Climatério, Distopia e Incontinência Urinária Flashcards

1
Q

Ações e receptores do sistema simpático na bexiga

A

Enchimento vesical

  • Alpha > contração esfincteriana
  • Beta > relaxamento do detrusor

SIMPÁTICO SEGURA A URINA

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2
Q

Ações e receptores do sistema parassimpático na bexiga

A

Esvaziamento vesical
M2 / M3 (receptores colinérgcos) > contração detrusor

PARASSIMPÁTIO PERDE A URINA

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3
Q

Fatores de risco para incontinência urinária e distopia

A

Obesidade
Hipoestrogenismo
Parto vaginal
Multiparidade

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4
Q

Clínica da síndrome bexiga hiperativa

A
  • Urgência (desejo incontrolável)
  • Polaciúria
  • Noctúria
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5
Q

Clínica da incontinência urinária

A
  • Urina ao tossir, espirrar, rir, levantar

- Intimamente relacionada aos prolapsos

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6
Q

Clínica da incontinência extrauretral (perda insensível)

A

Pensar em fístula
Oligúria > perde pela vagina e acha que urina pouco
Cirrugia prévia + perda de líquidos contíua pela vagina

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7
Q

Diagnóstico da incontinência extrauretral

A

Cistoscopia (bexiga)

Urografia (ureter)

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8
Q

Em muitos casos, um prolapso pode esconder uma incontinência urinário. V ou F?’

A

Verdadeiro ➡ sempre fazer estudo urodinâmico antes de realizar o tratamento do prolapso!!!

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9
Q

Primeiro exame complementar a ser solicitado quando a paciente chega com queixa de incontinência urinária

A

EAS e urocultura ➡ descartar infecção urinária

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10
Q

Exame para avaliar mobilidade do colo vesical

A

USG transvaginal

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11
Q

Exame padrão-ouro para incontinência urinária

A

Urodinâmica ➡ distingue as causas de IU

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12
Q

Etapas da urodinâmica

A
  • Fluxometria&raquo_space; fluxo de urina livre
  • Cistometria&raquo_space; uma sonda enche a bexiga e mensura a pressão da bexiga e pressão abdominal&raquo_space; se obtém a pressão do músculo detrusor
  • Estudo miccional&raquo_space; fase de esvaziamento
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13
Q

Sinais de anomalidade na cistometria

A

Dor&raquo_space; cistite intersticial
Perda de urina
Atividade do detrusor

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14
Q

Sempre fazer urocultura antes de solicitar uma urodinâmica. V ou F?

A

Verdadeiro

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15
Q

Tipos de incontinência de esforço (2)

A
  • Hipermobilidade do colo vesical&raquo_space; pressão de perda ao esforço (PPE) > 90&raquo_space; grandes esforços
  • Defeito esfincteriano&raquo_space; PPE < 60&raquo_space; esfincter não fecha direito
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16
Q

Tratamento clínico da incontinência de esforoço

A

Perda de peso
Fisioterapia (Kegel, biofeedback)
Duloxetina e agonista alfa-adrenérgico&raquo_space; Aumentam o risco de suicídio e AVE respectivamente&raquo_space; NÃO FAZER

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17
Q

Tratamento cirúrgico da incontinências urinária de esforço

A

Padrão-ouro para hipermobilidade e defeito esfincteriano: SLING

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18
Q

Diferença entre Sling TVT e TOT

A

TVT&raquo_space; agulha pela vagina

TOT&raquo_space; agulha pelo obturatório&raquo_space; dispensa cistoscopia

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19
Q

Laudo urodinâmico que mostra contração não inibida do detrusor

A

Hiperatividade detrusora

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20
Q

Tratamento da bexiga hiperativa

A

SEMPRE CLÍNICO

  • Perda de peso
  • Diminuição de cafeína e tabagismo
  • Fisioterapia
  • Anticolinérgicos&raquo_space; oxibutinina, tolterodina, darifenacina&raquo_space; seletivas para receptores muscarínicos
  • Novidade: mirabegrona&raquo_space; agonista B3 adrenérgicos relaxa o detrusor)
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21
Q

Contraindicações de anticolinérgicos

A

Arritmias
Glaucoma de ângulo fechado
Gestação / lactação

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22
Q

Paciente com incontinência de esforço + cistocele. Qual o melhor tipo de Sling para o tratamento?

