Revisão Obstetrícia Flashcards

1
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais as medicações no inicio da gestação? (2)

A
  1. Acido folico 0,4mg
  2. Sulfato Ferroso 40mg
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2
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais parametros do exame físico deve ser avaliado toda consulta de pré-natal?

A
  • Peso
  • Pressão Arterial
  • Edema
  • Altura uterina
  • BCF
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3
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais exames solicitados no primeiro trimestre? (10)

A
  1. Hemograma Completo e Ferritina
  2. Tipagem Sanguinea
  3. Fator Rh
  4. Glicemia em Jejum e Hemoglobina Glicada
  5. TR: HIV, Sifilis, Hep B e C
  6. Urina 1 com Urucultura
  7. Toxoplasmose
  8. Rubeola
  9. Citomegalovirus
  10. TSH e T4L
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4
Q

Pré-Natal de alto risco

Qual a conduta e seguimento se gestante Rh negativo?

A
  • Solicitar Rh paterno
  • Coombs-indireto a partir de 24s
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5
Q

Pré-Natal de alto risco

Qual é o periodo da morfologica de 1º trimestre e quais parametros observados?

A

Periodo → 11 a 16 semanas
* Translucência nucal
* Ossículo nasal
* Fluxo no ducto venoso
→ rastrear cromossomopatias (trimossia do 21)

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6
Q

Pré-Natal de alto risco

Qual a gestante de alto risco para pré-eclampsia?

A
  • Nuligesta
  • DM2
  • HAS
  • LES
  • IMC>30
  • Sindrome antifosfolípide
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7
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais são os medicamentos profilaticos para pré-eclampsia

A

Inicio 12 semanas
* ASS 100mg 1x por dia até 36 semanas
* Calcio 1g dia até o parto

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8
Q

Pré-Natal de alto risco

O que é a medida de colo uterino?

A
  • Reliazada na morfologica de 2º trimestre
  • Avalia risco de parto prematuro
  • corte de 25mm
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9
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais exames do 2 trimestre?

A
  • TTOG 75g
  • Ecocardiograma fetal
  • Coombs-indireto
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10
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais exames do 3 trimestre?

A
  • Hemograma
  • Ferritina
  • Sorologias
  • Pesquisa do Strepto B
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11
Q

Pré-Natal de alto risco

Em quais gestantes é feito o TTOG 75g?

A

EM TODAS que glicemia em jejum deu < 92
* Feito 24 a 28 semanas
Com os valores:
→ jejum <92
→ 1hr < 180
→ 2hr 153 a 199
>= 200 DM2

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12
Q

Pré-Natal de alto risco

O que fazer com diagnostico de DMG?

A
  • Atividade física
  • Alimentação saudavel
  • Monitorização glicemica
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13
Q

Pré-Natal de alto risco

Quais as complicações do DMG?

A
  • Macrossomia
  • Polidramnio
  • Restrição de Crescimento intra-uterino
  • Bacteriuria assintomatica
  • Prematuridade
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14
Q

Pré-Natal de alto risco

Quando iniciamos insulina na DMG?

A
  • Falha em manter glicemia adequada com atividade física e exercicios (glicemias do controle acima de 30%)
  • Controle: Jejum 95, 1hora 140, 2hr 120
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15
Q

Pré-Natal de alto risco

Qual o conceito de hipertensão crônica?

A
  • Pressão 140x90 em 2 momentos distintos
  • Antes da gestação
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16
Q

Pré-Natal de alto risco

Qual conceito de Hipertensão Gestacional?

A
  • Gestante previamente normo tensa
  • Surgimento de HAS após 20ª semana
  • Sem sintomas de pré-eclempsia e proteinuria
  • Deve desaparecer após 12 semanas
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17
Q

Pré-Natal de alto risco

Qual conceito de pré-eclampsia?

A

HAS após 20s + Proteinuria ou Disfunção de orgão alvo
* Proteína/creatinina urinária > 0,3

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18
Q

Pré-Natal de alto risco

Conceitue pré-eclampsia sobreposta

A

HAS Crônico + Proteinuria ou lesão de orgão alvo após 20 semanas

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19
Q

Pré-Natal de alto risco

Conceitue eclampsia

A

Convulsões tonicoclônicas generalizadas

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20
Q

Pré-Natal de alto risco

O que é Sindrome HELLP?

A
  • HEMOLISE (DHL>600)
  • Elevação de enzimas Hepaticas (TGO >70)
  • Trombocitopenia (Plaquetas <100.000)
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21
Q

Pré-Natal de alto risco

Explique diagnósticos obstétricos DON/DOPA/DOPP/DG/DCC

A

→ DON: Diagnóstico obstetrico de normalidade (exames dentro da normalidade)
→ DOPA: Diagnostico Obstetrico patologico atual (doença gravidez atual)
→ DOPP: Diagnostico obstetrico pregresso (doença gravidez anterior)
→ DCC: Diagnostico clinico cirurgico (doença prévia)
→ DG: Diagnostico Ginecologico

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22
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Quais são os fatores de risco para Pré-eclâmpsia?

A
  • Primiparidade
  • Gemelar
  • HAS, DM, LES
  • PE em gestação anterior
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23
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Como é feito o diagnóstico de pré-clampsia?

Ambulatorial

A

PA ≥ 140 x 90 mmHg após 20 semanas e:
1. Proteinúria >0,3g
2. Contagem de plaquetas < 100.000/microL (trombocitopenia)
3. Creatinina sérica > 1,1 mg/dL
4. TGO (2x limite)
5. Edema pulmonar
6. Cefaleia de início recente e persistente não explicada por outros diagnósticos, Sintomas visuais, Disfunção útero-placentária.

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24
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Como é feito o diagnóstico de iminência de eclampsia?

A
  • Pré-eclampsia
  • Cefaleia, dor epigástrica e alterações visuais, reflexos hipereativos,hiperreflexia patelar
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25
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Qual a medicação de escolha para paciente HAS crônica que engravidou?

A

Metildopa com dose máxima diaria de 2g e dose minima de 750mg

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26
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Como classificamos uma pré-eclampsia leve?

A
  • PA: 140x90 a 160x110
  • Sem lesão de orgão alvo
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27
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Como classificamos uma pré-eclampsia grave?

A

Critérios de gravidade
* PA ≥ 160 x 110
* Creatinina 1,2 mg/dl
* Edema agudo de pulmão, cianose
* Sindrome HELLP
* Iminencia de Eclampsia

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28
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Qual prescrição de pré-eclampsia grave?

A
  1. Sulfado de Magnésio
    * Ataque 4g EV + Manutenção 1-2g/h EV em BIC
  2. Gluconato de Calcio 10% 10ml EV se intoxicação
  3. Hidralazina 5mg EV 20/20min até 20mg se pressão >160x110
    * Objetivo → 150x100 > se não conseguir abaixar > associar nitroprussiato
    Resolução → Parto
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29
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Quais os sinais de intoxicação de sulfato de magnesio? E o antidoto?

A
  • Perda de reflexos profundos
  • Depressão respiratória
  • Parada cardiaca
    Gluconato de Calcio 10% 10ml EV
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30
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Quando indicado o antihipertensivo (Hidralazina), qual o objetivo de PA?

A
  • 140 a 150 x 90 a 100
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31
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

O que é a crise hipertensiva?

A

PA ≥ 160x110 persistente por 15 minutos

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32
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Quais exames complementares solicitar na pré-eclampsia?

A
  1. Proteinuria 24h
  2. Acido Urico
  3. Ureia e Creatinina
  4. Hemograma completo
  5. DHL
  6. Bilirrubinas Totais e Frações
    TGO e TGP
  7. Urina 1
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33
Q

Distúrbios Hipertensivos Da Gravidez

Quais medicamentos usados na crise/emergência hipertensiva em gestantes?

A
  1. Hidralazina (5mg EV em 20/20min até 30mg)
  2. Nifedipino (10mg em 20/20min até 30mg)
  3. Nitroprussiato (0,5 a 10mcg/kg/min)
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34
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual a definição de Hemorragia pós-parto?

A

Perda sanguinea capaz de causar instabilidade hemodinamica
* Parto Vaginal >500ml
* Parto cesarea > 1000ml
* HPP primaria dentro de 24 horas pós nascimento

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35
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual a medida mais eficaz para combate ao choque hipovolemico?

A

Controle precoce do sitio de sangramento

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36
Q

Hemorragia Pós-parto

Quais são as possiveis etiologias da Hemorragia pós-parto?

A
  • Tonus (atonia uterina, 70%)
  • Tecido (retenção de tecido placentario)
  • Trauma (lacerações, hematomas)
  • Trombina (coagulopatias)
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37
Q

Hemorragia Pós-parto

Quais são as medidas preventivas?

A
  • Estratificação do risco
  • Manejo ativo do 3 periodo
  • Ocitocina pós-parto
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38
Q

Hemorragia Pós-parto

Quais são os riscos que precisamos estratificar?

A
  • Anemia
  • Sindromes hipertensivas
  • Coagulopatias
  • Descolamento prematura de placenta
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39
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual o diagnóstico?

A

Utero de couvelaire após descolamento prematuro de placenta

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40
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual seria o risco alto e seu manejo?

A
  • Pré-eclampsia grave
  • Sindrome HELLP
    Manejo: Ativo do terceiro estagio, estimular presença de acompanhante para reconhecer sinais de alerta, Jelco calibroso, Tipagem sanguinea, Reserva de hemoconcentrados
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41
Q

Hemorragia Pós-parto

O que é o manejo ativo do terceiro periodo?

A
  • Clapeamento oportuno (Entre 1 a 3 minutos)
  • Tração controlada do cordão umbilical (manobra de Brandt-Andrews)
  • Contato pele a pele
  • Massagem uterina
  • Uso racional de ocitocina
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42
Q

Hemorragia Pós-parto

O que toda gestante recebe pós parto?

A

OCITOCINA 10UI IM

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43
Q

Hemorragia Pós-parto

Como se faz o diagnóstico de Hemorragia Pós-parto?

A

Indice de Choque (marcador precoce de instabilidade hemodinamica)
* ≥ 0,9 indicam perda sanguinea significativa
* 1,3 e 1,7 → avaliar transfusão maciça

Indice de choque: FC/PAS

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44
Q

Hemorragia Pós-parto

Quais são as condutas com suspeita de Hemorraria pós parto?

A
  1. Chamar ajuda
  2. Comunicar paciente
  3. Manobra de hamilton
  4. 2 acessos calibrosos
  5. Oxigenio terapia
  6. Aquecer
  7. Elevar membros inferiores
  8. Monitorização
  9. Calcular Indice de choque
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45
Q

Hemorragia Pós-parto

O que fazemos com suspeita de restos placentarios?

A

Curetagem

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46
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual nome dessa manobra? E o que ela faz?

A

Manobra de Hamilton
Compressão uterina em casos de atonia

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47
Q

Hemorragia Pós-parto

O que fazemos com suspeita de laceração do canal de parto?

A

Revisão do canal de parto e sutura das lacerações

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48
Q

Hemorragia Pós-parto

O que é a Hora de Ouro em obstetricia?

A

Estrategia de controle do sitio hemorragico dentro da primeira hora

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49
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual tratamento é feito em conjunto com a Manobra de Hamilton?

A

Tratamento Medicamentoso
* Ocitocina em dose profilática (5 UI EV lento)
* Misoprostol (800 mcg por via retal)
* Ácido tranexâmico (1g em 10 min nas primeiras 3 horas) - terapia adjuvante

50
Q

Hemorragia Pós-parto

Se a manobra de Hamilton e tratamento medicamentoso não tiver efeito, qual seria próximo passo?

