Quimioterapia antimicrobiana I Flashcards

1
Q

Define bacteriostático e bacterecida

A

BACTERIOSTÁTICO
- Inibe o crescimento bacteriano –> dá tempo ao sist. imune para combater o microorganismo
- Concentração Mínima Inibitória (CMI): menor
concentração de antibiótico capaz de inibir o crescimento

BACTERICIDA

  • Mata as bactérias
  • Concentração Mínima Bactericida (CMB): menor concentração de antibiótico capaz de provocar uma redução de 99,9% das colónias
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Q

Quais são os fármacos que inibem a 1ª etapa na síntese de peptidoglicano? Explica o seu mecanismo de ação.

A

Fosfomicina (bactericida)
‐ Inibe a enzima enol piruvato transferase (MurA) impedindo a formação de ácido N‐acetilmurâmico a partir de fosfoelopiruvato e N acetilglucosamina –> lise celular
‐ Diminui a aderência das bactérias às células epiteliais

Espetro ação: G. Positivas e G. Negativas ≥ 125 ug/mL
Uso clínico: Infeções trato urinário (E.Coli; P.aeruginosa)
—————————
Cicloserina (Análogo estrutural da D‐alanina)
Inibe a alanina racemase (converte L‐alanina em D‐alanina) e a D‐alanil‐D‐alanina ligase –> bloqueio da incorporação da D‐alanina no peptidoglicano –> diminuição da rigidez da Mb –> morte

Espetro ação: G. Positivas e G. Negativas
Uso clínico: Mycobacterium tuberculosis resistente a agentes de 1ª linha (0.5 a 1 g/)

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3
Q

Quais são os fármacos que inibem a 2ª etapa na síntese de peptidoglicano: Translocação e polimerização dos monómeros? Explica o seu mecanismo de ação.

A

Vancomicina, Teicoplanina (Ambos possuem ação bactericida)

Inibem a reação de polimerização (transglicosidase) ao ligarem‐se à D‐alanil‐D‐alanina –> diminuição da rigidez da Mb –> morte

Espetro ação: principalmente G. positivas
Usos clínicos: Infeções causadas por bactérias resistentes ou suscetíveis à meticilina: estafilococos, estreptococos e enterococos

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4
Q

Qual o mecanismo de ação dos fármacos que inibem a 3ª etapa na síntese de peptidoglicano: Ligação cruzada peptídica (transpeptidação)?

A

Mimetizam o resíduo dipeptídico terminal D‐Alanil‐D‐Alanina dacadeia de peptideoglicano,
substrato da enzima transpeptidase –> Impedem a transpeptidação, bloqueando transpeptidase e carboxipeptidases

Ação bactericida

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5
Q

Dá exemplos de fármacos que inibem a 3ª etapa na síntese de peptidoglicano?

A

Penicilinas
- Com exceção da amoxicilina devem ser tomadas 1 a 2h antes ou após as refeições (minimização das interações com proteínas alimentares e diminuição da inativação pela acidez gástrica)

Penicilina G: administração IV; por I.M causa irritação e dor no local

Reações adversas:
Normalmente bem toleradas mas cerca de 1% da população tem hipersensibilidade. As reações alérgicas advém da formação de aductos antigénicos por haptenização de proteínas endógenas por produtos de hidrólise das penicilinas:

Choque anafilático; urticária, febre, edema, prurido intenso, dificuldades respiratórias

Cefalosporinas
- Semelhantes às penicilinas mas mais resistentes à ação das b lactamases

Mecanismo de ação: Semelhante ao das penicilinas

Características gerais: Várias cefalosporinas (cefotaxima; ceftriaxone; cefipime) atravessam BHE –> tartamento meningite

Excretadas fundamentalmente pelos rins –> necessidade reajuste em doentes renais

Não tem atividade contra: Enterococcus; L monocytogenes; MRSA; S. epidermidis resistente à meticilina e outros estafilococus coagulase negativos; Legionella pneumophila; S. pneumoniae

Cefalosporinas 1ª geração –> cefazolina, cefadroxil, cephalexina, cephalothina, cephapirina.

Espetro ação: Boa atividade G. positivos/ fraca atividade G. negativos

Uso clínico: Medicamentos orais podem ser usados para o tratamento de infeções do trato urinário, infeções estafilocócicas ou estreptocócicas, incluindo celulite ou abscesso de tecidos moles.