A

TVP ➡ trata as duas coisas

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23
Q

Aparelhos de suspensão dos órgão genitais femininos

A
  • Anteriores&raquo_space; pubovesicuterinos
  • Laterais&raquo_space; cardinais ou paramétrios (de Mackenroadt)
  • Posteriores&raquo_space; uterossacros
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24
Q

Aparelhos de sustentação dos órgãos genitais femininos

A

PERÍNEO
-Diafragma pélvico: elevador do ânus (porções puborretal, ileococcíneo e pubococcíneo) e (isquio)coccígo ➡ pELvico (ELEVADOR)

-Diafragma urogenital

  • Fáscia endopélvica: 2 folhetos:
  • Visceral: recobre o útero, vagina, bexiga e reto
  • Liga os órgão pélvicos às paredes pélvicas
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25
Q

Tratamento do prolapso uterino

A

Mulheres assintomáticas não precisam operar ou mulheres com risco cirúrgico proibitivo&raquo_space; pessários

  • Histerectomia + reconstrução do assoalho pélvico&raquo_space; padrão
  • Manchester (nuligesta jovem) ➡ amputação do colo uterino, fixação dos ligamentos cardinais no coto cervical anterior, colporrafia
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26
Q

Tratamento do prolapso de cúpula

A
  • Fixar cúpula vaginal ao promontório

- Colpocleise (cirurgia de Le Fomert)&raquo_space; paciente com alto risco cirúrgico&raquo_space; fechar a vagina&raquo_space; impede atividade sexual

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27
Q

Tratamento da cistocele

A

Colporrafia (colpoperineoplastia anterior) com correção da fáscia pubovesicocervical

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28
Q

Tratamento da retocele

A

Colporrafia posterior com correção da fáscia retovaginal

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29
Q

Diagnóstico diferencial da retocele

A

Enterocele

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30
Q

Classificação POP-Q

A

Aa e Bb&raquo_space; parede anterior ➡ normal -3
Ap e Bp&raquo_space; parede posterior
C&raquo_space; colo ou cúpula ➡ normal -8
D&raquo_space; fundo de saco de Douglas (fórnice posterior)&raquo_space; somente se houver colo de útero ➡ normal -10

Negativa&raquo_space; dentro da vagina
Positiva&raquo_space; além do hímen

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31
Q

Estadiamento do prolapso pelo POP-Q

A

Estádio I: < -1
Estádio II: entre -1 e +1
Estádio III: > ou = + 2 mas não total
Estádio IV: total

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32
Q

Def. climatério

A

Período que se inicia desde os primeiros indícios de falha ovariana até 65 anos (que corresponde ao início da senilidade)

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33
Q

Sintoma mais frequente do climatério

A

Irregularidade menstrual

34
Q

Fisiopatologia do climatério/menopausa

A

Atresia fisiológica dos folículos primordiais (folículos em menor número e qualidade) ➡ diminuição maciça de folículos resulta na diminuição da inibina B ➡ desativação do feedback negativo sobre a hipófise ➡ aumento de FSH na tentativa de aumentar o recrutamento folicular ➡ aceleração do esgotamento folicular ➡ ⬇ produção folicular de estrogênio ➡ não estimula o pico de LH e a ovulação ➡ não há formação do corpo lúteo ➡ sem produção de progesterona ➡ sem estrogênio para estimular o endométrio ➡ não ocorre menstruação

35
Q

Principal estrógeno produzido pela mulher após menopausa

A

Estrona por aromatização periférica dos androgênios, principalmente no tecido subcutâneo

36
Q

Mulheres obesas possuem ⬇ risco de osteoporose, enquanto possuem ⬆ risco de CA de endométrio. V ou F?

