Síndrome de Obstrução Intestinal Flashcards

1
Q

O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto ao Mecanismo é

A

mecânica x funcional

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2
Q

O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto à Altura é

A

alta (delgado) x baixa (cólon/íleo distal)

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3
Q

O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto ao Grau de obstrução é

A

parcial (“suboclusão”) x completa.

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4
Q

O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto à Gravidade:

A

simples x complicada (estrangulada).

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5
Q

A Obstrução em “alça fechada” significa:

A

oclusão em dois pontos simultaneamente: maior risco de estrangulamento.

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6
Q

Paciente com História de dor abdominal em cólica, vômitos (precoces e biliosos na obstrução alta, tardios
e fecaloides na obstrução baixa), desidratação, constipação, diarreia paradoxal, tem diagnóstico de:

A

Síndrome de Obstrução intestinal

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7
Q

O exame física da Síndrome de Obstrução intestinal tem:

A
  1. Hiperperistaltismo (ruídos de timbre metálico)

2. Distensão abdominal (pouca na obstrução alta, importante na obstrução baixa).

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8
Q

Na suspeita de Obstrução Intestinal, qual o 1º Exame de imagem?

A

RX de abdome (sensibilidade 60%)

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9
Q

Rx de abdome com distensão central, com observação
das pregas coniventes (“empilhamento de
moedas”)

A

Delgado

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10
Q

Rx de abdome com distensão periférica, com observação das haustrações.

A

Cólon

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11
Q

Se não encontrar sítio de obstrução no RX de abdome, fazer:

A

TC de abdome

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12
Q

O Tratamento Suporte envolve:

A

Hidratação, correção eletrolítica, descompressão nasogástrica, avaliar ATB

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13
Q

O Tratamento Conservador é feito em Obstruções:

A

Obstruções funcionais, parciais, por doença de Crohn, abscessos ou carcinomatose.

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14
Q

O Tratamento Conservador é feito em Obstruções:

A

Obstruções parciais refratárias, totais ou estranguladas.

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15
Q

Mulher de 65 anos de idade, com antecedente
de colecistolitíase, apresentou-se com quadro
de cólica abdominal difusa, náusea e
vômito, além de distensão e timpanismo
abdominal. O Raio-X simples de abdome
mostrou aerobilia e múltiplos níveis hidroaéreos.
O estudo tomográfico evidenciou aerobilia
e dilatação de alças de intestino delgado
até próximo à válvula íleo-cecal, onde se observou
um cálculo biliar na luz intestinal. Qual
é o tipo de abdome agudo nesse caso?

A

OBSTRUTIVO,

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16
Q

A obstrução permite o aumento gritante da flora
intestinal, sobretudo de Gram-negativos entéricos
(E. Coli e Klebsiella). Estes micro-organismos são responsáveis por piorar ainda mais a distensão e podem gerar translocação bacteriana.
A própria distensão das alças também pode
assumir grandes proporções. Neste caso, há
transmissão do aumento de pressão intraluminal
para a cavidade abdominal promovendo duas
importantes repercussões hemodinâmicas:

A
  • Diminuição do retorno venoso.

* Restrição à mecânica diafragmática.

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17
Q

O fator que, isoladamente, está associado a um pior prognóstico para os pacientes com obstrução intestinal é:

a) Obstrução de intestino grosso.
b) Estrangulamento de alça intestinal.
c) Obstrução de intestino delgado.
d) Diabetes mellitus.

A

B

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18
Q

São as obstruções que tendem a gerar altas pressões

intraluminais e são mais propensas a causar ruptura de alças.”

A

obstrução intestinal em alça fechada

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19
Q

Homem de 72 anos, 70 kg, e com altura = 1,72
m, chegou ao pronto-socorro com história de: há 12 horas dor abdominal intensa, tipo cólica; há 4 horas parada de eliminação de flatos e fezes, com vômitos de líquido amarronzado e com odor fétido, redução do volume urinário e queda importante do estado geral. Refere alteração do hábito intestinal há cerca de um
mês passando a ficar mais obstipado. Nega cirurgias abdominais prévias. Ao exame: pressão arterial = 100 x 70 mmHg, pulso = frequência cardíaca = 110 bpm, temperatura = 37,4°C, descorado, com distensão abdominal importante Das alterações de exame físico descritas abaixo será mais compatível com o quadro
clínico deste paciente o achado de:
a) Desaparecimento da macicez hepática.
b) Descompressão positiva em hipocôndrio direito.
c) Massa compressível em fossa ilíaca esquerda.
d) Ruídos hidroaéreos metálicos, em salva.
e) Sinal do obturador positivo.

A

D

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20
Q

Resumindo: diante de um quadro de DOR
ABDOMINAL + DISTENSÃO + PARADA de
eliminação de gases e fezes, devemos sempre
nos lembrar da

A

obstrução intestinal

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21
Q

Quais sinais e sintomas a seguir MAIS sugerem
um abdome agudo obstrutivo?
a) Vômitos, febre e leucocitose.
b) Dor contínua, tontura e vômitos.
c) Distensão abdominal, dor em cólica, antecedentes
de cirurgia no abdome.
d) Distensão Abdominal, febre, dor contínua
e vômitos.
e) Blumberg positivo, hipotensão e taquicardia.

A

C

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22
Q
Qual dos sinais e sintomas abaixo NÃO é observado
na obstrução intestinal do jejuno baixo?
Qual dos sinais e sintomas abaixo NÃO é observado
na obstrução intestinal do jejuno baixo?
a) Vômitos precoces.
b) Distensão abdominal.
c) Vômitos fecaloides.
d) Timpanismo abdominal.
e) Níveis escalonados ao RX de abdome.
A

A

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23
Q

A presença de secreção fecaloide pode ser
explicada por:
a) Obstrução intestinal abaixo do ângulo de
Treitz.
b) SNG mal posicionada.
c) Obstrução intestinal baixa.
d) Válvula ileocecal incompetente.

A

C e D

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24
Q

Em todo paciente com suspeita de obstrução
intestinal, devemos realizar o toque retal, exame
simples que pode ajudar na busca por um
diagnóstico. Devemos avaliar três variantes:

