ONCOLOGIA I Flashcards

1
Q

O que é o nódulo pulmonar solitário?

A

É o nódulo assintomático no raio X, medindo até 3 cm.

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2
Q

Qual a conduta se suspeita de nódulo benigno?

A

RX, TC ou PET de 3-6 meses por 2 anos.

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3
Q

Quais características sugerem um nódulo pulmonar maligno?

A

> 35 anos, tabagismo, > 2cm, crescimento em 2 anos, calcificação e forma (sendo esses 2 últimos os mais sugestivos)

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4
Q

Qual o padrão de calcificação que sugere benignidade? E malignidade?

A

Salpicado e excêntrico, respectivamente.

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5
Q

Descreva as características dos tipos de carcinoma broncogenico não pequenas células

A
  1. Adenocarcinoma
    É o mais comum (40%), paciente atípico (jovem, não fumante, mulher). O acometimento é periférico, podendo causar derrame pleural.
  2. Epidermóide
    É o 2º mais comum, paciente típico (idoso, fumante), presença de acometimento central (cavitação)
  3. Grandes células
    É o menos comum, tendo acometimento periférico
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6
Q

Quais as principais características d carcinoma de pequenas células (oat cell)?

A

Mais agressivo e acometimento central

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7
Q

Descreva o carcinoma broncogenico BRONQUIOLOALVEOLAR

A

É uma variante do adenocarcinoma, bem diferenciado, melhor prognóstico, TC com imagem em vidro fosco.

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8
Q

Descreva as principais síndromes compressivas do carcinoma broncogenico

A
  1. Síndrome de PANCOAST: é característica do carcinoma epidermóide, apresentando dor torácica, compressão do plexo braquial e síndrome de Horner (ptose, anidrose, miose)
  2. Síndrome da VEIA CAVA SUPERIOR: característica do oat-cell, apresentando edema de face e pletora, turgencia de jugular, varizes de tórax e MMSS.
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9
Q

Como é realizado o diagnóstico do carcinoma broncogenico?

A

O diagnóstico é histopatologico. Se acometimento periférico, a biópsia pode ser realizada através de biópsia percutânea ou toracotomia ou videotoracoscopia. Se central, pode ser feito através da broncoscopia (escarro).

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10
Q

Descreva o rastreio para carcinoma broncogenico

A

O rastreio não é um consenso! Se feito, deve ser realizado com TC anual, em tabagistas de 55 aos 80 anos e interromper se 15 anos sem doença.

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11
Q

Descreva o estadiamento do carcinoma broncogenico

A

NÃO PEQUENAS CÉLULAS
T1: < 3cm
T1a: < 1cm
T1b: < 2cm
T1c: < 3cm
T2: 3 a 5cm
T2a: 3 a 4cm
T2b: < 5 cm
T3: 6 e 7cm
T4: 7 cm
- estrutura adjacente (coração, traqueia, esôfago)
- nódulo satélite ipsilateral em lobo diferente (ressecável)
N1: Hilares N2: mediastinais N3: contralateral e supraclavicular (CI a ressecação cirúrgica)
M0: sem metástase M1: metástase a distancia

OAT CELL

Limitado: restrito a um hemitórax Extenso: bilateral

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12
Q

Descreva a conduta no carcinoma broncogenico

A
NÃO PEQUENAS CÉLULAS 
IA: ressecação (nódulo pulmonar solitário) 
IB ou II: ressecção + QT 
IIIA ressecção + QT OU QT + RT (se irressecável) 
IIIb: QT + RT 
IV: QT paliativo 
OAT CELL 
Limitado: QT + RT 
Extenso: QT paliativa
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13
Q

Descreva as caráctericas dos principais tumores diferenciados da tireoide

A

PAPILIFERO
É o tumor mais comum! Tumor de ótimo prognóstico, ocorre em mulheres jovens, disseminação linfática, tem como fator de risco irradiação e tem como característica na citologia a presença de corpos psamomatosos. O diagnóstico é feito através da PAAF. Se < 1cm é feita tireoidectomia parcial e se maior que isto total. Lembrar rota que em menores de 15 anos ou com história de radiação é sempre total.
FOLICULAR
É o 2º + comum, ocorre em mulheres de meia idade e tem bom prognóstico. O diagnóstico é feito através do histopatologico pois apenas co, o cinológico não é possível diferenciar de adenomatosos. A disseminação é hematogenica, o principal fator de risco é a carência de iodo e no citologico há o aumento de células foliculares. Se < 2cm pode ser feita tireoidectomia parcial. Se adenomatosos, manter apenas seguimento. Se carcinoma, totalizar.

O segmento é feito com USG + cintilografia + TG. Se TG > 1-2 ou cintilografia positiva deve ser realizada a ablação com iodo

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14
Q

Descreva as características dos principais tumores pouco diferenciados da tireoide

A

CARCINOMA MEDULAR DE TIREOIDE
É originado das células C ou parafoliculares. O marcador é a calcitonina e o diagnóstico pode ser feito através da PAAF. Sua apresentação pode ser esporádica (80%) ou familiar (20%). Nos casos familiares, pode ter relação com a NEM2 (2A: CMT + feocromocitoma + hiperparatireoidismo / 2B: C,T + feocromocitoma + neuromas). O tratamento é tireoidectomia + linfadenectomia e p seguimento é feito com calcitonina.
CARCINOMA ANAPLASICO
É o carcinoma de pior prognóstico, mais raro e agressivo, mais comum em idoso e em pacientes com carência de iodo. O diagnóstico é feito através da PAAF e o tratamento é feito com QT + RT.

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15
Q

O que é o carcinoma de células de hurtle?

A

É uma variante mais agressiva e menos diferenciada do carcinoma folicular, o tratamento é feito com tireoidectomia + linfadenectomia.

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16
Q

Descreva o algoritmo para diagnóstico de nódulo na tireoide

A

O primeiro passo é realizar a anamnese e o exame físico.
Solicitar TSH: se suprimido, solicitar cintilografia. Se nódulo quente na cintilografia, realizar cirurgia ou radioiodo (adenomatosos tóxico). Se nódulo frio, solicitar USG. Se TSH normal, solicitar também USG. Se < 1cm, acompanhar. Se > 1cm é suspeito, realizar PAAF.

17
Q

Descreva a classificação de CHAMAS

A

I: sem vascularização
II: vascularização periférica
III: central e periférica porém > periférica
IV: central e periférica porém > central
V: vascularização central

18
Q

Quais as características de um nódulo tireoidiano suspeito?

A

Menor que 30 ou maior que 60 anos, irradiação, histologia +, rouquidão, crescimento progressivo, chamas IV ou V na USG

19
Q

Descreva a classificação de BETHESDA e a conduta de acordo com a mesma

A
1 (insatisfatório): PAAF
2 (benigno): seguimento 
3 (atípica indeterminada) PAAF
4 (folicular): CIRURGIA 
5 (suspeito): CIRURGIA 
6 (maligno): CIRURGIA 

Pode ser também realizada análise genética se folicular ou suspeito.

20
Q

Quais os fatores de risco para CA de próstata?

A

Idade avançada, história familiar positiva, negros, dieta ocidentalizada

21
Q

Qual a clínica do CA de próstata?

A

Normalmente é ASSINTOMÁTICO. Com o crescimento progressivo podem aparecer sintomas irritativos, obstrutivos, metástase óssea (causa dor)

22
Q

Como é realizado o diagnóstico do CÂNCER de próstata?

A

Histopatologico

23
Q

Descreva o rastreio para CA de próstata

A

A decisão sobre o rastreio não é consensual. O MS nao indica mas a SBU indica. Quando realizado deve ser feito com toque + PSA. SEGUNDO A SBU, deve ser feito em > 50 anos ou > 45 anos se negros ou presença de fatores de risco.

24
Q

Quando indicar a biópsia transretal?

A

Toque + (irregular, nodulações, endurecido)
PSA > 4ng/ml (> 10 é muito sugestivo de câncer). Se < 60 anos, indicar se PSA > 2,5.
Refinamento do PSA: velocidade > 0.75 / Densidade > 15 / Fração livre < 25%

25
Q

Qual o tratamento da doença localizada no CA de próstata?

A

Prostatectomia radical + RT

26
Q

Em quais casos de CA de próstata pode ser indicada vigilância?

A

PSA < 10 / Gleason < = 6 (ou seja, lesão de baixo risco)

27
Q

Qual a conduta em caso de doença metastática no CA de próstata?

A

Privação androgênica (castração)

Cirúrgica: orquiectomia bilateral
Química: análogos GNRH

28
Q

Quais os fatores de risco para CÂNCER de bexiga?

A

Tabagismo, sexo masculino, > 40 anos, exposição a hidrocarbonetos

29
Q

Qual a principal manifestação clínica do CA de bexiga?

A

Hematuria

30
Q

Como é realizado o diagnóstico do CÂNCER de bexiga?

A

Através da citologia (baixa sensibilidade e alta especificidade)
Cistoscopia + biópsia (realizar mesmo de citologia positiva para que seja possível orientar o tratamento)

31
Q

Descreva a conduta em casos de CA de bexiga

A

INVADE A CAMADA MUSCULAR? (T2)
NÃO: superficial (T1N0M0): RTU-B + seguimento a cada 3 meses / ADJUVÂNCIA COM BCG INTRAVESICAL SE: recorrência, grande, multifocais, T1. Fazer após 4 semanas.
SIM: INVASIVO (>=T2): QT neo (3 ciclos) + cirurgia radical (cistectomia + linfadenectomia) + QT adjuvante (3 ciclos)
METÁSTASE: tentar remissão completa = QT +/- ressecção da doença residual