Questões Flashcards

1
Q

Em relação às complicações do colesteatoma podemos afirmar :
a) A mastoidite é a complicação intracraniana mais comum
b) A paralisia facial periférica é muito frequente
c)A meningite é a complicação intracraniana mais comum
d)O abscesso cerebral é a complicação intracraniana mais frequente
e) A trombose do seio lateral é a complicação intracraniana mais
frequente

A

?

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2
Q

Em relação aos corpos estranhos, é incorreto afirmar que :
a)O corpo estranho de orelha é mais freqüente em crianças
b)O corpo estranho animado deve ser morto com álcool antes da sua
remoção.
c)O corpo estranho nasal é mais urgente que o da orelha.
d)Quando há uma rinorréia fétida unilateral em uma criança deve-se
suspeitar de corpo estranho nasal.
e)O corpo estranho de orofaringe costuma evoluir com sialorréia

A

?

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3
Q

Em relação ao colesteatoma é correto dizer:
a)É um tumor maligno que não metastatiza à distância, apenas por
contigüidade
b)Causa otorréia contínua profusa, porém sem odor característico
c)É um cisto de inclusão epitelial e cursa com otorréia fétida e hipoacusia
progressiva
d)Pode ser congênito, primário, secundário ou simples
e) nda

A

?

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4
Q

Para diagnóstico de SAOS no adulto é necessário:
a)História clínica e polissonografia mostrando índice de apnéia e
hipopnéia maior que 30 por hora de sono
b)História clínica e polissonografia mostrando índice de apnéia e
hipopnéia maior que 5 por hora de sono
c)História clínica e oximetria de pulso durante a noite evidenciando
queda de 3% da saturação da oxihemoglobina durante o sono em relação
à saturação basal
d)História clínica e oximetria de pulso durante a noite evidenciando
queda de 4% da saturação da oxihemoglobina durante o sono em relação
à saturação basal
e)História de ronco e apnéia testemunhada, sendo irrelevante a realização
de polissonografia

A

?

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5
Q

Em relação ao tratamento da SAOS assinale a alternativa
correta:
a)As cirurgias orofaríngeas têm indicação em todos os pacientes
com SAOS
b)A escolha do tratamento deve ser baseada exclusivamente no
índice de apnéia e hipopnéia apresentado no exame de
polissonografia
c)O CPAP é o tratamento de escolha da SAOS, principalmente nos
pacientes portadores de SAOS grave
d)As cirurgias nasais não fazem parte do arsenal terapêutico da
SAOS
e)Dilatadores nasais são altamente eficazes em casos de SAOS
grave

A

?

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6
Q

. O principal sintoma de um tumor glótico é:
a) Disfagia
b) Dispnéia
c) Linfoadenomegalia cervical dolorosa
d) Disfonia
e) Cansaço vocal

A

?

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7
Q

. Quais lesões não estão associadas ao uso abusivo da voz:
a)nódulo vocal e cisto de prega vocal
b)cisto de prega vocal e pólipo de prega vocal
c)pólipo de prega vocal e nódulo vocal
d)sulco de prega vocal e cisto de prega vocal
e) nódulo vocal e sulco de prega vocal

A

?

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8
Q

Em relação às otites externas é correto afirmar que :
a) As causas predisponentes são a umidade e o calor e alteração do
pH local.
b)As otomicose são causadas pelas hastes flexíveis.
c)A otite externa maligna é mais comum em jovens.
d)O agente causador da otite externa maligna é o S. aureus.
e)As gotas otológicas não fazem parte do tratamento destas otites.

A

?

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9
Q

A Presbiacusia é caracterizada por :
a) Perda auditiva em adultos jovens, de caráter hereditário.
b) Perda auditiva em idosos, geralmente assimétrica.
c) Perda auditiva em idosos, simétrica.
d) Perda auditiva e zumbido.
e) Perda auditiva em idosos e tontura

A

?

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10
Q

. A labirintopatia caracterizada por tontura de instalação rápida e
melhora após alguns dias,sem perda auditiva é :
a) Neuronite vestibular
b) Doença de Menière
c) Vertigem posicional benigna
d) Síndrome cervical
e) Cinetose

A

?

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11
Q

. A seqüência mais adequada no tratamento das epistaxes é:
a) tamponamento ântero-posterior, tamponamento anterior, ligadura
arterial
b) tamponamento anterior, cauterização elétrica, ligadura arterial
c) tamponamento anterior, ligadura arterial, cauterização química
d) embolização, ligadura arterial, tamponamento anterior
e) tamponamento anterior, tamponamento ântero-posterior, ligadura
arterial

A

?

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12
Q

Paciente do sexo feminino, tabagista, que refere que a voz está
ficando masculinizada. O diagnóstico mais provável é :
a) cisto de prega vocal.
b) pólipo de prega vocal
c) nódulo de prega vocal
d) edema de Reinke
e) sulco de prega vocal

A

?

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13
Q

A Doença de Menière clássica caracteriza-se por:
a) Perda auditiva neurossensorial, tontura posicional e
náuseas
b) Perda auditiva neurossensorial, vertigem em crises e
zumbido
c) Vertigem e zumbido
d) Tontura não rotatória e nistagmo
e) Vertigem, zumbido e perda auditiva condutiva

A

?

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14
Q

. A síndrome de Ramsay-Hunt se caracteriza por :
a) Otalgia, otorréia e paralisia facial
b) Língua plicata e paralisia facial recorrente
c) Paralisia facial e hipoacusia
d) Paralisia, vesículas em pavilhão e otalgia
e) Paralisia, vesículas em pavilhão e hipoacusia

A

?

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15
Q

Um paciente com paralisia de Bell com dois meses de evolução :
a) Deve ser submetido à tratamento cirúrgico
b) Deve realizar exame prognóstico e considerar o grau da paralisia
c) Deve receber antiviral e corticóide
d) Deve realizar teste prognóstico e fisioterapia
e) Deve receber apenas corticóide

A

?

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16
Q

A manifestação motora verbal da linguagem é a fala. Quando é necessária
avaliação e tratamento dos distúrbios da fala?
a) Após os 5 anos de idade, com a estabilidade dos sons da língua.
b) O mais precocemente possível.
c) Quando houver perda auditiva severa.
d) Quando houver prejuízo na comunicação oral.

A

B

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17
Q

A triagem auditiva neonatal universal foi instituída no Brasil em 2010. Desde
então, qual o método utilizado para a triagem?
a) Avaliação do Comportamento Auditivo por instrumentos musicais em todos os
recém-nascidos.
b) Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE – BERA) nos recémnascidos sem indicadores de risco para perda auditiva.
c) Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE – BERA) nos recémnascidos sem indicadores de risco para perda auditiva e Emissões Otoacústicas
nos recém-nascidos com indicadores de risco para perda auditiva.
d) Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE – BERA) nos recémnascidos com indicadores de risco para perda auditiva e Emissões Otoacústicas
nos recém-nascidos sem indicadores de risco para perda auditiva.

A

D

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18
Q

Como caracterizar uma perda auditiva condutiva na audiometria?
a) Por via aérea e via óssea alteradas na mesma intensidade.
b) Por via aérea alterada e via óssea normal.
c) Por via aérea alterada e via óssea alterada com menor intensidade.
d) Por via aérea normal e via óssea alterada.

A

b

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19
Q

Paciente queixa-se de obstrução nasal, rinorreia purulenta e hiposmia há 4 dias. Qual a conduta mais adequada para ele?
a) antiinflamatório, analgésico e lavagem nasal com solução fisiológica.
b) antibiótico, corticoide tópico e lavagem nasal com solução fisiológica.
c) solicitar radiografia de seios paranasais para descartar rinossinusite.
d) solicitar tomografia computadorizada de seios paranasais.

A

A
O que define se precisa de ATB ou não é o tempo: se houve a partir do 5º dia ou
se está há mais de 10 dias com os sintomas. Se estiver há menos de 10 dias sem
piora -> fármacos sintomáticos

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20
Q

Paciente queixa-se de obstrução nasal, rinorreia purulenta e hiposmia há
7dias, mas refere piora a partir do 5o.dia. Qual a conduta mais adequada para ele?
a) antiinflamatório, analgésico e lavagem nasal com solução fisiológica.
b) antibiótico, corticoide tópico e lavagem nasal com solução fisiológica.
c) solicitar radiografia de seios paranasais para descartar rinossinusite.
d) solicitar tomografia computadorizada de seios paranasais.

