podem ter tamanho variavel, único, risco de neoplasia aumenta com o tamanho do pólipo…

35
Q

CLASSIFICAÇÃO DE TODANI

A

I - Cisto simples que pode envolver qualquer parte do ducto biliar comum.
II - Divertículo originado na parede do colédoco.
III - Dilatação confinada à porção distal intrapancreática do colédoco.
IV - Envolve as vias biliares intra e extra-hepáticas:
IVa: múltiplos cistos das vias intra e extra-hepáticas
IVb: múltiplos cistos da via biliar extra-hepática
V - Múltiplos cistos intra-hepáticos (doença de caroli)

36
Q

CLASSIFICAÇÃO DE STRASBERG

A

Classifica lesões iatrogênicas da via biliar.
*Tipo A: Lesão no ducto cístico ou em ductos hepáticos menores. Tendência à resolução espontânea.
*Tipo B: Oclusão/estenose de algum ramo da via biliar (geralmente do ducto hepático direito aberrante → ducto hepático extra).
*Tipo C: Transecção do ducto hepático direito aberrante.
*Tipo D: Lesão de um ducto da via biliar principal.
*Tipo E: Lesão no ducto hepático principal.
-E1 (bismuth tipo 1): Lesão no hepático comum distando 2 cm da confluência dos ductos hepáticos D e E. Bom prognóstico podendo ser feita anastomose biliodigestiva.
-E2 (bismuth tipo 2): Lesão dista menos de 2 cm da confluência mas não acomete a junção.
-E3 (bismuth tipo 3): Lesão na confluência mas sem acometer algum dos lados.
-E4 (bismuth tipo 4): Acomete a confluência com lesão de algum dos lados (hepático D ou E).
-E5 (bismuth tipo 5): Ocorre lesão da via biliar principal e do ducto hepático direito aberrante.

37
Q

V OU F: A derivação bileodigestiva está indicada na presença de via biliar dilatada (> 2 cm) e/ou com múltiplos cálculos.

A

VERDADEIRO

38
Q

T1A no Ca de vesícula

A

Invade a lâmina própria.

39
Q

T1B no Ca de vesícula

A

Invade a camada muscular.

40
Q

EXEMPLOS DE TUMORES PERIAMPULARES

A

Adenocarcinoma de segunda porção duodenal, carcinoma de papila duodenal e colangiocarcinoma distal..

41
Q

INDICAÇÃO DE DERIVAÇÃO BILIODIGESTIVA

A

Via biliar dilatada (> 2 cm) e/ou com múltiplos cálculos.

42
Q

CONTRAINDICAÇÕES À COLECISTECTOMIA

A
  • Absoluta: Incapacidade de tolerar anestesia geral, peritonite com comprometimento hemodinâmico, coagulopatia refratária, câncer de vesícula biliar…
  • Relativa: Cirurgia abdominal prévia, gravidez, obesidade, colangite, comorbidades graves…
43
Q

VALOR DO DIÂMETRO NORMAL DO COLÉDOCO

44
Q

INDICAÇÕES DE USO DE ATB NA COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA

A

ASA≥3, sintoma de cólica biliar há menos de 30 dias, gravidez, cirurgia de emergência, >60 anos, DM, imunossuprimidos…

45
Q

V OU F: CISTO BILIAR = INDICAÇÃO CIRÚRGICA SEMPRE!

A

VERDADEIRO.
*Risco de malignização.

46
Q

COLECISTECTOMIA NA GESTANTE

A

O melhor momento é no segundo trimestre, devido o menor risco de aborto espontâneo e trabalho de parto prematuro, e deve ser feita preferencialmente por laparoscopia.

47
Q

DOENÇA MAIS ASSOCIADA À COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA

A

Colite ulcerativa

48
Q

CLASSIFICAÇÃO DE BISMUTH

A
  • Tipo I: acomete o hepático comum.
  • Tipo II: acomete do hepático comum até a junção dos hepáticos.
  • Tipo III: A: alcança o hepático direito/ B: alcança o hepático esquerdo.
  • Tipo IV: acomete ambos os hepáticos.
49
Q

LINFONODO DE MASCAGNI

A

Marco anatômico para identificação da A. Cística.