A

Balões intrauterinos
Bakri

51
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual seria o tratamento conversador?

A

Suturas compressivas de B-lynch

52
Q

Hemorragia Pós-parto

Qual seria o tratamento cirurgico em ultimo caso?

A

Histerectomia

53
Q

Qual é a Triade Letal?

A
  • Acidose
  • Hipotermia
  • Coagulopatia
54
Q

Hemorraria pós parto

Quais são os fatores de risco?(5)

A
  1. Multiparidade
  2. BB macrossomico
  3. Antecedente de HPP
  4. Idade materna >35
  5. Parto taquitocito
55
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual é a definição de abortamento?
Diferença de Precoce e Tardio?

A

20-22 semanas ou
< 500g

* Precoce: < 12 semanas
* Tardio > 12 semanas
Espontaneo ou induzido

56
Q

Sangramento da Primeira Metade

Quais são as principais causas de abortamento?

A
  • Cromossomopatias (trissomia, monossomias)
  • Estruturais (miomas, polipos, adenomiose, incopetencia istmo-cervical)
  • Sistemicas/Metabolicas (DM, Tireoide, alcool e drogas, medicamentos)
57
Q

Sangramento da Primeira Metade

Como é quadro clínico de ameaça de abortamento?

A
  1. Sangue em pequena quantidade
  2. Colo fechado
  3. USG → SG com ou sem embrião
58
Q

Sangramento da Primeira Metade

Quando desconfiar de ameaça de aborto?

A
  1. Sangue em pequena quantidade
  2. Colo fechado
  3. Dor em cólica em hipogastrico
  4. USG → hematoma subcorionico
59
Q

Sangramento da Primeira Metade

Como é quadro clínico de abortamento retido?

A
  1. Sangue em pequena quantidade
  2. Colo fechado
  3. USG → gestação inviavel
60
Q

Sangramento da Primeira Metade

Como é quadro clínico de abortamento incompleto?

A
  1. Sangramento de moderada a grande quantidade
  2. Colica Intensa
  3. Colo aberto
  4. Se condições clínicas USG → Endometrio >15mm/Conteudo heterogenio
  5. Após 10 semanas
61
Q

Sangramento da Primeira Metade

Como é quadro clínico de abortamento Completo?

A
  1. Conta que sangrou muito e muita colica e depois diminuiu
  2. Colo fechado ou aberto (abortamento em curso)
  3. USG → sem conteudo na cavidade ou Endometrio < 15mm
  4. < 10 semanas
62
Q

Sangramento da Primeira Metade

Como é quadro clínico de abortamento infectado?

A
  • Do abdominal (hipogastrico)
  • Febre
  • Sangramento genital longo periodo
  • Conteudo vaginal fétido
  • Colo doloroso a movimentação
  • Colo pérvio
  • Bhcg +
63
Q

Sangramento da Primeira Metade

Como se define uma gestação inviável?

A
  • SG >25mm sem Vesicula Vitelinea/Embrião
  • se SG pequeno e sem VV/E repetir em 14 dias USG
  • CNN > 7 mas sem BCF
64
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual são as 2 condutas para qualquer aborto?

A
  1. Estabilidade hemodinamica
  2. Tipagem sanguinea (mae Rh- e Pai Rh +) → Imunoglobulina anti D
65
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a conduta de tratamento para Ameaça de Aborto?

A
  1. Vigilância
  2. Orientações
66
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a conduta de tratamento para Aborto Retido?

A
  • Expectante
    Até 28 dias
  • Ativa
    → Misoprostol (preparo do colo) + curetagem/AMIU

12 semanas espiculas osseas misoprostol até eliminar conteudo uterino e depois faz curetagem

67
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a conduta de tratamento para Aborto Incompleto?

A

curetagem/AMIU

68
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a conduta de tratamento para Aborto Completo?