A

B
O que define se precisa de ATB ou não é o tempo: se houve a partir do 5º dia ou
se está há mais de 10 dias com os sintomas. Se estiver há menos de 10 dias sem
piora -> fármacos sintomáticos

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21
Q

Paciente queixa-se de obstrução nasal, rinorreia purulenta e hiposmia há
7dias, mas refere piora a partir do 5o.dia. Qual a conduta mais adequada para
ele?
a) amoxicilina por 14 dias, antiinflamatório, analgésico e lavagem nasal.
b) amoxicilina por 21 dias, antiinflamatório, analgésico e lavagem nasal.
c) amoxicilina com clavulanato por 21 dias, corticoide e lavagem nasal
d) solicitar radiografia de seios paranasais para descartar rinossinusite.

A

A
Rinossinusite aguda utiliza ATB por de 10 a 14 dias

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22
Q

Paciente queixa-se de obstrução nasal, rinorreia purulenta e hiposmia há 12 dias. Qual a conduta mais adequada para ele?
a) antiinflamatório, analgésico e lavagem nasal com solução fisiológica.
b) antibiótico, corticoide tópico e lavagem nasal com solução fisiológica.
c) solicitar radiografia de seios paranasais para descartar rinossinusite.
d) solicitar tomografia computadorizada de seios paranasais.

A

B

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23
Q

Paciente queixa-se de obstrução nasal, rinorreia purulenta e hiposmia há 3 meses. Qual a conduta mais adequada para ele?
a) antiinflamatório, analgésico e lavagem nasal com solução fisiológica.
b) antibiótico, corticoide tópico e lavagem nasal com solução fisiológica.
c) radiografia de seios paranasais para descartar rinossinusite.
d) nasofibroscopia e tomografia computadorizada de seios paranasais

A

D
Crônica pode-se pensar em fungos

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24
Q

Paciente queixa-se obstrução nasal, prurido nasal e coriza frequentes. Traz os seguintes exames: eosinófilos (hemograma): 2% (normal: até 5%), IgE sérico total: 123 (normal: até 165), teste cutâneo negativo para gato, cão, ácaros e poeira. Frente a este quadro, o diagnóstico principal:
a) rinite alérgica.
b) rinite idiopática.
c) IVAS de repetição.
d) rinossinusite crônica

A

B
Os testes alérgicos deram
negativos e não ha eosinofilia

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25
Q

Cite 4 (quatro) sinais encontrados no exame físico de pacientes com rinite
alérgica

A
  • Edema de pálpebra
  • Cianose periorbitária (olheira)
  • Hipertrofia das conchas nasais
  • Prega em dorso nasal
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26
Q

Paciente queixa-se obstrução nasal, prurido nasal e coriza frequentes. Relata piora da obstrução nasal após iniciar uso de nafazolina tópica (Naridrin®) no último mês. Traz os seguintes exames: eosinófilos (hemograma): 7% (normal: até 5%), IgE sérico total: 456 (normal: até 165), teste cutâneo positivo para gato, cão, ácaros e poeira. Frente a este quadro, responda qual(is) é (são) a(s):
hipótese(s) diagnóstica(s)?

A

rinite alérgica

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27
Q

Paciente queixa-se obstrução nasal, prurido nasal e coriza frequentes. Relata piora da obstrução nasal após iniciar uso de nafazolina tópica (Naridrin®) no último mês. Traz os seguintes exames: eosinófilos (hemograma): 7% (normal: até 5%), IgE sérico total: 456 (normal: até 165), teste cutâneo positivo para gato, cão, ácaros e poeira. Frente a este quadro, responda qual(is) é (são) a(s):
conduta mais adequada?

A

Orientar o paciente sobre a higiene ambiental, realizar lavagem nasal com
soro fisiológico e prescrever o uso de anti-histamínico oral ou tópico e de
corticóide tópico

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28
Q

Qual é o tratamento de escolha para a apneia obstrutiva do sono na infância ?
A)Perda de peso
B)Adenoamigdalectomia
C)Terapia com aparelho de pressão positiva (“CPAP”)
D)Uso de aparelho intraoral

A

B

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29
Q

Um paciente de 55 anos, sexo masculino, tem apneia obstrutiva do sono severa,com índice de apneia/hipopneia (IAH) de 55 (SAOS severa > 30) e dessaturação mínima de 72% . Ele se recusa a realizar tratamento da apneia obstrutiva do sono. Qual das seguintes doenças ele tem risco aumentado de desenvolver:
A) Acidente vascular cerebral
B)Doença de Meniere
C)Doença Pulmonar Obstrutiva Cronica
D)Doença Neurológica Degenerativa

A

A

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30
Q

Através da polissonografia podemos:
A) Verificar o nível sonoro capaz de provocar a sensação auditiva;
B) Avaliar a capacidade individual de distinguir diferentes estímulos sonoros;
C) Verificar o aspecto funcional das pregas vocais;
D) Realizar diagnóstico da apneia obstrutiva do sono.

A

D

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31
Q

Em relação a da apneia obstrutiva do sono:
A) Na infância a obesidade é o principal mecanismo envolvido no desenvolvimento da doença.
B) No adulto a obesidade é o principal fator de risco paradesenvolvimento da doença.
C) Não há diferenças na fisiopatologia da apneia do sono na infância e no adulto.
D) A hipertrofia adenoamigdaliana é a alteração mais frequente em pacientes adultos

A

B

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32
Q

Cite 4 sintomas presentes em pacientes com apneia obstrutiva do sono

A

Roncos
* Sonolência diurna excessiva
* Pausas respiratórias
* Obstrução nasal

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33
Q

Cite 3 possíveis consequências da apneia obstrutiva do sono no adulto:

A

Arritmias
* AVC
* IAM

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34
Q

Em um paciente com 30 anos, queixa de roncos frequentes, sensação de sono não restaurador. Citar 4 achados do exame físico que justificariam o quadro clínico

A
  • Na oroscopia seria possível notar um pálato duro ogival
  • Língua volumosa na oroscopia
  • Alterações de septo nasal na rinoscopia
  • No exame físico geral um IMC para obesidade (ganho de massa em região cervical)
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35
Q

A síndrome de Meniere é caracterizada pela seguinte tríade :
a) Hiperacusia, zumbido e tontura
b) Hipoacusia, zumbido e otalgia
c) Vertigem, zumbido e hipoacusia
d) Vertigem, hiperacusia e zumbido

A

c

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36
Q

A tontura tipicamente descrita pelos pacientes com VPPB ( vertigem
posicional paroxística benigna ) :
a) Posicional e de curta duração
b) Posicional e de longa duração
c) Ocorre no repouso e tem curta duração
d) Ocorre no repouso e tem longa duração

A

A

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37
Q

Quais orientações devem ser dadas a um paciente com tontura?
a) Evitar atividade fisica de qualquer intensidade
b) Alimentação rica em carboidratos
c) Evitar jejum por mais de 3 horas ao longo do dia
d) Bebidas cafeinadas sob livre demanda

A

C

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38
Q

Sobre a neurite vestibular:
a) É um quadro de vertigem intensa e incapacitante
b) É uma vertigem de fraca intensidade e associada a sintomas neurológicos
c) É uma vertigem posicional associada à cefaléia
d) É uma tontura inespecifica secundária com sintomas neurológicos

A

A

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39
Q

Com relação à labirintite:
a) é uma doença crônica de tratamento prolongado
b) é uma doença de alta incidência na população geral
c) é uma doença aguda e intensa
d) é uma doença de sintomas brandos

A

C

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40
Q

A senhora Ana Maria, de 75 anos, iniciou quadro de tontura tipo instabilidade há alguns dias e foi conversar com sua vizinha, dona Lúcia, sobre o problema. Como dona Lúcia não sabia ao certo o que poderia ser a doença da amiga, elas resolveram procurar na internet informações mais precisas, e encontraram as seguintes frases :
“ … o termo “labirintite” é utilizado de forma equivocada para designar todas as doenças do labirinto, já que existem outras patologias que podem afetá-lo” (wikipedia.org)
“ A labirintite se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrentes de alterações metabólicas e vestibulares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico (…) reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto” ( drauziovarella.com.br)
Ana Maria chega ao consultório médico cheia de dúvidas
a) Doutor(a) eu tenho labirintite ? Explique sua resposta

A

Não, pois a labirintite cursa com uma vertigem incapacitante, queda do estado geral, otalgia, ou seja, sintomas que levariam a paciente ao hospital e não ao consultório médico

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41
Q

Você está atendendo em um pronto-socorro, quando chega uma paciente de 32 anos com a seguinte história :
“ Doutor, eu estava viajando com a minha família no interior, e nós fomos à uma cachoeira. Eu fui dar um mergulho de uma pedra, e bati minha cabeça no fundo do rio. Não cortei a cabeça, não sangrou, mas ficou bem dolorido por algumas horas. Isso aconteceu há 2 dias. Hoje eu acordei com muita tontura. Sempre que eu abaixo pra pegar alguma coisa, levando a cabeça ou viro de lado, tudo gira em volta de mim e vem uma vontade de vomitar…”

a) O que mais você perguntaria a essa paciente para te ajudar no diagnóstico da
tontura ?

b) Há necessidade de exame complementar? Justifique

A

A) Pode-se perguntar a duração da crise, se há fatores de melhora para a tontura e
se é acompanhado de hipoacusia e zumbidos.

