CIR 4 - SÍNDROME ÁLGICA 1 - DOR ABDOMINAL Flashcards
Qual a Principal causa de abdome agudo em adultos de ambos os sexos, na gestante e na criança?
Apendicite Aguda
Dor abdominal superior irradiada para dorso, com vômitos, pensar em:
Pancreatite
Dor contínua maior que 6h no Hipocôndrio direito, irradiada para escápula, piorada após alimentação gordurosa:
Colecistite
Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade, associada a defesa abdominal e rebote ao exame físico
Perfuração intestinal
Dor subesternal, em queimação, que melhora com alimentação e uso de antiácidos:
Úlcera duodenal
Dor periumbilical que fica na fossa ilíaca direita
Apendicite
Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão
Ruptura de Aneurisma de aorta
Dor abdominal súbita, difusa, grande intensidade, com defesa abdominal e rebote
Ruptura de víscera e peritonite
Dor abdominal no hipocondrio direito, associada a febre, calafrios e icterícia
Colangite infecciosa
Dor abdominal difusa, desproporcional à clínica no exame físico, associada a acidose metabólica e Fibrilação atrial:
Isquemia mesentérica
Dor periumbilical que fica na Fossa ilíaca esquerda
Diverticulite
Dor abdominal difusa, associada a distensão e hiperperistaltismo
Início de Obstrução intestinal
A respeito do abdome agudo clínico, a dor abdominal pode vir associado a duas alterações fundamentais para diferenciação diagnóstica:
- Encefalopatia
- Febre prévia
Dor abdominal em queimação/coçando/neuropática + distribuição em dermátomos
Herpes zóster.
Dor abdominal + doença aterosclerótica difusa + emagrecimento por “medo de comer”:
Isquemia mesentérica crônica
Dor abdominal + disúria + punho-percussão positiva:
ITU NEFROLITIASE
Dor abdominal difusa + distensão + hipoperistaltismo (II)
ÍLEO PARALÍTICO
Desidratação + acidose + hiperglicemia + abdome agudo
:
Cetoacidose diabética
Dor abdominal que piora com a contração do abdome:
Dor da parede abdominal.
As três grandes indicações cirúrgicas de dor abdominal são:
PERITONITE*
OBSTRUÇÃO
ISQUEMIA
A Laparotomia é preferida nos casos de:
- Múltiplas laparotomias anteriores
- Instabilidade hemodinâmica
- Grande distensão abdominal
Na abordagem tradicional de um quadro abdominal agudo, os principais exames de “rotina” são:
Hemograma completo e bioquímica contendo – glicemia, cetonemia, ureia, creatinina, ALT, AST, fosfatase alcalina, bilirrubina, amilase, lipase, lactato, bicarbonato; eletrólitos (sódio, potássio, cloreto, cálcio, fosfato); gasometria arterial; EAS e β-HCG.
Três principais condições metabólicas devem ser sempre lembradas nos quadros de “abdome agudo”:
Porfiria intermitente aguda,
Cetoacidose diabética e
Insuficiência suprarrenal aguda.
Sr. Olavo, 80 anos, com dor abdominal em cólica, distensão e parada de eliminação de gases e fezes há 24 horas. Há 6 horas iniciou vômitos biliosos. Dois episódios semelhantes há 3 e 6 meses, com resolução espontânea após 2 dias de internação. Exame físico: fácies de dor e agitação. Tax = 37,8°C; FC = 110 bpm; PA = 150/60 mmHg, FR = 24 irpm; hipocorado ++/4+, desidratado +++/4+, anictérico. Enchimento capilar lentificado. Abdome muito distendido, hipertimpânico com dor difusa à palpação profunda; percebem-se ruídos
metálicos ao auscultar o abdome. A conduta imediata adequada é:
Qual é a nossa primeira tarefa diante de um quadro abdominal agudo? Avaliar a presença de instabilidade hemodinâmica! Nada é mais importante… De que adianta levar um paciente instável para o centro cirúrgico??
R// Mensurar condições circulatórias e respiratórias e equilibrá-las.