Sangramento na Primeira Metade da Gestação Flashcards
A partir de quantos mm o saco gestacional tem que ter embrião?
25mm
(6-7 semanas começa a ter batimento)
sem embríão com 25 mm =gestação anembrionada
até quantas semanas o sangramento é da primeira metade?
20 semanas
Causas (3)
Abortamento
Doença trofoblástica gestacional
Gravidez Ectópica
Causa mais comum
Abortamento
Abortamento
Definição
Interrupção da gestação antes da viabilidade antes de 20-22 semanas ou <500g, mesmo que tenha BCF
Causas de abortamento mais comum
Anomalias cromossômicas
Pelo menos 50% dos casos
Trissomias são as causas mais frequentes (do16)
Outras: Sd. de Turner, triploidia, tetraploidia
Causas de abortamento
Anomalias cromossômicas
Anomalias uterinas(BIcorno, septado…)
Alterações endócrinas
Doenças maternas (DM,Lupus, SOP…)
Infecções (TORSH)
Tabagismo
Classificação do abortamento (2)
Precoce: até 12ª semana
Tardio: após a 12ª semana
Quando fazer investigação de um abortamento
Aborto habitual 3>= consecutivos
(na prática investiga com 2)
Tipos de abortamento de acordo com quadro clínico (6)
Ameaça
Completo
Retido
Inevitável
Incompleto
Infectado
Quadro clínico
Ameaça de abortamento
Colo fechado + BCE+
Quadro clínico
Abortamento completo
Colo fechado + útero vazio + útero menor que o esperado
Qual a definição de útero vazio na USG
Endométrio com menos de 15mm de espessura
Quadro clínico
Abortamento retido
Colo fechado, BCE-
(geralmente diagnósticado abaixo de 10-12 semanas por USG pois nesse período nao tem BCE no sonar)
Quadro clinico
Abortamento inevitável
Colo aberto + BCE+/-
Quadro clínico
Abortamento incompleto
Colo aberto + restos (eco amorfos)
Quadro clínico
Abortamento Infectado
Colo aberto, restos, febre
(pode ter história de manipulação uterina)
Quais quadros clínicos de abortamento devo fazer esvaziamento uterino ?
Inevitável
Incompleto
Retido
Infectado
V ou F
Na ameaça de aborto e aborto completo a conduta é sintomáticos e acompanhamento
Verdadeiro
Conduta
Abortamento infectado
Esvaziamento+antibiótico (clindamicina+gentamicina)
Formas de esvaziamento uterino
Cirúrgico: AMIU até 12 semanas;
Curetagem maiores de 12 semanas.
Clínico: Misoprostol: expulsão de fetos>12 semanas (avaliar se eliminou completo, senão complementar com método cirúrgico
Risco da curetagem
Perfuração uterina
Sinéquias uterina
Quando posso fazer a interrupção legal da gravidez?
Risco de morte para mãe (até 20-22sem)
Estrupo(até 20-22)
Anencefalia
Quando faço diagnóstico ultrassonográfico de anencefalia
12 semanas
Conduta ameça de abortamento
Repouso relativo+sintomático+USG em 15 dias
Doença trofoblástica Gestacional
Definição
Proliferação anormal do trofoblasto
DTG
Classificação
Benigna: Mola completa, mola incompleta
Maligna: Mola invasora(+comum), coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário
DTG
Fatores de risco
Idade>40 anos
Mola anterior
Inseminação artificial
Tabagismo
Abortamentos prévios
DTG
Quando suspeitar
Quadro clínico
1.Sangramento intermitente indolor(a mola amola)/suco de ameixa(sangramento+vesículas)
2. Útero maior que o esperado (sanfona)
3. Hiperêmese
4. USG(flocos de neve, nevasca, tempestade de neve,cachos de uva)
5. Saídas de vesículas (cachos de uva)
6. Cistos tecaluteínicos bilaterias
7. Pré-eclâmpsia precoce
8. Hipertireoidismo
9. hCG muito elevado(mola completa)
V ou F
A mola completa tem o cariótipo 46XX/XY, não tem feto, BhCG muito elevado, cistos tecaluteínicos é comum, no USG presença de ecos amorfos e a chance de malignização é de 10 a 30%.