B) Sim, pode-se realizar testes para verificar se há nistagmo (teste Dix-Halpike) e
verificar se a vertigem é periférica ou central. Também pode-se pedir uma tomografia
de crânio, pois a paciente relata que bateu a cabeça

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42
Q

Criança com 4 anos de idade, com história clínica de obstrução nasal,
roncos, respiração bucal de suplência, associada a períodos de apnéia. Não apresenta sintomas alérgicos nasais. Mãe relata que a criança fez tratamento de 5 episódios de otite média aguda nos últimos 9 meses, com uso de antibiótico. Quais as hipóteses diagnósticas e qual a conduta diagnóstica e tratamento sugeridos?

A

OM recorrente, SAOS, hipertrofia adenoideana. Para diagnóstico, pode-se
realizar oroscopia, nasofibroscopia e Raio X de Cavum. Para tratamento
sugiro adenoidectomia

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43
Q

Quais os elementos constituintes do anel linfático de Waldeyer

A

Os elementos constituintes são> tonsilas palatinas, lingual, faríngea (adenóide), peritubárias e o tecido linfoide da laringe

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44
Q

Cite 3 funções da faringe

A

Respiração, deglutição e proteção

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45
Q

Qual o agente bacteriano mais frequente nas infecções faríngeas
a - streptococo beta hemolítico
b - estafilococo aureus
c - Moraxella catarrhalis
d - hemófilo

A

a - streptococo beta hemolítico

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46
Q

Quais as indicações clínicas de Adenoidectomia

A

Hipertrofia do tecido linfático/ósteo da tuba auditiva levando à obstrução da via aérea.
E quanto a hipertrofia adenoideana está associada à otite média aguda de repetição, à otite média serosa e às sinusites de repetição

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47
Q

Quais as indicações de Amigdalectomia

A

Hipertrofia levando à obstrução mecânica; 5 ou mais episódios de infecção bacteriana; após o segundo abscesso periamigdaliano; suspeita de neoplasia e na halitose com eliminação de caseum

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48
Q

Paciente 25 anos, masculino, sofreu um trauma nasal (cotovelada no nariz
jogando futebol) há 4 meses. Na ocasião foi levado ao PS, onde o
plantonista prescreveu antiinflamatório e conduta expectante.
Paciente vêm hoje ao consultório com laterorrinia (inexistente antes do
trauma) e obstrução em fossa nasal direita.
Sua conduta após o exame físico:
a) Pedir um Raio-x de perfil para ver os ossos nasais e confirmar se há
fratura.
b) Realizar exame físico otorrinolaringológico, fotografá-lo e sugerir
Rinosseptoplastia eletiva.
c) Fazer redução da fratura imediatamente.
d) Solicitar tomografia computadorizada da face e sugerir septoplastia

A

B

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49
Q

Em relação a anatomia nasal assinale a CORRETA:
a) O septo nasal é formado pelas cartilagens laterais superiores, pela
cartilagem quadrangular e pelo osso vômer.
b) O dorso do nariz é formado pelas cartilagens laterais superiores e
pelos ossos próprios nasais.
c) A ponta do nariz é formada pelas cartilagens laterais superiores.
d) A pirâmide óssea do nariz é constituída apenas pelos ossos próprios
nasais.

A

B

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50
Q

Paciente de 7 anos chega ao consultório com queixa de respiração oral,
roncos e obstrução em fossa nasal esquerda, desde o nascimento (mãe
afirma que a criança nunca respirou bem pelo nariz).
Ao examinar a criança você percebe que não há desvio da pirâmide nasal.
O exame de Nasofibroscopia mostra o septo nasal com desvio obstrutivo.
Não há hipertrofia de adenoide, nem hipertrofia de cornetos.
Sua conduta é:
a) Tratar com corticóide tópico e pedir para retornar em 30 dias para
reavaliar.
b) Sugerir cirurgia para correção do desvio septal (septoplastia).
c) Não realizar cirurgia nesse momento, afinal o paciente tem apenas 7
anos, e a septoplastia pode alterar o crescimento facial/nasal dessa
criança.
d) Tratar com antibiótico e corticóide via oral em baixas doses.

A

B

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51
Q

Em relação à Fratura Nasal em crianças:
a) Após trauma nasal, apresentarem abscesso septal do que fratura
nasal.
b) Dificilmente apresentam fratura do tipo “livro aberto”.
c) Apresentam mais comumente fraturas cominutivas.
d) Fratura Nasal geralmente tem que ser reduzida

A

?

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52
Q

Quando falamos em reduzir uma Fratura Nasal, qual o intervalo de tempo
entre o trauma e o atendimento médico em que ainda é possível realizar
esse tipo de procedimento?

A

Deve-se esperar 15 dias após o trauma para verificar se realmente o nariz
entortou

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53
Q

Escreva quais estruturas podem ser abordadas na cirurgia de Septoplastia
e na Rinosseptoplastia.

A

Septoplastia é abordada apenas as estruturas do septo, como: cartilagem
quadrangular, lâmina perpendicular e vômer
Já na rinosseptoplastia aborda-se todas as estruturas

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54
Q

Paciente do sexo feminino, 72 anos, diabética em uso de
hipoglicemiante oral, com quadro de otalgia intensa em orelha direita
de início insidioso, irradiada para região de ATM, acompanhada de
otorreia pio-sero-sanguinolenta e presença de tecido de granulação
em meato acústico externo deu entrada em pronto socorro. Qual sua
primeira hipótese diagnóstica e conduta?
a) Otite externa difusa aguda; tratamento com antibiótico tópico
b) Otite externa necrosante antibioticoterapia intravenosa; compensação
da diabetes; solicitação de exames de imagem
c) Otite externa herpética; internação para compensação da diabetes e
uso de antiviral intravenoso
d) Otite externa necrosante ou maligna; tratamento domiciliar com
antibiótico via oral e tópico e insulina SC

A

B

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55
Q

Para uma criança de 7 anos com otalgia há dois dias, pós IVAS, sem
febre, sem toxemia e com hiperemia de membrana timpânica à
otoscopia, sua conduta é:
a) Antibioticoterapia com Cefalexina e anti-inflamatório analgésico
b) Anti-inflamatório analgésico e reavaliação após 48/72 horas
c) Antibioticoterapia com Amoxicilina pois as otites médias agudas são
sempre bacterianas
d) Antibioticoterapia com associação de amoxicilina e ácido clavulânico,
pois otites em crianças acima de 5 anos são sempre causadas por
bactérias resistentes

A

B

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56
Q

No seu plantão em uma cidade de praia, você recebe um adolescente
com queixa de otalgia há 2 dias, sem febre, com edema e enantema em
pele de meato acústico externo, com otorreia clara e discreta, com
piora da dor e à otoscopia. Qual sua primeira hipótese?
a) Otite externa fúngica
b) Otite externa eczematosa
c) Otite externa difusa aguda (NADADOR)
d) Otite média aguda supurada

A

C

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57
Q

Criança de 4 anos, com respiração bucal de suplência, roncos noturnos
e obstrução nasal que após uma IVAS a mãe percebe alteração na
audição. Sem dor e ao exame físico com abaulamento e opacidade da
membrana timpânica deve estar com:
a) Otite média aguda
b) Otite média com efusão
c) Otite média supurativa
d) Otite média crônica

A

B

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58
Q

Uma senhora de 65 anos, em quimioterapia, inicia quadro de otalgia
intensa à direita, acompanhada do aparecimento de lesões vesículoeritemato-crostosas em pavilhão auricular e meato acústico externo,
seguida de sinais de paralisia facial periférica, tontura, hipoacusia e
zumbido. Qual o diagnóstico e os nervos acometidos?
a) Otite externa herpética, VIII e V pares cranianos
b) Herpes zoster otológica, VI e VII pares cranianos
c) Síndrome de Ramsay Hunt, I e VII pares cranianos
d) Síndrome de Ramsay Hunt, VII e VIII pares cranianos

A

D

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59
Q

Qual dos agentes abaixo é o mais prevalente nas otites médias agudas?
a) Streptococcus pneumoniae
b) Haemophylus influenzae
c) Moraxella catarrhalis
d) Staphylococcus aureus

A

A

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60
Q

Qual dos agentes abaixo é o mais prevalente em otite externa difusa
aguda?
a) Staphylococcus aureus
b) Pseudomonas aeruginosa
c) Proteus mirabillis
d) Candida albicans

