Segurança e Saúde Flashcards

1
Q

Qual a duração do período de trabalho sob ar comprimido? _ _ _

A

horas vs kgf/cm2
8: 0 - 1,0
6: 1,1 - 2,5
4: 2,6 - 3,4

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2
Q

Qual a fórmula para o cálculo da dose de ruído em dB?

A

C1/T1 + C2/T2 + … + Cn/Tn

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3
Q

Se tratando de atividades ou operações que expoem os trabalhadores a níveis de ruído, qual a medida mínima em dB para que seja considerado risco grave e iminente?

A

Níveis de ruído superiores a 115dB(A) sem proteção adequada

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4
Q

Acerca da insalubridade, qual o conceito de Limite de Tolerância?

A

É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza
e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

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5
Q

Diferencie Insalubridade de Periculosidade

A

A insalubridade pode ser entendida como um risco mais brando, que cause um certo dano à saúde do colaborador.

Já a periculosidade, por sua vez, é caracterizada como um risco mais intenso à vida do profissional.

A segunda diferença, extremamente importante, é sobre o tempo de duração.

No caso da insalubridade, os funcionários são expostos a riscos que tendem a apresentar efeitos a médio e longo prazo. Isso faz com que sua saúde seja afetada gradativamente, causando danos aos quais tenha que lidar por grande tempo futuramente.

Mas, na periculosidade, o risco à saúde é imediato, com o perigo de causar a morte do profissional. Aqui, o tempo de exposição não é levado em consideração, já que apenas um segundo no qual o profissional seja submetido a essas condições, pode ser suficiente para correr risco de vida.

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6
Q

De acordo com a NR1 quais os agentes ambientais passíveis de causar riscos ao trabalhador e caracterizar insalubridade?

A

NR1

  • Agente Físico: Qualquer forma de Energia que em função da natureza, intensidade e exposição, é capaz de causar
    lesões ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, calor, pressão superior à atmosférica, radiações ionizantes e
    não ionizantes, frio e vibrações.
    *Umidade não é um risco físico
  • Agente Químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, utilizada ou gerada
    no local de trabalho, que em função da natureza, concentração e exposição é capaz de causar lesões ou agravo à saúde
    do trabalhador. Exemplo: Fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, gases, vapores, névoas e fumos.
  • Agente Biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função da sua natureza
    e do tipo de exposição
    , são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplo: fungos, vírus,
    bactérias e príons.
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7
Q

Quantidade mínima de extintores

A

No mínimo, um extintor de incêndio distante a não mais de 5 m da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de risco;

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8
Q

Qual a função dos instrumentos de política ambiental?

A

Corrigir as falhas de mercado causadas pela poluição do meio ambiente. Eles podem ser divididos em três grupos:

  • Comando e controle (regulação direta):
    Controle ou proibição de produto;
    Controle de processo;
    Proibição ou restrição de atividades;
    Especificações tecnológicas;
    Controle do uso de recursos naturais;
    Padrões de poluição para fontes específicas.
  • Econômico:
    Taxas e tarifas;
    Subsídios;
    Certificados de emissão de transacionáveis;
    Sistema de devolução de depósitos.
  • Comunicação/diversos:
    Fornecimento de informações;
    Acordos;
    Criações de redes;
    Sistema de gestão ambiental;
    Selos ambientais;
    Marketing ambiental.
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9
Q

Classes e principais agentes extintores

A

Classe A
* Água - resfriamento
* Pó químico seco (PQS) - abafamento

Classe B
* Espuma mecânica ou química - abafamento
* Pó químico seco (PQS) - abafamento

Classe C
* Dióxido de Carbono (CO2) ou Anidrido Carbônico - abafamento
* Pó químico seco (PQS) - abafamento

Classe D
* Hallon (Compostos Halogenados) - quebra da reação em cadeia e abafamento
* Grafite e cloreto de sódio
* Mistura de areia seca, limalha de ferro - abafamento

Classe K
* Acetato de potássio - abafamento e resfriamento

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10
Q

Acerca dos pontos e temperaturas de combustíveis líquidos, explique:
Temperatura de fulgor, temperatura de combustão e temperatura de ignição.

A
  • Temperatura de Fulgor: mínima para que combustíveis liberem vapores inflamáveis/vapores não são suficientes para manter a queima.
  • Temperatura de Combustão: mínima para que o fogo não se apague com a retirada da chama/vapores são suficientes para manter o fogo e a reação em cadeia.
  • Temperatura de Ignição: não necessita da fonte de calor externa para ignição/vapores são tantos que o mero contato com o comburente já produz fogo.
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11
Q

Como proceder diante de uma simples suspeita de incêndio?

A

ABC:
Acionar o sistema de alarme;
2° chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
Cancelar/desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não
envolver riscos adicionais; e
4° atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

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12
Q

Dê exemplos de medidas de proteção contra incêndios ativas e passivas.

A

Ativas: Sistemas de combate a incêndio por extintores; Sistemas de combate a incêndio por mangotinhos; Sistemas de combate a incêndio por hidrantes; Sistemas de combate a incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers); Sistemas de alarme e detecção de incêndio.

Passivas: Projeto de sistemas; Treinamentos; Uso de materiais incombustíveis ou de baixa combustibilidade; Uso de argamassas projetadas e revestimentos intumescentes, principalmente pinturas; Paredes corta-fogo, portas corta-fogo, compartimentação, instalação de diques ao redor de reservatórios elevados de inflamáveis etc.

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13
Q

Quais as classes de incêndio? Dê exemplos.

A

Link

*Importante decorar as classes.

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14
Q

Conceitue Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) e Limite Superior de Inflamabilidade (LSI).

A

O LII é a mínima concentração de gás (mistura pobre) que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto a partir do contato com uma fonte de ignição (há excesso de oxigênio).

O LSI é a máxima concentração de gás (mistura rica) que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto a partir do contato com uma fonte de ignição (há excesso de combustível).

_____ (LII) ____ 🔥 ___ (LSI) _____

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15
Q

Acerca da extinção do fogo, indique em que elemento do triângulo ou tetraedro do fogo cada um dos métodos a seguir atua.
- Resfriamento
- Abafamento
- Isolamento
- Química

A
  • Resfriamento: Calor
  • Abafamento: Comburente
  • Isolamento: Combustível
  • Química: Reação em cadeia
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16
Q

Quais são os métodos para extinção do fogo?

A
  • Resfriamento
  • Abafamento
  • Isolamento
  • Químico
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17
Q

Quais são os estágios do incêndio de progresso rápido?

A

Flashover: os elementos alcançam simultaneamente seu ponto de ignição, pirólise.
Blackdraft ou backdraught: oferta repentina de oxigênio em local abafado, logo em seguida há uma explosão.

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18
Q

Qual a fórmula do Triângulo e do Tetraedro do fogo?

A

TRIÂNGULO: Combustível+comburente+calor= Combustão (luz e calor)

TETRAEDRO: Combustível+comburente+calor+reação em cadeia= Combustão (luz e calor)

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19
Q

Quais as formas de propagação do fogo?

A

Condução, convecção e radiação.

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20
Q

O que são atividades ou operações insalubres?

A

CLT Art.189- Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

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21
Q

Segundo a NR15, o que é limite de tolerência?

A

Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

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22
Q

O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de quanto de adicional?

A

Percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
-40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
-20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
-10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

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23
Q

O que é a Avaliação Quantitativa e Qualitativa dos Limites de Tolerância?

A

Avaliação Quantitativa Serão definidos os limites de tolerância para os riscos ambientais fixados em razão da natureza, da intensidade e
do tempo de exposição do trabalhador
. O valor de intensidade para agentes físicos e concentração para os agentes químicos.
A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição, devendo ser desconsideradas as situações de exposições eventuais ou não rotineiras nas quais os trabalhadores não estejam
expostos diariamente.

Avaliação Qualitativa Basta a constatação da exposição do trabalhador ao agente ou condição de trabalho para que seja caracterizada a insalubridade.

Na avaliação quantitativa os limites de tolerância podem ser mensurados em função de dias ou horas de exposição do trabalhador ao risco.
No caso da qualitativa, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu (Súmula n.47) que não define intermitência. Ou seja, mesmo que ocorra interrupções diárias, semanais ou mensais, não afasta o direito à percepção do adicional de insalubridade.

