Síndrome Colestática Flashcards
Quais os sinais de colecistite na USG?
Halo hipoecoico, Murphy ultrassonográfico, liquido perivesicular, espessamento da parede da vesícula biliar > 4mm
Complicações da colecistite
Empiema, gangrena (perfuração / íleo biliar), colecistite enfisematosa
Qual o principal agente etiológico da colecistite enfisematosa? Qual a população de risco?
Clostridium! Diabéticos
Descreva os preditores e as condutas da investigação da coledocolitiase em pacientes com colecistite
PREDITOR MUITO FORTE: cálculo no colédoco na USG, Bb > 4, sinais de colangite.
PREDITOR FORTE: Bb entre 1.8 e 4, dilatação do colédoco
PREDITOR MODERADO: Idade > 55 anos, transaminases elevadas, pancreatite aguda biliar
CONDUTA RISCO ALTO (1 PREDITOR muito forte ou 2 preditores fortes): CPRE RISCO MODERADO ( 1 preditor forte ou moderados): colangioRM, USGe RISCO BAIXO (sem preditores): não investigar
Quais as indicações de DBD durante a colecistectomia?
Colédoco > 2cm, > 6 cálculos, cálculos residuais infra hepaticos, coledocolitiase primária (cálculo castanho), ´divertículo duodenal, dificuldade para cateterizar a ampola
Qual o tratamento da colangite aguda?
Drenagem da via biliar
Quais os tumores periampulares mais comuns?
cabeça de pâncreas, colangiocarcinoma distal, ampola de vater, CA de duodeno
Descreva a classificação de BISMUTH
I: hepático comum II: bifurcação dos hepáticos IIIa: hepático direito IIIb: hepático esquerdo IV: intra hepático
Qual o anticorpo da CBP? E da CEP?
anti mitocôndria / P ANCA
Descreva a classificação de CSmendes
(SÍNDROME DE MIRIZZI)
I: sem fistula (TTO: coledocotomia + dreno de kehr)
II: fistula com 1/3 do diâmetro do hepático comum (TTO: fistulorrafia)
III: fistula com > 2/3 do diâmetro (TTO: coledocoplastia)
IV: toda a circunferência do ducto hepático (colecistectomia + derivação bilioentérica)
Descreva a classificação de TODANI
I: classificação fusiforme de toda a árvore biliar
II: dilatação sacular que brota do colédoco
III: dilatações intramurais do colédoco
IVa: múltiplas dilatações intra e extra hepáticas
IVb: múltiplas dilatações restrita às vias biliares
V: doença de Caroli
Qual a conduta a respeito da via biliar de acordo com a classificação de TODANI?
I, II, IV: Colecistectomia + ressecção das lesões císticas + hepatojejunostomia em Y de Roux
III: esfincterotomia
V: 1 lobo hepático: lobectomia / 2 lobos hepático: colangiografia percutânea (CPT) + ATB para tto de colangite. Se refratário, transplante hepático.
Quais os 3 fatores levados em consideração nos critérios de TOKIO 18?
Imagem do USG, clínica e laboratório
Descreva os critérios de TOKIO 18 (colecistite aguda)
Grau I (leve)
- Não preenche critérios para grau II ou III.
TTO: colecistectomia precoce + ATB
Grau II (moderado)
- Associado a: leucocitose > 18mil, palpação de massa dolorosa em HD, duração > 72h, marcante inflamação local (colecistite gangrenosa, abscesso pericolicistico, abscesso hepático, peritonite biliar)
TTO: ATB + colecistectomia precoce. Se piora, colecistostomia.
Grau III (grave)
- Associado a uma das seguintes disfunções: cardiovascular, neurológica, respiratória, renal, hepática, hematológica.
TTO: Iniciar manejo clínico do paciente. Se não houver preditores negativos (disf. neurologica e respirato´ria, BB > 2), pode ser feita a colecistectomia laparoscópica precoce.
Descreva a Colangite Recorrente Piogênica (CRP)
É uma infecção recorrente da via biliar sem etiologia muito bem definida mas com provável relação com estase por bactérias e cálculos de bilirrubinato de cálcio. Normalmente cursa com estenose principalmente da via biliar intra hepática e a vesícula só é acometida em 20% dos casos em média.