A

Seriar Betahcg (até 1 mês)

69
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a conduta de tratamento para Aborto Infectado?

A

Esvaziamento + ATB
* Gentamicina + Ampicilina + Clindamicina → 48 hrs

70
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a definição de Gestação Ectópica?

A

Implatação/desenvolvimento o ovo fora do útero

71
Q

Sangramento da Primeira Metade

Quais fatores de risco de Gestação Ectópica?

A
  • Uso de DIU
  • Contracepção de emergência
  • DIP
72
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual o quadro clínico de gestação ectopica?

A
  1. Dor
  2. Atraso Menstrual
  3. Sangramento vaginal em pequena quantidade

Atraso de 5 semanas → espero Saco Gestacional na cavidade
bhCG> 2000 → esperado ter imagem intrautero → Dobrar em 48horas

73
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual será a conduta na Gestação ectópica?

A

bhCG positivo + dor abdominal → dosar bhCG
* bhCG < 2000 sem SG intrautero → repetir em 48h
* bhCG > 2000 sem SG intrautero → achar e tratar

Estabilidade hemodinamica

74
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual o diagnóstico?

A

Gestação ectopica

Se instabilidade → laparotomia
Se estavel → laparoscopia

75
Q

Sangramento da Primeira Metade

Quais são as formas de tratamento da Gestação ectopica?

A
  • Se bhCG decrescente + estavel +sem bcf+ < 4cm → expetante
  • Se bhCG crescente + estavel + < 4cm +sem bcf+ fertilidade → metotrexato
  • Se não conseguir critério nenhum acima:
    Se instabilidade → laparotomia
    Se estavel → laparoscopia
76
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual a definição de doença trofoblastica gestacional?

A

Anomalia proliferativa de tecido trofoblastico placentario

77
Q

Sangramento da Primeira Metade

Qual quadro clinico de Doença Trofoblastica gestacional?

A
  1. Sangramento intermitente
  2. Betahcg persistente
  3. útero aumentado para IG
  4. Nausea e vomito
78
Q

Sangramento da Segunda Metade

Qual o quadro clinico do DPP?

A
  1. Sangramento vaginal vermelho escuro
  2. Dor abdominal
  3. Hipertonia uterina
  4. Contrações aumentadas
  5. Altura uterina aumentada (se sangramento oculto)
  6. Sofimento fetal

Diagnóstico Clínico

79
Q

Sangramento da Segunda Metade

Quais são os fatores de risco para DPP?

A
  1. Sindromes hipertensivas
  2. Uso de cocaína, crack
  3. Tabagismo
  4. > 35 anos
  5. Trauma abdominal
80
Q

Sangramento da Segunda Metade

Qual o tratamento da DPP?

A
  1. Amniotomia
  2. Resolução da gestação
  3. Normalmente cesárea
  4. Obito fetal → Parto normal
81
Q

Sangramento da Segunda Metade

Qual diagnóstico?

A

Utero de Couvelaire → Atonia Uterina

82
Q

Sangramento da Segunda Metade

Qual a definição de placenta prévia?

A

Placenta no segmento inferior do utero após 28 semanas de gestação

83
Q

Sangramento da Segunda Metade

Qual o quadro clínico de placenta prévia?

A
  1. Sangramento Vaginal progressivo e Vermelho Vivo
  2. Indolor
  3. Tônus uterino normal
  4. Ausência de sofrimento fetal

Sangramento vaginal em vermelho vivo INDOLOR

84
Q

Sangramento da Segunda Metade

Como é feito o diagnóstico de Placenta prévia?

A

USG

85
Q

Sangramento da Segunda Metade

Faz toque vaginal na suspeita de Placenta prévia?

A

NÃO

86
Q

O Parto

Como é feito a mensuração uterina?

A

Sinfise pubica → fundo uterino

87
Q

O Parto

Qual nome dessa manobra?

