Revisão Ginecologia Flashcards

1
Q

Vulvovaginites

Quais são as vulvovaginites?

A
  • Candidiase
  • Vaginose Bacteriana
  • Tricomoniase
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Q

Vulvovaginites

Como surge a Vaginose Bacteriana?

A

Alteração de microbiota vaginal → substituição dos lactobacillus por bacterias anaerobias → disbiose

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3
Q

Vulvovaginites

Qual é o Quadro Clinico de Vaginose Bacteriana?

A
  • Maioria assintomatico
  • Odor fétido com piora após menstruação (pH básico)
  • Corrimento branco acinzentado
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4
Q

Vulvovaginites

Qual principal agente da Vaginose Bacteriana?

A

Gardnerella

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5
Q

Vulvovaginites

Quais os critérios que utilizamos pra fazer diagnóstivo de Vaginose Bacteriana?

A
  • Amsel
  • Nugent
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6
Q

Vulvovaginites

Quais são os critérios de Amsel?

A

Presença de, pelo menos, 3 critérios;
* pH vaginal ≥ 4,5;
* Corrimento vaginal fno e homogêneo;
* Clue cells na microscopia;
* Teste de aminas positivo (KOH 10%, Whif Test)

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7
Q

Vulvovaginites

Quais são os critérios de Nugent?

A

Bacterioscopia + coloração de Gram, onde se analisa a flora:
* Escore 0 – 3 → fora tipo I (normal);
* Escore 4 – 6 → fora tipo II (intermediária);
* Escore 7 – 10 → vaginose bacteriana

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8
Q

Vulvovaginites

O que são?

A

Clue cells que fazem parte dos critérios de Amsel para diagnostico de Vaginose Bacteriana

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9
Q

Vulvovaginites

Qual o diagnóstico?

A

Vaginose Bacteriana

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10
Q

Vulvovaginites

Qual poderia ser um diagnostico diferencial de Vaginose Bacteriana?

A
  • Vaginose citolitica (aumento dos lactobacillos)
  • Tricomaniase
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11
Q

Vulvovaginites

Qual tratamento para Vaginose Bacteriana? Dê 2 opções

A
  1. Metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias;
  2. Tinidazol 1g VO - 1x/dia por 5 dias;
    Gestante usa Metronidazol
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12
Q

Vulvovaginites

O que é efeito Antabuse?

A

É a reação adversa após a ingestão de álcool
* Cefaleia latejante
* Palpitações e sudorese
* Vertigem

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13
Q

Vulvovaginites

Quem causa a Candidiase?

A
  • Candida Albicans
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14
Q

Vulvovaginites

Qual é o quadro clínico de candidiase?

A
  • Prurido vulvar
  • Disuria e dispareunia
  • Corrimento esbranquiçado e grumoso sem odor
  • Piora dos sintomas antes da menstruação (pH acido)
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15
Q

Vulvovaginites

Como se encontra o exame ginecologico da candidiase?

A
  • Hiperemia vulvar
  • Edema
  • Fissuras (escoriações)
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16
Q

Vulvovaginites

Como se caracteriza o exame ginecologico da candidiase?

A

Conteúdo vaginal esbranquiçado com grumos

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17
Q

Vulvovaginites

Como é feito o diagnóstico de candidiase?

A
  • Anamnese (Prurido) + exame físico (hiperemia vulvar com edema, corrimento esbranquiçado com grumos);
  • pH vaginal < 4,5;
  • Teste das aminas negativo (teste de whiff);
  • Exame microscópico do conteúdo vaginal;
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18
Q

Vulvovaginites

Qual é o tratamento da candidiase?

A
  • Fluconazol 150 mg VO dose única;
  • Miconazol creme 2% (ou outros azólicos), 1 aplicador cheio ao se deitar por 7 dias
    Gestante só via vaginal
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19
Q

Vulvovaginite

Qual a conduta deverá ser tomada em relação ao DIU no caso de Cancidiase?

A

Não teve ser retirado

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20
Q

Vulvovaginites

O que é a Tricomoniase?

A

É uma IST

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21
Q

Vulvovaginites

Qual o agente mais comum da Tricomoniase?

A

Trichomonas Vaginalis

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22
Q

Vulvovaginites

Qual o quadro clinico da Tricomoniase?

A
  • Prurido e ardor
  • Disuria e dispareunia
  • Corrimento vaginal amarelo-esverdeado bolhoso e pode ter odor
  • Colo em framboesa
  • Piora após menstruação (pH basico)
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23
Q

Vulvovaginites

Como é feito o diagnóstico de Tricomoniase?

A
  • Anamnese (exposição a fatores de risco) + exame físico;
  • Microscopia do conteúdo vaginal (corrimento amarelho-esverdeado, colo em framboesa);
  • pH vaginal > 4,5;
  • Teste das aminas: pode ser positivo.
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24
Q

Vulvovaginites

Qual o diagnóstico?

A

Colo em framboesa → Tricomoniase

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25
Q

Vulvovaginites

Qual o tratamento de Tricomoniase?

A

Metronidazol 2 g, via oral, em dose única
* Tratar as parcerias sexuais
* Abstinencia sexual
* Pesquisar outras IST’s

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26
Q

Vulvovaginites

O que é Doença Inflamatória Pélvica?

A

Infecção Sexualmente Transmissivel
Cervite → Endometrite → Salpingite → Cavidade abdominal

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27
Q

Vulvovaginites

Quais são os agentes da Doença Inflamatória Pélvica?

A
  • Chlamydia Trachomatis
  • Neisseria gonorrhoae
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28
Q

Vulvovaginites

Quais são as complicações tardias e graves da DIP?

A
  • Infertilidade (aderências)
  • Maior risco de gestação ectopica
  • Dor pélvica crônica
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29
Q

Vulvovaginites

O que é a Sindrome de Fitz-Hugh-Curtis?

A

Aderências peri-hepaticas
Cordas de violino
Complicação Tardia da DIP

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30
Q

Vulvovaginites

Como é feito o diagnóstico de DIP?

A

TODOS os critérios MAIORES + um adicional
* Obrigatórios (Maiores):
→ Dor Pélvica
→ Dor em região anexial
→ Dor à mobilização do colo uterino

  • Adicional (menores):
    → Febre
    → Marcadores inflamatorios alterados
    → secreção vaginal patologica
    → Agentes isolados em secreção endocervical
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31
Q

Vulvovaginites

Quais exames solicitar na DIP?

A
  • Homograma Completo (leucocitose)
  • PCR (inflamação)
  • Urina 1 e Urucultura (Diagnóstico diferencias ITU)
  • USGTV
  • BetaHCG
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32
Q

Vulvovaginites

Como é classificada uma DIP Leve?

A
  • Ausência de sinais de infecção sistemica/sepse
  • Ausência de peritonite ou massa anexial
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33
Q

Vulvovaginites

Quando internar por DIP?

A

DIP Complicada
* Abscesso tubo-ovariano
* imunossuprimida
* Falha no ATB VO após 48-72h
* Gestação
* Instabilidade Hemodinamica/Sepse
* Dúvida diagnóstica (apendicite, gravidez ectopica)

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34
Q

Vulvovaginites

Qual é o tratamento ambulatorial de DIP?

Ambulatorial=DIP Leve

A
  1. Ceftrixone 500mg IM DU
  2. Doxiciclina 100mmg 12/12h por 14 dias
  3. Metronidazol 500mg 12/12h por 14 dias

Reavaliar após 48-72h

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35
Q

Vulvovaginites

Qual é o tratamento hospitalar de DIP?

Hospitalar=DIP Complicada

A
  1. Ceftrianoxe 1g 12/12h EV + Metronidazol 500mg 8/8h EV
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36
Q

Vulvovaginites

Como DIP cai na prova?

A

Dor pelvica prolongada (5 dias), dor a mobilização do colo, Corrimento amarelado e fetido

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37
Q

Climatério

Qual o conceito do termo ‘climatério’

A

Fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher

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38
Q

Climatério

Qual o conceito do termo ‘menopausa’

A

Último período menstrual, identificado retrospectivamente após 12
meses de amenorreia

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39
Q

Climatério

Qual o conceito do termo ‘perimenopausa’

A

O intervalo, do início dos sintomas de irregularidade menstrual até o final do primeiro ano após a menopausa, é chamado de perimenopausa

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40
Q

Climatério

Como é feito o diagnóstico de menopausa?

