REVISÃO NEURO Flashcards
Síndromes com risco de conversão para EM:
CIS (Síndrome clínica isolada) e RIS (Síndrome radiológica isolada)
CIS - neurite optica unilateral e de curto segmento
Imagem EM:
lesões ovoides
distribuição perivenular (central vein sign)
Perpendiculares à superfície ependimária (Dawsons finger)
Gd+ sólido / anelar
> 3 mm e <2 cm
Critérios de McDonald da EM:
Diagnóstico = Disseminação no TEMPO e ESPAÇO
precisa dos dois para definir EM instalada
Disseminação no TEMPO:
Nova lesão com hiperssinal em T2
Lesão Gd+ e Gd- no mesmo exame
Banda oligoclonal no LCR
Disseminação no ESPAÇO:
Pelo menos 1 lesão em 2 locais: periventricular, justacortical, infratentorial e medula
Nervo óptico não entra
Mecanismo das Doenças do espectro da Neuromielite Optica
Autoimune relacionada aos canas de Aquaporina4 (troca de LCR): periependimárias e canal central da medula
Imagens NMO encéfalo:
periependimárias (tronco e IV ventrículo), diencefálicas (3 ventriculo), área postrema, corpo caloso
Neurite optica posteriores (quiasma) e de longo segmento
Imagem NMO medular
lesões longitudinalmente extensas (> 3 corpos vert), centrais, tumefativas, bright spot sign T2
ADEM
Monofásica, + crianças, infecção prévia / pós vacinal
PRECISA TER ENCEFALOPATIA AGUDA
ADEM imagens
lesões tumefativas, maiores
predileção pela substância cinzenta profunda (talamos)
Lesões com realce simultâneo (curso monofásico)
Etiologia AVE isquêmico (85%)
70% trombótico
30% embólico
Imagem do CORE (núcleo) isquêmico
tecido morto
Restrição DWI + franca hipoatenuação fluxo reduzido (CBF) volume sanguíneo reduzido (CBV) tempo de transito médio aumentado
Penumbra do infarto
Tecido viável
fluxo reduzido (CBF) volume sanguíneo normal ou aumentado - vasodilatação (CBV) tempo de transito médio aumentado
Primeiro exame AVC
Tomografia: Excluir hemorraria Definir sinais precoces Excluir infarto extenso (>1/3 ACM // ASPECTS <7) Detectar trombo denso
ASPETCS
ínsula lentiforme capsula interna caudado córtex (M1-M6)
Angiotomografia no AVC:
avaliar ponto de obstrução: proximal ou distal
Quantificar colaterais - valor prognóstico
RNM no AVC:
método mais sensível e específico
altera em 30 minutos
Definir o CORE
Avaliar isquemia em zonas de transição (avaliar carótida)
Sinais típicos do AVC:
Artéria hiperdensa ou “dot sign”: trombo denso (DD com aumento do hematócrito / ateromatose)
Obscurecimento do lentiforme e ínsula (<12h)
Restrição a DWI - CORE
Mismatch DWI FLAIR (Wake Up stroke) - restringe a DWI sem hiperssinal FLAIR - < 4,5h
Trombolitico intravenoso no AVC:
até 4,5horas do deficit
sem contraindicações
Trombectomia mecânica:
até 6h do déficit
obstrução proximal!!!
Risco de transformação hemorrágica:
pico em 24-48h do evento
Irrigação braço posterior da capsula interna:
Artéria coroideia anterior (AchA) - ramo da ACI
Artérias lenticuloestriadas mediais são ramos da:
artéria cerebral anterior (A1)
lenticuloestriadas mediais irrigam:
cabeça caudado
Artérias lenticuloestriadas laterais são ramos da:
cerebral média (semento M1)
lenticuloestriadas laterais irrigam:
lentiforme
Hipocampos e tálamos são irrigados pela:
cerebral posterior (talamo medial) AchA - talamos laterais
Malformações vasculares mais comuns:
anomalia do desenvolvimento venoso (ANGIOMA VENOSO)
(cabeça de medusa)
assintomática
pode ter cavernoma associado
Imagem dos cavernomas
Padrão em pipoca HiperT1, HipoT2 e GRE/SWI Pode ter calcificação TEM NIDUS NÃO APARECE NA ARTERIOGRAFIA Risco de sangramento 0,5% ao ano Assoc com ADV
Fístulas arteriovenosas durais
Comunicação direta entre artéria e veia maioria adquirida (pós trombose ou patologias) NÃO TEM NIDUS - se tiver é MAV APARECE NA ARTERIOGRAFIA Seios transversos e sigmoide
Imagem nas FAVs
seio venoso trombosado com múltiplos flow voids adjacentes
MAVs
Comunicaco anormal V e A por meio de um nidis (conglomerado vasos enovelados)
artéria –> nidus (emaranhado de vasos) –> veia
85% supratentoriais
Risco de sangramento 2 a 3% ao ano
PADRÃO OURO ARTERIOGRAFIA
Risco de sangramento MAVs
infratentorial hemorragia prévia* >5 cm drenagem profunda associada a aneurismas
Associação MAVs com síndromes:
Rendu-Osler Weber: epistaxe / telangiectasias, HF
Síndrome metamérica arteriovenosa craniofacial
O que são telangiectasias capilares?