A

Leopold

  • Situação (fundo uterino) → Longitudinal, Transversa
  • Posição → Esquerda e direita, Anterior e posterior
  • Apresentação → Cefalica, pelvica, cormica
  • Aaltura→ Grau de penetração da pelve
88
Q

O Parto

Como fazer ausculta do BCF?

A
  1. Decubito dorsal
  2. Manobra de Leopold (localizar dorso fetal)
  3. Cefalica → abaiixo do umbico; Pelvica → acima do umbico
  4. Cefalica → Traçar linha do umbico até crista iliaca e no terço medio dessa linha
89
Q

O Parto

Qual a indicação de indução do trabalho de parto?

A
  1. > 42
  2. RPMO
  3. Corioamionite
90
Q

O Parto

Qual indice utilizamos para saber se será favoravel a indução do trabalho de parto?

A

Indice de Bishop

91
Q

O Parto

Como fazemos a indução do trabalho de parto?

A
  • bishop < 6 → amadurecimento cervical → misoprostol
    se cesaria anterior → balão krause ← contra-indicado de rotura de membranas
  • BISHOP > 8 → ocitocina
92
Q

O Parto

Quais são os tempos do mecanismo de parto?

A

Tempos principais → tempos acessórios
1.Insinuação → 2.Flexão
3.Descida → 4.Rotação interna
5.Desprendimento → 6.Deflexão
7.Restituição ou rotação externa → 8.Desprendimento ombros

93
Q

O Parto

Quais são os periodos da assitencia ao parto?

A
  1. Dilatação (latente/ativa)
  2. Expulsivo → proteção do perioneo→ Manobra de Ritgen
  3. Secundamento (Saída da placenta) → ocitocina 10 UI IM → Clampeamento tardio do cordão → Brandt-Andrews
  4. Periodo
94
Q

ASSISTÊNCIA AO PARTO

O que é feito no primeiro periodo (dilatação)?

A
  1. Inicio de trabalho de parto
    * latente: < ou = 3cm
    * Ativa > ou = 4cm
  2. Abertura de Partograma
  3. Ausculta bcf 30/30 min
  4. Toque Vaginal 4/4h
  5. Medidas analgesicas não farmacologicas
  6. Dieta branda
  7. Se membranas ovulares intactas, se não quando rompida e aspecto do liquido
95
Q

ASSISTÊNCIA AO PARTO

O que é esperado na fase ATIVA da dilatação?

A
  • Dilatação de pelo menos 2cm em 4 horas
  • descida e rotação
  • Mudança nas contrações
96
Q

ASSISTÊNCIA AO PARTO

Como corrigimos na fase ATIVA da dilatação quando temos poucas contrações/HIPOATIVIDADE (< 4) ?

A
  1. Ocitocina
  2. Amniotomia
  3. Analgesia
97
Q

O Parto

O que é feito no 2° PERÍODO: EXPULSIVO?

A

Inicia após dilatação total (10 cm)
1. Proteção do perineo (manobra de Ritgen)
2. BCF 15/15min
3. Contato pele a pele

98
Q

O Parto

O que é feito no 3° PERÍODO: SECUNDAMENTO?

A

Saída da placenta
Manejo ativo:
* Ocitocina 10 U IM
* Clampeamento tardio do cordão
* Tração controlada do cordão (Brandt-Andrews)
* Massagem uterina
* Revisão do canal de parto

99
Q

O Parto

O que é feito no 4° PERÍODO?

A
  1. Hemostasia: miotamponagem e trombotamponagem
  2. Cuidado no primeira hora pós-parto
100
Q

O Parto

Como se divide as lacerações?

A
  • Primeiro Grau:Pele e mucosa
  • Secundo Grau:Musculo sem esfincter
  • Terceiro Grau:Pegou esfincter

Se fecha mucosa vaginal → Musculo → pele

101
Q

O Parto

Como se avalia uma Cardiotocografia?