A

Clínico, amenorreia nos últimos 12 meses

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41
Q

Climatério

Por que acontece a menopausa?

A

→ envelhecimento ovariano e sua consequente perda progressiva de função

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42
Q

Climatério

Quais alterações endocrinológicas acontecem no período de climatério?

A

hipoestrogenismo

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43
Q

Climatério

Cite quais sintomas relacionados ao hipoestrogenismo nos diferentes sistemas (7)

A
  1. Sintomas vasomotores
  2. alteração corporal e metabólica
  3. alteração atróficas: urogenitais e sexuais
  4. Alteração cognitiva, sono e humor
  5. Alteração cardiovascular
  6. Alteração articular
  7. Alterações osseas
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44
Q

Climatério

Como os fogachos são caracterizados?

A
  • Súbita sensação de calor intenso que se generaliza pelo corpo
  • Sudorese profunda
  • Palpitações
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45
Q

Climatério

O que é Síndrome Genito-Urinária?

A

Alterações histológicas e físicas da vulva, vagina e trato urinário baixo devidas à deficiência estrogênica

atrofia vulvovaginal

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46
Q

Climatério

O que é propedêutica mínima essencial no climatério?

A

Oportunidade para rastrear doenças crônicas e neoplasias

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47
Q

Climatério

Quais são os fatores de risco para perda de massa óssea?

A
  1. sexo feminino,
  2. idade avançada,
  3. etnia branca ou oriental,
  4. baixo IMC,
  5. história pessoal ou
  6. familiar de fratura,
  7. baixa densidade mineral óssea (DMO),
  8. uso de glicocorticoide oral,
  9. tabagismo,
  10. abuso de bebidas alcoólicas,
  11. sedentarismo
  12. baixa ingestão de cálcio
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48
Q

Climatério

Acerca do FRAX Brasil: o que é, quando deve ser solicitado na prática clínica e com qual finalidade?

A
  1. calculadora de risco
  2. Doente tem uma doenca fortemente associada à osteoporose
  3. Estima-se o risco fratura osteoporótica nos próximos 10 anos utilizando variáveis clínicas e a densitometria óssea
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49
Q

Climatério

Quais são as indicações para solicitação de densitometria óssea na mulher?

A
  1. Mulheres >65 anos
  2. Mulheres na pós-menopausa <65 anos
  3. fraturas de fragilidade
  4. doença/condição que leva perda de massa ossea
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50
Q

Climatério

Como interpretar a densiometria ossea?

A

Normal > -1
Baixa massa óssea (osteopenia) -1 < -2,5
Osteoporose < -2,5

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51
Q

Climatério

Quais são as principais causas de Osteoporose secundária?

A
  1. hipovitaminose D
  2. doenças hepáticas e renais
  3. hipertireoidismo
  4. hiperparatireoidismo
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52
Q

Climatério

Quais exames solicitar para investigação de osteoporose secundaria?

A

cálcio, 25-hidroxivitamina D e creatinina

53
Q

Climatério

Medicamentos usados na osteoporose?

A

alendronato

54
Q

Câncer de Mama

Como é divida a mama no exame físico?

A

Dividi-se a mama em 5 quadrantes
* superior lateral
* superior medial
* inferior lateral
* inferior medial
* retro-areolar

55
Q

Câncer de Mama

Como é feito o exame físico da Mama?

A

Inspeção
* Estatica: Mamas em número de 2, simétricas, sem retrações ou abaulamentos, papilas mamarias saliente/introvertidas
* Dinamica: pedir pra paciente fazer o movimento e observa se tem retrações ou abaulamentos

Palpação
* Palpar linfonodos cervicais, supra claviculares, infra-claviculares e axilares
* Paciente na posição: decubito dorsal horizontal com as mãos atrás da nuca
* Dedilhar todos os quadrantes a procura de nódulo
* Expressão: Fazer a expressão suave da mama, desde a base até o complexo aréolo-papilar, se expressão positiva (aspecto e se bilateral)

56
Q

Câncer de Mama

Qual a recomendação para rastreamento de câncer de mama segundo a Febrasgo e segundo o Ministério da Saúde?