dilatações capilares assintomaticas
mais comuns na ponte
baixo sinal SWI/ T2*
Sinais de trombose venosa:
Trombo hiperdenso (7-14 dias) Sinal da corda: veia cortical trombosada Sinal do delta: trombo no seio Sinal do delta vazio: falha de enchimento do seio
Infarto venoso imagem:
edema, efeito expansivo, hemorragia de permeio
Trombose SSS
infarto frontoparietal bilateral
Trombose seios tranversos (+ veia de labet) e sigmoides
infarto temporal posterior
Temporooccipital
trombose vv cerebrais internas
VV medilares profundas > VVCCII/ veias basais rosenthal > Vvgaleno > seio reto
tálamos e mesencéfalo
trombose do seio cavernoso
alargamento da veia oftalmica, exoftalmia, hemorragia conjuntival, paralisia III / IV/ V e VI
Classificação hemorragia da prematuridade - PAPILE
Grau I - matriz germinativa (sulco tálamo-caudado)
Grau II: + intraventricular sem hidrocefalia
Grau III: + intraventricular com hidrocefalia
Grau IV: hemorragia intraparenquimatosa (geralmente infarto venoso que sangra)
Hemorragia hipertensiva
centrais (nucleos da base / putame)
Angiopatia amiloide
periféricas (supra e infra-tentorial)
demência, > 55 anos, micro-hemorragias periféricas, siderose
Metástases que mais sangram:
Pulmão, melanoma, CCR, coriocarcinoma, tireoide
Dica para hemorragia tumoral:
Não segue a evolução esperada da intensidade de sinal da hemoglobina/
Formação de nível no interior da hemorragia (ou discrasia sanguinea)
Preditores de expansão do hematoma
margens irregulares
densidade heterogênea
SPOT SIGN: foco de extravasamento de contraste no meio do hematoma
ISLAND SIGN: foco isolado de hemorragia separado do hematoma
Caracteristicas da bossa serosanguinea
subcutâneo do couro cabeludo
cruza a linha média/ não respeita suturas
Caracteristicas do hematoma subgaleal
ruptura de vv emissárias
Abaixo da aponeurose galeal
cruza a linha média / não respeita suturas
Características do céfalo-hematoma
abaixo do periósteo da tabua externa da calota
limitado pelas suturas
Hematoma extradural / epidural:
entre a tabua interna e a dura-mater
No local do golpe
Mais típica: porção escamosa do osso temporal
intervalo lúcido: recuperação –> coma
Vaso lesado no hematoma extradural
Artéria meningea média
Imagem Hematoma extradural
Biconvexa
Não cruza as suturas
sinal do redemoinho: áreas de baixa atenuação de permeio ao hematoma (pior prognostico)
Hematoma subdural:
abaixo da dura-máter
(entre a dura e a aracnoide)
Idosos, trauma leve
No local do contragolpe
Vaso lesado no Hematoma subdural:
veias corticais / veias ponte
Imagem Hematoma subdural:
Coleção em crescente
pode atavessar as suturas
Não atravessa reflexões durais
Higroma cístico:
coleção no espaço subdural formada por líquor
Não tem componente hemorrágico
Suprime no FLAIR (DDx com hematoma subdural com flair sujo)
HSA
hipertensidade / hiperssinal FLAIR nos sulcos, fissuras e cisternas
TCE com hemorragia parenquimatosa pode ser:
contusão / hematoma
explosão lobar
Lesão axonal traumática
Contusão:
predominio na porção anteroinferior dos lobos frontais e temporais
Explosao lobar:
hematoma ocupando > um lobo
LAD:
dissiciação clinica-TC
lesões com hiper-FLAIR e hipoT2* na transição branco-cinzenta, corpo caloso, tronco
Principais facomatoses:
Esclerose tuberosa
Von Hippler lindau
Neurofibromatose tipo 1
Neurofibromatose tipo 2
Cromossomo da NF1
17q11.2
Critérios para NF1
> = 6 manchas café com leite
Nódulos de Lisch (hamartomas retinianos)
Glioma óptico
Displasia esfenoide / pseudoartrose / costela em fita
Sardas axilares
= 2 neurofibromas ou um neurofibroma plexiforme
Cromossomo da NF2
22q11
Glioma de nervo óptico pensar em:
NF1
Achado típico da NF2
Schwannomas vestibulares bilaterais
(Aspecto casquinha de sorvete no APC)
Schwannomas / meningiomas / ependimomas (crânio e coluna)
Cromossomo da síndrome de VHL
3p25.3
Achados clássicos VHL
geralmente poupa pulmão
hemangioblastomas retinianos e no SNC (fossa posterior) Tumor saco endolinfático feocromocitomas cistos pancreáticos e renais CCR
Angiomas faciais, adenomas sebáceos, fibromas ungueais, machas hipocromicas
Esclerose tuberosa
Achados da ET no crânio:
Nódulos subependimários (paredes ventriculares)
Túberes corticais (alterações de sinal corticais que expandem os giros)
Bandas radiais (do córtex ao epêndima)
Astrocitoma subependimário de células gigantes (mais comuns no forame Monro)
Investigação complementar da ET:
Rins
coração
Pulmão
Patologias associadas na ET:
Rabdomioma cardíaco
Angiomiolipoma Renal
Linfangioleiomiomatose
Cistos ósseos