A

B

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61
Q

Assinale a sequência correta de eventos no desenvolvimento da otite
média secretora:
a) Disfunção tubárea; hipoventilação, hipóxia; injúria tecidual;
aumento da secreção de muco.
b) Hipoventilação; hipóxia; disfunção tubárea; aumento da secreção
de muco; injúria tecidual.
c) Hipoventilação; disfunção tubárea; aumento da secreção de muco;
injúria tecidual; hipóxia
d) disfunção tubárea; aumento da secreção de muco; injúria tecidual;
hipoventilação; hipóxia

A

A

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62
Q

Paciente de 3 anos,respirador bucal e roncador, com apneia do sono,
com IVAS recorrentes e cinco episódios de otite média aguda à direita
no último ano. Neste mesmo período não apresentou nenhum
episódio de otite média aguda à esquerda, no entanto, está há 3 meses
com efusão em orelha média esquerda. Qual a conduta mais acertada?
a) Timpanotomia para tubinho de ventilação apenas à direita
b) Timpanotomia para tubinho de ventilação apenas à esquerda
c) Adenoidectomia
d) Timpanotomia para tubinho de ventilação à direita e à esquerda +
adenoamigdalectomia

A

D

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63
Q

Os itens abaixo favorecem o desenvolvimento de otites médias, exceto:
a) Uso de cotonete
b) DRGE
c) Natação
d) Tabagismo passivo

A

A

64
Q

São possíveis causas de disfunção tubárea extrínseca, exceto:
a) Desvio septal
b) Rinite alérgica
c) Hipertrofia adenoideana
d) Fissura palatina

A

B

65
Q

Seu vizinho te pergunta no elevador o que ele deve fazer com o filho
dele de 7 anos, que vem apresentando dificuldades na escola, mas que
já fez avaliação com neurologista pediátrico e psicopedagoga e nada
de anormal foi encontrado. Sabendo que a criança apresenta rinite
alérgica, dorme de boca aberta, ronca, respira mal pelo nariz e “vive
gripada”, como você conduziria o caso dela?

A

Pediria que o filho dele fizesse uma consulta no otorrinolaringologista
para investigar a suspeita de uma otite média secretora

66
Q

Um adolescente de férias no verão que se apresente com otite externa
fúngica deve ser orientado a fazer o que? (conduta farmacológica e
não farmacológica)

A

O paciente deve realizar uma limpeza cuidadosa do local, uso de analgésico e
antifúngico tópico em gotas, solução ou creme por 14 a 21 dias

67
Q

Em que condições a amoxicilina em dose habitual (50 mg/kg/dia)
ainda é recomendável, em pacientes com otite média aguda?

A

Em crianças abaixo de 2 anos; sem uso de atb nos últimos 3 meses;
sem frequentar escolas ou creches; sintomas leves e moderados

68
Q

Em relação à tuba auditiva, podemos afirmar :
a) Possui movimento ativo de abertura pela ação do m. cricofaríngeo
b) Comunica a cavidade timpânica com a orofaringe
c) É formada por um canal ósseo envolto por mucosa
d) Possui funções de clearance de muco e equalização de pressão na orelha média

A

D

69
Q

Qual o diagnóstico em uma paciente de 56 anos com otalgia, vesículas em pavilhão
auricular e paralisia facial periférica?
a- Paralisia de Bell
b- Paralisia por otite média aguda
c- Paralisia de Ramsey-Hunt
d- Otite externa maligna

A

C

70
Q

Na diferenciação entre as otites médias crônicas, o principal elemento na história é:
A- Grau de hipoacusia
B- Características da otorréia
C- Idade do paciente
D- Tipo de vertigem

A

B

71
Q

FJY, 52 anos, otorréia intermitente (duas vezes por ano), hipoacusia e zumbido,
qual o diagnóstico e conduta?
A- Otite média crônica supurativa, tomografia computadorizada;
B- Otite externa crônica, tópicos com antibiótico
C- Otite média colesteatomatosa, mastoidectomia
D- Otite média crônica simples, timpanoplastia

A

D

72
Q

O tratamento mais urgente para o paciente com paralisia facial é:
A- Corticóide via oral
B- Cuidados oculares
C- Fisioterapia
D- Antivirais

A

B

73
Q

Na otite externa malígna, cite ao menos 4 características clínicas, qual o
tratamento?

A

Otalgia intensa, dor em articulação temporo-mandibular, prurido. O tratamento é
ciprofloxacina por 6 semanas

74
Q

Descreva o quadro clínico de pacientes com colesteatoma, qual seu tratamento?

A

Otorreia constante, fétida, hipoacusia e zumbido. O tratament é a mastoidectomia para
remover a infecção

75
Q

Denomina-se epistaxe o sangramento proveniente da mucosa nasal. Sobre esse
agravo, é
correto afirmar:
A) A quase totalidade dos casos decorre de sangramento na região posterior.
B) O sistema da artéria carótida interna provê a maior parte do fluxo
sangüíneo nasal.
C) O sistema da artéria carótida externa provê a maior parte do fluxo
sangüíneo nasal.
D) O tamponamento tem uma eficácia maior do que a cauterização.

A

C

76
Q

A epistaxe, ou sangramento nasal, é o sangramento da cavidade nasal e/ou da
nasofaringe e pode ser classificado como anterior ou posterior. Na epistaxe ativa, as
medidas iniciais consistem em:
(A) Aplicação abundante de um vasoconstritor tópico, como oximetazolina a 5%,
pode se realizada apenas após a avaliação diagnóstica ter sido encerrada.
(B) Evitar pressão da porção cartilaginosa inferior do nariz, pois pode aumentar a
lesão dos vasos que produziram a epistaxe.
(C) Ressuscitação urgente com suplementação de oxigênio, acesso intravenoso,
reposição de fluidos e possível transfusão de sangue quando ocorrer
comprometimento hemodinâmico.
(D) Aplicação de uma combinação de anestésico tópico e um vasoconstritor, é útil na
fase inicial.
(E) Cauterização imediata com nitrato de prata, em toda a área da mucosa que
esteja sangrando, por sobre uma camada de vaselina aplicada previamente para
hidratação

A

?

77
Q

Adolescente do sexo masculino com quadro de epistaxe de repetição ou aguda de
grande quantidade, associado a obstrução nasal:
A) Nasoangiofibroma
B) Aneurisma esfenopalatino
c) Doença de Rendu Osler Weber
d) Doença de Kiesselbach

A

A

78
Q

O tratamento da epistaxe inclu, exceto:
a) cauterização nasal com ácido tricloroacético
b)tamponamento nasal
c) ligadura da artéria esfenopalatina
d) embolização da artéria maxilar
e)Embolização da artéria etmoidal anterior

A

E

79
Q

D.A.M, 66 anos, acordou esta manhã queixando-se de hipoacusia
unilateral à direita e zumbido tipo apito. Negava plenitude auricular e
tontura. Negava sintomas nasais.
Antecedentes: Hipertensão arterial e Diabetes melitus
Apresentava exame otorrinolaringológico normal. Pesquisa de pares
cranianos normais, ausência de nistagmo e roomberg negativo.
Com relação ao paciente acima qual a hipótese diagnóstica?:
a) Otosclerose
b) Cerume impactado
c) Disfunção da tuba auditiva
d) Surdez súbita

A

d

80
Q

Paciente de 70 anos com diagnóstico de surdez súbita em orelha esquerda
confirmada. Negava outros sintomas associados. Antecedentes:
Hipertensão arterial e diabetes melitus não controlados
Qual a mais provável etiologia?:
a) Genética
b) Infecciosa
c) Drogas ototóxicas
d) Vascular

A

d

81
Q

R.A.A., 6 anos, deu entrada no PS com queixa de coriza, febre há 1 dia ,
com piora importante há 4 horas, apresentando no momento febre 40
graus, estridor inspiratório intenso, odinofagia importante, voz pastosa e
hiperextensão da cabeça.
Com relação ao paciente acima qual à mais provável hipótese diagnóstica
e agente etiológico?:
a) Laringotraqueíte aguda/ Influenza
b) Epiglotite / H. influenza tipo B
c) Crupe viral / Virus sincicial respiratório
d) Amigdaltite / Streptococus

A

a

82
Q

R.A.A., 6 anos, deu entrada no PS com queixa de coriza, febre há 1 dia ,
com piora importante há 4 horas, apresentando no momento febre 40
graus, estridor inspiratório intenso, odinofagia importante, voz pastosa e
hiperextensão da cabeça. Qual a melhor conduta neste paciente?:
a) Internação em UTI, antibiótico, corticosteróides, nebulização
b) Nebulização, antibiótico, coritcosteróides e alta
c) Nebulização, hidratação, corticosteroides orais e inalatórios , alta
d) Internação, intubação orotraqueal imediata, antibiótico

A

c

83
Q

Com relação aos corpos estranhos nasais em crianças, qual a melhor
conduta?:
a) Agendar consulta em ambulatório de otorrino em até 15dias
b) Devem ser retirados em centro cirúrgico no próximo dia
c) Remover no menor tempo possível, com uso de material adequado
por especialista
d) Realizar lavagem nasal abundante com soro fisiológico

A

c

84
Q

Cite 3 sinais ou sintomas que podem estar presentes no paciente com
abscesso periamigdaliano e qual o tratamento indicado:

A

Trismo, dor de garganta e voz abafada ‘’batata quente’’. O tratamento é
drenagem do abscesso, antibiótico e corticoesteróide

85
Q

Em um paciente com suspeita de surdez súbita o que esperamos
encontrar no exame físico (otoscopia)? Qual o primeiro exame
complementar a ser solicitado para confirmação diagnóstica?