Cefalosporinas 2ª geração: Cefaclor, cefamandole, cefonicid, cefuroxime, cefprozil

Espetro ação: Boa atividade G.positivos/ moderada atividade G. negativos

Usos clínicos: As cefalosporinas orais de 2ª geração são ativas contra β influenzae produtora de β‐lactamase ou Moraxella catarrhalis e tem sido usado principalmente para tratar sinusite, otite e infeções do trato respiratório inferior

Cefalosporinas 3ª geração: Ceftriaxone; cefixime; cefotaxime; ceftazidime

Espetro ação: Moderada atividade G. positivos / boa atividade G. negativos (enterobacteraceas)

Usos clínicos: Infeções graves por bactérias resistentes a outros antibióticos. ex: meningite, incluindo meningite causada por pneumococos, meningococos, H influenzae

Cefalosporinas de terceira geração deve ser evitado no tratamento de infeções por enterobactérias ‐ mesmo que o isolado clínico pareça suscetível in vitro ‐devido ao aparecimento de resistência

Cefalosporinas 4ª geração –> Cefepime

Penetra bem no líquido cefalorraquidiano –> tratamento de meningites.

Tratamento empírico de infeções graves em pacientes hospitalizados, microrganismos gram‐positivos, Enterobacteriaceae e Pseudomonas –> quando não se conhece o microorganismos, uma vez que tem um espetro de ação grande

Monobactamicos –> Aztreonam
- Mecanismo semelhante ao das penicilinas mas mais resistente à hidrólise pelas β‐lactamases (inativam os aneis antibióticos)

Espetro de ação: Tem atividade apenas contra as bactérias gram‐negativas; não tem atividade contra bactérias gram‐positivas e microrganismos anaeróbios. No entanto, a atividade contra Enterobacteriaceae é excelente, assim como contra P. aeruginosa, H. influenzae e gonococos.

Uso clínico: Infeções (especialmente das meninges, bexiga e rins) por bactérias gram‐negativas que normalmente seriam tratadas com um antibiótico β‐lactâmico, se não fosse pela história de alergia –> usado em pacientes alergicos à penicilina.

Carbapenems –> Ertapenem, imipenem, meropenem
- Mecanismo de ação semelhante às penicilinas (ligação e inativação PBP). Resistentes às β lactamases mas não às carbapanemases

Espetro de ação: Tem um espectro mais amplo de atividade do que a maioria dos outros antibióticos β lactâmicos. Bacilos G. negativos incluindo P. aeruginosa, organismos G.positivos, e anaeróbios

Uso clínico: Infeções causadas por enterobactérias produtoras de β‐lactamases. Uso restrito hospitalar

Inibidores das β‐lactamases –> Ácido clavulâmico, sulbactam e tazobactam
- Não tem atividade antimicrobiana intrínseca
- São particularmente ativas contra β‐lactamases codificadas por plasmídeos (não cromossomais) –> impede que as bacterias destruam os antibioticos

  • São usadas em combinação com penicilinas –> uma vez que não tem atividade antibacteriostatica ou antibactericida
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6
Q

Qual o mecanismo de ação dos fármacos que desorganizam a membrana celular?

A

Polimixinas (bactericidas)

São moléculas anfipáticas que atuam como detergentes catiónicos –> contém uma parte hidrofóbica e outra hidrofílica, que se iram ligar à Mb –> esta vai ficar desorganizada, perdendo iões necessários à sobrevivencia –> morte

Interagem fortemente com os fosfolípidos causando disrupção da membrana interna

Espetro de atividade: Bactérias G. negativas (Enterobacter, E. coli, Klebsiella, Salmonella, Pasteurella, Bordetella e Shigella)

Usos clínicos: Uso tópico (oftálmico, tópico e ototópico) em infeções por G. negativos

Reações adversas: Nefrotóxicidade

  • Interferência com a neuro transmissão na junçãoneuromuscular –> fraqueza muscular e apneia
  • Parastesias e discurso arrastado
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7
Q

Qual o mecanismo de ação dos fármacos que Inibem a síntese de ácidos nucleicos?

A

Fluoroquinolonas –> Ciprofloxacina (levofloxacina, norfloxacina)

  • Bloqueiam da síntese bacteriana de DNA por inibição topoisomerase II/DNA girase (G. negativas) e topoisomerase IV (G.positivas) .
  • Inibição de DNA girase impede o relaxamento do DNA positivamente superenrolado que é necessário para a transcrição e replicação normais. Inibição da topoisomerase IV interfere com a separação de DNA cromossomal replicado nas respetivas células filhas durante a divisão celular.

Espetro de ação: potentes bactericidas contra E. coli e várias espécies de Salmonella, Shigella, Enterobacter, Campylobacter e Neisseria, P.aeruginosa, Chlamydia, Mycoplasma, Legionella, Brucella, e Mycobacterium

Usos clínicos:
•Infeções do trato urinário
•Infeções tecidos moles, articulações e tecido ósseo
•Infeções no trato gastrointestinal e abdominal
•Doenças sexualmente transmissíveis
•Infeções trato respiratório
•Prostatite

Efeitos adversos: Náuseas, vómitos e diarreia. Artropatia

Rifampicina
- Liga‐se à subunidade β da RNA polimerase dependente de DNA, inibindo‐a –> inibe a síntese de RNA.