A

Verdadeiro. Quanto mais gordura, maior produção de estrogênio&raquo_space; estrogênio evia a perda de massa óssea, porém sem antagonização da progesterona aumenta o risco de CA de endométrio

37
Q

Diagnóstico de menopausa

A

Retrospectivo: mais de 1 ano da última menstruação e sintomas compatíveis&raquo_space; diagnóstico clínico!!!

Dosagens hormonais (desnecessárias):

  • FSH > 40
  • Estradiol (E2) < 20
38
Q

Indicações de terapia hormonal

A
  • Fogachos (sintomas vasomotores) > indicação mais comum&raquo_space; sistêmico
  • Atrofia vaginal&raquo_space; estrogênio local
39
Q

Contraindicações absolutas de terapia hormonal

A
CA de mama ou lesões precursora ➡ aumenta a incidência
CA de endométrio
Sangramento vaginal de causa indeterminada
AVE/IAM ➡ aumenta o RCV
TVP/TEP (avaliar via de adm)
Hepatopatia descompensada
Meningioma (para uso de progesterona)
Porfiria
40
Q

Qual via da terapia hormonal escolher?

A

Estrogênio: oral ou parenteral

  • Oral: melhor se paciente com colesterol alto. Colesterol = comprimido (LDL) ➡ pode levar a HAS
  • Parenteral: comorbidades&raquo_space; Patologias (DM, HAS, hepatopatia, tabagismo) = parenteral ➡ transdérmica, vaginal, IM, subdérmica ➡ evita a metabolização hepática

Progesterona: oral ou DIU de levonogestrel, tanto faz ➡ PARA PACIENTE QUE TEM ÚTERO (protege endométrio)

Fazer por menor tempo possível, em baixas doses, evitar EEC/AMP

41
Q

T-score da osteopenia

A

entre - 1 e - 2,5

42
Q

T-score de osteoporose

A

< ou 0 - 2,5

43
Q

T-score compara a massa óssea de acordo com a faixa etária da mulher.. V ou F?

A

Falso. Compara com uma mulher jovem!!!

teen score

44
Q

T-score compara a massa óssea de acordo com a faixa etária da mulher.. V ou F?

A

Falso. Compara com uma mulher jovem!!!

teen score

45
Q

O que é a janela de oportunidade do início da terapia hormonal?

A

É iniciar a terapia no início do climatério, para até melhorar o RCV da paciente

46
Q

Def. insuficiência ovariana prematura

A

Menopausa antes dos 40 anos

47
Q

Como interpretar a dosagem de hormônio anti-mulleriano e o que ocorre com seus níveis na menopausa

A

Ele representa o número de folículos ovarianos em crescimento ➡ diminui na menopausa

48
Q

Hormônio que continua sendo produzido pelos ovários no climatério e a fisiopatologia

A

Androgênios!!

Diminuição da massa folicular ➡ aumento do estroma ovariano (porção onde há produção de tais hormônios) ➡ aromatização periférica em tecido adiposo ➡ produção de estrona