A

FEBRASGO
* Anual, 40 até 7 anos da espectativa de vida

MS
* A cada dois anos entre os 50 e 69 anos.

57
Q

O que é BI-RADS 0?

A

Exame Inconclusivo
Requer avaliação adicional com outros métodos (nova incidência mamográfica, ultrassom ou RM)

58
Q

O que é BI-RADS 1?

A

Exame normal
Rastreamento de rotina

59
Q

O que é BI-RADS 2?

A

Alterações benignas
Rastreamento de rotina

60
Q

O que é BI-RADS 3

A

Alterações provavelmente benignas
Controle em 6, 12 meses do primeiro exame (com mamografia, pode usar usado USG de mamas)

61
Q

O que é BI-RADS 4 e 5

A

Alterações suspeitas para malignidade
Alterações altamente suspeitas para malignidade

Core biopsy

62
Q

Qual diagnostico?

A

Cancer de Mama
Core biopsy

63
Q

Qual diagnostico?

A

Cancer de Mama (microcalcificações)
Mamotomia guiada por mamografia

64
Q

Qual diagnostico?

A

Cancer de Mama
Core biopsy

65
Q

Qual diagnostico?

A

Cancer de Mama
Core biopsy

66
Q

Qual o diagnóstico?

A

Cancer de mama
Core Biopsy QSL

67
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Quais os principais subtipos de HPV dos grupos “oncogênico” e “não oncogênico”?

A

Baixo potencial oncogênico
* 6 e 11

Mais oncogênico
* 16 e 18

68
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Como é o rastreio para CA de colo uterino?

A

25 a 64 anos
(após sexarca)
1x/ano → 2 negativos consecutivos→ fazer de 3/3 anos.

69
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Medidas de prevenção do cancer de colo uterino?

A
  • Vacinação contra HPV
  • Mudar comportamento de alto risco
70
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Classificação de Bethesda para lesões de colo uterino? (5)

A

ASC-US;
ASC-H;
LSIL;
HSIL;
CA invasor.

71
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Conduta com Células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US)

A
  • < 25 anos: Repetir em 3 anos
  • 25 a 29 anos: repetir em 12 meses
  • >30 anos: repetir em 6 meses
72
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Conduta com “Não se podendo afastar lesão
de alto grau (ASC-H)”

A

Colposcopia

73
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Conduta com Células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC)

A

Colposcopia

74
Q

HPV, RASTREAMENTO CA DE COLO e CA DE COLO

Conduta com Lesão de Baixo Grau (LSIL)

A
  • < 25 anos: repetir em 3 anos
  • >25 anos: repetir em 6 meses
75
Q

INFERTILIDADE

Qual a definição de Infertilidade?

A

Ausência de gravidez após 1 ano de coito desprotegido, com relações 3-4x/semana.

76
Q

INFERTILIDADE

Exames básicos do casal infértil? (4)

A

Quando um casal não consegue engravidar eles pedem pra DEUS…

D osagem hormonal: FSH, estradiol e progesterona (2ª fase);
E spermograma;
U SGTV;
S alpingografia (histerossalpingografia).

77
Q

SUA agudo

Primeira conduta?

A

Estabilização hemodinâmica.

78
Q

SUA agudo

Quais exames solicitar?

A
  1. Hemograma completo
  2. Coagulograma
  3. Betahcg
  4. USGTV
79
Q

SUA agudo

Qual tratamento inicial?

A
  1. Contraceptivo oral em alta dose
  2. Acido Tranexamico 500mg VO 8/8h 3 a 5
80
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Causas estruturais? (4)

A

PALM
* Pólipos
* Adenomiose
* Leiomioma
* Malignidade

81
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Causas não-estruturais? (5)

A

COEIN
* Coagulopatias
* Ovarianas
* Endometriais
* Iatrogenicas
* Não-classificadas

82
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Primeira medida diagnóstica?

A

Exame especular

83
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual primeiro exame solicitar de SUA para investigar causas estruturais?

A

Ultrassom Transvaginal

84
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual exame laboratorial importante para complementar o diagnostico de SUA?

A

beta-hcg

85
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Quais são os tipos de miomas?

A
  • Pediculado
  • Submucoso
  • Intramural
  • Subseroso
86
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual tipo de MIOMA que mais causa sangramento?

A

Submucoso

87
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

O mioma _______ (intramural/subseroso) não causa sangramento.

A

Subseroso

88
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Quais miomas estão ligados a infertilidade?

A

Intramural e submucoso

89
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual Classificação FIGO?

A
  • Submucoso → 1, 2 e 3
  • Intramural → 3 e 4
  • Subceroso → 5 e 6
  • Pediculado → 7
90
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Tratamento de MIOMA em mulheres sintomáticas e nulíparas?

A

Miomectomia

91
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Tratamento de MIOMA em mulheres sintomáticas e multíparas?

A
  • Histerectomia;
    Se submucoso: miomectomia histeroscópica.
92
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Apresentação clássica do pólipo cervical?

A

Sinusorragia (sangramento pós-coito)

93
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Aspecto do pólipo no USGTV?

A

Nódulo hiperecogênico.

94
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Tratamento do pólipo?

A

Polipectomia histeroscópica.

95
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Na dismenorreia secundária (que surge ao longo da vida), deve-se pensar em… (2)

A

adenomiose ou endometriose

96
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual é a Triade de Adenomiose?

A
  1. SUA;
  2. Dismenorreia secundária;
  3. Aumento uterino.
97
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual o tratamento de Adenomiose?

A
  1. Histerectomia;
  2. DIU de progesterona;
98
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual a clínica classica de Endometriose?

A

Dismenorreia cíclica intensa + infertilidade.

99
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Exame complementar da Endometriose?

A

Ressonancia magnetica com preparo intestinal

100
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Tratamento para dor da Endometriose?

A

ACO
Progesterona

101
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual diagnostico?

A

Mioma submucoso

102
Q

Sangramento Uterino Anormal (SUA)

Qual diagnóstico?

A

Mioma intramural (submucosa (parte branca) está sem nada)

103
Q

Múltimidia

21 anos, bolinhas em vulva, ardencia previa no local
1. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?
2. Qual o provável agente etiológico?
3. Qual o tratamento?

A
  1. Herpes genital
  2. Herpes simples
  3. Aciclovir 400mg, VO, 8/8h por 7 dias
104
Q

Qual o diagnostico? Tratamento?

A

Cancro Duro (Sifilis primaria), indolor
Penicilina benzatina, 2.400.000 UI, IM

105
Q

Qual o diagnostico? Tratamento?

A

Cancro Mole, doloroso
Azitromicina, 1 g, VO, dose unica

106
Q

Como tratar sifilis latente?

A

Não tem sintoma clinico (VDRL vai estar diminuido)
Penicilina benzatina 2.400.000 UI, IM (1.200.000 UI em cada região glútea), 1 vez/semana, por 3 semanas

107
Q

Qual o diagnostico e tratamento?

A

Condiloma Aculminado (HPV)
Crioterapia com nitrogênio líquido

108
Q

Mulher pós menopausa com SUA, que fez USG TV e deu endeometrio maior que 4MM?

A

Cancer de endometrio
Histeroscopia com biopsia

109
Q

Qual diagnostico e tratamento?
Sangramento vaginal (marrom-escura, tipo “borra-de-café”) e saida de bolhas pela vagina

A

Mola hidatiforme
Esvaziamento uterino

110
Q

Prolapso Genital

Qual a definição de prolapso de orgãos pélvicos?

A

Se descendo de Vagina → parede posterior ou anterior
Se descendo Ápice vaginal → Útero ou cúpula (se tirou utero)

Associação a rotura Perineal

111
Q

Prolapso Genital

Como é o tratamento de prolapso de orgão pelvico?

A

Prolapso Uterino → fisioterapia + pessario

112
Q

Incontinencia Urinaria

Qual quadro clinico de Incontinencia por urgência?

A
  1. Urgência ao urinar
  2. Perda involuntaria ligada a urgência
  3. Acordar para urinar
113
Q

Incontinencia Urinaria

Qual diagnóstico de exclusão principal na Incontinencia urinaria??

A

ITU
Solicitar:
* Urina1
* Urucultura

114
Q

Incontinencia Urinaria

Qual o tratamento Incontinencia por urgência? BEXIGA HIPERATIVA

A
  1. Fisioterapia (cessar tabagismo) + Estrogenio tópico vaginal (em pós menopausa)
  2. anticolinérgicos
115
Q

Incontinencia Urinaria

Qual quadro clinico de incontinencia de esforço?

A
  • Perda urinaria com esforço
  • Diferenciar de pequeno a grande esforços
  • Visualização de perde urinaria na manobra de valsalva
116
Q

Incontinencia Urinaria

Qual tratamento para incontinencia de esforço?

A
  1. fisioterapia (1° escolha) + 2. Estrogenio vaginal
  2. Se refratariedade: SLING
117
Q

SOP

Qual quadro clínico de SOP?

A

Menstruação atrasada;
Infertilidade;
Hiperandrogenismo.

118
Q

SOP

Quais são sinais de Hiperandrogenismo?

A

Acne;
Alopécia;
Hirsutismo (pelos grossos com distribuição tipicamente masculina em uma mulher).

119
Q

SOP

Como é feito o diagnóstico?

A

Critérios de Rotterdam
1. USGTV (20+ foliculos ovarios ou volume total >10cm3)
2. Oligo ou Anovulação
3. Hiperandrogenismo clinico ou laboratorial (ferriman >8)

120
Q

SOP

Qual tratamento de SOP?

A
  1. Atividade física + dieta
  2. Se resistência a insulina: metformina
121
Q

Infertilidade

Como faz a investigação masculina?

A
  1. Espermograma
  2. USG de bolsa escrotal e testiculos
122
Q

CA de Colo

Paciente com possível CA de colo de útero, qual conduta?

A

BÍOPSIA CERVICAL EM AMBIENTE
HOSPITALAR PELO RISCO DE HEMORRAGIA

123
Q

AC

Paciente com Lupus ou SAAF usa qual método contraceptivo?

A

DIU DE COBRE
* Contraindicado uso de AC hormonais

124
Q

SUA

Quando e como prescrever ferro no SUA?

A
  • Anemia de causa ferropriva
  • Sulfato Ferroso 40mg, 3 vez ao dia (antes das principais refeições) por 60 dias
125
Q

Qual o diagnóstico?

A

Prolapso Uterino

126
Q

Quais as orientações para paciente com candidiase?

A
  • Evitar duchas vaginais
  • Evitar roupas não respiraveis
  • Não usar protetor diario
  • Usar roupas intimas de algodão
  • Dormir sem calcinha
127
Q

Quais exames solicitar para uma mulher de 50 anos?

A
  • Colpociotologia oncotica
  • Mamografia
  • Pesquisa de sangue nas fezes
  • Densiometria ossea
128
Q

Como descrever uma Inspeção de genitália externa?

A

Vulva trófica, tricotomizada, sem lesões ou abaulamentos em labios maiores, menores, clitoris, óstio uretral, região perineal, sem saida de corrimento pelo ostio vaginal. SE LESÃO: (topografia, tamanho, dor, aspecto, contornos e bordas, saída de secreção)

129
Q

Como descrever o exame especular?

A

Começa pelo especular somente se queixa de correimento ou CCO
Normal: Paredes vaginais íntegras, rugosas e rosadas, colo uterino epitelizado, posterior, orifício externo em fenda (gesta)/puntiforme (nuligesta), ecreção e caracteristica fisiológica. (lesões, corpo estranhos, fio de DIU.)
Gestante: Paredes vaginais íntegras, rugosas e rosadas, colo uterino epitelizado, centralizado, orifício externo em fenda, secreção e caracteristica fisiológica, sem sangramento ativo ou coletado, ausência de perda de líquido ativa ou perda de líquido . (lesões, corpo estranhos)
DIP:paredes vaginais hiperemiadas, conteúdo amarelado com bolhas e odor fétido exteriorizando pelo orifício do colo;
CANDIDIASE: paredes vaginais íntegras , hiperemiadas, conteúdo esbranquiçado com odor fétido aderido às paredes vaginais. Colo uterino centralizado , orifício externo puntiforme também com secreção esbranquiçada aderida.