Púrpura Trombocitopenica Imune Flashcards
Hemostasia primária
Predominantemente feita por plaquetas
Hemostasia secundária
Fatores de coagulação
trombocitopenia imune primária é Caracterizado pela:
presença de plaquetopenia (<100.000) isolada, sem
outras causas que justifiquem;
● Associado ao aumento de destruição plaquetária por auto-anticorpo da
classe IgG;
● Aumento do volume da plaqueta é característico;
Como é a classificação da PTI?
● RECÉM-DIAGNOSTICADA: < 3 MESES → autolimitada
● PERSISTENTE : DE 3 A 12 MESES
● CRÔNICA: > 12 MESES
● A PTI recém-diagnosticada representa mais de 80% de todos os casos na
infância.
Qual a etiopatogenia da PTI?
● É uma doença heterogênea - MULTIFATORIAL- , a causa muitas vezes não é
conhecida, mas o gatilho pode ser uma infecção viral;
● Anticorpo age diretamente no antígeno da membrana plaquetária, como
as glicoproteínas IIb/IIIa, causando a destruição das plaquetas mais rápida;
obs: a plaqueta será destruída eventualmente em algum momento da vida,
porém não tão rápido como ocorre em pessoas com a doença.
Como é o diagnóstico de PTI?
É clínico!!!
● História clínica + Exame físico + Hemograma + Exclusão de outras causas
de trombocitopenia
Como é a história clínica típica de PTI?
História clínica típica: criança teve uma infecção viral e curou. Depois que ficou
bom começaram a aparecer as petéquias no corpo e os sangramentos -
gengivais, epistaxe.
A exclusão de outras causas se dá, principalmente, pelo exame físico e pela
história:
- não teve febre e nem sintomas de alerta para neoplasia
- não tem envolvimento de articulação
Como é o exame físico da PTI?
Exame físico: não se encontra nada além das lesões
Como é o hemograma na PTI?
Hemograma: identifica a plaquetopenia
Quando fazer mielograma na PTI?
● Linfonodomegalia e/ou hepatoesplenomegalias inexplicáveis
● Presença de outras anormalidades no hemograma ALÉM de
plaquetopenia!!!
● Falha terapêutica → fez a primeira linha de PTI e não houve resposta
● Sintomas sistêmicos → qualquer um!! Febre, astenia, dor óssea, dor
abdominal, etc
Sobre a transfusão de plaquetas na PTI:
Transfusão de plaquetas: somente em sangramentos com risco de vida
(TGI, instabilidade hemodinâmica, hemorragia pulmonar com
comprometimento cardíaco). A transfusão deve ser feita na dose de 10 – 30
UI/kg associado a corticóide e imunoglobulina.
Obs: não se transfunde plaqueta, pois o macrófago irá atacá-las do mesmo jeito.
Somente em casos bem específicos e em altas doses (3x) com associação de
corticóide.
Qual o TTO cirúrgico para PTI? É utilizado?
Esplenectomia é raramente utilizada em PTI
recém-diagnosticada, é considerado para paciente com doença crônica
que não responderam aos tratamentos específicos.
Excluir leucemia se:
- Dor óssea, hepatoesplenomegalia ou linfonodomegalia significativa =
obrigatório excluir leucemia!! - Pede o Mielograma para excluir leucemia.
Pensar em distúrbio congênitos se:
- início insidioso, plaquetopenia relatada já nos primeiros meses de vida,
história familiar presente. = investigar causa genética!!
Se o volume plaquetário médio for diminuído (ver no hemograma se a
plaqueta é pequena) + paciente imunodeficiente:
Pensar em Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA)