SÍFILIS CONGÊNITA Flashcards
SÍFILIS CONGÊNITA: AGENTE ETIOLÓGICO
Treponema
pallidum
SÍFILIS CONGÊNITA: notificação?
Notificação compulsória semanal
SÍFILIS CONGÊNITA: manifestações clínicas inespecíficas
hepatomegalia, rash cutâneo, icterícia e
linfadenopatia. No entanto, a maioria da sífilis
congênita é assintomática.
SÍFILIS CONGÊNITA: fator de risco
Prematuridade
Pré-natal insuficiente
SÍFILIS CONGÊNITA: porque aumentou casos?
o número de casos tem aumentado
por causa do aumento da testagem das gestantes,
como também pela diminuição na distribuição da
penicilina benzatina, a qual é tratamento para a
infecção sifilítica.
SÍFILIS CONGÊNITA: tipos
sífilis congênita precoce (< 2
anos) - que apresenta maior inflamação tecidual X
sífilis congênita tardia – que são os estigmas da sífilis (previnível por tratamento adequado da precoce)
SÍFILIS CONGÊNITA precoce: manifestações clínicas
Rinite sifilítica;
Pênfigo sifilítico;
Periostite da diáfise de ossos longos;
Osteocondrite;
Pseudoparilisia de Parrot;
Alterações hematológicas (anemia hemolítica -
com coombs direto negativo-, trombocitopenia,
leucopenia ou leucocitose)
SÍFILIS CONGÊNITA tardia: característica
É prevenível pelo tratemento adequado, por isso,
são cada vez menos observadas essas características
nos maiores de 2 anos.
SÍFILIS CONGÊNITA tardia: manifestações clínicas
Faciais: nariz em sela, fronte olímpica
Perda auditiva sensorial
Oftalmológico (Ceratite – é uma condição não
que não é prevenida mesmo o tratamento
sendo adequado)
Orofaringe (Dentes de Hutchinson)
Esquelético (tíbia em sabre e articulação de
Clutton – assim como a ceratite a despeito da
terapêutica adequada, as deformidades ósseas
podem progredir)
SÍFILIS CONGÊNITA: diagnóstico
Histórico materno (se foi adequadamente
tratada ou não)
Manifestações clínicas do RN
VDRL do RN e VDRL da mãe
SÍFILIS CONGÊNITA: características da mãe adequadamente tratada para sífilis durante a gestação
Para consideramos uma mãe adequadamente
tratada ela precisa TODAS as características abaixo:
Ter realizado o tratamento com penicilina
benzatina
+
Ter intervalos adequados de acordo com o
estágio clínico
+
Ter iniciado o tratamento até 30 dias antes do
parto
▪ A maioria dos casos, serão assintomáticos, ou terá a
presença de achados inespecíficos. Diante disso,
deve-se atentar para lesões cutâneas,
hepatoesplenomegalia e pseudoparalisia de Parrot
(desconfiar quando há dor a movimentação, ou
choroso).
▪ Por último, deve-se avaliar o VDRL do RN com o
VDRL da mãe. Caso, o VDRL do RN esteja maior que
o da mãe em 2 ou mais titulações, isso indica
infecção por sífilis congênita. Colhidos de sangue
periférico
▪ Precisamos ainda, solicitar alguns outros exames
que auxiliam no diagnóstico da sífilis congênita,
como: VDRL do RN, o RX de ossos longos,
hemograma e o líquor, para avaliar a presença de
neurossífilis
SÍFILIS CONGÊNITA:
SÍFILIS CONGÊNITA: tratamento
IMAGEM 1 - whatsapp
Benzilpenicilina potássica (cristalina)
50.000 UI/kg, IV, de 12/12h na
primeira semana de vida e de 8/8h
após a primeira semana de vida, por
10 dias → Criança com ou sem
neurossífilis
Benzilpenicilina procaína 50.000
UI/kg, intramuscular, uma vez ao
dia, por 10 dias. → Criança sem neurossífilis
Obs.: É necessário reiniciar
o tratamento se houver
atraso de mais de 24 horas
na dose
Benzilpenicilina benzatina 50.000
UI/kg, intramuscular, dose única → Crianças nascidas de mães
não tratadas ou tratadas de
forma não adequada, com
exame físico normal,
exames complementares
normais e teste não
treponêmico não reagente
ao nascimento
Antes de tudo, RN exposto a sífilis, mesmo que a
mãe tenha sido adequadamente tratada iremos
solicitar o VDRL dele. Sempre, e independente do
tratamento bem-sucedido da mãe.
SÍFILIS CONGÊNITA: quando notificar?
▪ Mãe não tratada ou inadequadamente tratada
▪ VDRL do RN maior ou igual a 2 diluições do VDRL
materno
▪ Manifestações clínicas, alteração radiológica ou
liquórica + VDRL reagente
▪ Ou seja, sempre iremos notificar quando houver a
suspeita ou a confirmação da infecção pela sífilis
congênita.
SÍFILIS CONGÊNITA: depois de instituído o tratamento inicial
▪ Seguimento na atenção básica, com
acompanhamento oftalmológico, audiológico e
neurológico obrigatórios. Lembrar sempre que
existem algumas manifestações clínicas que mesmo
com o adequado tratamento materno ou do próprio
RN, não irão regredir e precisam ser cuidadas e
observadas, pelo risco do atraso neuropsicomotor
da criança.
▪ Existem coletas obrigatórias do VDRL até obtermos
2 resultados negativos consecutivos. Por isso, com
1,3,6,12 e 18 meses faz-se necessário a coleta VDRL
▪ E o LCR? Será preciso recoletar? Apenas iremos
lançar mão desse exame quando a titulação não
diminuir, aumentar ou manter a, porque a partir
disso, acredita-se que houve uma falha do
tratamento, necessitando que o menor seja
retratado.