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24
Q

Como deve ser feita a eliminação ou neutralização da insalubridade?

A

A eliminação ou neutralização da insalubridade deve ser a prioridade para manter a integridade e saúde do
trabalhador. E deverá ocorrer:
I- com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamento de proteção individual.

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25
Q

VERDADEIRO OU FALSO:
É obrigação das empresas e dos sindicatos das categorias profissionais requererem ao Ministério do
Trabalho, através das DRTs (Delegacias Regionais do Trabalho), a realização de perícia em estabelecimento ou setor
deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.

A

FALSO:
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs (Delegacias Regionais do Trabalho), a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas. Se comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.

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26
Q

Qual o adicional de insalubridade para os seguintes agentes/condições:
1 Ruído contínuo ou intermitente
2 Ruído de Impacto
3 Calor
5 Radiações Ionizantes
6 Pressões Superiores à Atmosféricas
7 Radiações não Ionizantes
8 Vibrações
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos (quantitativos)
12 Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (qualitativos)
14 Agentes Biológicos

A

1 Ruído contínuo ou intermitente QT - 20%
2 Ruído de Impacto QT - 20%
3 Calor QT - 20%
5 Radiações Ionizantes QT - 40%
6 Pressões Superiores à Atmosféricas QL - 40%
7 Radiações não Ionizantes QL - 20%
8 Vibrações QT - 20%
9 Frio QL - 20%
10 Umidade QL - 20%
11 Agentes Químicos (quantitativos) - 10/20/40%
12 Poeiras Minerais QT - 40%
13 Agentes Químicos (qualitativos) - 10/20/40%
14 Agentes Biológicos QL - 20/40%

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27
Q

Exemplos de alguns dos efeitos do ruído no corpo do trabalhador

A

Perda auditiva, estresse, distúrbios do sono, distúrbios cardiovasculares, problemas de concentração e desempenho cognitivo, distúrbios gastrointestinais, distúrbios do equilíbrio, alterações hormonais e comprometimento do sistema imunológico.

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28
Q

O que é o ruído Contínuo, Intermitente e de Impacto?

A

O ruído contínuo é caracterizado por variações nos níveis de pressão sonora que são menores que 3 decibéis (dB), sendo essas variações imperceptíveis ao ouvido humano.

O ruído intermitente é caracterizado por variações periódicas na
intensidade superiores a 3dB, com variações perceptíveis ao ouvido humano.

Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

Contínuo: < 3 dB
Intermitente: > 3 dB
Impacto: energia < 1s e intervalos > 1s

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29
Q

Como devem ser medidos os níveis de ruído Contínuo ou Intermitente?

A

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensaçãoA” e circuito de resposta lenta (SLOW)

*As leituras devem ser feitas próximas
ao ouvido do trabalhador.

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30
Q

Como devem ser medidos os níveis de ruído de Impacto?

A

Devem ser avaliados utilizando um medidor de nível de pressão sonora configurado para o circuito linear e com resposta adequada para captar os impactos.
Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e
circuito de compensação -C
.

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31
Q

Quando será considerado risco grave e iminente aos trabalhadores expostos a ruído contínuo ou intermitente?

A

Será considerado risco grave e iminente as atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada.

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32
Q

Qual o tempo (em horas) limite para exposição diária aos seguintes níveis de ruído dB(A)?
85
86
87
88
89
90

A

85 - 8h
86 - 7h
87 - 6h
88 - 5h
89 - 4h30min
90 - 4h

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33
Q

O que é o nível de ação?

A

Considera-se nível de ação, o valor acima do qual devem ser implementadas ações de controle sistemático de forma
a minimizar a probabilidade de que as exposições ocupacionais ultrapassem os limites de tolerância.

A NR 9 -Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos- em suas disposições gerais, apresenta os critérios para o nível de ação do ruído na NR 15. Ela considera que para não ultrapassar os limites de tolerância, do quadro no anexo nº 1, da NR 15 deve-se sempre utilizar o nível de ação metade do valor
apresentado. A partir dele devem ser tomadas medidas para a redução desse agente físico.Veja o texto da NR9:
9.6.1…c) como nível de ação para o agente físico ruído, a metade da dose.

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34
Q

Como é feito o cálculo do nível de ruído quando há duas fontes geradoras de valores idênticos no ambiente?

A

Quando tivermos duas fontes geradoras de valores idênticos basta apenas somar 3dB ao valor e acharemos o ruído total no ambiente.

Exemplo: Um trabalhador está exposto a duas fontes geradoras de ruído localizadas no mesmo ambiente de trabalho. Cada uma delas gerando 80 dB. Qual o ruído total que ele estará exposto?
80 dB + 3 dB= 83 dB (valor total gerado).

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35
Q

Qual a função das Normas de Higiene Ocupacionais (NHOs)?

A

As Normas de Higiene Ocupacional (NHOs) são um conjunto de normas técnicas desenvolvidas pela Fundacentro. Elas têm como propósito estabelecer critérios e procedimentos para a identificação, avaliação e controle dos riscos ambientais e profissionais, visando à prevenção de doenças ocupacionais e proteção da saúde e segurança dos
trabalhadores em diversos ambientes de trabalho.

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36
Q

Numa empresa o nível de pressão sonora suportado por um trabalhador é de NPS= 93dB. Fazendo uso de um protetor auricular tipo concha para esse trabalhador, com nível de redução de ruído igual a 15dB. Qual será
a atenuação nesse caso?

A

93-15=78 dB

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37
Q

Quais os limites de tolerância para ruído de impacto?

A

130 dB (linear) no circuito de resposta para impacto. Com risco grave e iminente >140 dB (linear);

120 dB (C) Para circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação. Com risco grave e iminente >130 dbB(C).

LIMITE DE TOLERÂNCIA VS RISCO GRAVE E IMINENTE
130 dB (Linear) ———->140 dB (Linear)
120 dB (C) —————–> 130 dB (C)

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38
Q

O que é a taxa metabólica basal e a taxa metabólica de atividade?

A
  1. Taxa metabólica basal (TMB): É a quantidade de energia necessária para manter as funções vitais do corpo em
    repouso absoluto, em um ambiente neutro, sem a influência do processo digestivo. Ela representa a maior parte do
    gasto energético diário e é expressa em calorias por dia.
  2. Taxa metabólica de atividade (TMA): Refere-se à quantidade de energia adicional que o corpo utiliza durante as
    atividades físicas e cotidianas. Esse valor varia de acordo com o nível de atividade física de cada pessoa, desde
    atividades leves, como caminhar, até exercícios intensos.
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39
Q

Qual a fórmula para o cálculo do índice IBUTG e IBUTG médio ponderado?

A

s/ carga solar:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3tg

c/ carga solar:
IBUTG= 0,7tbn + 0,2tg + 0,1tbs

IBUTG médio ponderado= IBUTG1T1 + IBUTG2T2 + IBUTGnTn / 60

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40
Q

Quais são os tipos de Radiação Ionizante?

A

Existem três tipos principais de radiação ionizante:
1. Radiação alfa (α): as partículas alfa têm uma carga elétrica positiva e são relativamente grandes e pesadas. Elas
possuem uma baixa capacidade de penetração e podem ser bloqueadas até por uma folha de papel ou alguns
centímetros de ar.

  1. Radiação beta (β): as partículas beta têm uma carga elétrica negativa ou positiva, respectivamente, e são menores e mais leves que as partículas alfa. Elas possuem uma capacidade de penetração maior que as partículas alfa, podendo ser bloqueadas por algumas folhas de alumínio ou por alguns metros de ar.
  2. Radiação gama (γ): É uma forma de radiação eletromagnética de alta energia, sem carga elétrica. As ondas eletromagnéticas gama têm a capacidade de penetração mais alta entre os três tipos de radiação e podem ser bloqueadas por materiais densos, como chumbo ou concreto espesso.
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41
Q

Quais são os limites permitidos de dose efetiva e equivalente de radiação ionizante estipuladas pela CNEN?

