Sangramentos na Gestação Flashcards

1
Q

Quais são as hipóteses diagnósticas em um sangramento da primeira metade da gestação?

A

Aborto: retido, incompleto, inevitável, completo, infectado ou ameaça
Doença trofoblástica gestacional
Gestação ectópica

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2
Q

Qual a principal etiologia do aborto?

A

Anomalias cromossomais: trissomia/aneuploidia (trissomia do 16)

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3
Q

Quais as principais causas de abortamento habitual?

A

Síndrome do anticorpo antifosfolipídio
Incompetência istmocervical (tardio)
Insuficiência do corpo lúteo

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4
Q

Qual é o tratamento da incompetência istmocervical?

A

Circlagem do colo uterino (técnica de McDonald) entre 12 e 16 semanas de gestação

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5
Q

Quais são os anticorpos da Síndrome Antifosfolipídio (SAF)?

A

Anticorpos anticardiolipina, lúpus anticoagulante e antibeta-2-glicoproteína

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6
Q

Quando pode ser feita a interrupção legal da gravidez?

A

Risco materno (independe da IG)
Estupro (até IG 20s)
Anencefalia (após IG 12s)

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7
Q

Qual é a localização mais comum da gestação ectópica?

A

Ampola tubária

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8
Q

Qual é o tratamento da gestação ectópica?

A

Expectante: Beta-HCG < 1.000, declinante, estável e SG < 3,5cm
Metotrexate: SG < 3,5cm, BCF ausente e Beta-HCG < 5.000
Curúrgico: instabilidade hemodinâmica ou contraindicações ao tratamento medicamentoso

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9
Q

Quando podemos identificar as estruturas na USG em uma gestação?

A

Saco gestacional: a partir de 4 semanas
Vesícula vitelínica: a partir de 5 semanas
Embrião e BCF: a partir de 6-7 semanas
(por USG TV)

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10
Q

Qual é a fisiopatologia da mola completa e incompleta?

A

Mola completa: fecundação de um óvulo ausente/inativo por um espermatozoide normal; diploide (gene paterno somente); 20% de risco de evoluir para neoplasia
Mola incompleta: fertilização de um óvulo por dois espermatozoides; triploide; tecidos fetais presentes; 5% de risco de malignização

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11
Q

Qual é a forma maligna mais comum da doença trofoblástica gestacional? Qual é o sítio mais comum de metástases?

A

Mola invasora

Metástases pulmonares

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12
Q

Quais são sinais que nos devem fazer pensar em malignidade na doença trofoblástica gestacional?

A

Elevação por 3 semanas consecutivas dos níveis de Beta-HCG (>10% em 3 dosagens)
Estabilização dos níveis de Beta-HCG por 3 semanas consecutiva
Ausência de negativação após 6 meses de seguimento
Metástases (pulmão e vagina)

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13
Q

Qual é a neoplasia trofoblástica mais comum após uma gestação não molar?

A

Coriocarcinoma

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14
Q

Qual é a neoplasia trofoblástica gestacional mais agressiva?

A

Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário
Pouco aumento Beta-HCG e aumento do lactogênio placentário
Geralmente após gestação a termo

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15
Q

Como é feito o seguimento de doença hemolítica perinatal durante o pré-natal?

A

Rastreamento com coombs no 1º trimestre e com 28, 32, 36 e 40 semanas de gestação
Imunoglobulina após episódios de sangramento/após o parto/procedimentos invasivos/com IG 28s em gestantes não sensibilizadas
Coombs < 1:16 repetir mensalmente
Coombs > ou = 1:16 investigação anemia fetal

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16
Q

Como é feito o diagnóstico de anemia fetal?

A

Rastreamento com Dopperfluxometria de artéria cerebral média (avaliar pico sistólico)
Confirmação e tratamento com cordocentese (transfusão intrauterina)

17
Q

A partir de qual IG podemos confirmar o diagnóstico de placenta prévia?

A

28 semanas

18
Q

Quais os principais fatores de risco para placenta prévia?

A

Idade, multiparidade, cicatriz uterina prévia, grande volume placentário, tabagismo

19
Q

Como é feito o diagnóstico de placenta prévia?

A

USG TV

Não realizar o toque vaginal

20
Q

Qual é a conduta em casos de placenta prévia?

A

Conservadora (corticoide) em gestação pré-termo
Interromper em gestação a termo: via de parto de acordo com o tipo de placenta prévia (marginal pode ser tentada a via vaginal)

Obs. em casos de sangramento intenso, a via é cesariana

21
Q

Quais os tipos de acretismo placentário? Como é feito o diagnóstico?

A

Acreta: até camada esponjosa do endométrio (pode ser tentada a retirada manual)
Increta: até o miométrio
Percreta: alcançam a serosa

Antes do parto: dopplerfluxometria, RM (dúvida)
Após o parto: dificuldade de extração placentária e AP

22
Q

Quais os fatores de risco para descolamento prematuro de placenta?

A

HAS, trauma, retração uterina (gemelar, polidrâmnio), tabagismo, cocaína, idade avançada

23
Q

Quais as complicações do DPP?

A
Morte fetal (> 50% de descolamento)
Hipotonia pós-parto e Útero de Couvelaire
CIVD
Síndrome de Sheehan
IRA
Choque hipovolêmico
24
Q

Qual é a conduta no DPP?

A

Feto vivo: amniotomia + via de parto mais rápida

Feto morto: amniotomia + parto vaginal quando possível

25
Q

Quais os fatores de risco de rotura uterina?

A

Cirurgia miometrial, trauma, indução do parto (ocitocina)

26
Q

Quais as contraindicações relativas e absolutas à indução de parto em pacientes com cesariana prévia?

A

Relativas: HAS e pré-eclâmpsia, CIUR, 2 ou + cesáreas prévias

Absolutas: Incisão corporal, apresentação anômalas, contraindicação para parto vaginal (placenta prévia total, DCP)

27
Q

Quais os sinais de iminência de rotura uterina?

A

Bandl: distensão do segmento inferior, formando uma depressão em faixa infraumbilical, aspecto de ampulheta
Frommel: estiramento dos ligamentos redondos

Contrações intensas e dolorosas, alteração da FC fetal

28
Q

Quais os sinais de rotura uterina consumada?

A

Sofrimento fetal grave, interrupção das metrossístoles, sinal de Clark (enfisema subcutâneo) e sinal de Reasens (subida da apresentação)

29
Q

Qual é a principal alteração encontrada na placenta em casos de vasa prévia?

A

Inserção velamentosa do funículo umbilical

Outros: placentas bilobadas, lobo acessório