A
  • Presença de gases e fezes na ampola retal;
  • Presença ou não de sangue / coagulo;
  • Presença de massas que justifiquem a obstrução.
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25
Num paciente com síndrome da obstrução intestinal, alterações do nível de consciência, taquicardia e febre são três sinais de alerta para
Peritonite
26
Paciente feminina, 84 anos, deu entrada na UPA com queixas de dor abdominal difusa, tipo cólicas e vômitos com evolução de 48h. Há 24h com parada de eliminação de fezes e flatos. Solicitaram RX de abdome em pé e deitado, que demostrou distensão difusa de delgado e de todo cólon. Com base apenas nesses dados, como diferenciar uma obstrução mecânica de um íleo metabólico? a) Verificar se há macicez móvel. b) Realizar toque retal. c) Avaliar se o Sinal de Joubert é positivo. d) Realizar tonometria do suco gástrico.
B
27
Mulher de 76 anos de idade, com diagnóstico de síndrome de Alzheimer, é trazida por familiares que referem que a paciente está inapetente e não evacua há 10 dias. A filha refere que a paciente mantinha hábito intestinal de uma vez a cada 3 dias nos últimos 3 anos. Ao exame clínico apresenta-se descorada 2+/4+, desidratada +/4+, eupneica, afebril, com dor abdominal difusa à palpação superficial e distensão abdominal. Antecedente de ressecção intestinal. O procedimento imediato recomendado para a situação descrita é:
Toque retal
28
O sinal que pode ser encontrado em casos de oclusão ou semioclusão do intestino delgado e que tem significado diagnóstico desta condição clínica é:
Ruído hidroaéreo aumentado e com timbre metálico.
29
DHE comum na Obstrução Intestinal, que decorre da perda de grandes quantidades de ácido clorídrico e cloro (H+Cl) pelos vômitos.
alcalose metabólica hipoclorêmica
30
A principal causa desse DHE na Obstrução Intestinal é a perda urinária consequente à alcalose metabólica. No néfron distal, a aldosterona, impossibilitada de eliminar íons H+, termina por eliminar na urina o K+
hipocalemia
31
Embora seja esperado, na alcalose metabólica, como mecanismo compensatório que a urina se torne alcalina, isso não ocorre pela presença de dois distúrbios que tornam a urina anormalmente ácida: 1. A hipovolemia e a hipocloremia impedindo que o excesso de bicarbonato seja eliminado. 2. A hipocalemia aumentando a secreção tubular de H+, promovendo assim a acidúria paradoxal. É o o fenômeno da:
acidúria paradoxal
32
A persistência de acidose na Obstrução Intestinal deve sugerir
Isquemia Intestinal
33
Como é feita a rotina de abdome agudo?
• Radiografia de tórax. • Radiografia simples de abdome em decúbito dorsal. • Radiografia simples de abdome em ortostase.
34
Nas obstruções mecânicas, os achados mais | específicos são:
• distensão de alças. • níveis hidroaéreos. • ausência de gás e fezes nas porções distais do intestino.
35
Nos pacientes que são atendidos nas emergências dos hospitais com suspeita de abdome agudo, o exame radiológico (Rx) tem papel fundamental na avaliação inicial. Quais dessas incidências devem ser solicitadas pelo médico?
Rx de tórax na incidência póstero-anterior | em pé e rx simples de abdome em pé e deitado.
36
``` Paciente ictérico, com dor e distensão abdominal, parada na eliminação de gases e fezes, febril e com episódios de vômito. Qual o exame de imagem você solicitaria inicialmente neste caso? a) TC abdome. b) USG abdome. c) CPRE. d) Rotina radiológica para abdome agudo. e) Colangiorressonância. ```
D
37
Na avaliação por imagem do abdome agudo, as radiografias simples continuam desempenhando um importante papel na obtenção de imagem de pacientes com dor abdominal aguda. A(s) radiografia(s) de rotina para abdome agudo é(são): a) Radiografia de tórax deitado. b) Radiografia de bacia. c) Radiografia de tórax em pé e radiografias de abdome em pé e deitado. d) Radiografias de abdome, somente. e) Radiografia de tórax de perfil.
C
38
O diagnóstico de obstrução intestinal deve ser feito pela clínica e confirmado por radiografias simples de abdome. A tomografia deve ser usada apenas em
Casos em que o diagnóstico é duvidoso
39
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo. A suspeita clínica de .................... deve ser inicialmente investigada por ..................., exame de imagem que caracteristicamente mostrará ................, confirmando o diagnóstico de abdômen agudo. a) Apendicite aguda - tomografia computadorizada - fecalito. b) Obstrução intestinal - raios x de abdômen agudo simples - distensão do intestino e presença de níveis hidroaéreos. c) Úlcera perfurada - ultrassonografia abdominal - pneumoperitônio. d) Diverticulite aguda - enema opaco - estenose e sinal da maçã mordida. e) Colecistite aguda - colangiorressonância magnética - espessamento das paredes da vesícula.
B
40
Caso o exame escolhido não esclareça sua suspeita diagnóstica, qual a próxima etapa em relação aos exames de imagem no abdome agudo obstrutivo?
Tomografia computadorizada do abdome.
41
Como identificar a altura da obstrução intestinal na radiografia simples de abdome? - Distensão de estômago:
“bolha gástrica”.
42
Como identificar a altura da obstrução intestinal na radiografia simples de abdome? - Distensão de delgado:
múltiplas alças distendidas organizadas no centro do abdome. | “empilhamento de moedas”.
43
Como identificar a altura da obstrução intestinal na radiografia simples de abdome? - Distensão de cólon:
haustrações típicas e a distribuição periférica das alças Obs.: A presença de fezes sólidas é um dos poucos sinais confiáveis de que a obstrução é do cólon.
44
Entretanto, alguns aspectos gerais pertinentes ao TRATAMENTO em todos os quadros obstrutivos devem ser levados em consideração:
REPOSIÇÃO DE FLUIDOS E ELETRÓLITOS ANTIBIÓTICOS DESCOMPRESSÃO GÁSTRICA CIRURGIA
45
Tratamento conservador é feito em
Obstruções funcionais, parciais, por doença de Crohn, abscessos ou carcinomatose.
46
Tratamento cirúrgico é feito em:
Obstruções parciais refratárias, totais ou estranguladas.
47
Paciente do sexo masculino, 43 anos, apresenta desconforto abdominal epigástrico e, ocasionalmente, cólicas abdominais difusas e intensas. Evolui com vômitos incoercíveis, chegando a apresentar vômitos fecaloides. Os exames revelam elevação de amilase e leucocitose. O paciente realiza exames radiológicos que confirmam o diagnóstico de obstrução completa de intestino delgado. Após a adequada estabilização do paciente, o tratamento definitivo indicado para esse paciente é:
Cirurgia.
48
Um paciente dá entrada no pronto-socorro com história de dor abdominal em cólica, vômitos fecaloides, parada de eliminação de gases e fezes e distensão abdominal de grande volume. O quadro clínico se iniciou há dois dias e está piorando. Nega outras doenças, mas refere cirurgia para úlcera perfurada três anos antes. Ao exame físico apresenta cicatriz mediana supraumbilical, hipertimpanismo, distensão abdominal sem irritação peritoneal e ausculta cardiorrespiratória normal. Ele está desidratado, oligúrico e hipotenso. Tem uma hérnia inguinal direita pequena, indolor e redutível. A radiografia do abdome mostra níveis hidroaéreos de delgado. Os exames laboratoriais mostram 11.000 leucócitos e 2% de bastonemia. Amilase e lipase nos limites da normalidade. Qual sua hipótese diagnóstica e a melhor conduta imediata indicada?
Obstrução intestinal por brida. Passagem | de sonda nasogástrica e reposição hídrica.
49
``` Na avaliação por método de imagem, o forte indício para cirurgia de emergência é: a) Tortuosidade e placas ateromatosas em aorta abdominal. b) Ausência de gás no reto, distensão do colo com níveis hidroaéreos. c) Imagem sugestiva de colelitíase. d) Aumento da cabeça do pâncreas. ```
B
50
Classicamente, dividimos as obstruções em dois grandes grupos: de delgado (alta) e de cólon (baixa). 1. alta: 2. baixa:
1. acomete as alças intestinais que se encontram antes da válvula ileocecal (obstruções de estômago e intestino delgado). 2. acomete as alças que se encontram após a válvula ileocecal (obstruções de cólon).
51
Causas Extrínsecas de Obstrução Intestinal Mecânica:
``` Brida Hérnias Neoplasias (carcinomatose) Abscessos intra-abdominais Volvo ```
52
Causas Intrínsecas de Obstrução Intestinal Mecânica:
``` Malformações congênitas (atresias, estenose, duplicação...) Inflamatórias (Crohn, tuberculose, actinomicose, diverticulite) Neoplasias 1as ou metastáticas Trauma (hematoma, estenose isquêmica) Intussuscepção Endometriose Lesão actínica ```
53
Causas de Obstrução Intestinal Mecânica Luminal:
Íleo biliar Corpo estranho Bezoar Fecaloma
54
A causa mais comum de obstrução intestinal | mecânica é:
Brida
55
``` A causa mais comum de obstrução do intestino delgado é: a) Hérnia inguinal. d) Doença de Crohn. b) Hérnia femoral. e) Aderências. c) Tumores. ```
E
56
``` São causas comuns de obstrução do intestino delgado: a) Hérnias de hiato. b) As aderências e as hérnias externas. c) Prolapsos de reto. d) Válvulas retais. e) Abscessos retais. ```
B
57