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8
Q

Qual o mecanismo de ação dos fármacos que interferem com metabolismo do acido fólico?

A

Trimetoprim + Sulfametoxazol (1:20)
- Inibem a formação de ácido tetrahidrofólico que é um percursor das purinas –> inibe síntese de DNA

Sulfametoxazol: inibe a dihidrofolato sintetase que converte o PABA em ácido dihidrofólico

Trimetoprim: inibe a dihidrofolato redutase que converte o ácido dihidrofólico em tetrahidrofólico

Estes fármacos são usados em conjunto, pois o Trimetoprim é bactericida e o Sulfametoxazol é bacterisostático –> aumenta da eficácia –> bloqueio da sintese de ácido fólico –> inibe a sintese de DNA

Espetro de ação: Maioria das bactérias G. positivas e G. negativas Mas Pseudomonas aeruginosa, Bacteroides fragilis, e enterococos são normalmente resistentes

Usos clínicos: 
Infeções do trato urinário
Infeções respiratórias
Pele e tecidos moles
Infeções do trato gastrointestinal (Salmonella sp ou 
Shigella)

Reações adversas:

  • Náuseas e vómitos (frequentes)
  • Manifestações cutâneas
  • Colestase, dores de cabeça
  • Alterações hematológicas (leucopenia, trombocitopenia)
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9
Q

Quais são os fármacos que atuam na subunidade 30S dos ribossomas?

A

Tetraciclinas –> Tetraciclina, doxiciclina

Inibem a síntese de proteínas bacterianas ligando‐se à subunidade 30S e impedindo o acesso de aminoacil tRNA ao local de legação (A) no complexo ribossoma‐RNA –> impedem o ínicio da tradução

Espetro de ação: Largo espectro de ação Rickettsia, bactérias aeróbias e anaeróbias Gram‐positivas and Gram‐negativas e Chlamydia,

Usos clínicos:

  • Terapia de primeira linha para infeções causadas por rickettsias (febre da carraça), micoplasmas e clamídia
  • Infeções trato respiratório, pele e tecidos moles, trato urinário, gastrointestinal.
  • Prevenção e tratamento antrax (carbúnculo)

Aminoglicosideos –> Estreptomicina, Gentamicina (tobramicina, canamicina)

Ligam‐se à subunidade 30S:
‐ Inibem a iniciação 
‐ Inibem a tradução 
‐ Promove a terminação 
‐ Promove a incorporação de aminoácidos incorretos

Entram por difusão passiva através de porinas na membrana externa e são posteriormente transportados ativamente para o citoplasma num processo dependente do oxigénio

Espetro de ação: Essencialmente bacilos G. negativos aeróbios Serratia, Proteus, P. aeruginosa, Klebsiella, Enterobacter, E. coli

Usos clínicos:

  • Muita das vezes em combinação com b lactâmicos para alargar espectro e pelo efeito sinergístico
  • Infeções trato urinário, infeções da pele
  • Pneumonia
  • Sepsis
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10
Q

Quais são os fármacos que atuam na subunidade 50S dos ribossomas?

A

Macrólidos –> Eritromicina, claritromicina, azitromicina (bacteriostáticos)

ligação reversível com o RNA ribossomal 23S da subunidade 50S:
‐ Inibição do passo de translocação de uma cadeia polipeptídica recém sintetizada do local A para o local P.
‐ Causam alterações conformacionais que interferem com a translocação e transpeptidação na elongação da cadeia peptídica durante a tradução

Tudo isto resulta na terminação da síntese proteica

Espetro de ação: Pricipamente ativos contra cocos e bacilos aeróbios G. positivos (Clostridium perfringens, Corynebacterium diphtheriae, Listeria monocytogenes…)

Usos clínicos: 
Infeções por Corynebacterium (difeteria)
Infeções trato respiratório (pneumonia, exacerbação bronquite crónica, 
doença legionário, antrax) 
Faringite, amigdalite
Infeções cutâneas por stafilococos
Erradicação H.pylori (em combinações)
DST (gonorreia e clamídia)

Cloranfenico
- Liga‐se reversivelmente à subunidade ribossomal 50S (perto do local de ligação para os macrólidos e clindamicina não devendo ser administrados conjuntamente, uma vez que els competem pelo mesmo local de ligação, impedindo a ação um do outro) –> Inibição da interação da peptidiltransferase e os aminoácidos substrato –> inibição da formação de ligações peptídicas –> inibe a fase de elongação

Espetro de ação: Amplo espectro bacteriostático contra bactérias Gram‐positivas aeróbicas e anaeróbicas e Gram‐negativas. Também é ativo contra Rickettsia, mas não Clamídia .