A

O anexo 5 da NR 15 afirma que nas atividades ou operações em que os trabalhadores possam estar expostos a radiações ionizantes devem seguir as diretrizes descritas na Norma CNEN-NN-3.01: “Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica”, que foi aprovada pela Resolução CNEN nº 164/2014. Essa norma estabelece limites de tolerância, princípios, obrigações e controles básicos para garantir a segurança e minimizar os riscos associados à exposição à radiação
ionizante.

Corpo Inteiro - 20mSv
Cristalino - 20mSv
Pele - 500mSv
Mãos e Pés - 500mSv

Para mulheres grávidas ocupacionalmente expostas, suas tarefas devem ser controladas de maneira que seja IMPROVÁVEL que, a partir da notificação da gravidez, o feto receba dose efetiva superior a 1 mSv durante o resto do período de gestação. Os indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições ocupacionais

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42
Q

O que é Trabalho sob Condições Hiperbáricas?

A

São as atividades realizadas em ambientes onde a pressão atmosférica é SUPERIOR à pressão atmosférica ao nível
do mar. Essas condições podem ser encontradas em várias situações, como trabalhos subaquáticos, túneis
subterrâneos, câmaras de simulação de altitude e até mesmo em certos processos industriais.

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43
Q

Qual o grau de insalubridade dos trabalhos realizados sob ar comprimido em tubulões pneumáticos e túneis pressurizados?

A

Insalubres de grau máximo

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44
Q

Qual o número máximo de compressões um trabalhador poderá ser exposto no período de 24 horas? E o limite de pressão em Kgf/cm2?

A

O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 horas. Além disso, Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 horas, no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica.

Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão superior a 3,4kgf/cm2, exceto em caso de emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob supervisão direta do médico responsável.

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45
Q

O que é CAMPÂNULA E ECLUSA DE PESSOAL?

A

A campânula é uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho do tubulão e
vice-versa.

A Eclusa de Pessoal é uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho do
túnel e vice-versa.

Campânula —> TUBULÃO
Eclusa ———–> TÚNEL

46
Q

Quais os critérios de ventilação e temperatura na Campânula ou Eclusa de Pessoal? _ _ _

A

a) durante a permanência dos trabalhadores na câmara de trabalho ou na campânula ou eclusa, a ventilação
será contínua, à razão de, no mínimo, 30 pés cúbicos/min./homem.

b) a temperatura, no interior da campânula ou eclusa, da câmara de trabalho, não excederá a 27ºC
(temperatura de globo úmido), o que poderá ser conseguido resfriando-se o ar através de dispositivos apropriados (resfriadores), antes da entrada na câmara de trabalho, campânula ou eclusa, ou através de outras medidas de controle.

c) a qualidade do ar deverá ser mantida dentro dos padrões de pureza estabelecidos, através da utilização de
filtros apropriados, colocados entre a fonte de ar e a câmara de trabalho, campânula ou eclusa.

47
Q

Quais as jornadas de trabalho para os empregados que trabalham sob ar comprimido e o limite de pressões em Kgf/cm2? _ _ _

A

Duração máx de horas de trab vs Pressão

8h - 0 a 1,0 Kgf/cm2
6h - 1,1 a 2,5 Kgf/cm2
4h - 2,6 a 3,4 Kgf/cm2

48
Q

Quais as proibições para quem trabalha sob ar comprimido? _ _

A

a) É vedado o trabalho àqueles que se apresentem alcoolizados ou com sinais de ingestão de bebidas alcoólicas.
b) É proibido ingerir bebidas gasosas e fumar dentro dos tubulões e túneis.

49
Q

Quais os requisitos para realizar os trabalhos sob ar comprimido? _ _ _

A

a) ter mais de 18 e menos de 45 anos de idade;
b) ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas características e
peculiaridades próprias do trabalho;
c) ser portador de placa de identificação, de acordo com o modelo anexo (Quadro I), fornecida no ato da admissão,
após a realização do exame médico.

50
Q

Qual o conceito de:

a) Câmara Hiperbárica
b) Câmara de Superfície
c) Câmara Terapêutica
d) Linha de Vida
e) Misturas Respiratórias Artificiais

A

a) Câmara Hiperbárica: um vaso de pressão especialmente projetado para a ocupação humana, no qual os ocupantes
podem ser submetidos a condições hiperbáricas;
b) Câmara de Superfície: uma câmara hiperbárica especialmente projetada para ser utilizada na descompressão dos
mergulhadores, requerida pela operação ou pelo tratamento hiperbárico;
c) Câmara Terapêutica: a câmara de superfície destinada exclusivamente ao tratamento hiperbárico;
d) Linha de Vida: um cabo, manobrado do local de onde é conduzido o mergulho, que, conectado ao mergulhador,
permite recuperá-lo e içá-lo da água, com seu equipamento;
e) Misturas Respiratórias Artificiais: misturas de oxigênio, hélio ou outros gases, apropriadas à respiração durante os trabalhos submersos, quando não seja indicado o uso do ar natural;

51
Q

Qual a carga horária/diária de submersão e grau de insalubridade para quem pratica atividades de mergulho?

A

Atividades e mergulho são consideradas como atividades insalubres de grau máximo.
O tempo diário máximo que um trabalhador poderá estar submerso não deverá ser superior a 4 horas.

Além disso, só poderá ser realizada uma operação de mergulho se houver disponível, no local, uma quantidade de gases, no mínimo, igual a 3 vezes a necessária à pressurização das câmaras hiperbáricas, na pressão da profundidade máxima de
trabalho, durante uma operação normal.

52
Q

De acordo com a NR15, quais são as radiações não-ionizantes consideradas para critério de insalubridade?

A

De acordo com a NR15, são consideradas radiações não-ionizantes para o critério de insalubridade as micro-ondas,
radiações ultravioleta e laser. M-U-L-A

*só serão consideradas atividades insalubres quando for realizado laudo de inspeção no local de trabalho

53
Q

Quais o limite diário de tolerância para vibração de mãos e braços e de corpo Inteiro para fins de insalubridade?

A

Vibração de mãos e braços:
Nível de ação - 2,5 m/s2
Limite de tolerância - 5,0 m/s2

Vibrações de corpo inteiro:
Nível de ação - 0,5 m/s2
Limite de tolerância - 1,1 m/s2

Vibrações de corpo inteiro em VDVR: Nível de ação - 9,1 m/s1,75
Limite de tolerância - 21 m/s1,75

*Na vibração de corpo inteiro, para fins de caracterização da condição insalubre, o empregador deve comprovar a avaliação nos dois parâmetros: aceleração resultante de exposição normalizada (aren) e Valor da Dose de Vibração Resultante (VDVR).

54
Q

Qual o grau de insalubridade para os casos de vibração de mãos e braços e de corpo inteiro?

A

As situações de exposição a VMB e VCI superiores aos limites de exposição ocupacional são caracterizadas como
insalubres em grau médio.

*A NR15 define que a caracterização da exposição às vibrações deve ser objeto de laudo técnico por um engenheiro de segurança do trabalho ou por um profissional especializado na área.

55
Q

Acerca dos agente Químicos, o que é:
- Solubilidade
- Volatilidade
- Reatividade química
- Toxidade

A

Solubilidade: é a capacidade de uma substância se dissolver em um solvente. Alguns agentes químicos são solúveis
em água, como o ácido clorídrico, enquanto outros são insolúveis em água, como o óleo mineral. A solubilidade afeta a forma como os agentes químicos são transportados no ambiente e como podem ser absorvidos pelo organismo.
Volatilidade: é a tendência de uma substância se transformar em vapor ou liberar vapores. Agentes químicos voláteis podem evaporar rapidamente e ser inalados pelos trabalhadores. A volatilidade está relacionada à pressão de vapor da substância e pode variar dependendo da temperatura e da pressão do ambiente.
Reatividade química: alguns agentes químicos têm propriedades reativas e podem reagir com outras substâncias ou
gerar reações químicas perigosas. Por exemplo, substâncias oxidantes podem reagir com materiais combustíveis,
aumentando o risco de incêndio ou explosão.
Toxicidade: é a capacidade de uma substância química causar efeitos adversos à saúde. A toxicidade varia de acordo com a substância e a concentração. Agentes químicos tóxicos podem afetar diferentes sistemas do corpo humano, como o sistema respiratório, nervoso, hepático, renal, entre outros.