A
  1. Linha de base 110 a 160
  2. Variabilidade: 6 a 25 (diferença entre o maior e menor BCF)
  3. Acelerações (Padrão reativo: 2 acelerações)
  4. Desacelerações (DIP 1, 2 e 3)
102
Q

O Parto

Qual DIP é ?

A

DIP I ou precoce

  • Coincide com a contração
  • Pressão cefalica
103
Q

O Parto

Qual DIP é?

A

DIP II ou tardio

  • DIP acontece após a contração
  • Conduta é parto (mas pode oferecer O2, decubito lateral esquerdo, suspender ocitocina)

Sofrimento fetal

104
Q

O Parto

Qual DIP é?

A

DIP III ou variável
- Indica compressão de cordão umbilical

105
Q

O Parto

Qual dip é?

A

DIP III desfavorável
Padrão de recuperação lenta, sem retorno a linha de base, ou bifásica
- Indica hipóxia.

106
Q

O Parto

Quando se inicia o partograma?

A

Dilatação → na fase ativa
* 3cm de dilatação
* 3 a 5 contrações (contração regular) em 10 minutos, durando 40 a 60 segundos
* dilatando 1cm por hora
* 34 semanas
* colo uterino com apagamento superior a 50% e centralizando

107
Q

O Parto

Quais são as contrações de treinamento?

A

Braxton-Hicks

108
Q

O Parto

Qual o diagnostico?

A

Parada secundaria da descida (bebe não desce)

109
Q

O Parto

Qual o diagnóstico?

A

Parto Taquitócico

110
Q

O Parto

Qual o diagnóstico?

A

Periodo Pelvico prolongado
(nas ultimas 2 horas bb ficou na mesma posição, mas desce)

111
Q

O Parto

Qual o diagnóstico?

A

Hipoatividade (má contração uterina)
* Ocitocina
* Aminiotommia
* Analgesia

112
Q

O Parto

Qual o diagnóstico?

A

Parada secundaria da dilatação
2 toques sucessivos e intervalo 2hr (a ditalatação permanece a mesma)

113
Q

Trabalho de Parto Prematuro

Qual a definição de trabalho de parto prematuro?

A

Contrações regulares (> 2 contrações em 10 minutos) + dilatação
progressiva (> 2 cm ou apagamento 80%) < 37 semanas

114
Q

Trabalho de Parto Prematuro

Qual a conduta no trabalho de parto prematuro?

A

24-34 → Conduta conservadora
* Corticoide: betametasona, 12 mg IM, 2 doses 24/24h
* Tocolise: 1ª nifedipino VO; Atosiban IV
* Neuroproteção: sulfato de magneseio se < 32 semanas → Ataque 4g EV e Manutenção 1g EV 1/1h, se alta probabilidade de parte nas 24 horas

> 34 semanas → parto e avaliar profilaxia GBS

115
Q

GBS -streptococo do grupo B

Como funciona a profilaxia para GBS?

A

Ataque:Ampicilina 2g EV
Manutenção: Ampicilina 1g EV 4/4h

até clampeamento cordão

116
Q

Partograma

Qual o diagnóstico?

A

Eutocico

117
Q

Quais são as complicações possíveis a curto prazo da Iminencia de eclampsia?

A
  • Eclâmpsia
  • Síndrome Hellp
  • DPP
118
Q

Quais são as indicações para a interrupção da gestação na Iminencia de eclampsia?

A
  • Síndrome HELLP
  • Eclâmpsia
  • Descolamento prematuro das membranas
  • Hipertensão grave e refratária ao tratamento
119
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento DMG?

A
  • Obesidade (IMC > 25)
  • Antecedente familiar de DM (parentes de 1º grau)
  • Macrossomia prévia (RN anterior com peso > 4000g)
120
Q

Quais as complicações mais comuns materna e fetal? DMG

A

Fetal
* Hiperinsulinemia (Macrossomia, Hipoglicemia neonatal)
* Diurese osmótica → Polidrâmnio → RPMO / HPP
* Radicais livres → Mutação no DNA → Malformações congênitas