Verdadeiro
V ou F
A mola incompleta tem o cariótipo 69 XXY/XXX/XYY, pode ou não ter feto, b-hCH pouco elevado, cistos tecaluteínicos é raro, USG ecos dispersos +feto, e a chance de malignização é de 5 a 10%
Verdadeiro
DTG
Diagnóstico
Quadro clínico + histopatológico
DTG
Tratamento
Vacuoaspiração
Opção: AMIU, Curetagem e HTA profilática
DTG
Quando escolher
HTA Profilática
Mulher>40 anos com prole completa
(risco de progressão, não exclui ela do protocolo de acompanhamento)
V ou F
Na vacuoaspiração os cistos tecaluteínicos devem ser retirados
Falso
DTG
Acompanhamento BhCH
bhCH semanalmente até o 1º resultado negativo, depois mensal por até 6 meses
DTG
Acompanhamento geral
Acompanhamento clínico
Acompanhamento USG
Raio-X de tórax (embolização)
Anticoncepção (exceto DIU)
Achados no acompanhamento de Neoplasi Trofoblástica Gestacional
Elevação por 2 semanas (10%)
Estabilização dos níveis por 3 semanas (+10%)
Ausência de negativação em 6 meses
Principal sítio de metástase
NTG
Pulmão depois vagina
(olhar sangramento vaginal, raio-x de tórax, USG com imagem intramiometrial)
V ou F
O coriocarcinoma representa 10-30% das NTG e pode evoluir até de gestação normal. E apresenta grande número de metástases
Verdadeiro
Tratamento NTG
Baixo risco: MonoQT(metotrexate)
Alto risco: PoliQT
NTG
Qual a conduta após diagnóstico
Esvaziamento uterino por vácuo-aspiração e seguimento com beta-hCG quantitativo.
Gestação Ectópica
Lugar mais comum
Ampular(80%), Ístmica 2ª e intersticial rara
Gestação Ectópica
Fatores de risco
DIP
Aderências
Endometriose
Cirurgia Tubária Prévia
Gestação Ectópica anterior
DIU*
Reprodução Assistida
Tabagismo
Gestação Ectópica
Quadro clínico
Atraso menstrual
Sangramento vaginal discreto (50%)
Dor abdominal importante
Massa anexial palpável
Defesa abdominal/Irritação peritoneal
Grito de Douglas (sinal de Proust)
Sinais de Laffon, Blumberg e Cullen
Gestação Ectópica
Diagnóstico
Clínica + b-hCH(>1.500+ausencia de saco gestacional)+USG
Gestação Ectópica
Achados USG
Saco gestacional em anexo
Anel Tubário
Pseudo saco gestacional
Dopplefluxometria(anel de fogo)
Gestação ectópica
Tratamento clínico
Indicação
b-hCH baixo e decrescente (5.000)
Paciente estável
SG <3,5cm
Gestação ectópica
Quando fazer Laparoscopia/laparatomia
Tubária íntegra
Manutenção do desejo reprodutivo:
(salpigostomia)
Salpigectomia:Tubária rota, prole completa e instabilidade hemodinâmica
Gestação ectópica
Quando posso usar metotrexate?
Saco gestacional <3,5cm
Embrião sem atividade cardíaca
b-hCH<5.000 mUI/ml
Gestação ectópica
Tratamento com metotrexate
Critério de cura
Avaliar 4º e 7º dia com bhCG deve ter caido 15%
Gestação ectópica
Tratamento com instabilidade hemodinâmica
Laparotomia
Gestação ectópica
Tratamento com estabilidade hemodinâmica
Laparoscopia
Metotrexate
SE USG indisponível como descartar gravidez ectópica?
Repetir bhCG se duplicar (ou+66%) em 48 horas, sugere gestação normal
Progresterona maior que 25 ng/mL normal
V ou F
A DHPN por incompatibilidade ABO é a mais frequente e mais branda no entanto não tem profilaxia e tratamento.
Verdadeiro
DHPN
Fisiopatologia
G1: Gestante RH-, Pai RH+ + Feto RH+
G1: Hemorragia fetomaterna que form anticorpos IgM
G2: Passagem de AC igG pela placenta levando a hemólise fetal
DHPN
Complicações
Hemólise que leva a anemia que leva a hidropsia fetal levando ao óbito
Como fazer o acompanhamento em gestantes Rh negativo e marido Rh positivo?
Coombs indireto
Se negativo repetir exame com 28, 32, 36 e 40 sem e se bebé RH+ repetir no pós parto para ver se sensibilizou
Conduta Coombs indireto <=1:8
Repetir mensalmente
Conduta Coombs indireto>=1:8
Investigação fetal
DHPN
Qual exame pedir na investigação fetal?
Dopplervelocimetria da ACM
Espectofotometria
Cordocentese
DHPN
Positividade da dopplervelocimetria da ACM
Vmax > 1,5 MoM
(pedir cordocentese/parto)
Vou F
Cordocentese é padrão ouro pois dá o diagnóstico e o tratamento
Verdadeiro
V ou F
Gestação maior que 34 semanas a resolução é com parto em vez de cordocentese
Verdadeiro
DHPN
Quando fazer imunoglobulina anti-D
Após o parto 72 horas
Hemorragia na gestação
Procedimento invasivo
28 semanas (não é obrigatória)