A

O exame de otoscopia será normal. Para confirmar o diagnóstico deve ser
pedido uma audiometria

86
Q

Paciente de 22 anos procura o PS com queixa que durante o jantar estava
comendo peixe e sentiu que engoliu espinho e persiste grande
desconforto em orofaringe a esquerda. Cite os 2 locais mais prováveis de
ser encontrado este corpo estranho. Qual exame podem ser útil no
diagnóstico?

A

Os locais mais comuns são tonsilas palatatinas e base da língua. Pode ser
útil no diagnóstico uma nasofibroscopia e a oroscopia

87
Q

Qual o fator de risco mais associado às lesões pré malignas da
laringe?
a) Alcool
b) Refluxo gastro esofágico
c) Idade
d) Tabagismo

A

D

88
Q

As lesões pré malignas da laringe podem ser classificadas em :
a) T1, T2, T3, T4
b) Carcinoma in situ , T1a, T1 b, displasia leve
c) Queratose, displasia leve, displasia moderada, displasia grave
d) Ndn

A

D

89
Q

O exame padrão- ouro para se diferenciar uma lesão pré maligna
de uma lesão maligna de laringe é:
a) Laringoscopia
b) Eletromiografia
c) Bióspia da lesão
d) Endoscopia de contato

A

C

90
Q

Podem ser classificadas como lesões pré- malignas da laringe :
a) Edema de Reinke
b) Leucoplasia
c) Tuberculose larínge
d) Nda

A

B

91
Q

Quais os tratamentos possíveis para um tumor inicial de laringe?

A

Avaliar ressecção cirúrgica e quimioterapia

92
Q

Quais os tratamentos clínicos possíveis para uma leucoplasia?

A

retirar fatores irritantes + corticoide inalatorio + fonoterapia +
antioxidantes

93
Q

Qual a lesão fonotraumática mais característica de pacientes do
gênero feminino, tabagistas com pitch vocal grave:
a) Pólipo vocal
b) Edema de Reinke
c) Granuloma
d) Nodulo vocal

A

B

94
Q

O músculo responsável pela abdução (ABERTURA) das pregas
vocais é:
a) Cricoaritenóideo posterior;
b) Tireoaritenóideo ;
c) Cricoaritenóideo lateral;
d) Interaritenóideo.

A

A

95
Q

Em relação às leucoplasias de pregas vocais, assinale a alternativa
incorreta:
a) Podem apresentar diversos graus de displasia;
b) São placas brancas que podem ser destacadas;
c) Estão restritas ao epitélio das pregas vocais;
d) As características de evolução para malignidade são:
rugosidade, opacidade e sobrelevação

A

B

96
Q

Paciente M.A.K, 39, foi submetido a tireoidectomia total. Logo
após a cirurgia relata alteração vocal, voz fraca e engasgos
esporádicos. Cite a principal hipótese diagnóstica para a queixa do
paciente?

A

Paralisia de prega vocal

97
Q
  1. Associe as colunas e assinale a sequência correta:
    I – presbiacusia (A) melhora espontânea
    II – otosclerose (B) tratamento cirúrgico
    III – PAIR (C) mitocondriopatia
    IV – neurite vestibular (D) estria vascular
    V – Doença de Menière (E) perda auditiva sensorioneural em 4000 Hz
    a) IE, IIB, IIIA, IVD, VC
    b) IE, IIC, IIIA, IVB, VD
    c) ID, IIC, IIIE, IVA, VB
    d) IE, IIA, IIIB, IVC, VD
    e) IC, IIB, IIIE, IVA, VD
A

E

98
Q

Assinale a correta:
a) o exame de Bera (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico) pode ser indicado na
avaliação do sistema auditivo periférico e central, correspondendo a um exame de valor clínico
na investigação de pacientes com zumbido bilateral;
b) o exame de emissões otoacústicas pode ser indicado na investigação de pacientes com
zumbido e audiometria tonal/impedanciometria normal;
c) a eletrococleografia pode ser indicada na avaliação de pacientes com suspeita de
presbiacusia sensorial;
d) a ressonância magnética de ossos temporais é a melhor opção na investigação de suspeita
de comprometimento retrococlear, apresentando sensibilidade de 88%;
e) o exame otoneurológico pode ser solicitado quando o médico suspeita de PAIR.

A

B

99
Q

Você está em plantão em um Pronto Atendimento, sem a possibilidade de recorrer a um
otorrinolaringologista. Uma paciente de 69 anos, hipertensa (PA 180/100 mmHg), refere
zumbido unilateral à direita, tipo chiado contínuo, que se iniciou subitamente há 4 horas,
acompanhado de náuseas e vertigem. A otoscopia apresenta-se normal. A melhor conduta,
dentre as seguintes, será:
a) internar a paciente para controle da pressão, o que possivelmente ocasionará melhora da
tontura e dos zumbidos;
b) reduzir a PA para 120/80 mmHg e encaminhar a paciente aos ambulatórios de Cardiologia e
Otorrinolaringologia para acompanhamento;
c) reduzir a PA para 140/85 mmHg, prescrever dimenidrinato e internar a paciente;
d) reduzir a pressão para 120/80 mmHg, prescrever dimenidrinato e betaistina e internar a
paciente;
e) reduzir a PA para 140/85 mmHg, prescrever dimenidrinato e betaistina e encaminhar a
paciente para o ambulatório.

A

E

100
Q

Assinale a correta:
a) a TRT (Tinnitus Retrainning Therapy) pode ser indicada para todos os pacientes com
zumbido;
b) o uso de AASI (Aparelho de Amplificação Sonoro Individual) raramente melhora a queixa de
zumbido em pacientes com hipoacusia por presbiacusia;
c) o zinco pode ser utilizado como suplemento em pacientes idosos com zumbido e
normozincemia sérica;
d) o mascaramento pode ser indicado para qualquer paciente com zumbido;
e) embora TRT e mascaramento tenham princípios distintos, ambos podem ser utilizados no
controle do zumbido, por um período aproximado de 18 meses, considerando a indução
plástica envolvida no processo de Habituação.

A

C

101
Q

Considere as situações clínicas:
I. Associada a carcinoma espinocelular
II. Elevado potencial de recidiva
III. Lesão bilateral prega vocal associada ao canto
I, II e III podem corresponder, respectivamente a:
a) pólipo, nódulo, granuloma
b) tabagismo, pólipo, papiloma
c) nódulo, pólipo, granuloma
d) granuloma, Edema de Reinke, nódulo
e) edema de Reinke, papiloma, nódulo

A

E

102
Q

Você é o médico clínico responsável pela autorização (validação) de exames laboratoriais,
gráficos e radiológicos de um município do interior do Brasil com 80.000 habitantes.
Entretanto, os recursos públicos são atualmente limitados e no momento você tem 3
pacientes com a seguinte situação:
a) criança com 2 anos de idade, cujos pais relatam roncos e apnéias importantes há 4 meses.
b) senhora de 51 anos, diabética, com queixa de perda de peso, plenitude auricular e vertigem
com piora progressiva. História prévia de neoplasia de estômago
c) senhor de 57 anos, tabagista, com disfonia progressiva há 8 meses e múltiplos linfonodos
endurecidos/pétreos em região cervical anterior direita.
O otorrinolaringologista da cidade solicitou vários exames (cerca de 10) para cada um dos três
pacientes, mas você pode autorizar somente três exames para cada um deles. Considerando
prioritariamente critérios de diagnóstico e resolutividade, quais os três exames que você
autorizaria para cada um deles e por quê o faria?

A

a) Radiografia simples de cavum, Hemograma, Coagulograma – Hdx Aumento de Adenóides –
tto cirúrgico
b) hemograma completo, glicemia de jejum, audiometria – controle clínico da tontura e
hipoacusia
c) Laringoscopia, TC pescoço, Rx Tórax – suporte dx (neo de laringe) e estadiamento

103
Q

Paciente do sexo feminino, 36 anos relata hipoacusia há 10 anos, com agravamento durante a
gravidez. A audiometria tonal por via aérea revela perda auditiva ao redor de 60 dB e ao redor de 30
dB por via óssea. Considerando-se isso, assinale a alternativa que apresenta o possível resultado
da timpanometria nesse caso.
(A) Timpanometria do tipo A.
(B) Timpanometria do tipo C.
(C) Timpanometria do tipo Ar.
(D) Timpanometrtia do tipo B.
(E) Timpanometria do tipo Ad.

