Sangramentos da 2º metade da gestação Flashcards

1
Q

Causas (10)

A

DPP
Placenta prévia
Rotura uterina
Rotura de vasa prévia
Sangramento do colo no trabalho de parto
Cervicites
Pólipo endocervical
Ectrópio
Câncer de colo de útero
Trauma vaginal

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2
Q

Placenta prévia
Definição

A

Placenta implantada no total ou parcialmento no segmento inferior do útero após 26 semanas.

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3
Q

Classificação Placenta Prévia
MS (3)

A
  1. Baixa
  2. Marginal
  3. Completo ou centro-total
    (baixa está próximo do colo sem atingir, marginal atinge o orifício interno mas nao cobre e completa recobre totalmente o orifício)
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4
Q

Classificação Placenta Prévia
Mais atual

A
  1. Placenta prévia
  2. Placenta de inserção baixa
    (placenta prévia recobre total ou parcial o orifício e placenta de inserçao baixa está em um raio de 2 cm do orifício interno sem atingir)
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5
Q

Placenta Prévia
Incidência

A

1 a cada 200 gestações que atingem o 3 trimestre

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6
Q

V ou F
Antes de 26 semanas não posso dá o diagnóstico de placenta prévia, pois pode ocorrer a “migração” placentária

A

Verdadeiro

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7
Q

Grande fator de risco de placenta prévia

A

Multiparidade
(5x mais comum em multiparas)

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8
Q

Placenta Prévia
Fatores de risco

A

Multiparidade
Parto cesárea anterior
Idade materna avançada
Cicatrizes uterinas prévias
Curetagens anteriores
Tabagismo
Técnicas de reprodução assistida
Gemelaridade
História pregressa de placenta prévia
(causas comuns dos fatores de risco: endométrio desfavorável ou “lesionado”)

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9
Q

Local mais comum de implantação da placenta

A

Fundo uterino
(região mais vascularizada)
(decidualização inadequeada na PP obriga o embrião a procurar outras regiões- decidualização tardia)

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10
Q

Placenta Prévia
Quadro clínico

A

Sangramento genital indolor - sempre
sem causa aparente
Início e termino súbito
Coloração: vermelho vivo (rutilante)
tônus uterino normal
vitalidade fetal preservada

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11
Q

Placenta Prévia
Diagnóstico

A

Clínico + exame especular
NUNCA FAZER TOQUE VAGINAL
USG Transvaginal se possível - se suspeita de acrestimo placentario junto RNM
(o toque pode descolar a placenta)

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12
Q

Placenta Prévia
Conduta Pré termo + sangramento controlável

A

Internar+estabilização materna e fetal+exames laboratoriais e reserva de sangue+investigar com exames de imagem+repouso+medidas para prematuridade+interrupção na maturidade fetal: 37 semanas

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13
Q

Placenta Prévia
Conduta
Feto a termo (37 semanas ou mais)

A

Resolução com cesáreas programada se passa totalmente ou parcialmente no oríficio do colo
(radiologia intervencionista em caso de suspeita de acretismo)

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14
Q

V ou F
Na placenta previa de inserção baixa é possível realizar parto vaginal desde que bom controle de sangramento, sala cirúrgica de fácil acesso e realize amniotomia precoce.

A

Verdadeiro

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15
Q

V ou F
Na PP completo ou centro total com feto morto é igual cesáreas.
(demais casos individualizar)

A

Verdadeiro

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16
Q

Placenta prévia
Complicações

A

Apresentações anômalas
RCF
RPMO
Sofrimento fetal
Hemorragia do 3 e 4 períodos (atonia uterina)
Acretismo placentário
Mortalidade perinatal

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17
Q

Acretismo placentário
Conceito

A

Placenta aderida anormal com ausência de decídua + penetração patológica no útero

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18
Q

Tipos de Acretismo placentário (3)

A
  1. Placenta acreta (miométrio sem invadi-lo)
  2. Placenta increta (invade miométrio)
  3. Placenta percreta (todo miométrio até a serosa)
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19
Q

Acretismo Placentario
Diagnóstico

A

USG com doppler (padrão ouro)
RNM

20
Q

V ou F
A RNM é um método complementar a USG em casos difíceis. A sensibilidade e especificidade da RNM é comparável à USG

A

Verdadeiro

21
Q

Acretismo placentário
Tratamento

A
  1. Maternidade com estrutura (banco de sangue, UTI materna/fetal)
  2. Programar parto para 36-37 semanas de preferência com radiologia intervencionista (para oclusão temporária das ilíacas internas)
  3. Cesárea + histerectomia total
22
Q

Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
Conceito

A

É a separação total ou parcial da placenta antes da expulsão do feto em gestações acima de 20 semanas.
(antes de 20 semanas é abortamento)

23
Q

V ou F
DPP ocorre em 1% a 2% das gestações e tem alta morbimortalidade maternofetal

