cardiovascular Flashcards

1
Q

Quais são as classes de fármacos usados nas dislipidémias?

A

Inibidores competitivos de HMG‐COA reductase (Estatinas)

Fibratos

Niacina

Resinas sequestradoras de sais biliares

Inibidores da absorção intestinal de esteróis

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Q

Qual o mecanismo de ação das estatinas?

A

Inibição HMG‐CoA –> Diminuição síntese colesterol

Aumento da expressão recetor LDL –> Diminuição LDL plasmáticas

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3
Q

Exemplos de fármacos da classe das estatinas

A

Simvastatina (pro‐fármaco)

Lovastatina (pro‐fármaco)

Pravastatina

Fluvastatina

Rosuvastatina

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4
Q

Qual o uso terapêutico das estatinas?

A

Monoterapia ou em combinação com resinas, niacina ou fibratos

Não usar durante gravidez ou quando tenta engravidar e aleitamento

Uso em crianças está restrito a situações de hipercolesterolémia familiar
‐-> A síntese de colesterol ocorre maioritariamente durante a noite:
–> Toma única diária ao deitar (excepto atorvastatina e rosuvastatina)
–> Absorção é facilitada pela ingestão de alimentos (excepto pravastatina)

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5
Q

Qual o mecanismo de ação dos fibratos?

A
Ligandos do PPARalpha --> Aumento lipoproteína lípase, APO AI, AII e diminuição APO 
CIII: 
Vai resultar na:
--> B oxidação no fígado e musculo
‐-> Diminuição das VLDL
‐-> Ligeira diminuição das LDL
‐-> Ligeiro aumento HDL
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6
Q

Exemplos de fármacos da classe dos fibratos

A

Fenofibrate

Gemfibrozil

Benzafibrate

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7
Q

Qual o uso terapêutico dos fibratos?

A

Uteis no tratamento de hipertrigliceridémias com predominância de VLDL
‐ Gemfibrozil 600mg 1 a 2 id po
‐ Fenofibrate até 145mg id po

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8
Q

Qual o mecanismo de ação da niacina?

A

Diminui a secreção hepática de VLDL e por conseguinte a formação de LDL

Diminui a síntese de triglicerídeos

Aumenta a síntese de HDL

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9
Q

Exemplos de fármacos das niacinas

A

Niacina (convertida no organismo a NAD)

Ácido nicotínico

Vitamina B3

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10
Q

Qual o uso terapêutico da niacina?

A

Usada em combinação com resinas sequestradoras ou com estatinas para tratamento de hipercolesterolémia e hipertrigliceridémia

Até 2 g/dia dados em múltiplas doses po juntamente com
alimentos

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11
Q

Qual o mecanismo de ação das resinas sequestradoras?

A
Fortemente carregados (+) formam complexos com os sais 
biliares (‐)  a nível do lúmen intestinal impedindo a sua reabsorção --> Depleção sais biliares --> Aumento da sua síntese a nível hepático --> Aumento captura pelo fígado de LDL --> Depleção de LDL plasmáticas
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12
Q

Exemplos de fármacos das resinas sequestradoras

A

Colestiramina

Colestipol

Colesevelam

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13
Q

Qual o uso terapêutico da resinas sequestradoras?

A

Particularmente uteis na hipercolesterolémia

A sua ação pode ser potenciada pela associação com estatinas

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14
Q

Qual o mecanismo de ação dos inibidores da absorção intestinal de esteroides

A

Inibe o transportador NPC1L1 nos enterócitos do jejuno –> Diminuição da absorção do colesterol da dieta (até 50%) –> Diminuição do transporte de colesterol pelos quilomicron para o fígado

Aumento da expressão de recetores LDL –> Depleção de LDL plasmáticas

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15
Q

Exemplos de fármacos dos inibidores da absorção intestinal de esteroides

A

Ezetimibe

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16
Q

Qual o uso terapêutico dos inibidores da absorção intesstinal de esteroides

A

Usado em monoterapia em doentes com hipercolesterolémia resistente às estatinas (redução de LDL 15%)

Comprimido 10mg po 1 id
Em combinação com estatinas promove redução de até 30% de LDL

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17
Q

Dá exemplos de fámacos anticoagulantes

A

Heparina e Warfarina

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18
Q

Qual o mecanismo de ação da Heparina?