56
Q

Qual o regime de tempo de trabalho em ambiente frio?

A

CLT
DOS SERVIÇOS FRIGORÍFICOS
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º, na quarta zona a 12º, e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º.

57
Q

Em ambientes com gases asfixiantes, qual deverá ser a concentração mínima de oxigênio?

A

NR 15: Todos os valores fixados no Quadro n.° 1 como “Asfixiantes Simples” determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18% em volume. As situações nas quais a concentração de
oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

Os Asfixiantes simples são substâncias inertes que podem reduzir ou eliminar a disponibilidade de oxigênio no ambiente, levando à asfixia. Eles são chamados de “simples” porque não possuem ação tóxica direta, mas agem de forma física.

58
Q

Como deve ser feita a avaliação dos agentes químicos?

A
  • É necessário identificar quais são os agentes químicos presentes no ambiente de trabalho, fazendo o levantamento do local de trabalho que é importante para coletar informações sobre as características dos agentes químicos, como seu potencial tóxico, concentração e tempo de exposição.
  • Realizar avaliação desses agentes e verificar se é possível fazê-la por avaliação quantitativa.
  • Deverá ser feita pelo menos em 10 amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador.
  • Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 minutos.
59
Q

Quando o limite de tolerância de um agente químico será considerado excedido?

A

O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro nº1. Para os agentes químicos que tenham “VALOR TETO”, será considerado excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os valores fixados no mesmo quadro.

60
Q

Como deve ser calculado o risco grave e iminente dos agentes químicos?

A
61
Q

O que é o Asbesto? E qual o seu limite de tolerância

A
  • O asbesto, também conhecido como amianto, é um mineral fibroso composto por silicatos de diferentes minerais, como crisotila (asbesto branco), amosita (asbesto marrom) e crocidolita (asbesto azul). Ele possui propriedades físico químicas únicas, como resistência ao calor, isolamento térmico e elétrico, e alta durabilidade. É um agente cancerígeno (carcinogênico).
  • NR 15: O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto crisotila é de 2,0 f/cm3.
62
Q

Se tratando do asbesto, quais as obrigações das empresas (públicas ou privadas) que manuseiam esta poeira mineral? 6-

A
  • Obrigatoriedade do cadastro de seus estabelecimentos junto ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social/Instituto Nacional de Seguridade Social, por meio de seu setor competente em segurança e saúde do trabalhador.
  • O cadastro deverá ser renovado obrigatoriamente a cada 2 anos.
  • O empregador é responsável por realizar a avaliação periódica da presença de poeira de asbesto nos locais de trabalho, não excedendo um intervalo de 6 meses entre as avaliações.
  • O empregador deve garantir informações e treinamento
    aos trabalhadores, com frequência mínima anual, priorizando os riscos e as medidas de proteção e controle devido à
    exposição ao asbesto.
  • Durante o processo de avaliação, os representantes dos trabalhadores devem estar presentes para acompanhar as
    medidas adotadas, tendo o direito de solicitar avaliações complementares nos locais de trabalho e contestar os resultados junto à autoridade competente.
  • O empregador é obrigado a divulgar os resultados dessas avaliações em um
    quadro de avisos destinado à informação dos trabalhadores e os registros dessas avaliações devem ser mantidos por um período mínimo de 30 anos (essas medidas visam garantir a segurança e o
    acompanhamento da saúde dos trabalhadores mesmo após o encerramento do vínculo empregatício)
  • Elaboração de um plano de trabalho detalhado juntamente com a representação dos trabalhadores.
63
Q

Se tratando do asbesto, quais as proibições para esta poeira mineral?

A

É estritamente proibido o uso de qualquer forma de asbesto do grupo anfibólio, bem como produtos que
contenham estas fibras. Porém, após consulta prévia às organizações mais representativas de empregadores e
trabalhadores envolvidos, a autoridade competente tem a possibilidade de autorizar o uso de anfibólios, desde que seja comprovado que a substituição não é viável e que sejam adotadas medidas eficazes de proteção à saúde dos
trabalhadores.
Além disso, é proibida a aplicação por pulverização (spray) de qualquer tipo de asbesto. Também é proibido que menores de dezoito anos realizem atividades em setores onde possa ocorrer exposição à poeira de asbesto.

64
Q

As empresas responsáveis pela remoção de materiais que contenham asbesto, antes de iniciar os trabalhos de remoção
e/ou demolição, juntamente com a representação dos trabalhadores, devem elaborar um plano de trabalho detalhado.
Esse plano deve especificar as medidas a serem adotadas, incluindo aquelas destinadas a:
_ _ _

A

a) fornecer a proteção adequada aos trabalhadores;
b) controlar a dispersão de poeira de asbesto no ar;
c) estabelecer a disposição adequada dos resíduos que contenham asbesto.

65
Q

Nos trabalhos com asbesto quem é o responsável pela limpeza, manutenção e
guarda da vestimenta de trabalho, bem como dos EPI utilizados?

A

O empregador será responsável pela limpeza, manutenção e guarda da vestimenta de trabalho, bem como dos EPI utilizados pelo trabalhador.
A troca de vestimenta de trabalho será feita com frequência mínima de duas vezes por semana.

**Ao final de cada jornada diária de trabalho, o empregador deverá criar condições para troca de roupa, banho do trabalhador e deve dispor de vestiário duplo para os trabalhadores expostos ao asbesto. Entende-se por “vestiário duplo” a instalação que oferece uma área para guarda de roupa pessoal e outra, isolada, para guarda da vestimenta de trabalho, ambas com comunicação direta com a bateria de chuveiros.

66
Q

Qual o Limite de tolerância para o Manganês e seus compostos?

A

NR15: Para jornada de 8h/dia, referente à:

  • Extração, tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no ar.
  • metalurgia de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar.

**Sempre que os limites de tolerância forem ultrapassados, as atividades e operações com o manganês e seus
compostos serão consideradas como insalubres no grau máximo.

67
Q

Acerca dos Agentes Químicos, a NR 15 determina que as substâncias ou processos que não devem ser permitidas nenhuma exposição ou contato, por qualquer via são: _ _ _ _

A

SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS
- 4 - amino difenil (p-xenilamina);
- Produção de Benzidina;
- Betanaftilamina;
- 4 - nitrodifenil

Entende-se por nenhuma exposição ou contato significa hermetizar o processo ou operação, através dos melhores métodos praticáveis de engenharia, sendo que o trabalhador deve ser
protegido adequadamente de modo a não permitir nenhum contato com o carcinogênico.
Sempre que os processos ou operações não forem hermetizados, será considerada como situação de risco grave e iminente para o trabalhador.
*Para o Benzeno, deve ser observado o disposto no anexo 13-A.

68
Q

Acerca dos HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO, quais as atividades classificadas com grau máximo de insalubridade?

A

-Destilação do alcatrão da hulha.
-Destilação do petróleo.
-Manipulação de alcatrão, breu, betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina ou
outras substâncias cancerígenas afins.
-Fabricação de fenóis, cresóis, naftóis, nitroderivados, aminoderivados, derivados halogenados e
outras substâncias tóxicas derivadas de hidrocarbonetos cíclicos.
-Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes contendo hidrocarbonetos
aromáticos.

69
Q

Acerca dos HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO, quais as atividades classificadas com grau médio de insalubridade?