A

C

104
Q

Assinale a alternativa que apresenta os resultados da audiometria e timpanometria sugestivos de lesão
retrococlear.
(A) Perda auditiva sensorioneural, logoaudiometria comprometida e timpanometria do tipo A.
(B) Perda auditiva sensorioneural, logoaudiometria normal e timpanometria do tipo A.
(C) Perda auditiva mista, logoaudiometira normal, timpanometria do tipo Ar.
(D) Perda auditiva mista, logoaudiometria comprometida, timpanometria do tipo Ar.
(E) Perda auditiva condutiva, logoaudiometria comprometida e timpanometria do tipo Ad.

A

A

105
Q

Assinale a alternativa correta:
(A) A perda auditiva do tipo condutivo é caracterizada por via aérea normal e via óssea alterada.
(B) A timpanometria do tipo C é sugestiva de presença de secreção na orelha média.
(C) Via aérea e via óssea alteradas e com o mesmo limiar indicam perda auditiva sensorioneural.
(D) Disfunção de tuba auditiva é representada pela curva timpanométrica do tipo Ad.
(E) As alterações caracterizadas por via aérea alterada e via óssea normal são típicas de perda
auditiva do tipo misto.

A

C

106
Q

Qual das alternativas abaixo está correta:
(A) O limiar do reflexo estapediano é pesquisado na logoaudiometria.
(B) A logoaudiometria verifica a integridade da membrana timpânica.
(C) A membrana timpânica rígida impede a realização da timpanometria.
(D) A logoaudiometria complementa os resultados da audiometria tonal.
(E) A audição pode ser avaliada à partir dos 4 anos de idade.

A

D

107
Q

O Burreau Internacional de Audio-Phonologie (BIAP) preconiza a média dos limiares audiométricos de
diferentes frequências para a caracterização do grau de perda auditiva. Quais são essas
frequências?
(A) 250, 500, 1.000 e 2.000 Hz.
(B) 500, 1.000, 2.000 e 3.000 Hz.
(C) 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 Hz.
(D) 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz.
(E) 1.000, 2.000, 4.000 e 6.000 Hz

A

D

108
Q

Considerando o sistema auditivo humano, assinale a correta:
a) A lesão proporcional de células ciliadas internas e externas da cóclea pode causar
perda auditiva e zumbido.
b) O Órgão de Corti contém os corpos celulares do neurônio auditivo primário (NAP),
cujos axônios formam o nervo coclear.
c) Os núcleos cocleares correspondem a estações sinápticas do sistema auditivo central,
sendo anatomicamente precedidos pelo nervo coclear, sendo o colículo inferior sua
estrutura posterior.
d) A disposição das fibras neurais que compõem o nervo coclear ocorre de forma que
aquelas localizadas perifericamente codificam freqüências sonoras altas e as alocadas
no centro do nervo freqüências sonoras baixas.
e) O princípio da tonotopia é constante no sistema auditiva central; todavia,
perifericamente ainda não há comprovação de sua ocorrência, sendo somente
hipotética essa possibilidade.

A

B

109
Q

Paciente de 6 anos chega ao Pronto Socorro de um Hospital Geral com história de ter
colocado bolinhas de isopor em sua orelha esquerda há cerca de uma hora. À
otoscopia evidenciam-se dois pequenos fragmentos de isopor junto à membrana
timpânica ipsilateral. Considerando que o hospital conta somente com serviços de
urgência com clínico geral e pediatra, a conduta mais apropriada será:
a) retirada dos fragmentos com Kelly mosquito e posterior analgesia endovenosa.
b) anestesia tópica com xylocaína e lavagem da orelha correspondente com água
morna.
c) Intervenção do pediatra, que deverá retirar os corpos estranhos com a pinça
jacaré, valendo-se do auxílio do microscópio, devendo-se antes proceder à
anestesia tópica com xylocaína.
d) orientar os pais, prescrever antimicrobiano profilático e remover os corpos
estranhos somente se insistência dos familiares.
e) orientação aos pais e encaminhamento a serviço especializado.

A

b

110
Q

Apresenta relação direta com otite média secretora, exceto:
a) hiperplasia de tonsilas faríngeas
b) rinopatia alérgica
c) curva imitanciométrica do tipo “B”
d) neoplasia de nasofaringe
e) otorréia

A

e

111
Q

Sobre o zumbido, assinale a incorreta:
a) Deve ser considerado sintoma de uma afecção, a princípio originário do sistema
auditivo, não devendo ser tratado em todos os pacientes, mas diagnosticado
topograficamente em todos os acometidos. Quando necessário, inicialmente devese proceder à prescrição com medicações com menor risco de efeitos colaterais.
b) A maioria dos pacientes com zumbido não expressa incômodo, mas todos devem
ser avaliados, devendo ser tratados somente aqueles com incômodo importante,
respeitando o resultado da acufenometria.
c) Todos os pacientes, independente do fator causal, devem ser orientados quando
à necessidade de controle dietético, devendo ingerir pouco café, chá-mate, doces,
sobretudo chocolate e controlar sua pressão arterial, caso sejam hipertensos.
d) Pacientes com perdas auditivas condutivas ou sensorioneurais podem ou não
apresentar queixa de zumbido.
e) Não somente o sistema auditivo, mas fatores causais extra-auditivos podem
influenciar ou mesmo desencadear queixa de zumbido, devendo esse, por sua
prevalência, ser considerado relevantemente pelo médico generalista.

A

?

112
Q

Trata-se de estrutura do sistema auditivo central, exceto:
a) Lemnisco Lateral
b) Corpo Geniculado Lateral
c) Complexo Olivar Superior
d) VIII Par Craniano
e) Gânglio Espiral de Corti

A

D

113
Q

Rogério, de 7 anos, é trazido por sua mãe ao Pronto Socorro Infantil devido à otalgia e
hipoacusia em orelha direita que se iniciou há 1 dia. Faz natação (duas vezes por semana) e
refere que esteve gripado na última semana, mas há cerca de três dias melhorou da rinorréia
aquosa que estava apresentando, embora ainda esteja um pouco fanhoso. Ontem iniciou
otalgia unilateral que estava piorando hora-a-hora, sendo que atingiu seu ápice de dor na
madrugada. Sua mãe fez compressa quente com o ferro de passar roupas e pingou gotas de
óleo morno em seu ouvido, após o que iniciou quadro de otorréia e melhora parcial da dor
ipsilateralmente. Tem histórico de adenoamigdalectomia e timpanotomia com colocação de
tubo de ventilação aos 4 anos e rinite alérgica, com manifestações clínicas ocasionais de
prurido e espirros.
Diante da situação e considerando que você é o plantonista, responda:
a) Que achados otoscópicos são previsíveis?
b) Qual é o diagnóstico?
c) Que fatores poderiam estar relacionados ao diagnóstico? Justifique a resposta.
d) Qual é a melhor conduta para o caso, considerando aspectos terapêuticos e de
orientação?
e) Qual seria a melhor medida preventiva a ser instituída?

A

?

114
Q

Um paciente apresenta-se com queixa de obstrução nasal e rinorréia amarelada
unilateral à direita. Ao exame físico, nota-se presença de massa rósea em fossa nasal
direita. O RX de seios paranasais evidencia sinusopatia em seios etmóide anterior e
maxilar à direita. Todos os outros seios paranasais estão livres. Qual a provável
localização da massa?
a) meato superior
b) meato médio
c) meato inferior
d) meatos médio e superior
e) meatos médio e inferior

A

B

115
Q

. Fazem parte da área de Kisselbach as artérias:
a) etmoidal posterior, maxilar interna e esfenopalatina
b) etmoidal anterior, labial superior e etmoidal posterior
c) labial inferior, esfenopalatina e palatina menor
d) labial superior, esfenopalatina e etmoidal anterior
e) etmoidal anterior, maxilar interna e palatina maior

A

D

116
Q

Sobre as rinites alérgicas, podemos afirmar:
a) são as mais freqüentes nos adultos e têm teste cutâneo negativo
b) raramente encontramos cianose peri-orbitária e pregas de Dennie-Morgan
como sinais clínicos
c) podemos encontrar hipertrofia de conchas inferiores e sinusite como
complicações
d) o tratamento preconiza uso de descongestionantes tópicos e lavagem nasal
com solução fisiológica
e) prurido nasal, crises de espirros e rinorréia amarelada fazem parte do quadro
clínico