49
Q

Clínica do climatério

A
  • Irregularidade menstrual ➡ alterações no padrão da produção de estrogênio ➡ fluxos aumentados, oligomenorreia, hipomenorreia, amenorreia
  • ⬆ risco de ginecopatias (miomas, pólipos, infeções, prolapsos)
  • Fogachos e suores noturnos ➡ sintomas vasomotores
  • Alteração do sono ➡ flutuação hormonal + fogachos
  • Alterações de humor ➡ sintomas depressivos
  • Alterações cognitivas: redução da atenção e alterações de memória
  • Cabelos mais finos e ⬆ queda
  • Síndrome dos olhos secos
  • ⬇ espessura da pele e ⬇ elasticidade
  • Padrão de distribuição de gordura passa de ginecoide para androide ➡ risco de doença cardiovascular
  • Atrofia vulvovaginal e ⬇ lubrificação ➡ ressecamento, ardência, desconforto sexual ➡ alteração de colpocitologia (ASCUs)
  • ⬇ densidade óssea e ⬆ fraturas (⬆ atividade dos osteoclastos)
  • Alterações articulares
  • Perfil androgênico ➡ ⬆ risco de síndrome metabólica e perda do estrogênio como protetor de eventos endoteliais ➡ ⬆TG, CT, LDL e ⬇ HDL
  • Lipossubstituição da mama
50
Q

O que avaliar antes de iniciar a terapia de reposição hormonal (TH)?

A
  • Risco cardiovascular
  • perfil lipídico, GJ
  • Mamografia (MMG) e história familiar de CA de mama
  • Colpocitologia oncótica
  • Densitometria óssea (> 65 anos ou fatores de risco)
  • Colonoscopia (> 50 anos)
  • Valorizar queixas de sangramento ➡ investigação endometrial (US com espessura normal de até 5 mm)
51
Q

Def. perimenopausa

A

Período que se inicia a partir da irregularidade menstrual até 12 meses da menopausa

52
Q

Diferença entre o laboratório da pré-menopausa e da pós-menopausa

A

Pré: ⬆ FSH ⬆ estradiol e ovulação (progesterona normal)

Pós: ⬆⬆ FSH ⬇ estradiol e não ovulação (⬇ progesterona)

53
Q

Fatores de risco para osteoporose e fraturas

A
  • Idade > 65 anos
  • Raça branca
  • Tabagismo
  • Menopausa precoce (< 40 anos)
  • Baixo IMC
  • Glicocorticoides, warfarin, benzodiazepínicos, anticonvulsivantes, MTX, lítio, ciclosporina etc
  • Abuso de cafeína ou álcool
  • Sedentarismo
  • Quedas recentes
  • ⬇ ingesta de Ca
54
Q

Tratamento das alterações vasomotoras

A
  • Roupas arejadas
  • Evitar tabagismo
  • Diminuição de peso
  • Exercícios leves
  • Terapia de reposição estrogênica. Outros: tibolona, -ISRS etc
  • Não há benefícios em fitoestrogênios
55
Q

Tratamento dos sintomas genitourinários

A

Estrogênio tópico: promestrieno (dispensa progesterona pois não concentra no sangue), estriol
TRE
Tibolona

56
Q

Tratamento da osteoporose

A
  • Bisfosfonados ➡ droga de escolha ➡ inibe a ativ osteoclástica e reduz a remodelação ósssea ➡ alendronato, risedronato
  • Reposição de cálcio + vit D ➡ profilaxia ou tratamento
  • Calcitonina ➡ controle da dor óssea
  • Raloxifeno ➡ antagonista na mama e endométrio e agonista no osso e perfil lipídico ➡ EA: TEP e fogachos
57
Q

Efeito adverso do uso dos bisfosfonados

A

Esofagite erosiva

58
Q

Como fazer a adm de bisfosfonados

A

Ingeridos isoladamente, pela manhã em jejum com pelo menos 240 ml de água ➡ paciente não deve se alimentar ou tomar medicações/suplementos por pelo menos 30 min e devem permanecer na posição vertical

59
Q

Mulheres que após 3 anos de uso de bisfosfonados, demonstrando T-score > -2,5 ou sendo baixo/médio risco de fraturas pode suspender a medicação e ser reavaliado somente a cada 1 anos. V ou F?