A

-Emprego de defensivos organoclorados: DDT (diclorodifeniltricloretano) DDD
(diclorodifenildicloretano), metoxicloro (dimetoxidifeniltricloretano), BHC (hexacloreto de benzeno) e seus compostos e isômeros.
-Emprego de defensivos derivados do ácido carbônico.
-Emprego de aminoderivados de hidrocarbonetos aromáticos (homólogos da anilina).
-Emprego de cresol, naftaleno e derivados tóxicos.
-Emprego de isocianatos na formação de poliuretanas (lacas de desmoldagem, lacas de dupla composição, lacas protetoras de madeira e metais, adesivos especiais e outros produtos à base
de poliisocianetos e poliuretanas).
-Emprego de produtos contendo hidrocarbonetos aromáticos como solventes ou em limpeza de peças.
-Fabricação de artigos de borracha, de produtos para impermeabilização e de tecidos impermeáveis à base de hidrocarbonetos.
-Fabricação de linóleos, celulóides, lacas, tintas, esmaltes, vernizes, solventes, colas, artefatos de ebonite, guta-percha, chapéus de palha e outros à base de hidrocarbonetos.
-Limpeza de peças ou motores com óleo diesel aplicado sob pressão (nebulização).
-Pintura a pincel com esmaltes, tintas e vernizes em solvente contendo hidrocarbonetos aromáticos.

70
Q

Nas atividades de fabricação e manipulação de compostos orgânicos de mercúrio e nas operações que desprendem poeira de silicatos em trabalhos permanentes no subsolo, em minas e túneis (operações de corte, furação, desmonte, carregamentos e outras atividades exercidas no local do desmonte e britagem no subsolo), operações de extração, trituração e moagem de talco, qual o será o grau de insalubridade?

A

Ambos são de grau máximo.

O mercúrio metálico é usado em várias aplicações industriais, como instrumentos de medição (termômetros, barômetros), lâmpadas fluorescentes, baterias, eletrônicos e na produção de certos produtos químicos. Também foi amplamente utilizado na indústria de mineração de ouro, embora seu uso tenha sido reduzido devido aos seus impactos ambientais e à toxicidade.

Os silicatos são a forma mais comum de minerais na crosta terrestre e constituem a base da maioria das rochas. Eles estão presentes em uma ampla variedade de materiais naturais, como areia, argila, granito, feldspato, mica, entre outros.

71
Q

Quais as atividades caracterizadas como grau médio e máximo no anexo n°13 da NR 15 para o cromo?

A

Insalubridade de grau máximo:
-Fabricação de cromatos e bicromatos.
-Pintura a pistola com pigmentos de compostos de cromo, em recintos limitados ou fechados.

Insalubridade de grau médio:
-Cromagem eletrolítica dos metais.
-Fabricação de palitos fosfóricos à base de compostos de cromo (preparação da pasta e trabalho nos secadores).
-Manipulação de cromatos e bicromatos.
-Pintura manual com pigmentos de compostos de cromo em recintos limitados ou fechados (exceto pincel capilar).
-Preparação por processos fotomecânicos de clichês para impressão à base de compostos de cromo.
-Tanagem a cromo.

72
Q

As atividades ou operações com fabricação e transporte de cal e cimento nas fases de grande exposição a poeiras e trabalhos de carregamento, descarregamento ou remoção de enxofre ou sulfitos em geral, em sacos ou a granel são consideradas que grau de insalubridade?

A

Grau mínimo.

73
Q

A partir de 01 de janeiro de 1997, fica proibida a utilização do benzeno, com exceção das indústrias e laboratórios que se enquadrem nas seguintes situações: _ _ _ _

A

a) Produção do benzeno;
b) Utilização do benzeno em processos de síntese química;
c) Emprego do benzeno em combustíveis derivados de petróleo;
d) Uso do benzeno em trabalhos de análise ou investigação realizados em laboratório, quando não for viável a sua
substituição.

74
Q

Quais as obrigações legais das empresas que utilizam o Benzeno em suas atividades? 5-

A

-As empresas que utilizam benzeno em atividades que não as identificadas no item anterior e que apresentem
inviabilidade técnica ou econômica de sua substituição do produto deverão comprová-la quando da elaboração do
Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB.
-As que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e suas misturas líquidas contendo 1% (um por cento) ou mais de volume devem cadastrar seus estabelecimentos no DSST (Departamento de Segurança e Saúde noTrabalho).
-Para o cadastramento de empresas e instituições que utilizam benzeno apenas em seus laboratórios, processos de
análise ou pesquisa, quando não for possível a sua substituição, a solicitação deve ser acompanhada de declaração
assinada pelos responsáveis legal e técnico da empresa ou instituição, com justificativa sobre a inviabilidade da
substituição.
-As fornecedoras de benzeno só poderão comercializar o produto para empresas cadastradas.
-As empresas constantes deverão manter, por 10 anos, uma relação atualizada das empresas por elas contratadas que
atuem nas áreas incluídas na caracterização prevista no PPEOB.

75
Q

Em quais situações de coleta de lixo serão consideradas grau de insalubridade máximo?

A
  • Lixo Urbano (coleta e industrialização)
  • Limpeza e ao recolhimento de lixo em estabelecimentos hoteleiros
  • Higienização e limpeza das instalações sanitárias em motel, desde que
    apuradas as condições insalubres mediante prova técnica
  • Súmula 448 doTST nos ajuda nesse caso:
    I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
    II - A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
76
Q
A
77
Q

O que é Epidemiologia?

A

A epidemiologia é o estudo científico da distribuição e determinantes de doenças, lesões e outros problemas de saúde em populações humanas. O objetivo principal da epidemiologia é compreender como essas condições de saúde surgem, se espalham e podem ser controladas. Ela fornece ferramentas e métodos para investigar padrões de
ocorrência de doenças, identificar fatores de risco e proteção, e avaliar a eficácia das intervenções de saúde pública.

78
Q

Princípios Básicos da Epidemiologia:

  1. Multicausalidade
    2.População e Comparação
  2. Distribuição
  3. Relação causal
    5.Relação não causal
  4. Exposição e Doença
  5. Tempo
    8.Pesquisa Observacional e Experimental
    9.Validez e Confiabilidade
A
  1. Multicausalidade: Ela se refere ao processo pelo qual múltiplos fatores, agentes ou determinantes contribuem de
    maneira interativa para o desenvolvimento de uma doença ou agravo específico.

2.População e Comparação: A epidemiologia se concentra em estudar populações e não apenas indivíduos isolados. Comparações são feitas entre grupos expostos a diferentes fatores de risco ou condições para entender as associações entre exposições e doenças.

  1. Distribuição: A análise da distribuição das doenças em termos de tempo, lugar e pessoa é fundamental. Isso ajuda a
    identificar padrões geográficos, variações sazonais e grupos de maior risco.
  2. Relação causal: é estabelecida quando existe uma associação estatisticamente significativa entre um determinado
    fator ou fatores e a ocorrência de uma doença ou agravo à saúde. A relação causal implica uma relação direta de causa e efeito, onde a presença do fator é uma das principais razões para o surgimento da doença.

5.Relação não causal: Uma relação não causal ocorre quando existe uma associação estatisticamente significativa
entre um fator ou fatores e a ocorrência de uma doença, mas essa associação não é necessariamente de natureza
causal. Isso significa que, embora exista uma conexão estatística, outros fatores não considerados podem estar influenciando a ocorrência da doença.

  1. Exposição e Doença: A epidemiologia investiga como a exposição a fatores de risco está associada ao desenvolvimento de doenças. Isso envolve a identificação de agentes causais, modos de transmissão e fatores de risco.
  2. Tempo: é uma dimensão crítica na epidemiologia. Estudar a evolução temporal das doenças ajuda a identificar
    tendências, surtos e padrões sazonais.

8.Pesquisa Observacional e Experimental: Estudos observacionais (coortes, caso-controle e transversais) e
experimentais (ensaios clínicos controlados) são usados para investigar associações e causas.

9.Validez e Confiabilidade: A validade se refere à precisão das medições e à extensão em que elas refletem a
realidade. A confiabilidade se refere à consistência das medições ao longo do tempo e entre diferentes observadores.
Esses princípios básicos fornecem uma estrutura sólida para a prática da epidemiologia, permitindo a identificação de padrões de saúde, determinantes de doenças e estratégias de prevenção e controle em diversas populações e cenários.