A

C

117
Q

São achados compatíveis com a fisiopatologia das sinusites:
a) obstrução dos óstios dos seios paranasais e aumento do pH intrasinusal
b) aeração inadequada dos seios paranasais e diminuição da PCO2 intrasinusal
c) obstrução dos óstios dos seios paranasais e aumento da PO2 intrasinusal
d) aumento da PCO2 e diminuição do pH intrasinusal
e) aumento do pH e diminuição da PCO2 intrasinusal

A

D

118
Q

. Paciente de 35 anos com queixa de cefaléia frontal há 10 dias. Refere ter tido resfriado
com obstrução nasal bilateral e coriza precedendo o quadro. Há 5 dias, rinorréia
amarelada, espirros e tosse. Nega febre. Sobre o caso clínico exposto, podemos
afirmar:
a) tratamento com corticóides tópicos e lavagem nasal com solução fisiológica
está indicado
b) devemos solicitar tomografia computadorizada de seios paranasais pois tratase de sinusite crônica
c) a eritromicina é o antibiótico de escolha, devendo ser usada por 10 dias
d) as bactérias mais comuns envolvidas são o Streptoccoccus pneumoniae e
Staphilococcus aureus
e) a fibroscopia nasal diferenciará o quadro clínico entre rinite infecciosa e sinusite

A

E

119
Q

Assinale a correta:
a) crianças têm epistaxes com origem posterior e idosos com origem anterior
b) pacientes adultos e com hipertensão arterial sistêmica têm sangramentos de
origem posterior e de fácil controle
c) trauma digital e corpos estranhos nasais são causas comuns de epistaxe em
crianças e adultos
d) as epistaxes podem ser decorrentes de processos infecciosos sinusais
e) o primeiro passo na avaliação de pacientes com epistaxe é o tamponamento
nasal com gaze e vasoconstritor tópico

A

D

120
Q

. São possíveis tratamentos das epistaxes, exceto:
a) cauterização química
b) tamponamento nasal
c) ligadura da artéria esfenopalatina
d) ligadura da artéria etmoidal anterior
e) ligadura da artéria etmoidal posterior

A

E

121
Q

Paciente de 13 anos com abaulamento em linha média cervical, com diâmetro de 3
cm, indolor, imóvel à deglutição. Relata processo infeccioso com hiperemia e edema
local há 3 meses, com melhora com tratamento clínico (antibiótico e antiinflamatório). Mãe refere que o abaulamento apareceu quando o paciente tinha 2
anos, após IVAS. Podemos afirmar que:
a) trata-se de cisto do ducto tireoglosso, esperando-se nova infecção para
exérese cirúrgica, o que facilitará a dissecção anatômica
b) trata-se de cisto dermóide, esperando-se até nova infecção para exérese
cirúrgica, o que facilitará a dissecção anatômica
c) trata-se de cisto dermóide e a conduta é exérese cirúrgica
d) trata-se de cisto branquial, com indicação de exérese cirúrgica
e) trata-se de cisto do ducto tireoglosso e a conduta é exérese cirúrgica

A

C

122
Q

Os linfangiomas:
a) são bilaterais
b) têm alta taxa de recidiva pós-cirúrgica
c) possuem posição cervical mediana
d) regridem até os 5 anos
e) podem ser tratados com injeção de corticóides local

A

?

123
Q

1- O tratamento de escolha da otite média aguda é:
a) azitromicina e antiflamatório
b) analgésico e gotas tópicas
c) amoxacilina ou amoxicilina/clavulanato e analgésicos
d) amoxacilina e gotas tópicas
c) ceftriaxona IM em dose única

A

?

124
Q

Em relação às complicações do colesteatoma podemos afirmar :
a) A mastoidite é a complicação intracraniana mais comum
b) A paralisia facial periférica é muito frequente
c)A meningite é a complicação intracraniana mais comum
d)O abscesso cerebral é a complicação intracraniana mais frequente
e) A trombose do seio lateral é a complicação intracraniana mais frequente

A

?

125
Q

Em relação aos corpos estranhos, é incorreto afirmar que :
a)O corpo estranho de orelha é mais freqüente em crianças
b)O corpo estranho animado deve ser morto com álcool antes da sua remoção.
c)O corpo estranho nasal é mais urgente que o da orelha.
d)Quando há uma rinorréia fétida unilateral em uma criança deve-se suspeitar de corpo estranho nasal.
e)O corpo estranho de orofaringe costuma evoluir com sialorréia

A

?

126
Q

Em relação ao colesteatoma é correto dizer:
a)É um tumor maligno que não metastatiza à distância, apenas por contigüidade
b)Causa otorréia contínua profusa, porém sem odor característico
c)É um cisto de inclusão epitelial e cursa com otorréia fétida e hipoacusia progressiva
d)Pode ser congênito, primário, secundário ou simples
e) nda

A

?

127
Q

Quanto à microbiologia das rinossinusites é correto afirmar:
a) o Streptococcus pneumoniae pode causar sinusite crônica
b) o Staphilococcus aureus não é comum nas sinusites crônicas
c) os fungos são uma das principais causas das sinusites agudas
d) anaeróbios são frequentes nas sinusites agudas
e) a associação de mais de uma bactéria é comum nas sinusites agudas

A

?

128
Q

Em relação ao tratamento da SAOS assinale a alternativa correta:
a)As cirurgias orofaríngeas têm indicação em todos os pacientes com SAOS
b)A escolha do tratamento deve ser baseada exclusivamente no índice de apnéia e hipopnéia apresentado
no exame de polissonografia
c)O CPAP é o tratamento de escolha da SAOS, principalmente nos pacientes portadores de SAOS grave
d)As cirurgias nasais não fazem parte do arsenal terapêutico da SAOS
e)Dilatadores nasais são altamente eficazes em casos de SAOS grave

A

?

129
Q

As rinossinusites iniciam-se, geralmente, por obstrução do óstio de drenagem dos seios paranasais
que leva a(o)
a) diminuição do PO2 e do PCO2 e aumento do transporte mucociliar
b) aumento do PO2 e do PCO2 e diminuição do transporte mucociliar
c) aumento do PO2 , diminuição do PCO2 e diminuição do transporte mucociliar
d) diminuição do pH e aumento do PCO2 e diminuição do transporte mucociliar
e) aumento do pH e do PCO2 e diminuição do PO2

A

?

130
Q
  1. Assinale a indicação absoluta de adenoamigdalectomia:
    a) Obstrução respiratória por hipertrofia
    b)adenoamigdalites de repetição
    c) asma
    d) caseum
    e) rinolalia fechada
A

?

131
Q

A labirintopatia caracterizada por tontura de instalação rápida e melhora após alguns dias,sem
perda auditiva é :
a) Neuronite vestibular
b) Doença de Menière
c) Vertigem posicional benigna
d) Síndrome cervical
e) Cinetose

A

?

132
Q

A Presbiacusia é caracterizada por :
a) Perda auditiva em adultos jovens, de caráter hereditário.
b) Perda auditiva em idosos, geralmente assimétrica.
c) Perda auditiva em idosos, simétrica.
d) Perda auditiva e zumbido.
e) Perda auditiva em idosos e tontura.

A

?

133
Q

. O tratamento das rinites alérgicas consiste em :
a) higiene ambiental e uso de vasoconstritor nasal
b) corticóide tópico e antibióticos
c) anti-histamínicos e corticóide tópico
d) corticóide sistêmico e higiene ambiental.
e) corticóide tópico, anti-histamínicos e higiene ambiental.

A

?

134
Q
  1. As complicações mais frequentes das rinossinusites são as:
    a. Ósseas
    b. Intracranianas
    c. Cutâneas
    d. Orbitárias
A

D

135
Q
  1. Assinale a alternativa que melhor representa a avaliação do paciente disfágico pelo Otorrinolaringologista
    a. Exame clínico otorrinolaringológico com pesquisa de pares cranianos e tomografia computadorizada de pescoço
    b. Anamnese, laringoscopia de suspensão e tomografia computadorizada de tórax
    c. Anamnese, exame clínico otorrinolaringológico com pesquisa de pares cranianos e videoendoscopia da deglutição
    d. Exame clínico otorrinolaringológico com pesquisa de pares cranianos, ultrassonografia de assoalho da boca e radiografia de tórax
A

C

136
Q
  1. Os distúrbios glicêmicos são causas comuns de tontura. Assinale a alternativa que apresenta sintomas e sinais que podem levantar a suspeita desses distúrbios como causa de tontura
    a. Tontura prolongada associada à parestesia de membros
    b. Tontura rápida ao virar a cabeça para um dos lados
    c. Tontura prolongada associada a zumbido e plenitude aural
    d. Tontura rápida associada sensação de síncope
A

D

137
Q
  1. São características da otite média crônica colesteatomatosa adquirida secundária
    a. Hipoacusia, retração timpânica e otorréia fétida contínua
    b. Otorreia intermitente, hipoacusia e perfuração timpânica
    c. Membrana timpânica íntegra, hipoacusia e otorreia contínua e fétida
    d. Perfuração timpânica, otorréia fétida e hipoacusia
A

