Síndrome de insuficiência Hepatocelular Flashcards
Entre as PRINCIPAIS FUNÇÕES HEPÁTICAS, estão
(1) Eliminação de toxinas;
(2) Coordenação do metabolismo intermediário;
(3) Síntese de proteínas; e
(4) Metabolismo da bilirrubina e síntese dos
ácidos biliares.
Entre as COMPLICAÇÕES DA INSUFICIÊNCIA
HEPATOCELULAR estão
(1) Encefalopatia Hepática.
(2) Síndrome Hepatorrenal.
(3) Complicações Pulmonares.
(4) Desnutrição.
(5) Coagulopatia.
(6) Anormalidades hematológicas.
(7) Doença Óssea.
(8) Hepatocarcinoma.
O sangue venoso portal pode conter patógenos e toxinas entéricas neutralizadas no fígado por células
que agem como macrófagos residentes. Essas células são:
De Kupffer
Nos estados de choque, independente da causa, prevalece o status de hipoperfusão tecidual, com hipóxia celular, o que gera um metabolismo anaeróbico, sendo, portanto, a relação lactato/piruvato sérico um importante marcador desse metabolismo. A relação lactato/ piruvato está aumentada, sem, no entanto, haver hipóxia celular na:
insuficiência hepática.
É nesta fase da INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA que começam a aparecer os sinais relacionados aos distúrbios endócrinos do complexo Hiperestrogenismo – Hipoandrogenismo. Este leva a alterações vasculares cutâneas representadas pelo eritema palmar e pelas telangiectasias. Outras alterações observadas ainda incluem o baqueteamento digital (ver causas adiante) e os sinais associados à hepatopatia alcoólica, como o entumescimento de parótidas e a contratura palmar de Dupuytren:
Fase compensada
Enfermidade que inicia, na maioria dos casos, pelo comprometimento do quarto e do quinto quirodáctilos.
Contratura de Dupuytren
Sintoma predominante na cirrose hepática:
a) Ascite.
b) Icterícia.
c) Fraqueza.
d) Perda de peso.
e) Hepatomegalia.
C
Fase da INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA em que aparecem as complicações da Hipertensão Porta e da Insuficiência Hepatocelular.
Fase descompensada
A Fase descompensada da INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA é marcada por:
- Hipertensão Porta e suas consequências (varizes esofagogástricas, ascite, circulação colateral abdominal, esplenomegalia)
- Encefalopatia hepática
- Síndrome hepatorrenal
- Complicações pulmonares
- Desnutrição
- Coagulopatia e anormalidades hematológicas
- Doença óssea
- Hepatocarcinoma
Nos primeiros dias de evolução em pacientes
com insuficiência hepática fulminante, o último
dado laboratorial que se altera é:
Albumina
Como padronizar a definição de um hepatopata leve ou grave? Na tentativa de melhorar todos esses aspectos, foi desenvolvida a classificação de Child-Pugh, baseada num esquema de pontuação e interpretação, que apresenta 5 variáveis:
Bilirrubina Encefalopatia Albumina Tempo de Protrombina Ascite
BEATA
Na classificação de CHILD, temos CLASSES A,B e C, cujas pontuações são
Classe A: 5-6 pontos
Classe B: 7-9 pontos
Classe C: 10-15 pontos
Na classificação de CHILD, para fins de transplante e avaliação de risco, considera-se um quadro descompensado a partir da
Classe B
Outro escore funcional adotado para a doença
hepática é o MELD (Model for End-Stage Liver
Disease), mais simples e com melhor capacidade
de prever a sobrevida dos hepatopatas,
quando comparado à classificação de Child-
-Pugh. Este escore baseia-se em apenas três
variáveis:
bilirrubina,
INR e
creatinina
BIC
Na prática, o escore MELD é utilizado principalmente
para pacientes
Com doença descompensada, a fim de determinar a prioridade na fila do transplante.
No repouso masculino está sendo reavaliado
um alcoólatra com possível indicação de laparotomia
exploradora. Ele sofre de cirrose hepática
e tem ascite moderada a grave, mas
não há evidências de encefalopatia. A bioquímica
sanguínea revela bilirrubina total de 2,5
mg/dl, albumina de 3,8 g/dl e tempo de protrombina
prolongado de 5 seg. (INR “aproximadamente”
1,9). O somatório de pontos alcançados, à luz da
classificação de Child-Pugh, é de:
CHILD CLASSE B (9)
A alocação de enxerto hepático de doador falecido
no Brasil é priorizado pelo escore MELD.
Esse escore é calculado por uma equação
logarítmica utilizando as seguintes variáveis:
INR, creatinina e bilirrubinas.
A Classificação da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA por condição subjacente vai de TIPOS A a C:
Tipo A: associada à falência hepática aguda.
Tipo B: associada a by-pass portossistêmico.
Tipo C: associada à cirrose e à hipertensão porta.
A Classificação da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA por evolução é:
Episódica (esporádica)
Recorrente
Persistente.
A Classificação da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA por gravidade é:
Mínima /
Graus I, II, III e IV.