Queimado/Queimadura/Enxerto e Retalhos/Feridas Flashcards
Queimadura 1o grau, acometimento, aspecto e tempo de resolução
Apenas epiderme, eritema doloroso, 7 dias
Queimadura 2o grau superficial, aspecto e acometimento
Bolhas com leito róseo e homogêneo e epiderme + derme papilar
Tempo de reparação queimadura 2o grau superficial
14 dias em média
Queimadura 2o grau profunda, aspecto e acometimento
Leito esbranquiçado, menos doloroso e menos exsudativo, acomete até a derme reticular
A partir de que grau de queimadura pensa-se em tratamento cirúrgico?
2o grau profundo
Queimadura 3o grau, aspecto e acometimento
Lesão indolor mas com área circundantes hiperálgica, acometimento subcutâneo e além
A partir de que grau de queimadura se calcula a SCQ
2o grau
Regra dos nove adulto
Regra da mão
Para queimaduras pequenas: mão (incluindo dedos) = 1% de SCQ
Regra dos nove pediátrico
Indicação de intubação precoce no queimado
Estridor respiratório, voz anasalada, musculatura acessória
SCQ > 40%
Queimadura de 2o ou 3o grau em face e boca
Edema significativo em face e pescoço
Glasgow < 9
Transporte prolongado de grande queimado
Diagnóstico definiitivo de lesão térmica de via aérea, qual o exame?
Broncoscopia com visualização direta da lesão
Sinais de inalação de CO
Queimadura em ambiente fechado
Satura bem no oxímetro mas apresenta gasometria hipoxêmica
Cefaleia, náuseas, rebaixamento e coma
Tratamento de inalação de CO
Oxigênio a 100% por máscara não reinalante ou IOT
Sinais de inalação de cianeto
Incêndio pela combustão de algodão, ceda, madeira, papel, plástico, esponjas, acrílicos e polímeros sintéticos (lembrar da boate kiss)
Rubor da pele (cor vermelho-cereja)
Cianose (tardio)
Náuseas, vômitos, bradipneia e palpitação
Antídoto para inalação de cianeto (3 opções)
Hidroxocobalamina (vitamina B12), nitrito de sódio ou tiossulfato de sódio
Qual o tipo de choque
Distributivo e hipovolêmico
Fórmula de Brooke
2 x peso x SCQ
Metade nas primeiras 8h e metade nas demais 16 horas
Fórmula de reposição em crianças (<=14anos)
3 x peso x SCQ
Fórmula de reposição e manutenção em criança <= 30 kg
3 x peso x SCQ + manutenção com fórmula de Holliday Segar
Fórmula de Holliday Segar
Até 10 kg = 100 mL/kg
10 - 20 kg = 1000 mL + 50 mL/kg
> 20 kg = 1500 mL + 20 mL/kg
Meta de volume urinário em adultos
0,5 mL/kg/h
Meta de volume urinário em crianças (<= 14 anos)
1 mL/kg/h
Cálculo para reposição por queimadura elétrica
4 x peso x SCQ
Meta de volume urinário em queimadura elétrica
1 - 1,5 mL/kg/h
Dieta do grande queimado
Hipercalórica e hiperproteica
Quando transferir para CTQ
Queimaduras profundas (2o e 3o grau)
> 20% de SCQ
Queimadura em área nobre (face, mão, genitália e perineo)
Crianças
Lesões elétricas ou químicas
Objetivo de procedimento cirúrgico
Diminuir estímulo inflamatório e risco de infecção
Lesão de Jellinek
Ponto de entrada da corrente elétrica no paciente
Etapas da cicatrização
Inflamatória, proliferativa e maturação
Objetivo da fase inflamatória
Interromper o sangramento e controlar infecção
Primeiras células a chegar na fase inflamatória
Neutrófilos
Principais células na fase inflamatória
Macrófagos
Duração fase inflamatória
4 dias
Objetivo fase proliferativa
Melhora aporte sanguíneo
Formar matriz extracelular
Reepitelizar a ferida
Tempo que ocorre fase proliferativa
A partir de 48h e por até 3 semanas
Subfases da fase proliferativa
- Angiogênese - é quando se forma tecido de granulação
- Formação de matriz - células chave fibroblastos que depositam colágeno tipo III, estimulados pelo TGF-beta
- Reepitelização - proliferação de queratinócitos
Objetivo de fase de maturação
Contração da ferida e remodelamento do colágeno
Principal célula da fase de maturação
Miofibroblastos (que antes eram fibroblastos mas se diferenciaram)
Tipo de colágeno na fase de maturação
O colágeno III é absorvido e colágeno tipo I é formado (mais resistente)
Duração da fase de maturação
3 semanas - 1 ano
Locais de maior ocorrência de queloide
Lóbulo da orelha, occipicio e tórax
Indicação de curativo por pressão negativa
Úlcera vascular, ferimento descolante, peritoneostomia
Contraindicações de curativo por pressão negativa
Tecido desvitalizado, leito isquêmico, malignidade e lesão acima de grande vaso (risco de erosão e sangramento)
Conceito de ferida crônica
Não cicatriza em até 4 semanas
Úlcera de Marjolin
Lesão maligna (CEC) que veio de uma ferida crônica
Classificação de lesão por pressão
I - Eritema irreversível
II - Acometimento da derme parcial (pode se manifestar como bolhas)
III - Acometimento completo da derme, podendo chegar até a fáscia (não acomete ela)
IV - Acometimento da fáscia e além
Inclassificável - Capa necrótica espessa
Quando usar tratamento cirúrgico na LPP
Graus III e IV
Enxerto
Transferência de tecido sem leito sanguíneo próprio
Fases de integração do enxerto
Embebição, inosculação (resvascularização) e maturação
Enxerto de pele parcial
Pega apenas parte da derme, contração secundária é maior, pior resultado estético
Enxerto de pele total
Pega toda a derme, contração primária é maior, melhor resultado estético
Principal complicação do enxerto
Formação de hematoma
Retalho
Tecido mobilizado com suprimento vascular
Nome do retalho
Retalho romboide (rotação de retalho retangular)
Nome do retalho
Retalho bilobado
Retalho em Z (zetaplastia) objetivo
Alongar cicatriz prévia ou liberação de aderências (grandes queimados p. ex.)
Nome do retalho e artéria utilizada
Retalho frontal, artéria supratroclear
Nome do retalho e artéria utilizada
Transverse Rectus Abdominis Myocutaneous (TRAM) e pedículo da artéria epigástrica superior