D

138
Q
  1. No tratamento do paciente com rinite alérgica, os anti histamínicos orais tem menor ação em qual dos sintomas abaixo?
    a. Espirros
    b. Rinorréia
    c. Prurido nasal
    d. Obstrução nasal
A

D

139
Q
  1. Qual das seguintes afirmações relacionadas à síndrome da apneia obstrutiva do sono no adulto está correta?
    a. Apneia moderada é definida por um índice de apneia e hipopneia entre 5 e 15 eventos/hora
    b. Sintomas da doença não se manifestam apenas durante o sono
    c. A presença de ronco é patognomônico da doença
    d. Polissonografia com índice de apneia e hipopneia (IAH) acima de 1/hora confirma diagnóstico da doença
A

B

140
Q
  1. Paciente, 22 anos, procura PS com odinofagia após almoçar peixe. Qual o local mais provável de encontrar o corpo estranho?
    a. Tonsilas palatinas e base da língua
    b. Úvula e palato mole
    c. Epiglote e seio piriforme
    d. Língua e parede posterior da faringe
A

A

141
Q
  1. Qual a conduta na presença de feijão em meato acústico externo
    a. Aspiração com ponta de aspirador delicada
    b. Lavagem com soro fisiológico
    c. Remoção com gancho
    d. Remoção com pinça jacaré
A

C

142
Q
  1. Em relação à anatomia nasal, assinale a alternativa correta
    a. O septo nasal é formado pelas cartilagens alares e quadrangular
    b. O dorso do nariz possui uma porção cartilaginosa e uma porção óssea
    c. A pirâmide óssea do nariz é constituída pelos ossos próprios nasais
    d. A ponta do nariz é formada pelas cartilagens laterais superiores
A

B

143
Q
  1. O exame padrão ouro para se diferenciar uma lesão pré maligna de uma lesão maligna de laringe é
    a. Endoscopia de contato
    b. Biópsia
    c. Laringoscopia
    d. Eletromiografia
A

B

144
Q
  1. Paciente relata vertigem com duração de cerca de 40 minutos, associada à diminuição súbita da capacidade auditiva e zumbido (chiado) à esquerda. Após tratamento da crise aguda, é recomendado
    a. Evitar atividade física
    b. Dieta rico em carboidratos
    c. Uso de betaistina por tempo prolongado
    d. Uso de sedativos labirínticos por tempo prolongado
A

C

145
Q
  1. Paciente, 14 anos, tem roncos noturnos, IVAs recorrentes, otorreia intermitente sem otalgia e hipoacusia à direita. Ao exame físico intercrises, observada perfuração timpânica central, sem evidência de processo inflamatório ou presença de secreção. Quais são a principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente?
    a. Otite média crônica simples / adenoidectomia e timpanoplastia
    b. Otite média crônica supurativa / timpanomastoidectomia
    c. Otite média secretora / adenoidectomia e timpanoplastia
    d. Otite média aguda supurada / adenoidectomia e antibioticoterapia tópica
A

A

146
Q
  1. São possíveis causas de disfunção tubárea extrínseca, exceto:
    a. Desvio septal
    b. Rinite alérgica
    c. Hipertrofia adenoideana
    d. Fissura palatina
A

D

147
Q
  1. Paciente de 3 anos,respirador bucal e roncador, com apneia do sono, com IVAS recorrentes e cinco episódios de otite média aguda à direita no último ano. Neste mesmo período não apresentou nenhum episódio de otite média aguda à esquerda, no entanto, está há 3 meses com efusão em orelha média esquerda. Qual a conduta mais acertada?
    a. Timpanotomia para tubinho de ventilação apenas à direita
    b. Timpanotomia para tubinho de ventilação apenas à esquerda
    c. Adenoidectomia
    d. Timpanotomia para tubinho de ventilação à direita e à esquerda + adenoamigdalectomia
A

D

148
Q
  1. Assinale a sequência correta de eventos no desenvolvimento da otite média secretora:
    a. Disfunção tubárea; hipoventilação, hipóxia; injúria tecidual; aumento da secreção de muco.
    b. Hipoventilação; hipóxia; disfunção tubárea; aumento da secreção de muco; injúria tecidual.
    c. Hipoventilação; disfunção tubárea; aumento da secreção de muco; injúria tecidual; hipóxia
    d. Disfunção tubárea; aumento da secreção de muco; injúria tecidual; hipoventilação; hipóxia
A

A

149
Q
  1. Criança de 4 anos, com respiração bucal de suplência, roncos noturnos e obstrução nasal que após uma IVAS a mãe percebe alteração na audição. Sem dor e ao exame físico com abaulamento e opacidade da membrana timpânica deve estar com:
    a. Otite média aguda
    b. Otite média com efusão
    c. Otite média supurativa
    d. Otite média crônica
A

B

150
Q
  1. No seu plantão em uma cidade de praia, você recebe um adolescente com queixa de otalgia há 2 dias, sem febre, com edema e enantema em pele de meato acústico externo, com otorreia clara e discreta, com piora da dor e à otoscopia. Qual sua primeira hipótese?
    a. Otite externa fúngica
    b. Otite externa eczematosa
    c. Otite externa difusa aguda
    d. Otite média aguda supurada
A

C

151
Q
  1. Para uma criança de 7 anos com otalgia há dois dias, pós IVAS, sem febre, sem toxemia e com hiperemia de membrana timpânica à otoscopia, sua conduta é:
    a. Antibioticoterapia com Cefalexina e anti-inflamatório analgésico
    b. Anti-inflamatório analgésico e reavaliação após 48/72 horas
    c. Antibioticoterapia com Amoxicilina pois as otites médias agudas são sempre bacterianas - HD: otite média aguda que é tratada com Amoxicilina e analgesia
    d. Antibioticoterapia com associação de amoxicilina e ácido clavulânico, pois otites em crianças acima de 5 anos são sempre causadas por bactérias resistentes
A

B

152
Q
  1. Paciente do sexo feminino, 72 anos, diabética em uso de hipoglicemiante oral, com quadro de otalgia intensa em orelha direita de início insidioso, irradiada para região de ATM, acompanhada de otorreia pio-serosanguinolenta e presença de tecido de granulação em meato acústico externo deu entrada em pronto socorro. Qual sua primeira hipótese diagnóstica e conduta?
    a. Otite externa difusa aguda; tratamento com antibiótico tópico
    b. Otite externa necrosante antibioticoterapia intravenosa; compensação da diabetes; solicitação de exames de imagem
    c. Otite externa herpética; internação para compensação da diabetes e uso de antiviral intravenoso
    d. Otite externa necrosante ou maligna; tratamento domiciliar com antibiótico via oral e tópico e insulina SC
A

B

153
Q

Em relação à Fratura Nasal em crianças:
a. Após trauma nasal, apresentarem abscesso septal do que fratura nasal.
b. Dificilmente apresentam fratura do tipo “livro aberto”.
c. Apresentam mais comumente fraturas cominutivas.
d. Fratura Nasal geralmente tem que ser reduzida.

A

A

154
Q
  1. Paciente de 7 anos chega ao consultório com queixa de respiração oral, roncos e obstrução em fossa nasal esquerda, desde o nascimento (mãe afirma que a criança nunca respirou bem pelo nariz). Ao examinar a criança você percebe que não há desvio da pirâmide nasal. O exame de Nasofibroscopia mostra o septo nasal com desvio obstrutivo. Não há hipertrofia de adenoide, nem hipertrofia de cornetos. Sua conduta é:
    a. Tratar com corticóide tópico e pedir para retornar em 30 dias para reavaliar.
    b. Sugerir cirurgia para correção do desvio septal (septoplastia).
    c. Não realizar cirurgia nesse momento, afinal o paciente tem apenas 7 anos, e a septoplastia pode alterar o crescimento facial/nasal dessa criança.
    d. Tratar com antibiótico e corticóide via oral em baixas doses.
A

B

155
Q
  1. Paciente 25 anos, masculino, sofreu um trauma nasal (cotovelada no nariz jogando futebol) há 4 meses. Na ocasião foi levado ao PS, onde o plantonista prescreveu antiinflamatório e conduta expectante. Paciente vêm hoje ao consultório com laterorrinia (inexistente antes do trauma) e obstrução em fossa nasal direita. Sua conduta após o exame físico:
    a. Pedir um Raio-x de perfil para ver os ossos nasais e confirmar se há fratura.
    b. Realizar exame físico otorrinolaringológico, fotografá-lo e sugerir Rinosseptoplastia eletiva.
    c. Fazer redução da fratura imediatamente.
    d. Solicitar tomografia computadorizada da face e sugerir septoplastia.
A

B

156
Q
A

c