Na obstrução do intestino delgado do adulto, podemos afirmar: a) O tratamento deve ser cirúrgico. b) A fibrose cística é uma das causas. c) As hérnias da parede abdominal são responsáveis por 30% dos casos. d) A doença inflamatória intestinal não leva à obstrução. e) A obstrução alta apresenta vômitos frequentes e distensão abdominal evidente.
B
58
Durante uma cirurgia abdominal ou pélvica, o médico precisa romper o peritônio para acessar as vísceras internas. Entretanto, o processo de regeneração tecidual muitas vezes é feito à custa de um infiltrado inflamatório que produz fibrose tecidual. São estas traves fibróticas que determinam a formação de
Aderências
59
Fatores de risco para a formação de bridas pós-operatórias:
Infecção abdominal Isquemia de alças Presença de corpo estranho (ex.: fios de sutura)
60
Mulher, 45a, procura o serviço de Pronto Atendimento com história de dor em mesogástrio, em cólica, há quatro dias, acompanhada de náuseas, vômitos, parada de eliminação de gases e fezes. Antecedente: histerectomia total abdominal, por miomatose, há cinco anos. Exame físico: Regular estado geral, desidratada; Abdome: distendido, ruídos hidroaéreos aumentados. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E O EXAME INDICADO SÃO: a) Pancreatite aguda, tomografia computadorizada de abdome. b) Hérnia interna, trânsito intestinal. c) Brida intestinal, radiograma simples do abdome. d) Volvo de cólon sigmoide, colonoscopia.
C
61
é uma malformação atribuída à falência na recanalização duodenal que ocorre entre 9ª e 11ª semanas gestacionais, que pode levar a uma grande variedade de apresentações (estenose, membrana mucosa com parede intacta, ou deformidade em “cata-vento”, dois cotos ligados por um cordão fibroso e separação completa do duodeno.). Assim, por uma falha em seu desenvolvimento, o duodeno permanece fechado, levando a um bloqueio na passagem do conteúdo intestinal pelo segmento.
Atresia Duodenal
62
Os principais achados são: polidrâmnio, ascite e a presença de uma alça dilatada e hiperecoica. As lesões proximais são mais facilmente visualizadas.
Atresia Duodenal
63
Qual sinal é encontrado na Atresia Duodenal ?
“sinal da dupla bolha”
64
Uma criança de 1 semana de vida deu entrada no hospital devido a vômitos. Um estudo contrastado gastrointestinal evidenciou obstrução duodenal. Durante a laparotomia foi diagnosticado pâncreas anular. Qual afirmação é VERDADEIRA em relação ao pâncreas anular? a) A ressecção é o tratamento de escolha. b) Está associado à Síndrome de Down. c) Os sintomas iniciais incluem dor abdominal. d) Está associado à má rotação intestinal e obstrução da terceira parte do duodeno.
B
65
Qual o o principal sítio de atresia intestinal?
Delgado
66
É uma complicação exclusiva de indivíduos portadores de fibrose cística, podendo se apresentar como primeira manifestação da doença em 10 a 15% dos casos.
Íleo Meconial
67
Trata-se apenas de um espessamento anormal do mecônio, dissociado de anormalidades metabólicas. Como não há doença estrutural significativa no cólon, grande parte dos pacientes responde satisfatoriamente ao tratamento clínico. Todos os recém- -nascidos com essa doença devem ser avaliados para a presença de megacólon agangliônico e hipotireoidismo, além de realizarem o teste do suor.
Síndrome do Plug Meconial
68
Devido à possibilidade de isquemia mesentérica, o tratamento do volvo de intestino médio é emergencial! A cirurgia de escolha é o
Procedimento de Ladd: Ele consiste na rotação anti-horária do intestino para desfazer o volvo, seguida de análise de viabilidade das alças e lise das aderências ao peritônio parietal.
69
É um evento agudo no qual há a invaginação de uma alça intestinal para dentro do próprio tubo digestivo.
Intussuscepção
70
População alvo da Intussuscepção
crianças dos três meses aos seis anos de idade.
71
Local mais comum da Intussuscepção
junção ileocecal.
72
Clínica de dor abdominal + massa palpável + fezes em geleia de framboesa (ou groselha).
Intussuscepção intestinal
73
Quais as 3 principais indicações de cirurgia na Intussuscepção intestinal
- Não reversão com métodos conservadores. - Possibilidade de perfuração de alça. - Suspeita de neoplasia.
74
Tratamento da Intussuscepção intestinal
reversão por exames contrastados | ou endoscopia.
75
Representa uma massa arredondada de partes moles interrompendo a coluna de ar do cólon, geralmente localizada no quadrante superior direito.
Sinal da crescente ou do menisco
76
Dois halos radioluscentes superpostos ao rim direito originados a partir das alças invaginadas e a gordura adjacente.
Sinal do alvo
77
Em adultos, é o exame de escolha para diagnóstico de Intussuscepção, sendo as gestantes uma exceção à regra.
tomografia abdominal
78
Assinale a assertiva incorreta sobre invaginação intestinal em crianças. a) Ocorre em crianças bem nutridas, saudáveis, sendo aproximadamente 2/3 delas do sexo masculino. b) A incidência é maior em crianças com mais de 12 meses de idade. c) É incomum em crianças com menos de 3 meses e com mais de 3 anos de idade. d) Recorrência da invaginação é esperada nos primeiros 6 meses do quadro inicial, sendo mais comum quando tiver sido realizada redução não cirúrgica. e) Invaginação pós-operatória é rara, ocorrendo usualmente nos primeiros 10 dias após cirurgias abdominais, retroperitoneais ou realizadas fora do abdômen.
B
79
Sobre a “intussuscepção ou intuscepção” assinale a correta: a) Ocorre geralmente em crianças acima de dois anos. b) As fezes em tipo de “geleia de groselha” ocorrem em todos os pacientes no início do quadro. c) A localização mais comum é ileocólica. d) O tratamento é sempre cirúrgico. e) Tem duas alternativas corretas acima.
C
80
Lactente, masculino, 9 meses, chega ao Pronto Atendimento às 05:30 da manhã trazido pelos pais que referem que o paciente há 2 horas mantém choro persistente, associado à distensão abdominal e vômitos. O pai refere que houve quadro semelhante no início da madrugada, mas com melhora espontânea. Ao exame, o lactente apresenta-se irritado, com os joelhos fletidos sobre o abdome, sendo que este se encontra distendido e timpânico, os ruídos hidroaéreos estão aumentados e com timbre metálico. Ao retirar a frauda observa-se fezes amolecidas com secreção mucossanguinolenta. A principal hipótese diagnóstica e o tratamento de primeira escolha são:
Intussuscepção intestinal – redução hidrostática | ou enema baritado.
81
Lactente apresentando início súbito de dor em cólica paroxística intensa, seguida de vômitos. Mãe refere também eliminação de fezes com aspecto de geleia de morango. À palpação abdominal observa-se uma massa em forma de salsicha. O diagnóstico mais provável é:
Intussuscepção ou invaginação intestinal.
82
Um lactente de sete meses de idade está chorando há doze horas seguidas. Sabe-se que parou de evacuar após ter eliminado fezes mucossanguinolentas e que, nas últimas três horas, apresentou dois episódios de vômitos. No exame físico, foram observadas expressões de dor na criança, além de sinais de desidratação e sem evidência clínica de choque. Considerando o caso clínico descrito, julgue o item subsequente. Caso a intussuscepção intestinal seja considerada a causa da obstrução do paciente, a administração de enema baritado é contraindicada devido ao risco de perfuração intestinal. a) CERTO b) ERRADO
B A administração de enema pode ser tanto para corroborar a suspeita clínica quanto para tratar, ao reduzir a intussuscepção.
83
A tríade clássica que caracteriza a invaginação | íleo-ceco-cólica idiopática do lactente é:
Dor abdominal em cólica, massa abdominal | palpável e evacuações com muco e sangue.
84
Doença mais comum em idosos e mulheres, cursa com obstrução intestinal por um cálculo biliar advindo da vesícula após formação de uma fístula colecistoentérica.
Íleo Biliar
85
Local mais comum de obstrução do Íleo Biliar é
Íleo terminal
86
O Achado radiológico clássico no Íleo Biliar é
Pneumobilia (não é específico).
87
Sobre o tratamento do Íleo Biliar, temos que considerar:
1. Cirúrgico (enterolitotomia). Realizar colecistectomia num segundo tempo cirúrgico ou no mesmo tempo em pacientes jovens e hígidos.
88
A obstrução intestinal alta causada por um cálculo biliar impactado no piloro ou duodeno, caracteriza a
Síndrome de Bouveret
89
Íleo biliar é a obstrução do trato intestinal devido a cálculo biliar. Assinale dentre as alternativas o sítio mais comum no íleo biliar: a) Piloro. b) Duodeno. c) Jejuno. d) Íleo terminal.
D
90
O diagnóstico do Íleo Biliar é confirmado através da rotina radiológica de abdome agudo. Além dos sinais clássicos de obstrução intestinal, encontraremos:
• Pneumobilia (30-60%) – presença de ar nas vias biliares. • Visualização do cálculo (menos de 15%). • Radiografias seriadas apresentando obstruções intestinais em diferentes locais.
91
A tríade de Rigler é característica do íleo biliar e é composta por:
* Pneumobilia; * Distensão de intestino delgado; * Cálculo ectópico.
92