79
Q

Tipos de Estudos Epidemiológicos:
1. Estudos Descritivos
2. Estudos Analíticos Observacionais
-Estudos de Coorte
-Estudos de Caso-controle
-Estudos Transversais
3. Estudos Analíticos Experimentais

A
  1. Estudos Descritivos: esses estudos buscam descrever a distribuição de doenças em uma população, identificando padrões geográficos, temporais e demográficos.
  2. Estudos Analíticos Observacionais:
    -Estudos de Coorte: acompanham grupos de indivíduos expostos e não expostos a determinados fatores ao longo do tempo
    para avaliar o risco de desenvolver doenças.
    -Estudos de Caso-controle: compararam retrospectivamente um grupo de pessoas com uma doença (casos) com um grupo
    sem a doença (controles), a fim de identificar exposições associadas à doença.
    -Estudos Transversais: coletam dados em um determinado momento para examinar a relação entre exposições e doenças.
  3. Estudos Analíticos Experimentais: Ensaios Clínicos Aleatorizados são comuns na pesquisa médica, mas também podem ser aplicados à epidemiologia para avaliar intervenções de saúde pública.
80
Q

Aplicação da Epidemiologia em Segurança do Trabalho:

A
  1. Identificação de Riscos Ocupacionais: ajuda a identificar exposições no local de trabalho que podem estar relacionadas a doenças e lesões ocupacionais.
  2. Avaliação de Intervenções de Segurança: permite avaliar a eficácia de medidas de prevenção e intervenções de
    segurança no trabalho.
  3. Monitoramento de Acidentes e Doenças Ocupacionais: coleta e análise de dados para entender as tendências de
    acidentes e doenças no ambiente de trabalho.
    4.Planejamento de Programas de Saúde Ocupacional: auxilia no desenvolvimento de estratégias para melhorar a saúde e a segurança dos trabalhadores.
    5.Estudos de Carga de Doenças Ocupacionais: avalia o impacto econômico e social das doenças ocupacionais na sociedade.
81
Q

Risco ocupacional

A

O risco ocupacional é resultado da intersecção entre a probabilidade de ocorrência de lesões ou danos à saúde
derivados de situações perigosas, exposição a substâncias nocivas ou demandas inerentes à natureza da atividade laboral, e a gravidade potencial dessas lesões ou agravos. Essa conjunção de elementos avalia não apenas a chance
de incidentes adversos, mas também a extensão do impacto que tais eventos podem ter sobre a saúde e bem-estar dos trabalhadores. Uma análise completa dos riscos ocupacionais é crucial para a formulação e implementação de
estratégias eficazes de gerenciamento de segurança no ambiente de trabalho, visando proteger a saúde dos
colaboradores e promover condições laborais mais seguras e saudáveis.

82
Q

Hierarquia das medidas de prevenção -NR-1

A

1) Eliminação dos fatores de risco;
2) Minimização e Controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
3) Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho;
4) Adoção de medidas de proteção individual (EPI).

83
Q

Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST)

Diretrizes e medidas para garantir a
segurança, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores em todos os setores e atividades:

A

1.Inclusão de todos os trabalhadores no sistema de saúde

2.Harmonização da legislação e articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação
e reparação da saúde do trabalhador

3.Adoção de medidas especiais para atividades de alto risco

4.Estruturação de rede integrada de informações

5.Promoção de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho

6.Reestruturação da formação em Saúde e Segurança do Trabalhador e estímulo à capacitação continuada dos trabalhadores

7.Promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho

84
Q

Investigação das Relações Saúde-Trabalho e Ações Decorrentes _ _ _ _

a investigação das relações entre saúde e trabalho envolve a análise dos impactos do trabalho na saúde dos trabalhadores, a identificação dos fatores de risco e a determinação do nexo causal entre as condições de trabalho e as doenças ou lesões.

A

A determinação do nexo causal entre a saúde e o trabalho é fundamental para implementar ações de Saúde do
Trabalhador nos serviços de saúde. Isso pode envolver identificação e controle de fatores de risco no ambiente de
trabalho, bem como diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças e lesões relacionadas ao trabalho. A abordagem pode ser resumidamente esquematizada da seguinte forma:

  1. Identificação e Controle de Fatores de Risco: começa pela identificação dos riscos à saúde presentes no ambiente e
    nas condições de trabalho. Isso pode abranger fatores físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, entre outros.
  2. Diagnóstico, Tratamento e Prevenção: envolve o diagnóstico e tratamento de danos, lesões ou doenças causadas
    pelo trabalho. Além disso, a prevenção futura dessas condições é uma parte crucial, visando evitar que mais
    trabalhadores sejam afetados.

3.Relação entre Trabalho e Saúde: os trabalhadores podem compartilhar perfis de adoecimento e morte semelhantes
à população em geral, mas também podem sofrer doenças relacionadas ao trabalho devido às condições adversas em que trabalham.

  1. Quatro Grupos de Causas de Adoecimento:
    - Doenças comuns aparentemente sem relação com o trabalho.
    - Doenças comuns que podem ser modificadas ou agravadas pelas condições de trabalho.
    - Doenças comuns com etiologia ampliada ou complexificada pelo trabalho.
    -Agravos à saúde específicos, como acidentes de trabalho e doenças profissionais.
85
Q

Os fatores de risco para a saúde e segurança dos trabalhadores podem ser classificados em cinco grandes grupos

A
  1. Físicos: Isso inclui exposição a ruído, vibração, radiação ionizante e não-ionizante, temperaturas extremas (frio e
    calor), pressão atmosférica anormal e outros fatores ambientais relacionados ao trabalho.
  2. Químicos: Agentes químicos, substâncias líquidas, gasosas ou em forma de partículas, poeiras minerais e vegetais que estão presentes nos processos de trabalho. Isso pode incluir exposição a produtos químicos industriais.

3.Biológicos: Vírus, bactérias, parasitas e outros agentes biológicos que podem ser encontrados no trabalho,
especialmente em ambientes como hospitais, laboratórios, agricultura e pecuária.

  1. Ergonômicos e Psicossociais: Esses fatores estão relacionados à organização e gestão do trabalho. Isso abrange
    questões como o uso de equipamentos inadequados, condições de trabalho que afetam a postura e posição do
    trabalhador, iluminação e ventilação inadequadas, trabalho em turnos, ritmo de trabalho excessivo, exigências de
    produtividade, relações autoritárias no trabalho e outras questões que afetam o ambiente psicossocial dos trabalhadores.
  2. Mecânicos e de Acidentes: Isso envolve aspectos de segurança no ambiente de trabalho, como a proteção de máquinas, arranjo físico, sinalização, limpeza do ambiente, entre outros, para prevenir acidentes no local de trabalho.
86
Q

Classificação Schilling _ _ _ _

A

Grupo I: Doenças em que o trabalho é uma causa necessária, incluindo doenças profissionais estritas e intoxicações agudas de origem ocupacional. Isso significa que essas doenças são diretamente causadas pelas condições do ambiente de trabalho.

Grupo II: Doenças em que o trabalho pode ser um fator de risco ou contributivo, mas não é uma causa necessária.

Grupo III: Doenças em que o trabalho pode provocar um distúrbio latente, agravar uma doença já existente ou atuar
como concausa. Isso inclui doenças alérgicas de pele e respiratórias, bem como distúrbios mentais.

Agravos Específicos: : Este grupo inclui as doenças profissionais, nas quais o trabalho ou as condições laborais são uma causa direta.