A

Heparina e seus derivados não têm actividade anticoagulante intrínseca –> ligam‐se à antitrombina e aumentam a sua actividade (1000x) sobre várias protéases da cascata de coagulação (factor IIa e ou Xa)

  1. A heparina liga‐se à antitrombina através da sua sequência pentassacarídica. Isso induz uma mudança conformacional acelera a sua interação com o fator Xa e com a trombina. Para potencializar a inibição da trombina, a heparina deve ligar simultaneamente antitrombina e trombina.
  2. A HBPM possui maior capacidade de potencializar a inibição do fator Xa pela antitrombina. As cadeias (peso molecular médio de 4.500‐5.000 Da) são muito curtas para ligar a antitrombina à trombina.
  3. O pentassacárido (fundaparinux) acelera somente inibição do fator Xa pela antitrombina; o pentassacarídeo é muito curto para ligar a antitrombina à trombina
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19
Q

Qual o uso terapêutico da heparina?

A

Trombose venosa; embolismo pulmonar; angina instável; enfarte agudo do miocárdio,
durante angioplastia com ou sem colocação de stent.

!!Não atravessa a barreia placentária, sendo os anticoagulantes de eleição para usar durante a gravidez!!

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20
Q

Qual o mecanismo de ação da Warfarina?

A

Inibe a vitamina K epóxi reductase –> Impede a conversão de vitamina K epóxido (oxidada) na sua forma reduzida - vitamina K hidroquinona –> Inibição da γ-glutamilcarboxilase que catalisa o processo de γ-carboxilação dos fatores II, VII, IX e X –> Bloqueio da conversão destes factores na sua forma activa

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21
Q

Qual o uso terapêutico da Warfarina?

A

Embolismo pulmonar, tromboembolismo venoso

Necessidade de monitorização dos TP para eventual ajuste de dose

22
Q

Dá expemplos de fámacos fibrinolíticos. No geral como é que eles atuam?

A

Streptoquinase, Uroquinase, Anisteplase ( plasminogénio ‐ humano + streptoquinase), Alteplase (activador tecidular do plasminigénio recombinante)

Os agentes fibrinolíticos lisam com rapidez os trombos ao catalisar a formação da plasmina, a partir de plasminogénio.
Estes fármacos criam um estado lítico generalizado quando administrados por via intravenosa. Por conseguinte, ocorre degradação dos trombos hemostáticos protetores, bem como dos tromboêmbolos-alvo.

23
Q

Porque razão não se pode usar a plasmina diretamente como fármaco fibrinolíticos?

A

A plasmina não pode ser usada, visto que os inibidores de ocorrência natural no plasma (antiplasminas) impedem seus efeitos.

Todavia, a ausência de inibidores da urocinase e do complexo estreptocinase-proativador possibilita o seu uso clínico.
⤷ A plasmina formada no interior de um trombo por esses ativadores é protegida das antiplasminas presentes no plasma, permitindo a lise do trombo a partir de seu interior.

24
Q

Qual o mecanismo de ação da estreptocinase, da urocinase e do plasminogénio?

A

A estreptocinase é uma proteína (mas não propriamente uma enzima) sintetizada por estreptococos, que se combina com o proativador plasminogénio. Este complexo enzimático catalisa a conversão do plasminogénio inativo em plasmina ativa.

A urocinase é uma enzima humana sintetizada pelos rins, que converte diretamente o plasminogénio em plasmina ativa.

O plasminogénio também pode ser ativado endogenamente por ativadores do plasminogénio teciduais (t-PA). Estes ativadores ativam sobretudo o plasminogénio ligado à fibrina, o que (teoricamente) limita a fibrinólise aos trombos formados e evita uma ativação sistêmica.

25
Q

Qual o uso terapêutico dos fámacos fibrinolíticos?

A

Trombose venosa; embolismo pulmonar com instabilidade hemodinâmica, tromboflebite ascendente

26
Q

Quais as classes e fármacos antiplaquetários e dá exemplos de fármacos das classes.

A

Inibidores da formação de tromboxano A2
‐ AAS

Antagonistas receptores ADP
‐ Clopidogrel
‐ Ticlopidina
‐ Prasugrel

Antagonistas glicoproteina GPIIb/GPIIIa
‐ Abciximab
‐ Eptifibatide
‐ Tirofiban

27
Q

Qual o mecanismo de ação dos Inibidores da formação de tromboxano A2?

A

O tromboxano A2, resultante da ação da COX sobre o ácido araquidónico faz com que as plaquetas mudem de forma, libertem o conteúdo dos seus grânulos e agreguem.

ASS inibe a síntese de tromboxano A2 por acetilação irreversível da enzima ciclooxigenase –> ação durante toda a vida da plaqueta (7 a 10 dias)

28
Q

Qual o mecanismo de ação dos antagonistas receptores ADP?

A

Estes fármacos bloqueiam de modo irreversível o recetor de ADP nas plaquetas.

A inibição do recetor vai fazer aumentar a atividade da adenilciclase e consequentemente a [cAMP], resultando na inibição plaquetária.