Mulher, 60 anos, queixa-se de dor abdominal acompanhada de vômitos e parada de eliminação de gases e fezes há 2 dias. Relata intolerância alimentar há vários anos. Nega antecedente cirúrgico. Exame físico dirigido: abdome globoso, distendido, ruídos hidroaéreos aumentados, sem irritação peritoneal. Radiografia simples de abdome revela alças intestinais distendidas com sinal de “empilhamento de moedas”, níveis hidroaéreos e aerobilia. A hipótese diagnóstica mais provável é:
Íleo biliar.
93
Mulher de 65 anos de idade, com antecedente de colecistolitíase, apresentou-se com quadro de cólica abdominal difusa, náusea e vômito, além de distensão e timpanismo abdominal. O Raio-X simples de abdome mostrou aerobilia e múltiplos níveis hidroaéreos. O estudo tomográfico evidenciou aerobilia e dilatação de alças de intestino delgado até próximo à válvula íleo-cecal, onde se observou um cálculo biliar na luz intestinal. Qual nome se aplica à doença dessa paciente.
ÍLEO BILIAR
94
Mulher de 65 anos de idade, obesa, sem cirurgias abdominais prévias, com passado de cólica sabidamente biliar, apresenta quadro de dor abdominal timpanismo difuso. O RX simples de abdome mostra distensão de alças do intestino delgado, com ausência de ar nos cólons e presença de aerobilia. O diagnóstico provável desta paciente é:
Íleo biliar.
95
Diante de um quadro de obstrução intestinal alta, qual dos sinais abaixo torna o diagnóstico de íleo biliar praticamente certo? a) Vômitos biliares incoercíveis. b) Níveis hidroaéreos na região do íleo terminal. c) Massa palpável na fossa ilíaca direita. d) Colangiograma aéreo. e) Parada tardia de eliminação de gases e fezes.
D
96
No íleo biliar, o local mais frequente de impactação do cálculo é: a) Proximal e próximo à válvula ileocecal. b) Distal à válvula ileocecal. c) Na transição jejunoileal. d) Na válvula ileocecal. e) No ângulo de treitz.
A
97
Menina de cinco anos é levada ao atendimento médico desnutrida, com dor abdominal em cólica de forte intensidade há 24 horas, sem eliminar fezes, e com vômitos biliosos, e o abdome apresenta uma massa palpável em fossa ilíaca esquerda. O RX de abdome revela uma imagem em miolo de pão. O diagnóstico provável é:
Suboclusão por ascaris.
98
É Definida como uma formação de “massas” intraluminais oriundas de materiais ingeridos, mas não digeridos.
Bezoar
99
Diversos tipos de tratamento para Bezoar são descritos, e se baseiam em 3 pilares distintos:
* dissolução química * tratamento endoscópico * tratamento cirúrgico
100
Sobre Bezoares, assinale a alternativa correta: a) Tricobezoar é o tipo mais comum de bezoar e ocorre com alimentos como aipo, abóbora, uva-passa e, mais notoriamente, com caqui. b) Tricobezoar ocorre principalmente no sexo feminino (90%) e são mais comuns em crianças e adolescentes. c) O exame clínico ajuda em muito no diagnóstico de bezoar. d) O diagnóstico é confirmado pela ultrassonografia. e) Fitobezoar é composto de uma variedade de material sintético e, quando ocorre após a ingestão de caqui, é denominado diospirobezoar.
B
101
Em relação ao Bezoar, é INCORRETO afirmar: a) O tricobezoar é mais prevalente na mulher. b) O fitobezoar é composto de material não digerível pelo ser humano como celulose e linina. c) O lactobezoar é comum em prematuros que recebem dieta altamente concentrada. d) O diospyrobezoar é um tipo de tricobezoar. e) O farmacobezoar está relacionado com medicações de liberação lenta.
D Diospirobezoar é um tipo de fitobezoar, específico para aglomeração das fibras advindas do caqui...
102
``` A condição, mais frequente, associada à síndrome de Wilkie (pinçamento duodenal aortomesentérico) é: a) Escoliose toracolombar. b) Emagrecimento substancial. c) Imobilização em posição supina prolongada. d) Emergência mais cranial da artéria mesentérica superior. ```
B Durante o emagrecimento substancial, visto em condições como o câncer e em pacientes em pós-operatório de cirurgia bariátrica, uma das regiões em que se perde é o mesentério e as estruturas viscerais. Essa é a principal explicação fisiopatológica para a síndrome de Wilkie, na qual ocorre uma diminuição considerável do coxim gorduroso que circunda a artéria mesentérica superior, causando uma diminuição da angulação entre essa e o duodeno, o que resulta no seu pinçamento.
103
A causa mais frequente de obstrução do intestino | grosso é a presença de:
Carcinoma de cólon.
104
Os quadros de obstrução intestinal completa de origem colônica têm como causa principal a seguinte patologia: a) Aderências inflamatórias. b) Fecaloma impactado. c) Diverticulite crônica. d) Neoplasia maligna.
D
105
Em pacientes com obstrução intestinal em alça fechada, qual o segmento com maior risco de perfuração?
Ceco.
106
No tratamento das obstruções de cólon direito, qual o procedimento de escolha?
Hemicolectomia direita com reconstrução primária do trânsito
107
A abordagem das obstruções neoplásicas do cólon esquerdo é, até hoje, motivo de debate em congressos e na própria literatura. Existem quatro abordagens “mais aceitas” para esse tipo de situação:
1) Ressecção segmentar do cólon acometido seguida de um colostomia terminalseguida e fechamento da bolsa retal (procedimento de Hartmann). 2) Outra possibilidade é a realização da mesma ressecção seguida de anastomose primária. 3) A cirurgia mais defendida pelos tratados de coloproctologia é colectomia total ou subtotal com reconstrução primária do trânsito. 4) Colocação de uma prótese autoexpansível (stent) por colonoscopia, aliviando a obstrução.
108
MRS, 60 anos, gênero feminino, odontóloga, encontrava-se em propedêutica pré-operatória para tratamento de adenocarcinoma de reto, quando procurou o Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal de forte intensidade, em cólica, vômitos incoercíveis e parada de eliminação de flatos e fezes há 72 horas. Ao exame: consciente, orientada, desidratada ++/4+, afebril , FR 24 irpm, FC 102 bpm, PA 120/84 mmHg, abdome muito distendido, timpânico, doloroso à palpação e com ruídos metálicos à ausculta abdominal. Toque retal evidenciava lesão obstrutiva do reto, sem fezes em ampola retal. Foi introduzido cateter nasogástrico calibroso com retorno de secreção fecaloide. Dentre as opções abaixo, assinale a MELHOR CONDUTA em relação a este caso: a) Iniciar tratamento clínico para obstrução intestinal e, após 72 horas, caso não haja melhora clínica, indicar laparotomia exploradora. b) Iniciar imediatamente preparo intestinal com óleo de rícino pelo catéter e lavagem do colo retal com solução glicerinada e logo em seguida, realizar tratamento cirúrgico. c) Realizar hidratação venosa, reservar hemocomponentes, solicitar revisão laboratorial e indicar tratamento cirúrgico de urgência. d) Iniciar hidratação venosa, promover analgesia como opioides, solicitar revisão laboratorial, realizar reavaliações clínicas frequentes nas próximas 48 horas para definir evolução.
C
109
Síndrome de obstrução intestinal dependendo do segmento intestinal acometido. Na maioria das vezes, ocorre obstrução baixa. Os locais mais acometidos são cólon sigmoide e ceco.
Volvo (Vôlvulo)
110
Achados radiográficos no Volvo de Sigmoide são:
* sinal do “U” invertido * sinal do tubo interno dobrado * sinal do grão de café * sinal do bico de pássaro
111
O volvo pode ocorrer em praticamente todo o trato gastrointestinal, entretanto, os locais mais comuns são:
Sigmoide e Ceco
112
O segmento do cólon mais sujeito torções, | originado quadro de volvo é o:
Sigmoide.
113
As questões de prova gostam de abordar dois perfis de pacientes com volvo. Perfil 1: Pacientes idosos principalmente institucionalizados com ou sem doenças neurológicas e psiquiátricas.
Perfil 1: Volvo de sigmoide
114
As questões de prova gostam de abordar dois perfis de pacientes com volvo Perfil 2: Acomete pacientes de meia-idade com fixação anormal do ceco. A hipermobilidade deste segmento intestinal pode explicar a maior ocorrência do volvo.
Perfil 2: Volvo de ceco
115
A presença do sinal radiológico do “bico de | pássaro” é importante para o diagnóstico de:
Vôlvulo do sigmoide.
116
Paciente de 45 anos, portador de insuficiência renal crônica, apresenta distensão abdominal aguda, vômitos, dor tipo cólica e parada da eliminação de fezes e flatos. Ao exame, está estável e o abdome distendido, timpânico e doloroso à palpação profunda difusamente, sem descompressão dolorosa. A radiografia de abdome evidenciou distensão colônica e o sinal do grão de café, o que colabora com o diagnóstico de:
Vôlvulo colônico
117
O sinal radiológico conhecido como “bico de pássaro” é fortemente sugestivo da seguinte patologia: a) Ileíte terminal. b) Volvo de sigmoide. c) Estenose coledociana. d) Isquemia mesentérica.
B
118
A torção do volvo de sigmoide pode ser desfeita | por via
endoscópica ou | cirúrgica
119
O volvo de sigmoide é uma condição incomum, onde a maioria dos pacientes é idosa e apresenta uma elevada incidência de problemas médicos associados. Em um paciente com obstrução intestinal por volvo de sigmoide, cuja resolução endoscópica não foi bem-sucedida e havendo indícios de sofrimento colônico, a melhor conduta seria:
Cirurgia de Hartmann.
120
Vitória, 80 anos, procura serviço médico com queixa de dor e distensão abdominal. Refere ser portadora de megacólon chagásico com obstipação crônica. Apresenta-se afebril, taquicárdica, com abdome distendido e som timpânico à percussão, sem sinais de irritação peritoneal. A radiografia simples de abdome sugere a presença de volvo de sigmoide. Assinale a alternativa CORRETA com relação ao tratamento a ser instituído:
Sigmoidoscopia descompressiva
121
Paciente, sexo masculino, 76 anos, é recebido no serviço de emergência apresentando quadro clínico de parada de eliminação de gases e fezes, com quatro dias de evolução, seguida de vômitos e queda no estado geral. Sinais vitais: PA: 120-70 mmHg; pulso: 110 bpm; TA: 36.8ºC; resp.: -19 irpm; leucograma: 9.000 leucócitos/mm³, sem desvio para a esquerda. Após medidas de suporte clínico, é submetido a estudo radiológico que revela acentuada distensão gasosa do cólon até o nível da fossa ilíaca esquerda e ausência de distensão do intestino delgado. Realiza-se um clister opaco em que se observa “sinal do bico do pássaro”. A conduta a ser seguida, no caso, é: a) Colostomia transversa à direita. b) Descompressão nasogástrica e medidas de suporte clínico. c) Laparotomia exploradora. d) Descompressão endoscópica do intestino grosso. e) Descompressão videolaparoscópica do intestino grosso.
D
122
No VOLVO DE CECO, o tratamento cirúrgico é a PRIMEIRA ESCOLHA. Exames endoscópicos têm baixa probabilidade de reduzir o volvo de ceco e ainda apresentam alto risco de perfuração. As opções cirúrgicas são:
* Cecopexia * Cecostomia * Ileocecectomia e colectomia direita
123
O inicio repentino de dor intensa e constante no abdome superior, regurgitações recorrentes com a produção de pouco vômito e a impossibilidade de se passar uma sonda nasogástrica constituem a
TRÍADE DE BORCHARDT
124
Paciente de 60 anos de idade com diagnóstico tomográfico de volvo de ceco sem instabilidade hemodinâmica deve ser abordado precocemente com:
Colectomia direta e anastomose primária.
125
É caracterizada pela contração mantida de um segmento intestinal causada pela ausência de células ganglionares (plexo de Auerbach e Meissner) na área afetada. Esta hipertonia de alças gera uma obstrução intestinal com consequente dilatação de alças à montante (megacólon)
Doença de Hirschsprung
126
O diagnóstico da Doença de Hirschsprung pode ser sugerido por métodos complementares, entretanto o padrão-ouro é
biópsia retal aspirativa
127
Lactente de 5 semanas de vida, com distensão abdominal acentuada e evacuação explosiva ao toque retal. Os pais relatam também que o mesmo apresentou retardo de eliminação do mecônio. O Enema Opaco do paciente demonstrou a clássica imagem do “Cone de Transição”. O provável diagnóstico nesse caso é a) Enterocolite Necrotizante. b) Moléstia de Hirschsprung. c) Rolha Meconial. d) Invaginação intestinal. e) Estenose hipertrófica de Piloro.
B
128
As complicações mais frequentes da doença | diverticular do cólon direito e do cólon esquerdo são, respectivamente
Hemorragia e diverticulite.
129
Indique a complicação mais frequente da diverticulite | aguda:
Abscesso pericólico.
130
O tratamento é feito com hidratação e fratura digital ou instrumental da massa, seguido do uso moderado de laxantes e lavagens intestinais com água glicerinada.
Obstrução intestinal por fecaloma
131
Paciente com tórax instável, em ventilação mecânica (dez dias), sedado com associação de fentanil e midazolam em infusão contínua, nutrição enteral através de sonda nasoenteral posicionada no estômago, apresenta diversas evacuações ao dia (fezes em pequena quantidade misturadas a muco). Qual a melhor explicação para a diarreia? a) Superalimentação. b) “Falsa diarreia” – fecaloma. c) Colite pseudomembranosa. d) Velocidade de infusão acima da capacidade absortiva. e) Diarreia devido ao uso de medicamentos osmóticos.
B
132
É definido como “um estado de inibição funcional à atividade motora intestinal”. Este distúrbio manifesta-se como uma síndrome de obstrução intestinal na ausência de um processo mecânico obstrutivo. As principais causas são as cirurgias abdominais (principalmente laparotômicas)
íleo adinâmico
133
O distúrbio eletrolítico mais comumente associado a íleo paralítico e vômitos, no pós-operatório de cirurgia abdominal, é
Hipocalemia.
134
``` O íleo metabólico pós-operatório é benigno, autolimitado e tem duração variável: delgado: estômago: cólon: ```
* delgado: 24 horas * estômago: 24 a 48 horas * cólon: 48 a 72 horas
135
Em geral, uma rotina de abdome agudo é recomendada no pós-operatório se houver manutenção do íleo adinâmico após
48 a 72h.
136
O Tratamento do íleo adinâmico é feito em 3 pilares:
(1) Pesquisar e corrigir distúrbios hidroeletrolíticos (2) Suspender (caso possível) medicações que possam prolongar o íleo (ex.: opioides). (3) Excluir a possibilidade de obstrução intestinal mecânica ou pseudo-obstrução colônica.
137
Uma paciente de 56 anos foi submetida à laparotomia exploradora e lise de bridas por abdome agudo obstrutivo. Operações prévias: histerectomia por miomas, há 25 anos, e lise de bridas, há dois anos. Evoluiu bem no pós- -operatório, sem dor abdominal significativa ou febre. Começou a tomar líquidos no 3º pós-operatório e recebeu dieta leve no 4º pós-operatório. No 5º dia, passou a apresentar distensão abdominal e vômitos. Não teve febre nem taquicardia. O abdome está distendido, mas flácido e com poucos ruídos hidroaéreos. A radiografia de abdome mostra distensão de intestino delgado e de todo o cólon, com níveis hidroaéreos e sinal de empilhamento de moedas. Hipótese mais provável: a) A doente foi realimentada precocemente, ainda em íleo adinâmico, e apresenta obstrução intestinal funcional. Tratamento: passagem de sonda nasogástrica, hidratação e suporte clínico. b) Lesão despercebida de alça de delgado durante a última operação, determinando peritonite e íleo adinâmico. Deve ser submetida à laparotomia exploradora. c) Recidiva da obstrução intestinal por bridas. Deve-se fazer nova laparotomia exploradora. d) Obstrução intestinal mecânica, provavelmente por tumor de cólon, não percebido durante a última operação. Deve fazer colonoscopia. e) A doente apresenta peritonite por etiologia não relacionada à operação prévia. Deve ser submetida a tratamento operatório.
A
138
É definida como obstrução intestinal aguda que ocorre na ausência de lesões anatômicas intestinais associada a patologias de fora do trato gastrointestinal, que cursa com síndrome de obstrução intestinal inespecífica com características baixas.
Síndrome de Ogilvie ou (Pseudo-Obstrução Colônica Aguda)
139
As Recomendações gerais no TRATAMENTO da Sd de Ogilvie são
1º Tratamento não farmacológico 2º Medidas farmacológicas: neostigmina e eritromicina. 3º Procedimentos endoscópicos: colonoscopia descompressiva e cecostomia percutânea endoscópica. 4º Procedimentos cirúrgicos: cecostomia ou colectomia total.
140
As principais Situações associadas com o | desenvolvimento de Pseudo-obstrução colônica são
``` Trauma Infecções (pneumonia, sepse...) Cirurgia torácica, abdominal ou pélvica Doença cardíaca (IAM, ICC, arritmias...) Doença renal ```
141
A dilatação dos cólons sem obstrução mecânica | chama-se Síndrome de:
Ogilvie.
142
Entre os sinais e sintomas da síndrome de Ogilvie, o que predomina é
Distensão abdominal
143
No íleo colônico (Síndrome de Ogilvie), a | dilatação mais acentuada ocorre em:
Ceco e cólon ascendente
144
Na pseudo-obstrução aguda do cólon (síndrome de Olgivie) qual é a droga usada no tratamento, depois de afastadas as contraindicações?
Neostigmine.
145
Distenção colônica sem fator obstrutivo que simula abdômen agudo cirúrgico, que é tratada com procinéticos ou mesmo descompressão através de colonoscopia.
Síndrome de Ogilvie.
146
Qual subtipo mais comum de hérnia encontrado, independente de sexo e idade?
Hérnia inguinal indireta
147
Onde se anuncia a hérnia inguinal indireta? Qual sua causa?
Através do anel inguinal profundo (interno) | Defeito congênito
148
Onde se anuncia a hérnia inguinal direta? Qual sua causa?
Através do triângulo de Hesselback | Defeito adquirido
149
Quais os 3 limites do Triângulo de Hesselback?
Ligamento inguinal Vasos epigástricos inferiores Borda lateral do m. Reto abdominal
150
De todas as hérnias, qual a com maior risco para encarceramento?
Hérnia femoral
151
Onde se anuncia a hérnia femoral?
Se anuncia abaixo do ligamento Inguinal
152
Das hérnias inguinais, qual a que tem maior risco para encarceramento?
Hérnia inguinal indireta
153
Hérnia inguinal que apresenta defeito na parede posterior, localizada lateralmente aos vasos epigástricos inferiores é do tipo:
Hérnia inguinal indireta
154
Ao exame físico, solicitando que o paciente realize manobra de Valsalva, palpando-se a região inguinal, como diferenciar hérnia Direta de Indireta?