A

Falso.
Após 5 anos
A cada 2-3 anos

60
Q

Locais de fraturas mais comuns

A

Vértebras
Antebraço
Fêmur proximal

61
Q

Ações do sistema nervoso somático na continência urinária

A

Controle neuromuscular externo ➡ assoalho pélvico e esfíncter uretral externo

62
Q

Classificação da incontinência urinária

A
  • Hiperatividade detrusora

- IU esforço

63
Q

Classificação da hiperatividade detrusora

A
  • Instabilidade do detrusor (idiopática)

- Hiperreflexia do detrusor ➡ doença neurológica

64
Q

Qual o mais frequente? IUE ou hiperatividade detrusora?

A

IUE

65
Q

Clínica da hiperatividade detrusora

A
Urgência urinária
⬆ frequência
Noctúria
Urge-incontinência
Perda urinária durante e após o esforço
66
Q

O que avaliar no exame físico na IU

A
  • Sensibilidade dos dermátomos (S2, S3, S4)
  • Força e tônus da musculatura dos MMII
  • Reflexo anal, bulbocavernoso e patelar
  • Existência de prolapsos
  • Manobras de esforço para avaliar perdas urinárias
  • Sinais de hipoestrogenismo

*Sempre solicitar diário miccional

67
Q

Descrever o teste do cotonete (Q-TIP-TEST)

A

Coloca-se um cotonete embebido por anestésico até a junção uretrovesical. Variação > 30 graus entre a inspeção estática e dinâmica (valsalva) revela hipermobilidade (defeito do suporte anatômico uretral)

68
Q

Descrever o Pad-Test (teste do absorvente)

A

Paciente utiliza absorvente previamente pesado durante 24-48 horas, sem alterar sua atividade diária. São pesados posteriormente. Se > 4g ➡ positivo

69
Q

Achado na urodinâmica da IUE por hipermobilidade vesical

A

Pressão de perda uretral > 90

70
Q

Achado na urodinâmica da IUE por defeito esfincteriano intrínseco

A

Pressão de perda uretral < 60

71
Q

Achado na urodinâmica da hiperatividade do detrusor

A

Contrações não inibidas do detrusor

72
Q

Diferença entre distopia e prolapso

A

Distopia: deslocamento de um órgão de seu posicionamento e/ou localização habitual ➡ prolapso é um tipo de distopia

73
Q

Tipos de prolapso

A
  • Enterocele
  • Retocele ➡ lesão da fáscia retovaginal ➡ parede posterior
  • Elitrocele ➡ cúpula vaginal
  • Prolapso uterino (uterocele)
  • Cistouretrocele
  • Cistocele➡ parede anterior
74
Q

Fatores predisponentes às distopias

A
  • Multiparidade
  • Má assistência obstétrica: período expulsivo prolongado, parto a fórcipe
  • Hipoestrogenismo
  • Aumento crônico da pressão intra-abdominal
75
Q

Classificação FEBRASGO

A
  • Prolapso de 1o grau: o órgão prolapsado não alcança o introito
  • Prolapso de 2o grau: o órgão atinge o introito ou o ultrapassa parcialmente
  • Prolapso de 3o grau: o órgão prolapsado se exterioriza totalmente
76
Q

Clínica do prolapso

A
  • Sensação de peso na pelve
  • Dor hipogástrica
  • Sensação de bola na vagina
  • Sintomas urinários: IU + ITU
  • Dispareunia
  • Sintomas intestinais
77
Q

Sinal visto da radiografia de pacientes com osteoporose

A

Perda trabecular

Fraturas

78
Q

Formulação do cálcio que possui maior biodisponibilidade em pacientes com histórico de cirurgia bariátrica, gastrite atrófica, litíase renal etc

A

Citrato de Cálcio

79
Q

Quando podemos dizer que há alongamento hipertrófico do colo?

A

Quando a diferença entre o ponto C e o ponto D no pop-q é > 4 cm

80
Q

Valor normal do endométrio quando paciente em uso de TH e quando a paciente não está em uso

A

Em uso de TH: até 8 mm

Sem TH: 4 a 5 mm