Usos clínicos:
A terapêutica limitada a infeções para as quais os benefícios do
medicamento superam os riscos da toxicidade.
‐ Meningite bacteriana
‐ Infeção por Rickettsia (febre da carraça) 1ª linha em grávidas, IR,
crianças <8; alergia às tetraciclinas

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11
Q

Qual é o mecanismo de ação das lincosamidas? Dá exemplos

A

Lincosamidas –> Clindamicina (bacteriostáticas)

Mecanismo de ação:

  • Liga‐se reversivelmente à subunidade 50S dos ribossomas bacterianos interferindo com a formação do complexo de iniciação
  • Inibe a translocação impedindo o peptidil tRNA de se deslocar do local A para o local P

Espetro de ação: Particularmente eficaz contra cocos aeróbios G. positivos e G. negativos

Usos clínicos: Infeções da pele e tecidos moles Infeções trato respiratório. Em combinação no tratamento de infeção por T. gondii em doentes HIV

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12
Q

Qual é o mecanismo de ação dos oxazolidinonas? Dá exemplos

A

Oxazolidinonas –> Linezolide (bacteriostáticas)

Mecanismo de ação:
Inibe a síntese de proteínas ligando‐se ao sítio P da subunidade ribossomal 50S prevenindo a formação do complexo ribossoma‐fMet‐tRNA que inicia a síntese de proteínas.

Espetro de ação: ativo contra organismos G. positivos incluindo estafilococos, estreptococos, enterococos, cocos anaeróbios G. positivos e bastonetes G. positivos, como corinebactérias, Nocardia sp e L monocytogenes.

Usos clínicos:

  • Infecções por E faecium resistentes à vancomicina;
  • pneumonia nosocomial; pneumonia adquirida na comunidade;
  • Infeções complicadas da pele
  • Infeções dos tecidos moles
  • infeções causadas por bactérias G. positivas suscetíveis
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13
Q

Qual é o mecanismo de ação dos Ácido fusídico?

A

Ácido fusídico (bacteriostático) –> se for usada em elevadas concentrações tem atividade bactericida

Mecanismo de ação: Liga‐se ao fator de elongação G ( EF‐G) impedindo que se desligue do complexo EF‐ G/GDP–> impede a síntese proteica

Espetro de atividade: boa atividade in vitro contra estafilococos, incluindo estirpes sensíveis e resistentes à meticilina. Atividade contra Neisseria spp, Bordetella pertussis,
Corynebacterium spp e anaeróbios G. positivos tais como Clostridium difficile e C. perfringens, Peptostreptococcus spp e Propionibacterium acnes

Usos clínicos:

  • Infeção da pele e tecidos moles
  • Tratamento de MRSA
  • Em combinação no tratamento de infeções ósseas ou das articulações (osteomielite, artrite séptica, infeções por próteses)
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14
Q

Quais são as consequências da resistência a antibióticos nos serviços de saúde?

A

Custos imediatos da resistência microbiana:
‐ Prolongamento do tempo de internamento
‐ Maior permanência em UCI
‐ Custo das opções terapêuticas alternativas
‐ Co‐morbilidade

Custos potenciais:
‐ Perda da produtividade de pacientes infetados
‐ Possibilidade real de infeções intratáveis –> aparecimento de bactérias multirresistentes

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15
Q

O que acontece na conjugação?

A

Para haver transferência é obrigatório haver
contacto físico.

  • O plasmídeo F codifica para as funções de transferência incluindo a formação do pili (forma‐se a partir da dadora).
  • A transferencia genetica não é recíproca, uma célula é a dadora (F+) e a outra a receptora (F‐).
  • Apenas uma das cadeias do plasmideo F passa pelo pili, de seguida esta cadeia é replicada e o plasmídeo F volta a ser de cadeia dupla. Desta forma ambam as bacterias, receptora e dadora ficam com uma cópia do plasmídeo.

Por vezes o plasmídeo F integra‐se no cromossoma dando origem a clones Hfr (High frequency of recombination).
• Bacterias Hfr transferem marcas cromossomais a uma taxa muito mais alta que as estirpes F+.
• A transferência é interrompida por quebra física da estrutura de transferência

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16
Q

O que é a transdução?

A

1‐ Bactéria resistente é infetada por fago

2‐ na assemblagem dos fagos há inclusão de DNA bacteriano codificante da resistência

3‐ Fago ao infetar outras bactérias transfere resistência