Sangramentos da 2ª metade da gestação e Doença Hemolítica Perinatal Flashcards
Def. de descolamento prematuro de Placenta
Separação intempestiva da placenta normalmente inserida no corpo uterino em gestação ≥ 20 semanas e antes do período de expulsão fetal
Principal causa de óbito perinatal
DPP
Classificação de Sher (DPP):
GRAU 0:
Assintomático
Diagnóstico retrospectivo pela identificação do coágulo retroplacentário no pós-parto
GRAU 1
Sangramento genital discreto sem hipertonia uterina significativa
Vitalidade fetal preservada
Sem repercussões hemodinâmicas e coagulopatias
materna.
O diagnóstico é realizado após o nascimento por presença de coágulo retroplacentário.
GRAU 2:
Sangramento genital moderado com hipertonia uterina.
Repercussões hemodinâmicas na mãe: ↑ FC, alterações posturais da PA e ↓ nível de fibrinogênio. Feto vivo, porém com vitalidade fetal prejudicada.
GRAU 3: Óbito fetal Hipotensão arterial materna e hipertonia uterina importante. • IIIA: Com coagulopatia instalada. • IIIB: Sem coagulopatia instalada.
Outra denominação da doença hemolítica perinatal
Eritroplastose fetal
Tipo de incompatibilidade sanguínea materno-fetal mais comum
Incompatibilidade ABO
Qual tipo de incompatibilidade sanguínea que mais cursa com a doença clinicamente detectável?
Incompatibilidade Rh
Tipo sanguíneo da mãe e do feto para ocorrer incompatibilidade ABO
Mãe: O
Feto: A, B ou AB
Há necessidade de exposição prévia tanto na incompatibilidade ABO quanto na Rh. V ou F?
Falso. Na ABO, não é necessário exposição prévia
Fisiopatogenia da doença hemolítica perinatal
Incompatibilidade sanguínea materno-fetal
Aloimunização materna
Passagem de anticorpos da gestante para o feto
Ação dos anticorpos no feto
Por que na incompatibilidade Rh é necessário a segunda exposição para o feto cursar com a doença?
Na primeira gestação há formação de IgM, que não consegue atravessar a barreira placentária. Na segunda, os anticorpos já formados IgG são capazes de atravessar a placenta
Quadro clínico da DHPN
Anemia hemolítica fetal ↑ DC → hipercinesia ICC Hematopoiese extramedular Hidropsia fetal (derrame pleural e pericárdico, ascite, edema cerebral) Kernicterus
Exames para identificação de anemia hemolítica fetal
Doppler de a. cerebral média: exame não invasivo (não diagnostica definitivamente): Avaliar V max do pico sistólico > 1.5 → fazer cordocentese
Cordocentese: padrão-ouro. (< 34 sem)
Significado do teste de Coombs indireto positivo
Mãe é produtora de anticorpos → risco de anemia hemolítica fetal → não indica se a doença já ocorreu ou se irá ocorrer
Conduta se gestante com coombs indireto negativo
Repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas.
Quando fazer imunoglobulina anti-D (4)
Se sangramento (TODO, ATÉ ABORTAMENTO, MOLA)
Todo exame invasivo fetal: cordocentese, amniocentese
Após parto de RN Rh+ (em até 72h)
Profilaxia de rotina 28 se mãe Rh - → discutível fazer a nível de saúde pública → Se RN Rh + → fazer novamente a imunoglobulina