(Ação até 5 dias após suspensão da terapêutica)

29
Q

Qual o uso terapeutico dos fármacos antagonistas receptores ADP?

A

Ticlopidina: devido a graves efeitos adversos (trombocitopenia leucopenia) foi largamente substituída por ASS e clopidogrel

Clopidogrel: dose de carga 300mg seguida de 75 mg/dia
-Prevenção secundária de AVC; redução mortalidade em doentes pós enfarte enfarte agudo miocárdio ou AVC; angina instável; em combinação com ASS durante 4 semanas a 1 ano em doentes com colocação de stent.

Prasugrel: semelhante ao clopidogrel mas tem ação mais rápida e mais
previsível

30
Q

Qual o mecanismo de ação dos antagonistas glicoproteina GPIIb/GPIIIa?

A

A glicoproteína IIb / IIIa é uma integrina que se encontra inativa nas plaquetas em repouso –> Por ação de trombina, colágenio, ou TxA2, sofre uma transformação conformacional que a torna num recetor para a o fibrinogênio e factor von Willebrand –> Ancoragem de plaquetas à superfície do endotélio e entre si –> Agregação

Estes fármacos têm como alvo terapêutico estas glicoproteínas, ligando-se a estes impedindo que estes sirvam de recetores e desde modo impedem a agregação plaquetária.

31
Q

Qual o uso terapeutico dos antagonistas glicoproteina GPIIb/GPIIIa?

A

Abciximab: doentes submetidos a angioplastia para tromboses coronária; em combinação com ASS para prevenção de restenose e recorrência de enfarte
agudo miocárdio

Eptifibatide: síndrome coronária aguda e para intervenções coronárias angioplásticas.

Tirofiban: enfarte agudo miocárdio e angina instável

32
Q

Qual o mecanismo de ação dos diuréticos?

A

Os diuréticos reduzem a retenção de sal e água, o edema e os sintomas. Eles não têm efeito direto sobre a contratilidade cardíaca. Em vez disso o seu principal mecanismo de ação na insuficiência cardíaca é redução da pressão venosa e da pré-carga ventricular, diminuindo assim a congestão circulatória.

–> A redução do tamanho cardíaco, que aumenta a eficiência da bomba, é da maior importância na insuficiência sistólica.

33
Q

Dá exemplos de fármacos diuréticos e quais as suas utilizações

A

Diuréticos tiazidicos (ex:hidroclorotiazida)
Diuréticos da ansa (ex: furosemida)
Metazolona
- ICC com sinais de sobrecarga de volume (Edemas, congestão pulmonar)

Poupadores de potássio
- ICC quando ocorre hipocaliémia (muito frequentemente devido ao uso dos diuréticos
anteriores)

Os diuréticos são normalmente usados em associação com os IECA

34
Q

Qual o mecanismo de ação dos IECA (Inibidor da enzima de conversão da angiotensina)?

A

Bloqueio dos efeitos vasoconstritores e antinatriuréticos da angitensina II –> Redução das resistências vasculares periféricas, da pré‐carga e ligeiro aumento do DC

Notas: O uso cronico de IEACs requer a monitorização periódica da PA, da função renal e do K+

Nota: Pertencem à classe dos modificadores do eixo renina‐angiotensina‐aldosterona

35
Q

Dá exemplos de IECAS

A

Captopril

Enalapril

Lisinopril

36
Q

Qual é o mecanismo de ação dos Inibidores mistos IECA e NEP

A

IECA –> diminuição angiotensina II e aumento Bradicinina (vasodilatador)

Nep –> Diminuição da degradação de substâncias vasodilatadoras
‐ Badicinina
‐ Adrenomedulina
‐ Peptídeos natriuréticos

Nota: Mostraram, em estudos preliminares, ser superiores aos IECAs na melhoria dos sintomas na redução da mortalidade associada à ICC

37
Q

Dá exemplos dos Inibidores mistos IECA e NEP

A

omapatrilato

38
Q

Qual o mecanismo de ação dos antagonistas dos recetores AT1 da angiotensina I

A

Permitem um bloqueio mais eficaz do sistema renina‐angiotensina

Os efeitos hemodinâmicos são sobreponíveis aos dos IECA

Nota:
Melhor tolerabilidade do que com os IECA
‐ Ausência de tosse
‐ Menor risco de angioedem

39
Q

Dá exemplos dos antagonistas dos recetores AT1 da angiotensina I

A

Candesartan

Losartan

Ibesartan

Valsartan

40
Q

Qual o mecanismo de ação dos Glicosídeos cardiotónicos (digitálicos)?