A

Verdadeiro

24
Q

DPP
Fatores de risco

A

Síndromes hipertensivas (50%)
Trauma abdominais (automobilísticos)
RPMO
Trombofilias
Descompressão uterina abrupta
Tumores uterinos
Tabagismo
Uso de drogas (cocaína)
Histórico de DPP
Idade materna avançada
Amniocentese/cordocentese

25
Q

V ou F
A DPP ocorre em evento único trauma em 20% das vezes e 80% por alterações na evolução interace útero placentária gerando fragilidade vascular

A

Verdadeiro

26
Q

DPP
Quadro clínico

A

Sangramento vaginal escurecido 80%
Dor abdominal súbita e intensa
Hipertonia uterina
Vitalidade fetal prejudicada
Bolsa de águas tensas
Hemoâmnio
Aumento da altura uterina

27
Q

V ou F
O sangue na DPP em 80% das vezes é eliminado por hemorragia externa e em 20% ocorre coágulo retroplacentário

A

Verdadeiro

28
Q

V ou F
O diagnóstico de DPP é clinico, podendo pedir USG em casos duvidosos. Por exemplo bebê prematuro que não está sangrando mais tem hipertonia

A

Verdadeiro

29
Q

Alterações no USG da DPP

A

Aumento na espessura placentária
Elevação da placa coriônica
Coágulos no estômago fetal
Alteração na ecogenicidade placentária

30
Q

DPP
Tratamento

A

Resolução da gestação
(quando feto vivo e viável)
estabilização materna+exames(hemograma c plaquetas, ABO RH, coagulograma e exames de rotina para DHDG)

31
Q

Qual via de parto no DPP

A

**Via mais rápida
Cesárea na maioria das vezes. **
Vaginal é possível se feto sem sinais de sofrimento e gestante estável.
Se dilatação facilita parto vaginal realizar amniotomia precoce, monitorar fetal.
Esses partos evolui de fora rápida devido irritação - parto taquitócito. Fazer uterotônicos pois tem grande risco de hemorragia

32
Q

DPP
Tratamento quando feto morto

A

via com menor risco materno

33
Q

V ou F
A DPP com feto morto realizar parto vaginal se menor que 6 horas de evolução sem sinais de coagulopatia. Mas se demorar muito indica-se cesárea frente a risco materno iminente

A

Verdadeiro

34
Q

Complicações DPP

A

Útero de Couvelaire
(pelo sangramento retroplacentário e invasão do miométrio ocorre apoplexia útero placentária e lava à disfunção contrátil e hipotonia uterina)

35
Q

Rotura uterina
Definição

A

Solução de continuidade da espessura total da parede do útero e peritônio sobrejacente.
(podendo ocorrer durante a gestação ou durante o parto

36
Q

Tipos de Rotura Uterina

A
  1. Completa
  2. Incompleta
    rotura total da parede - sintomática e muito grave
    Incompleta: peritônio parietal permanece intacto (deiscência oculta)
37
Q

Rotura uterina
Epidemiologia

A

0,03-0,08% das gestações
0,3-1,7% gestações com cicatriz uterina

38
Q

Rotura uterina
Causas

A

Trauma abdominal -acidentes automobilísticos
Distocias de trajeto por exemplo mioma obstruindo e aumentando a pressão
Uso inadequado de uterotônicos

39
Q

Rotura Uterina
Fatores de risco (8)

A
  1. Cicatriz uterina prévia
  2. Miomectomias
  3. Adenomiose
  4. Acretismo placentário
  5. Manobra de Kristeller
  6. Malformações uterinas
  7. Doença trofoblástica gestacional
  8. Hiperdistensão uterina (polidrâmnio, macrossomia)
40
Q

Rotura Uterina
Complicações maternas

A

Hemorragia/choque hemorrágico
Lesão de órgãos adjacentes
Histerectomia
Morte materna

41
Q

Rotura Uterina
Complicações fetais

A

Hipóxia, acidemia, distúrbio respiratório neonatal e óbito fetal

42
Q

Rotura uterina
Sinais de iminência de rotura

A

Sinal de Bandl
Sinal de Frommel
Síndrome de Bandl-Frommel

43
Q

Rotura uterina
Quadro clínico

A

Sangramento vaginal
Dor
Parada das contrações
Ausência dos batimentos cardíacos fetais
Taquicardia materna profunda e hipotensão
Subida da apresentação
Partes fetais palpáveis no abdome materno

44
Q

Rotura uterina
Sinal de Clark

A

Enfisema subcutâneo

45
Q

Rotura uterina
Sinal de Laffont

A

Dor aguda no ombro
(sangue irritanto)

46
Q

Rotura uterina
Sinal de Reasens

A

Subida da apresentação

47
Q

Rotura uterina
Tratamento

A

Parto + Rafia das lesões/histerectomia