Polpa do dedo: hérnia inguinal Direta | Ponta do dedo: hérnia inguinal Indireta
155
Numa situação de hérnia inguino-femoral estrangulada, qual a primeira conduta de emergência? Caso haja redução espontânea, qual conduta?
1. Inguinotomia | 2. Laparotomia
156
Julgue V ou F 1. A hérnia estrangulada é aquela que não consegue ser reduzida de volta ao seu local de origem, sem comprometimento vascular. 2. Hérnias inguinais diretas ocorrem lateralmente aos vasos epigástricos inferiores. 3. Hérnias femorais são mais comuns em mulheres, na proporção de 10:1. 4. Hérnias inguinais são mais comuns no lado esquerdo.
1. F (é a hérnia encarcerada) 2. F (diretas ocorrem medialmente a esses vv) 3. V 4. F (direito)
157
Qual a fisiopatologia das hérnias inguinais indiretas?
Defeito congênito (patência)
158
Uma hérnia contendo um divertículo de Meckel é denominada:
Hérnia de Littré
159
Uma hérnia inguinal contendo apêndice é chamada de:
Hérnia de Amyand
160
Uma hérnia em que ocorre o pinçamento da borda antimesentérica, realizando uma isquemia sem obstrução é chamada de:
Hérnia de Richter
161
Uma hérnia femoral contendo apêndice é chamada de:
Hérnia de Garengeot
162
Paciente com dor súbita e abaulamento em região inguinal direita, manifestações ocorrendo após esforço físico, sem sinais de abdome agudo obstrutivo associado. Qual suspeita principal?
Hérnia inguinal direita encarcerada
163
Homem 67 anos, chega ao PS por dor e abaulamento em região inguinal Direta há 2 horas, após esforço. Nega vômitos e alterações do hábito intestinal. Passado de tabagismo e IAM há 2 anos. Em uso regular de AAS, atenolol e sinvastatina. Ecocardiograma há 2 meses com FE 40%. Ao exame: bom estado geral, abdome indolor à palpação, flácido e abaulamento em região inguinal direita. Qual suspeita diagnóstica?
Hérnia inguinal direita encarcerada
164
Paciente 38 anos, é submetido com urgência a laparotomia exploradora e ulcerorrafia de duodeno por úlcera peptica perfurada em peritônio livre. No 3o dia Pós-op, apresenta saída de secreção digestiva corada por bile no dreno abdominal, cuja aferição de débito diário foi de de 950ml nos próximos 3 dias em média. Qual o diagnóstico?
Fístula digestiva
165
Paciente 34 anos, há 2 dias com abaulamento em região inguinal esquerda, doloroso e discreta hiperemia local, além de abdome flácido e indolor. Qual a conduta?
Realizar cirurgia de Emergência, pois se trata de uma hérnia inguinal esquerda encarcerada.
166
Homem 67 anos, chega ao PS por dor e abaulamento em região inguinal Direta há 2 horas, após esforço. Nega vômitos e alterações do hábito intestinal. Passado de tabagismo e IAM há 2 anos. Em uso regular de AAS, atenolol e sinvastatina. Ecocardiograma há 2 meses com FE 40%. Ao exame: bom estado geral, abdome indolor à palpação, flácido e abaulamento em região inguinal direita. Qual conduta nesse momento?
Redução de hérnia e, caso falha, fazer cirurgia por inguinotomia em 48h, com suspensão de AAS.
167
Paciente 38 anos, é submetido com urgência a laparotomia exploradora e ulcerorrafia de duodeno por úlcera peptica perfurada em peritônio livre. No 3o dia Pós-op, apresenta saída de secreção digestiva corada por bile no dreno abdominal, cuja aferição de débito diário foi de de 950ml nos próximos 3 dias em média. Quais as 3 principais complicações metabólicas associadas ao caso?
Hiponatremia Hipocalemia Acidose metabólica
168
Paciente 38 anos, é submetido com urgência a laparotomia exploradora e ulcerorrafia de duodeno por úlcera peptica perfurada em peritônio livre. No 3o dia Pós-op, apresenta saída de secreção digestiva corada por bile no dreno abdominal, cuja aferição de débito diário foi de de 950ml nos próximos 3 dias em média. Qual a conduta inicial? Cite 3 condutas subsequentes.
1 Iniciar terapia nutricional do tipo parenteral exclusiva (enteral está contraindicada), pois paciente está perdendo nutrientes. 2. Corrigir Distúrbio hidroeletrolítico 3. Reposição hídrica 4. Antibiótico sistêmico
169
Em relação à classificação de Nyhus, o parâmetro I e II se remete a quais subtipos de hérnias?
Hérnia inguinal indireta Obs: I: anel inguinal interno normal II: anel inguinal interno dilatado
170
A disfunção e falência múltipla de órgãos abdominais, pode levar à Síndrome Compartimental Aguda. Qual a principal consequência imediata dessa síndrome?
Aumento da pressão intra-abdominal
171
Homem 69 anos, entrada no PS com dor abdominal há 2 dias. É obeso, Hipertenso e tabagista. Submetido a laparotomia por conta de diagnóstico de abdome agudo inflamatório, e foi evidenciada diverticulite aguda. Realizada sigmoidectomia a Hartmann. No 6o DPO teve grande quantidade de saída de conteúdo sero-hemático por entre os pontos da FO. Qual provável principal diagnóstico ?
Deiscência da aponeurose
172
Paciente mulher 60 anos, DM compensada, no 5o DPO de colectomia direita por laparotomia, cursa com discreta dor abdominal, sem sinais de peritonite, tem leve distensão e redução de RHA, mas sem náuseas, febre e vômitos. Paciente estavel hemodinamicamente. FO limpa, mas com saída de líquido escurecido e de odor fétido em dreno, 170ml em 12h. Qual principal suspeita diagnóstica?
Fístula intra-abdominal.
173
Paciente mulher 60 anos, DM compensada, no 5o DPO de colectomia direita por laparotomia, cursa com discreta dor abdominal, sem sinais de peritonite, tem leve distensão e redução de RHA, mas sem náuseas, febre e vômitos. Paciente estavel hemodinamicamente. FO limpa, mas com saída de líquido escurecido e de odor fétido em dreno, 170ml em 12h. Qual principal conduta?
1. Jejum 2. Nutrição parenteral 3. Antibiótico por 15-20 dias.
174
Paciente mulher 60 anos, DM compensada, no 5o DPO de colectomia direita por laparotomia, cursa com discreta dor abdominal, sem sinais de peritonite, tem leve distensão e redução de RHA, mas sem náuseas, febre e vômitos. Paciente estavel hemodinamicamente. FO limpa, mas com saída de líquido escurecido e de odor fétido em dreno, 170ml em 12h. Imagine se essa paciente, 24h após essa avaliação, evolua com piora do estado geral, instabilidade hemodinâmica e peritonite fecal. Qual seria a conduta imediata diante disso?
Laparotomia exploratória com lavagem de cavidade abdominal.
175
A hérnia femoral tem alta chance de complicação, especialmente de estrangular. De acordo com a classificação de Nyhus, ela é do tipo:
IIIC
176
Paciente com dor inguinal direita contante, associada a náuseas nas últimas 24h. Ao exame, tem tumoração inguinal direita irredutível, distensão abdominal discreta e irritação peritoneal. Nessas circunstâncias, a conduta mais adequada é:
Cirurgia (inguinotomia) de emergência
177
Mulher 60 anos, com queixa de aumento de volume em região inguinal direita. Cirurgião nota tumoração palpável abaixo do ligamento inguinal. Qual classificação de Nyhus e a técnica cirúrgica adequada para o caso?
1 IIIC e 2. McVay (sutura o tendao conjunto no ligamento de cooper, a partir do tubérculo púbico, lateralmente ao canal femoral) OU Videolaparoscopia (menor recidiva)
178
Diante de um diagnóstico de hérnia inguinal encarcerada, qual primeira conduta?
Tentativa de redução manual - manobra de Taxe
179
Diante de um diagnóstico de hérnia inguinal encarcerada, foi feita tentativa de redução sem êxito. Paciente evolui com irritação peritoneal, hiperemia ou hipotensão, qual a conduta?
Cirurgia (inguinotomia)
180
Diante de um diagnóstico de hérnia inguinal encarcerada, foi feita tentativa de redução sem êxito. Paciente evolui com irritação peritoneal, hiperemia ou hipotensão, mas, subitamente a hérnia apresenta redução espontânea, qual a conduta?
Laparotomia exploratória
181
A respeito das técnicas operatórias para correção de hérnias inguino-femorais, quis as 2 principais indicações para abordagem posterior?
1. Recidivas | 2. Hérnias bilaterais
182
A respeito das técnicas operatórias para correção de hérnias inguino-femorais, qual a denominação das 3 principais utilizadas para abordagem anterior?
1. Shouldice 2. Lichtenstein 3. McVay
183
A respeito das técnicas operatórias para correção de hérnias inguino-femorais, qual a denominação das 2 principais utilizadas para abordagem posterior?
1. Stoppa | 2. Videolaparoscópica
184
Principal causa de recidiva no doente com hérnia inguinal, submetido a técnica de Lichtenstein:
Defeito técnico na fixação da tela ao púbis, medialmente.
185
A correção de hérnia inguinal por vídeo tem como vantagem, comparada a técnica de Lichtenstein:
Prevenção de hérnia femoral Obs: Ambas tem mesma taxa de recidivas
186
O triângulo lombar inferior está relacionado com a hérnia de:
Petit
187
O triângulo lombar superior está relacionado com a hérnia de:
Grynfelt
188
Hérnia que ocorre ao nível a linha semilunar, um pouco ao lado do músculo reto, através das aponeuroses combinadas dos músculos transversos do abdômen e oblíquo interno é conhecida como hérnia:
De Spiegel
189
Quais os elementos anatômicos da parede posterior do canal inguinal?