A
  1. Sensibilização de barorrecetores e recetores cardiacos, aumento transmissão ganglionar –> Estimulação da actividade vagal –> diminuição condução AV
  2. Inibição da bomba Na+/K+ ATPase nos cardiomiócitos –> Aumento de Na+ intracelular –> Ativação do trocador Na+/Ca2+ e aumento do Ca2+ intracelular –> Aumento da força de contração cardíaca
41
Q

Dá exemplos dos Glicosídeos cardiotónicos (digitálicos)

A

Digoxina

Digitoxina

42
Q

Qual o uso terapeutico dos Glicosídeos cardiotónicos (digitálicos)

A

São inotrópicos de baixa potência

Na ICC promovem:
‐um aumento do DC 
‐diminuição do volume diastólico
‐ aumento da perfusão renal
‐ aumento da TFG

Ao provocarem um aumento do período refratário do nó auriculoventricular estão
particularmente indicados em pacientes com ICC com disfunção sistólica se associada a
fibrilação auricular

43
Q

Qual o mecanismo de ação dos fármacos de associação de hidralazina e nitratos (vasodilatadores)?

A

Hidralazina –> aumento do debito cardíaco

Nitratos –> redução da pré‐carga e da pressão de encravamento pulmonar

44
Q

Qual é o fármaco e qual seu o mecanismo de ação dos Bloqueadores dos canais de Ca2+ (vasodilatadores)?

A

As diidropiridinas (nifedipina)

Diminuição da resistência vascular periférica –> aumento do debito cardíaco

Nota: Particularmente uteis na ICC com concomitante hipertensão ou angina.

45
Q

Qual é o fármaco e qual seu o mecanismo de ação dos antagonistas dos adrenorecetores α1 (vasodilatadores)?

A

Prazosina

Redução das resistências vasculares periféricas –> aumento do DC

Venodilatação –> diminuição da pressão auricular e diminuição da pressão de encravamento pulmonar

Nota: A longo prazo –> acentuada redução dos efeitos hemodinâmicos

46
Q

Qual o mecanismo de ação do Nitroprussiato de sódio (vasodilatador)?

A

Intensa redução das resistências vasculares periféricas –> aumento do DC
Venodilatação –> diminuição da pressão auricular e diminuição da pressão de encravamento pulmonar

Nota: Particularmente indicado em pacientes com elevadas pressões de enchimento ventricular

Nota: Potente vasodilatador direto, arterial e venoso, usado exclusivamente I.V.

47
Q

Qual o mecanismo de ação dos bloqueadores dos adrenocetores?

A

Proteção do coração relativamente aos efeitos tróficos e mitogénicos das catecolaminas

Redução da frequência cardíaca e das arritmias

Redução do consumo de energia e prolongamento da diástole

Redução da apoptose

Aumento da sensibilidade dos recetores β adrenérgicos

48
Q

Qual o mecanismo de ação dos agonistas dopaminérgicos? Dá um exemplo da classe farmacologia

A

Ibopamina

Composto similar à dopamina com ações:
‐Inotrópicas
‐ Vasodilatadoras
‐ Diuréticas

Aumenta o DC, reduz as resistências vasculares periféricas e aumenta o fluxo
sanguíneo renal

Nota: Foi abandonada para o tratamento da ICC por estar associada a aumento da mortalidade

49
Q

Qual o mecanismo de ação dos Agentes inotrópicos positivos (vasodilatadores)? Dá exemplos

A

Inibidores de fosfodiesterase –> Amrinona e milrinona –> Inibem a PDE3

  • Aumento do AMPc cardíaco
  • Aumento do AMPc vascular

Tudo isto resulta no aumento da contratilidade Vasodilatação

Dopamina:
‐Doses baixas –> ativação predominante dos recetores de dopamina –> vasodilatação
‐ Doses moderadas –> ativação predominante β –> aumento do DC

Dobutamina:
Estimulação simultânea de recetores α e β cardíacos
‐ marcada ação inotrópica
‐ algum efeito vasodilatador
‐ não provoca aumento da frequência cardíaca

Usada no tratamento de ICC na sequencia de IM desde que não haja HTA grave

50
Q

Qual o uso terapeutico dos anticoagulantes e antiarrítmicos?

A

Anticoagulantes:
-O seu uso no tratamento da ICC é controverso
-Usados para reduzir o risco de embolia sistémica
-O seu uso é aconselhado em pacientes com ICC e fibrilação auricular ou historial de
embolia pulmonar.

Antiarrítmicos –> Amiodarona (antiarrítmico da classe III sem efeitos inotrópicos relativos relevantes)
-Usada em pacientes com ICC e fibrilação auricular e na redução de crises de
taquicardia
-Melhora a função sistólica ventricular

Nota: O seu uso na terapêutica de ICC crónica mostrou aumentar a sobrevida dos doentes