87
Q

Ações Decorrentes Do Diagnóstico De Uma Doença Ou Dano Relacionado
Ao Trabalho:
1. Orientação ao trabalhador e familiares
2. Afastamento do trabalho
3. Estabelecimento da terapêutica adequada
4. Emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
5. Notificação às autoridades competentes
6. Decisão sobre o afastamento e retorno ao trabalho
7. Retorno ao trabalho
8. Educação e Conscientização
9. Intervenção nas Condições de Trabalho
10. Monitoramento Ambiental e Epidemiológico
11. Advocacia por Políticas de Saúde Ocupacional
12. Revisão de Políticas Internas da Empresa
13. Pesquisa e Desenvolvimento
14. Rede de Apoio e Aconselhamento
15. Documentação e Registro

A
  1. Orientação ao trabalhador e familiares: É fundamental fornecer informações claras sobre o problema de saúde e os
    encaminhamentos necessários para a recuperação e melhoria da qualidade de vida do trabalhador afetado.
  2. Afastamento do trabalho: Caso a permanência no ambiente de trabalho represente risco de agravamento da
    condição de saúde ou retarde a melhora, é necessário afastar o trabalhador. Em casos de incapacidade total ou
    temporária, o afastamento deve ser considerado até que haja melhora clínica.
  3. Estabelecimento da terapêutica adequada: As medidas de tratamento e reabilitação devem ser planejadas de
    acordo com a condição de saúde do trabalhador e as limitações decorrentes da doença relacionada ao trabalho.
  4. Emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT): Quando aplicável, o profissional de saúde deve solicitar à
    empresa a emissão da CAT para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso é importante para a proteção dos
    direitos previdenciários do trabalhador.
  5. Notificação às autoridades competentes: De acordo com a legislação vigente, é necessário notificar a autoridade sanitária e outros órgãos relevantes sobre a ocorrência da doença relacionada ao trabalho. Isso é importante para a realização de ações de vigilância em saúde e fiscalização.
  6. Decisão sobre o afastamento e retorno ao trabalho: A decisão de afastar ou manter o trabalhador em atividade
    deve considerar diversos fatores médicos e sociais. É importante avaliar as alternativas compatíveis com as limitações do paciente e a ausência de riscos para a saúde. Quando necessário, o médico deve emitir relatório justificando o afastamento.
  7. Retorno ao trabalho: O retorno ao trabalho deve ser planejado de forma cuidadosa. Se a empresa oferece um
    programa de retorno ao trabalho, é importante garantir que o trabalhador tenha atividades compatíveis com sua
    condição de saúde e formação. É fundamental também preparar colegas e chefias para apoiar o trabalhador nessa
    transição.
  8. Educação e Conscientização: Além de oferecer orientação ao trabalhador afetado, é importante promover a
    conscientização sobre saúde ocupacional entre os demais funcionários da empresa. Isso pode envolver palestras,
    treinamentos e campanhas educativas para garantir que todos compreendam os riscos e saibam como se proteger.
  9. Intervenção nas Condições de Trabalho: Uma vez identificada a relação entre a doença e o trabalho, é fundamental intervir nas condições laborais que contribuíram para o problema. Isso pode envolver modificações no ambiente de trabalho, adoção de equipamentos de proteção, revisão de procedimentos e implementação de medidas de controle de riscos.
  10. Monitoramento Ambiental e Epidemiológico: A confirmação de casos de doenças relacionadas ao trabalho pode desencadear ações de monitoramento mais abrangentes. Isso pode incluir avaliações regulares da exposição a agentes de risco, monitoramento ambiental, análises epidemiológicas e investigações mais profundas para identificar possíveis
    surtos ou padrões de ocorrência.
  11. Advocacia por Políticas de Saúde Ocupacional: Com base nas informações coletadas e na experiência com casos
    reais, os profissionais de saúde podem desempenhar um papel ativo na defesa de políticas de saúde ocupacional mais
    rigorosas. Isso pode envolver o trabalho em conjunto com sindicatos, associações profissionais e órgãos regulatórios
    para promover regulamentações mais eficazes e proteger os direitos dos trabalhadores.
  12. Revisão de Políticas Internas da Empresa: O diagnóstico de uma doença relacionada ao trabalho pode levar a uma
    revisão das políticas internas da empresa. Isso pode envolver a adoção de medidas para melhorar a segurança e a saúde no ambiente de trabalho, bem como a implementação de estratégias de prevenção e controle mais eficazes.
  13. Pesquisa e Desenvolvimento: Casos reais de doenças relacionadas ao trabalho podem inspirar pesquisas mais
    aprofundadas sobre os riscos ocupacionais específicos. Isso pode levar ao desenvolvimento de métodos de avaliação mais precisos, estratégias de prevenção inovadoras e novas abordagens terapêuticas para ajudar os trabalhadores afetados.
  14. Rede de Apoio e Aconselhamento: A equipe de saúde pode desempenhar um papel importante na criação de uma
    rede de apoio para os trabalhadores afetados. Isso pode envolver a conexão com grupos de pacientes, terapeutas
    especializados e serviços de aconselhamento para ajudar os trabalhadores a lidar com os aspectos emocionais e psicológicos da doença.
  15. Documentação e Registro: Todos os passos e ações tomados após o diagnóstico devem ser cuidadosamente
    documentados e registrados. Isso não apenas ajuda a manter um registro claro do caso individual, mas também pode
    ser útil para fins legais, estatísticos e de pesquisa.
88
Q

Conceito de doenças ocupacionais

A

As doenças ocupacionais são aquelas produzidas, adquiridas ou desencadeadas pelo exercício da atividade ou em função de condições especiais de trabalho. Atualmente, um profissional que desenvolve uma doença ocupacional possui, legalmente, os mesmos direitos que o envolvido em acidente de trabalho.

As doenças ocupacionais surgem como resultado da interação entre diversos fatores, incluindo as condições de
trabalho, as características individuais dos trabalhadores e os riscos presentes no ambiente laboral. Essa
complexidade torna a identificação, diagnóstico e tratamento das doenças ocupacionais um desafio significativo para os profissionais de saúde, segurança e direito do trabalho.

89
Q

Tipos de Investigação que podem ser usadas para avaliar doenças como relacionadas ao trabalho _ _ _ _

A
  1. História Ocupacional: Começando com uma análise detalhada da história ocupacional do paciente, os profissionais
    de saúde podem identificar exposições a riscos no ambiente de trabalho que podem estar associadas ao
    desenvolvimento da doença. Perguntas sobre o tipo de trabalho, duração, tarefas executadas, exposição a produtos
    químicos, agentes físicos, movimentos repetitivos e outros fatores são essenciais.
  2. Avaliação Ambiental: Realização de avaliações no local de trabalho para identificar potenciais agentes causadores
    da doença. Isso pode incluir medições de substâncias químicas no ar, análise ergonômica do ambiente, avaliação de
    ruído, entre outros.
  3. Exame Físico: Um exame clínico detalhado pode revelar sinais específicos associados a doenças ocupacionais. Por
    exemplo, manchas cutâneas causadas por exposição a produtos químicos ou padrões específicos de dor em doenças
    musculoesqueléticas.
  4. Exames Complementares: Testes laboratoriais, radiografias, exames de imagem e outros procedimentos podem
    ser utilizados para confirmar o diagnóstico, avaliar a gravidade e determinar a relação com o ambiente de trabalho.
90
Q

Algumas formas de diagnóstico que podem ser usadas para avaliar doenças como relacionadas ao trabalho 5-

A
  1. Associação Causal: O diagnóstico das doenças ocupacionais requer a associação causal entre a exposição no
    ambiente de trabalho e os sintomas apresentados. É essencial estabelecer a relação entre os fatores ocupacionais e a
    condição de saúde do paciente.

2.Diferencial: Muitas doenças ocupacionais apresentam sintomas semelhantes a outras condições não ocupacionais.
Portanto, é necessário considerar um diagnóstico diferencial, excluindo outras causas possíveis dos sintomas.

3.Critérios de Diagnóstico: Algumas doenças ocupacionais têm critérios de diagnóstico específicos estabelecidos por
organizações de saúde. Os profissionais devem estar familiarizados com esses critérios para fazer um diagnóstico
preciso.

  1. Avaliação Multidisciplinar: A complexidade das doenças ocupacionais muitas vezes exige uma abordagem
    multidisciplinar. Médicos, enfermeiros, especialistas em segurança no trabalho, ergonomistas e psicólogos podem
    contribuir para um diagnóstico abrangente.
  2. Registro e Notificação: O diagnóstico de doenças ocupacionais deve ser devidamente registrado e notificado às
    autoridades competentes, conforme as leis e regulamentos locais. Isso é essencial para rastrear tendências e
    implementar medidas preventivas.
91
Q

Algumas estratégias de prevenção das Doenças Ocupacionais

A
  1. Identificação de Riscos
  2. Eliminação e Substituição
  3. Controle de Engenharia
    4.Medidas Administrativas
    5.Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
    6.Ergonomia
    7.Promoção da Saúde Mental
  4. Monitoramento e Avaliação
  5. Capacitação e Treinamento
  6. Participação dos Trabalhadores
92
Q

Conceito de Acidente do trabalho

A

Segundo a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador
doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.