Fáscia transversalis Músculo reto abdominal Músculo transverso do abdome
190
Qual o componente único da parede anterior do canal inguinal?
Aponeurose do músculo oblíquo externo
191
Termo que é originário do latim e se refere a qualquer passagem de um órgão para fora da cavidade ou parede que o contém:
Hérnia
192
A parede posterior do Canal Inguinal é formada por 3 estruturas:
1. Fascia Transversalis 2. Músculo Transverso 3. Músculo Oblíquo interno
193
A parede anterior do Canal Inguinal é formada por:
Aponeurose do Músculo Oblíquo externo
194
O canal femoral é localizado
Abaixo do Ligamento Inguinal
195
O Ligamento Inguinal é também chamado de
Poupart
196
O Anel inguinal interno se localiza
Início do canal inguinal
197
O Anel inguinal externo se localiza
Final do canal inguinal
198
As Hérnias da virilha podem ser
Hérnia Inguinal Direta Hérnia Inguinal Indireta Hérnia Femoral
199
Elas são compostas de tecido conjuntivo denso, sendo assim estruturas bem rígidas. Na maioria dos casos, são pequenas, todavia a do músculo oblíquo externo é uma exceção, pois é muito grande. Fixam os músculos aos ossos
Aponeurose
200
Na parede abdominal, a aponeurose do m. oblíquo externo se funde às aponeuroses do m. oblíquo interno e transverso do abdome para formar a bainha do músculo reto do abdome. Duas estruturas são muito importantes na aponeurose deste músculo. 1. A primeira é a “porta de saída” para que o funículo espermático caminhe desde o interior do abdome até a bolsa escrotal. 2. A segunda estrutura é uma borda conjuntiva espessada da própria aponeurose, em sua porção inferior, que vai da crista ilíaca ao tubérculo púbico.
1. anel inguinal externo | 2. ligamento inguinal (ou ligamento de Poupart)
201
De dentro para fora, a anatomia abdominal se divide em:
Pele > Fáscia de Camper / Tecido Adiposo > Fáscia de Scarpa > Fáscia do m. oblíquo externo e m. oblíquo externo > Fáscia do m. oblíquo interno e m. oblíquo interno > Fáscia do m. transverso e m. transverso > Fascia transversalis > Espaço pré-peritoneal > Peritônio
202
O anel inguinal superficial é uma abertura na seguinte estrutura: a) Fáscia de Scarpa. b) Fáscia transversal. c) Ligamento inguinal. d) Músculo oblíquo abdominal interno. e) Aponeurose abdominal oblíquo externo.
E
203
``` Que doença abaixo tem como ponto de referência anatômica o triângulo de Hesselbach? a) Aneurisma cerebral. b) Hérnia inguinal. c) Tromboembolismo pulmonar. d) Descolamento de retina. ```
B
204
O triângulo de Hesselbach é formado por: a) Ligamento de Cooper, vasos epigástricos e ligamento inguinal. b) Tendão conjunto, borda lateral do músculo reto do abdome e ligamento inguinal. c) Borda hepática, hepatocolédoco e ducto cístico. d) Púbis, ligamento umbilical medial e lateral. e) Ligamento inguinal, borda lateral da bainha do músculo reto do abdome e vasos epigástricos.
E
205
orifício miopectíneo de Fruchaud tem como limites:
• Superior: “Arco dos músculos oblíquo interno e transverso” • Medial: “Bainha ou borda do músculo reto do abdome” • Lateral: “Músculo iliopsoas” • Inferior: “Ligamento de Cooper”.
206
Trata-se de um ligamento presente em até 1/3 da população que liga a bainha dos retos abdominais ao tubérculo pectíneo no púbis.
Ligamento de Henle
207
``` Também conhecido como ligamento interfoveolar. Nada mais é do que um espessamento do trato ileopúbico que forma a borda medial do anel inguinal interno. ```
Ligamento de Hasselbach
208
É a reflexão do ligamento inguinal responsável pela formação da borda inferior do anel inguinal externo.
Ligamento de Colles
209
A proteção contra a protrusão das vísceras intra-abdominais é dada por um importante aparelho muscular que consiste na: 1. Parede anterior: 2. Parede posterior:
1. composta pela aponeurose do músculo oblíquo externo. | 2. constituída pela tríade músculo oblíquo interno + músculo transverso do abdome + fascia transversalis.
210
Os tipos de hérnia inguinal mais comuns no HOMEM e na MULHER são, respectivamente: a) Direta e femoral. b) Indireta e femoral. c) Direta e indireta. d) Indireta e direta. e) Indireta e indireta.
E
211
Hérnia inguinal direta é aquela que vem | diretamente da
parede posterior
212
Hérnia inguinal direta é aquela que vem | diretamente da
parede posterior do triângulo de Hesselback
213
a hérnia inguinal indireta é basicamente | uma condição
congênita
214
Um paciente de 70 anos notou o aparecimento de abaulamento em ambas as regiões inguinais. Ao exame constatou-se hérnia inguinal direta bilateral, cujo mecanismo fisiopatológico é: a) Persistência do conduto peritoneovaginal. b) Enfraquecimento da parede posterior do triângulo de Hesselbach. c) Persistência do conduto onfalomesentérico. d) Inserção alta do músculo oblíquo externo. e) Inserção baixa do músculo oblíquo interno.
B
215
Para determinar se a hérnia de Januário é direta ou indireta, a(s) estrutura(s) anatômica(s) que deve(m) ser avaliada(s) é(são):
Vasos epigástricos inferiores.
216
``` O tipo de hérnia surge lateralmente ao triângulo de Hesselbach é: a) Hérnia inguinal direta. b) Hérnia inguinal indireta. c) Hérnia femoral. d) Hérnia de Richter. e) Hérnia de Littré. ```
B
217
A hérnia direta se faz através: a) De falha na aponeurose do músculo oblíquo interno. b) Da parede posterior do canal inguinal lateralmente aos vasos epigástricos. c) Da parede posterior do canal inguinal medialmente aos vasos epigástricos. d) Da falha na aponeurose do músculo oblíquo externo.
C
218
A hérnia direta se faz através: a) De falha na aponeurose do músculo oblíquo interno. b) Da parede posterior do canal inguinal lateralmente aos vasos epigástricos. c) Da parede posterior do canal inguinal medialmente aos vasos epigástricos. d) Da falha na aponeurose do músculo oblíquo externo.
C
219
Qual o papel dos exames complementares | no estudo das hérnias? Eles São reservados para casos duvidosos. Os exames mais indicados são
USG e TC. A laparoscopia pode ser utilizada nos casos mais duvidosos, como método diagnóstico e terapêutico.
220
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO I é
Hérnia indireta com anel inguinal profundo | normal (até 2 cm)
221
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO II é
Hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada
222
Hérnia com Nyhus TIPO III decorre de
Defeito na parede posterior
223
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IIIa é
A: Hérnia direta
224
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IIIb é
B: Hérnia indireta com alargamento importante do anel interno ou destruição da parede posterior
225
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IIIc é
C: Hérnia femoral
226
Hérnia com Nyhus TIPO IV decorre de
RECIDIVA
227
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IVa é
A: direta
228
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IVb é
B: indireta
229
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IVc é
C: femoral
230
Classificação de Nyhus para hérnia TIPO IVd é
D: mista
231
Segundo a Classificação de Nyhus para hérnias da região inguinal, um paciente apresentando uma hérnia femoral é classificado como
IIIC
232
O tipo IV da classificação de Nyhus da hérnia | inguinal se refere a
Hérnia recidivada
233
Um paciente que apresenta uma herniação inguinal indireta, apresentando anel inguinal interno dilatado, porém, com a parede posterior preservada, seria classificado por Nyhus como: a) I. b) II. c) III. d) IV. e) Nenhuma das anteriores.
B
234
Durante a avaliação inicial de um paciente com hérnia na região inguinal direita, observou-se que há evidências de hérnia indireta, mas também de fragilidade da parede posterior do canal inguinal. Considerando-se que tal paciente nunca havia sido diagnosticado e/ou tratado para hérnias em tal região, o médico atribuiu a seguinte Classificação de Nyhus à hérnia apresentada pelo paciente: a) 1. c) 3b. e) 4d. b) 2. d) 4c.
C
235
É um modelo de correção tension free que utiliza telas de polipropileno (Márlex). Aqui, o reforço da parede posterior é feito com o auxílio da tela. Trata-se do método de escolha atualmente. Esta tela sintética é suturada ao longo do ligamento inguinal inferiormente, no tendão conjunto e sob o oblíquo interno. Há ainda uma abertura para a passagem do funículo espermático. É a técnica de:
Técnica de Lichtenstein
236
Diferente da técnica de Lichtenstein, não usa o reparo livre de tensão com tela de polipropileno, mas a correção da parede por sutura do m. transverso do abdome e da aponeurose do m. oblíquo interno com o ligamento inguinal. Essa era a técnica mais utilizada antes do aparecimento das cirurgias tension free, sendo indicada atualmente para as hérnias estranguladas com contaminação local, em que a utilização de tela é contraindicada.
Técnica de Bassini
237
``` Também uma técnica com aumento tensional, realizada pela superposição parcial de quatro planos musculoaponeuróticos no reforço da parede posterior. É complexa, porém com baixa recidiva. ```
Técnica de Shouldice
238
Mais um procedimento possível, baseado na sutura da fascia transversallis ao trato ileopúbico, estreitando o anel inguinal interno.
Técnica de Zimmerman
239
É usada principalmente para hérnias bilaterais e recidivadas. É feita colocando-se uma tela gigante (giant mesh prothesis repair) no espaço pré-peritoneal. Observe que essa técnica, diferente das anteriores, é realizada no espaço pré-peritoneal, isto é, não de “fora para dentro”, mas de “dentro para fora”. A vantagem seria fugir de possíveis fibroses e retrações que tenham sido deixadas por cirurgias prévias.
Técnica de Stoppa
240
Nesse sentido, o cirurgião deve atentar para algumas áreas específicas para evitar lesões nervosas e vasculares que eventualmente pode levar a consequências catastróficas. São três as principais áreas:
1. Triângulo de “Doom” (Trígono da condenação/ Trígono da morte). 2. Triângulo da Dor 3. Corona Mortis (Coroa da morte / Círculo da morte):
241
Em paciente masculino de seis meses de vida foi verificada tumefação em região inguinal esquerda, sugestiva de hérnia. A conduta correta nesse caso é: a) Cirurgia eletiva precoce. b) Controle ultrassonográfico. c) Cirurgia após o primeiro ano. d) Ultrassonografia e cirurgia de acordo com sintomas.
A OBS: as hérnias na infância são quase que em sua totalidade do tipo indireta e decorrente de um defeito congênito, o não fechamento do conduto peritoneovaginal. E nas crianças o risco de encarceramento e estrangulamento é mais elevado. Por isso, a presença de hérnia inguinal em criança, independente da idade, é indicativo de cirurgia o mais precoce possível.
242
Quando do tratamento cirúrgico de uma hérnia recorrente inguinoescrotal à direita. O cirurgião encontra um anel inguinal interno dilatado, medialmente deformando o assoalho inguinal e com um componente do saco herniário por deslizamento do ceco. A conduta adotada foi a redução do componente por deslizamento e do conteúdo do saco herniário (omento e segmento do intestino delgado) e a ressecção do excesso do saco herniário. A reconstrução e o reforço da parede inguinal são realizados com a separação dos músculos oblíquos e colocado em uma tela de polipropileno, sem tensão, moldando o triângulo inguinal. A descrição acima caracteriza uma classificação para hérnias e a uma técnica que pode ser usada para o tratamento cirúrgico. As respostas que as define são: a) McVay do tipo indireta e reparo à Mayo. b) Hyhus do tipo II e reparo à Lichtenstein. c) Bassini do tipo prefunicular e reparo à McVay. d) Bassini do tipo obliqua interna e reparo à McVay. e) Nyhus do tipo IV B e reparo à Lichtenstein.
E
243
Principais indicações para que o tratamento cirúrgico das hérnias inguinocrurais seja realizado por videocirurgia: a) Hérnias inguinoescrotais. b) Hérnias congênitas. c) Hérnias bilaterais e/ou recidivadas. d) Hérnias de Spiegel.
C
244
Um paciente de 42 anos tem hérnia inguinal direita, redutível, há 3 anos. Chega ao pronto- -socorro relatando encarceramento há 7 horas. O exame revela hérnia inguinal direita encarcerada, com hiperemia e muita dor local. O abdome está distendido, mas sem evidência de peritonismo. O paciente está estável hemodinamicamente. Conduta: a) Analgesia e observação clínica. b) Inguinotomia direita. c) Redução manual sob sedação. d) Laparotomia mediana. e) Analgesia e redução manual.
B
245
Você precisa conhecer duas características das hérnias inguinais indiretas na infância.
1. apresentam alto risco de estrangular”. 2. A história natural do processus vaginalis é de fechamento até os 2 meses de idade em 40% das crianças e até 2 anos em 60% das crianças. Dos 40% restantes, somente metade apresentará uma hérnia”.
246
A etiologia da hérnia inguinal na infância está relacionada à: a) Malformação genital. b) Fraqueza da parede abdominal. c) Persistência do conduto peritôneo-vaginal. d) Má rotação intestinal.
C
247
Em qual faixa etária, a hérnia inguinal indireta tem o risco de encarceramento muito maior?
Crianças
248
Sobre as hérnias inguinais na infância, é correto afirmar: a) É mais frequente no sexo feminino. b) Afeta principalmente o lado direito. c) Não tem correlação com prematuridade. d) Assim como nos adultos, o tipo mais frequente é a hérnia inguinal direta. e) A simples presença do conduto peritoneovaginal é razão suficiente para explicar o desenvolvimento da hérnia.
B
249
Paciente J.P., masculino, 35 anos, apresentando hérnia inguinal a direita há 10 anos. Foi submetido à hernioplastia inguinal à técnica de Lichtenstein, evoluindo ainda no primeiro dia de pós-operatório com aumento do volume testicular importante e queixa álgica no testículo direito. Foi solicitado ultrassom doppler sendo verificado ausência de fluxo sanguíneo no testículo direito. Qual o provável diagnóstico e a causa mais comum desta complicação respectivamente? a) Orquite isquêmica e ligadura da artéria cremastérica. b) Manipulação cirúrgica e ligadura da veia testicular. c) Epididimite e ligadura da artéria testicular. d) Orquite isquêmica e trombose do plexo pampiniforme.
D
250
A complicação mais frequentemente encontrada no pós-operatório tardio das herniorrafias inguinais, realizadas por via anterior, costuma ser: a) Infecção. b) Dor crônica. c) Osteíte púbica. d) Orquite atrófica.
B
251
Vamos tentar resumir a abordagem das hérnias inguinais. 1 Hérnia inguinal redutível = 2 Hérnia inguinal encarcerada =. 3 Hérnia inguinal estrangulada =
1. tratamento eletivo. 2. tentar redução 3. cirurgia de urgência.
252
“A maioria das hérnias estranguladas, por frequência, são as _________________; no entanto, as que apresentam maior risco de estrangular são as _____________________.
A. inguinais indiretas | B. femorais.
253
O tratamento cirúrgico das hérnias femorais é feito pela técnica de _____________-, na qual o reparo é feito com a sutura do tendão conjunto no ligamento de ____________, a partir do tubérculo púbico, lateralmente ao canal femoral, até os vasos femorais.
A. Mc Vay | B. Cooper
254
A hérnia que produz protuberância abaixo do | ligamento inguinal é chamada de:
Hérnia Femoral.
255
Uma mulher de 50 anos refere dor abdominal e inguinal sobre abaulamento tenso logo abaixo da prega inguinal esquerda. Há borborigmo e pode-se ouvir peristalse aumentada no interior da massa. Qual sua hipótese diagnóstica?
Hérnia Femoral
256
Paciente J.L.P., feminino, 35 anos, comparece em consulta médica ambulatorial com queixa de abaulamento inguinal à direita e dor local ao esforço físico. Ao exame clínico observa-se abaulamento não pulsátil em raiz da coxa, logo abaixo do ligamento inguinal à direita, que se intensifica com manobra de Valsava. Qual o diagnóstico, a classificação e o tratamento mais adequado para o caso? a) Hérnia Inguinal indireta, Nyhus II, Herniorrafia inguinal a Litcheinstein. b) Hérnia Femoral Direita, Nyhus III A, Herniorrafia inguinal a Litchenstein. c) Hérnia Inguinal Direta, Nyhus I, Herniorrafia inguinal a Shouldice. d) Hérnia Femoral Direita, Nyhus III C, Herniorrafia inguinal a Mcvay.
D
257
Paciente de 30 anos, magro, apresenta há um ano nódulo em região inguinal direita. Ao exame físico, a lesão é pequena, compatível com hérnia, encontra-se abaixo do ligamento inguinal, lateralmente ao tubérculo púbico e é irredutível. Pela descrição acima, pode-se afirmar se tratar de uma hérnia do tipo:
Femoral.
258
O reparo preferido para correção da hérnia | femoral é:
Mc Vay.
259
As hérnias femorais devem sempre ser operadas, pois apresentam como complicação frequente: a) Fístula vesical. b) Trombose venosa. c) Neuropatia isquêmica. d) Estrangulamento entérico.
D
260
Mulher de 60 anos deu entrada no pronto-socorro com quadro de dor abdominal tipo cólica, associado a náuseas e vômitos há dois dias, sem comorbidades e sem cirurgias prévias. Ao exame físico tinha abdome um pouco distendido com ruídos hidroaéreos aumentados e o residente notou uma tumoração endurecida em região inguinofemoral esquerda pouco dolorosa, RX de abdome mostrava níveis hidroaéreos. Assinale a alternativa em que a hipótese diagnóstica e o respectivo tratamento estejam corretos. a) Tumor metastático para região inguinal, devendo ser submetida à laparotomia exploradora. b) Hérnia inguinal encarcerada, sendo indicada uma herniorrafia inguinal com tela, já que tem menor recidiva. c) Abdome agudo obstrutivo devido a provável tumor de colo, necessitando de laparotomia de urgência e retossigmoidectomia. d) Abdome agudo obstrutivo devido à hérnia femoral encarcerada, sendo indicada inguinotomia com correção da hérnia, podendo necessitar de laparotomia se tiver sofrimento de alça intestinal. e) Hérnia femoral encarcerada, devendo ser reduzida imediatamente, necessitando de tratamento cirúrgico posteriormente de maneira eletiva.
D
261
É aquela Hérnia em que parte do saco herniário é formada pela víscera que o ocupa. A aderência é tão evidente que durante a cirurgia, devemos ter extremo cuidado para não lesar essa estrutura durante a abertura do saco herniário.
Hérnia por deslizamento