De acordo com a CLT, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do segurado especial (trabalhador rural) e provoca lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho, temporária ou permanente.

93
Q

ACIDENTE SOFRIDO PELO SEGURADO AINDA QUE FORA DO LOCAL E HORÁRIO DE TRABALHO _ _ _ _

A

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

94
Q

Considera-se Acidente do trabalho:
Lei nº 8.213/91 Art. 21
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: 5-

A

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

95
Q

Doença do Trabalho x Doença Profissional

A

A doença profissional é aquela desencadeada ou produzida pelo exercício do trabalho específico, característico de uma determinada atividade profissional. Por sua vez, a doença do trabalho está relacionada às condições especiais nas quais o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente. O rol de doenças do trabalho também é estabelecido na mesma lista elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

96
Q

De acordo com a Lei nº 8.213:
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

A

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;
Exemplos comuns de doenças degenerativas incluem a doença de Alzheimer, o mal de Parkinson, a osteoartrite, e osteoporose, entre outras.

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa;

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
Ex.: a malária na região amazônica, a hanseníase em algumas áreas do Nordeste, a dengue em diversas cidades tropicais, entre outras.

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

97
Q

Obrigações do empregado e do empregador, segundo a CLT, acerca da segurança e medicina do trabalho

A

Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções
fornecidas pelo empregador.

Art. 157 - Cabe às empresas:
I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do
trabalho ou doenças ocupacionais;

Art.184 - As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem
necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.

98
Q

Conceito de Risco

A

Probabilidade x Severidade

99
Q

Ergonomia Física

A
100
Q

Ergonomia Cognitiva

A
101
Q

Fórmula da frequência de acidentes

A

Fa= N x 1.000.000/HH

FA : frequência de acidentes;
N : é o número de acidentes;
HH : horas-homem de exposição ao risco.

102
Q

fórmula para o cálculo da Taxa de Gravidade

A

G= T x 1.000.000/HH

G: é a taxa de gravidade
T: é o tempo computado - dias perdidos em decorrência de acidentes de trabalho
HH: representa as horas-homem de exposição ao risco.

103
Q

Como ocorre a propagação do fogo por meio da Condução, Convecção e a Radiação?

A

Condução: Transmissão de calor de um corpo para outro por meio de contato físico. A taxa de transmissão depende de fatores como a condutividade térmica, superfície, espessura e capacidade do material.

Convecção: Transferência de calor através de uma massa fluida, como o ar, em movimento ascendente. Pode ocorrer quando um ambiente aquecido aquece o ar ao seu redor, criando correntes ascendentes.

Radiação: é a transmissão de calor por meio de ondas caloríficas (eletromagnéticas) através do espaço,
propagando-se em todas as direções. A intensidade com que os corpos emitem (irradiam) essas ondas está diretamente relacionada à sua temperatura. Por sua vez, a intensidade com que outros corpos recebem as ondas de calor irradiadas está ligada a variáveis como distância, cor, entre outras.

104
Q

Primeiro, segundo e terceiro estágio de incêndio

A

PRIMEIRO ESTÁGIO
Pré-Ignição Fase inicial do incêndio, composta por duas etapas:
-abrasamento: a queima é lenta, sem chama significativa, mas com produção de gases combustíveis.
-chamejamento: há presença de chama e fumaça, com desenvolvimento rápido de calor.

SEGUNDO ESTÁGIO
Queima rápida
-fase de crescimento: o fogo se propaga para objetos adjacentes e a temperatura aumenta.
-fase de desenvolvimento: as temperaturas do ambiente atingem níveis elevados, ultrapassando 1.100 °C, logo, todas os materiais combustíveis entram em combustão, com temperaturas elevadas e propagação do fogo por toda a edificação.

TERCEIRO ESTÁGIO
Queima lenta
caracterizado pela redução da temperatura devido à diminuição da carga de incêndio, que foi consumida no estágio anterior.
A queima ainda continua nos materiais sólidos, mas com pouca presença de chama.

105
Q

Prazos para inspeção de sistemas de proteção por extintores

A

A inspeção é um exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio, com a
finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação.

Inspeção de 6 meses:
extintores de incêndio com carga de gás carbônico e cilindros para o
gás expelente.

Inspeção de 12 meses:
para os demais extintores. Porém, caso esse equipamento esteja sujeito intempéries e/ou condições severas esse intervalo de 12 meses poderá ser reduzido.

106
Q

manutenção de sistemas de proteção por extintores:
-Manutenção de primeiro nível
-Manutenção de segundo nível
-Manutenção de terceiro nível ou vistoria

A

Manutenção de primeiro nível
geralmente efetuada no ato da inspeção por pessoal habilitado, que pode
ser executada no local onde o extintor está instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina especializada.

a) limpeza dos componentes aparentes;
b) reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão;
c) colocação do quadro de instruções;
d) substituição ou colocação de componentes que não estejam submetidos à pressão por componentes originais;
e) conferência, por pesagem, da carga de cilindros carregados com dióxido de carbono.

Manutenção de segundo nível requer execução de serviços com equipamento e local apropriados e por pessoal habilitado.

a) desmontagem completa do extintor;
b) verificação da carga;
c) limpeza de todos os componentes;
d) controle de rosca visual;
e) verificação das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou corrosão;
f) substituição de componentes, quando necessária, por outros originais;
g) regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladora de pressão, quando houver;
h) verificação do indicador de pressão;
i) fixação dos componentes roscados;
j) pintura conforme o padrão estabelecido na NBR 7195 e colocação do quadro de instruções, quando necessário;
l) verificação da existência de vazamento;
m)colocação do lacre, identificando o executor;
n) exame visual dos componentes de materiais plásticos, com o auxílio de lupa com aumento de pelo menos 2,5 vezes,
os quais não podem apresentar rachaduras ou fissuras.

Manutenção de terceiro nível ou vistoria
processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios
hidrostáticos.

107
Q

Definição de Área Classificada

A

Refere-se a uma área que apresenta potencial para explosões, ou existe a probabilidade significativa de ocorrência dessas explosões. Isso ocorre devido à presença de misturas inflamáveis no ar, como gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras.

108
Q

Definição de Engolfamento

A

Ocorre quando uma pessoa é envolvida ou coberta por material particulado de forma a impedir a sua movimentação ou respiração adequada. Essa situação pode levar a graves consequências, incluindo a asfixia devido à falta de oxigênio ou a inalação de partículas prejudiciais à saúde.

109
Q

Método Purga

A

A “purga” é um método de limpeza utilizado em espaços confinados com o objetivo de tornar a atmosfera interior isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis. Esse processo pode ser realizado através de ventilação, lavagem com água ou vapor, dependendo das características específicas do espaço e das substâncias
que precisam ser removidas. A ventilação envolve a introdução de ar fresco no espaço confinado e a exaustão do ar
contaminado, promovendo a diluição e a remoção das substâncias indesejáveis. Já a lavagem com água ou vapor pode ser utilizada para remover resíduos químicos ou partículas presentes nas superfícies internas do espaço confinado.

110
Q

As PETs emitidas devem ser rastreáveis e arquivadas por um período de quanto tempo?

A

5 anos, permanecendo disponíveis aos
trabalhadores quando solicitadas durante esse período. A validade da Permissão para Entrada e Trabalho (PET) é restrita a uma jornada de trabalho. Contudo, é possível prorrogar a PET, desde que se cumpram os requisitos:
1. estar relacionada às mesmas atividades e riscos;
2. constar os intervalos de parada e retomada de todas as equipes de trabalho;
3. relacionar os trabalhadores autorizados, vigias e supervisores de entrada;
4.registrar a continuidade da atividade e a substituição da equipe a cada entrada e saída;
5.estiver garantido o monitoramento contínuo de toda a atmosfera do espaço confinado e a manutenção das
condições atmosféricas ou realizar nova avaliação da atmosfera a cada entrada;
6. estiver garantida a presença contínua do vigia junto ou próximo à entrada do espaço confinado;
7.estiverem reavaliadas as medidas de prevenção descritas na PET a cada entrada.